Fluminense continua vivo na Libertadores

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O Fluminense entrou em campo, nesta quarta-feira, sabendo que a vitória era essencial para continuar dependendo apenas de si na Libertadores. A torcida, que compareceu em pequeno número (13.158 presentes), fez seu papel e apoiou do primeiro ao último minuto. Até jogadores que vinham sendo vaiados, como Julio Cesar, tiveram seus nomes gritados. Mas foi sofrido. Evocando mais uma vez o lema “time de guerreiros”, o Tricolor ficou duas vezes atrás do placar, mas conseguiu a vitória sobre o América-MEX por 3 a 2 e segue vivo na competição. Deco, que voltou ao time após dois meses fora por conta de uma lesão na coxa, marcou o gol da vitória aos 42 do segundo tempo (Gum e Araújo fizeram os outros do Flu. Sanchez e Digão, contra, marcaram para o time mexicano).

Com o resultado, o Fluminense fica com cinco pontos e assume a terceira posição do Grupo 3. O América-MEX segue em segundo, com seis, logo atrás do Argentinos Juniors, que tem sete.

O Fluminense volta a campo pela Libertadores no dia 6 de abril, contra o Nacional-URU. O jogo será disputado no Uruguai. No dia seguinte, o América-MEX recebe o Argentinos Juniors. O Tricolor, entretanto, já tem um outro compromisso neste domingo, pelo Campeonato Carioca. O time das Laranjeiras encara o Vasco pela quinta rodada do estadual.

Antes da bola rolar, o torcedor fez questão de demonstrar o ressentimento com o ex-técnico Muricy Ramalho, que deixou o clube disparando críticas à estrutura do clube. Em faixas, a torcida chamou o treinador de “amarelão”, “traíra” e “mentiroso”. Os torcedores também gritaram o nome de Abel Braga, que conversou com o presidente Peter Siemsen e acertou sua volta ao Tricolor em junho, quando termina seu contrato com o Al-Jazira (Emirados Árabes Unidos).

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Deco celebra conquista

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Sereno e sem muito alarde, Deco comemorou seu primeiro título no país onde nasceu. Com a experiência de quem já levantou duas Liga dos Campeões da Europa e conquistas por todo o mundo, o luso-brasileiro não entrou em campo na decisão contra o Guarani, neste domingo, na vitória por 1 a 0 que garantiu o troféu do Brasileirão, mas, vivendo dia de torcedor, vibrou com cada jogada de um triunfo especial.

– É muito especial e diferente. Ainda mais com um título que sempre foi tão desejado pelos torcedores.

Campeão por Barcelona e Chelsea, o luso-brasileiro, enfim, pode ouvir uma torcida gritar em alto e bom som “é campeão” em português. Algo que não acontecia desde a época em que defendeu o Porto (POR). A festa tupiniquim, no entanto, foi diferente.

– Fazia tempo que não ouvia um grito de campeão em português. A última vez foi nos tempos de Porto, em Portugal, mas é diferente. Esse título foi muito desejado por todos nós.

Ausente na partida por uma lesão na coxa direita, Deco admitiu que viver o papel de torcedor não foi cômodo.

– Foi horrível. A pior semana da minha vida. Nunca tinha passado por isso, ficar fora de uma final. Ainda mais essa que foi tão importante.

De volta ao Brasil após 13 anos na Europa, o apoiador não tem dúvidas de que a escolha pelo Fluminense foi bem feita.

– Decidi vir pela estrutura e ambição que o clube tinha, com um treinador vencedor, que era uma garantia. Sabia que o time era bom e podia conquistar coisas, foi o que aconteceu.

Deco participou de 16 partidas na campanha do título tricolor e marcou um gol.

Participaram da cobertura Cahê Mota, Eduardo Peixoto, Fred Huber, Richard Souza e Thiago Lavinas, do Globoesporte.com

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Deco reforça o Fluminense

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deco3_reu_30A realização profissional foi garantida ao longo de 13 anos na Europa. Faltava, no entanto, o desafio. Aos 32 anos e com duas Copas do Mundo, duas Eurocopas, dois títulos de Liga dos Campeões e passagens vitoriosas por gigantes como Porto, Barcelona e Chelsea no currículo, Deco quer, enfim, mostrar o que é capaz em gramados brasileiros. Para isso, se apresentou oficialmente como jogador do Fluminense nesta segunda-feira, em um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Com o já tradicional número 20 nas costas, o luso-brasileiro deixou claro em cerca de 30 minutos de entrevista coletiva que a falta de brilho em sua terra natal representava uma lacuna em sua carreira. Revelado pelo Corinthians, teve uma pequena passagem como jogador profissional no Brasil, disputou apenas o Brasileirão de 96, mas voltou com a confiança em alta.

– É uma responsabilidade grande voltar ao Brasil. O Fluminense me abriu as portas, me quis de verdade, mostrou que queria e apresentou um projeto sério, para ganhar títulos. Tenho certeza que vou ser bem feliz aqui.

E os planos são ambiciosos. Entre as respostas, Deco deixou claro o sonho de conquistar nas Laranjeiras um dos poucos títulos que não tem em seu currículo: o Mundial de Clubes. Protagonista de uma novela que se arrastou por meses, também agradeceu ao Chelsea por ajudá-lo a realizar um sonho, com a rescisão de um contrato que iria até junho de 2011.

– Era difícil para o clube me liberar com mais um ano de contrato, mas falei o que sentia, falei do desejo de voltar, e as coisas acabaram se resolvendo.

Com apenas uma apresentação no Maracanã, em jogo festivo de Zico, em 2008, o apoiador evitou fazer previsão de estreia – que deve acontecer no clássico contra o Vasco, dia 22 -, deixou a decisão nas mãos de Muricy.

Sereno, Deco cogitou até mesmo se aposentar no Tricolor, após os dois anos de contrato, e descartou entrar na briga com Maicosuel e Valdivia pelo posto de Mago do futebol brasileiro.

– No Porto que me chamavam de mágico, colocaram o apelido e ficou. Mas não sou mágico, não. Sou jogador de futebol.

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