Depois da tragédia…

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A tragédia que tirou a vida de um garotinho de 3 anos, ontem, no Cohafuma abre duas discussões que merecem profunda reflexão por parte de todos nós.

O menino morreu afogado na piscina de casa, ontem à tarde. A família alega negligência da empregada doméstica Vanessa Saraiva, de 18 anos. Ela foi autuada em flagrante e está presa.

Dois aspectos precisam ser analisados. Primeiro, o possível descuido da empregada. Todo mundo sabe que a empregada doméstica às vezes tem que tomar conta de crianças, cozinhar, limpar a casa, lavar roupa, enfim… São várias atividades ao mesmo tempo numa residência.

Foi, possivelmente ao dividir uma dessas tarefas que a babá teria se descuidado da criança. E provocado essa tragédia abalou uma família de classe média em São Luís. Teria sido isto mesmo ou acúmulo de funções?

O outro fato que chama atenção foi o fato do delegado Lawrence Pereira ter estabelecido o pagamento de fiança de 10 salários mínimos (R$ 6.780,00). A família da empregada alega que não tem como pagar a fiança e nem seria diferente. Assim, a empregada vai continuar presa.

O que chama atenção é o valor da fiança. Qual é o valor correto nestes casos? Quais são os critérios adotados por um delegado para estabelecer uma fiança? Para casos recentes de morte violentas no trânsito, por exemplo também foram arbitrados quantias semelhantes pela Polícia.

Ficam estes dois questionamentos para a nossa discussão.

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