“Esses marginais deveriam ser banidos”, diz Frota

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Sampaio e Bacabal protagonizaram um jogo equilibrado nesta quinta-feira. Contudo, o brilho da partida foi ofuscado pela violência física e moral sofrida por torcedores e delegação do Sampaio Corrêa. Os agressores? Membros da torcida organizada Fúria do Mearim que lotaram o Estádio Correão.

Do presidente ao massagista, todos sofreram algum tipo de represália dos bacabalenses por causa da goleada sofrida pelo Leão do Mearim em São Luís, ainda na fase de classificação do turno. Copos com urina e cerveja foram arremessados contra o presidente Sérgio Frota, que apesar de suspenso acompanhou o time como torcedor.

Além disso, o massagista Joel Sá foi vitima de racismo. Ao som de “macaco filho da p…” a torcida organizada tentava intimidar um dos símbolos da alegria do futebol. “Um cara negro que nem eu me chamando de macaco. Brincadeira, isso não é futebol e nem eles são torcedores de verdade”, desabafou Joel.

Para garantir a segurança da delegação, membros da diretoria e comissão técnica solicitaram reforço e escolta policial para deixar o estádio. Do lado de fora do Correão um corredor formado por militares da tropa de choque isolaram os enfurecidos torcedores do Bacabal do time sampaíno.

Frota lamentou o incidente e deixou claro que as atitudes desta organizada não condizem com o futebol. “É lamentável. Jogaram mijo me mim, cuspiram na minha cara e ainda agrediram torcedores do Sampaio após o jogo. Futebol não é isso e esses marginais deveriam ser banidos dos estádios. Algo tem que ser feito”, disparou.

Site do Sampaio

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