Drogas nas escolas

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pedrofernandes
O secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes, esteve em Brasília, com Vitore André Zílio Maximiano, titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, buscando parcerias para fazer um trabalho de prevenção às drogas nas escolas estaduais.

Vitore André apresentou ao secretário uma pesquisa sobre usuários de drogas. “O ambiente escolar hoje é considerado minimamente protegido. A pesquisa diz que houve queda no uso de drogas, em geral, por estudantes. Mas, o grande problema é o uso de crack. Estudante não usa muito o crack porque quem é usuário deixa de ser estudante e abandona a escola. Quando fica, mal chega ao ensino médio”, disse Vitore André.

Pedro Fernandes explicou que tem dado apoio ao Grupo Especial de Apoio às Escolas (Geape), mas que gostaria de fazer um trabalho dentro de sala de aula para orientar melhor os professores e alunos com relação ao mundo das drogas.

O secretário disse que a Senad oferece um curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas. Configura-se em uma iniciativa da Senad em parceria com o Ministério da Educação (MEC) executado pelo Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi)/PCL/IP, da Universidade de Brasília (UnB), que oferece cerca de 70 mil vagas para professores, coordenadores e gestores de escolas públicas, do Ensino Fundamental e Médio, de escolas públicas de todo o país. Esse número de vagas deve aumentar para 100 mil. Outras universidades federais também estão entrando na parceria, como as do Ceará e de Goiás.

Ele pediu que a Seduc-MA indicasse os educadores para se inscrever no momento da abertura das vagas. A Senad está priorizando o Nordeste por causa do crescente número de usuários de crack nessa região. Esse curso vale como pós-graduação e tem a carga horária de 180 horas. É composto por 4 módulos temáticos e um módulo de acompanhamento à implementação do projeto de prevenção elaborado no decorrer do curso.

“Depois do curso nós vamos premiar e dar os recursos ao professor que quiser apresentar um projeto para ajudar na campanha antidrogas, para que ele possa viabilizar o projeto dele”, concluiu Vitore André.

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