Jornalista Douglas Pinto revela cura após Covid-19

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O jornalista Douglas Pinto, repórter da TV Mirante segue em recuperação domiciliar após ser diagnosticado com a Covid-19. Ele já cumpriu o período de quarentena e já está curado da doença.

Douglas contou em entrevista ao Ponto Final, na Rádio Mirante AM, com Jorge Aragão detalhes do drama que passou e lamento a demora para a divulgação do resultado do exame.

“O problema é que a gente demora muito a saber o resultado do exame. Mas graças a Deus eu estou curado. Eu não tenho mais um sintoma do vírus, eu já cumpri a quarentena e hoje tenho ainda uma tosse que estou tratando com xarope”, explicou.

Douglas Pinto revelou os sintomas que teve e a preocupação que aumentou pois toda a sua família (os pais e o irmão) também acabaram contraíndo o vírus.

“Eu comecei a apresentar os sintomas no dia 8 de abril. Eu comecei a sentir uma febre, após uma dor de cabeça, tudo muito leve, mas ao dormir foi aumentando. Na madrugada eu já não conseguia nem levantar. Começei a tomar a medicação e duarnte 4 dias, veio a tosse seca, corisa e diarréia também. No quinto e sexto dia eu tive uma dificuldade de respirar. eu sentia um cansaço. Mas eu tive asma quando fui pequeno ai vem aquela dúvida. Mas conversava com os médicos infectologias e continuava em casa, pois o quadro não era ainda o de ir para um hospital. Fui me tratando em casa com paracetamol e azitromissina, vitamina C. Infelizmente aqui em casa todos acabaram contraíndo, embora eu tenha saído de casa para não passar a doença para os meus pais. Mas o resultado demora tanto que quando saiu o resultado eu já estava cumprindo o último dia do isolamento social. Graças a Deus que meus pais estão bem, inclusive a minha mãe que sofre de vários problemas de saúde vinha tomando alguns remédios que reforçam a imunidade e isso acredito que ajudou bastante pois ela está bem e está está cumprindo hoje o último dia da quarentena. No meu caso, o mais grave que eu tive foi a falta de ar mesmo. A minha mãe teve uma recaída no início da segunda semana, mas reagiu bem e está bem agora, também aqui em casa. A pior fase passou sem maior gravidade”, contou.

O jornalista disse não saber como contraiu o vírus e reforçou a necessidade das pessoas permanecerem em casa.

A gente não imagina onde pode ter contaído o vírus porque está espalhado, por isso é muito importante as pessoas terem todo o cuidado e se protegerem. quando eu estava trabalhando tinha todos os equipamentos (máscara, luvas, alcool em gel) e tomava todas as medidas de preocupação. O meu irmão dele que é policial militar também teve o vírus mas está curado. Toda a minha família pegou a doença, mas teve essa chance de cura, infelizmente o nosso amigo Roberto Fernandes não teve essa chance. Mas é o momento das pessoas evitarem todo tipo de reclamação e que se protejam dentro de casa.

Clique aqui e ouça a entrevista na íntegra

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Morre o jornalista Roberto Fernandes

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O jornalista, radialista e advogado, Roberto Fernandes, de 61 anos, morreu nesta quarta-feira (21), vítima da Covid-19.

Roberto Fernandes estava internado no hospital UDI desde o dia 26 de março. O seu quadro clínico se agravou e ele teve que ser transferido para a UTI no dia 30 de março.

Nesta quarta-feira (21), após realização de exame neurológico foi confirmada a morte cerebral do jornalista.

Roberto Fernandes apresentava há 20 anos o programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM – uma das maiores audiências da emissora, alem de ser o comentarista esportivo titular. Era também apresentador de política do Bom Dia Mirante, na TV Mirante

Roberto Fernandes era pernambucano, de Vitória de Santo Antão, município que fica na Região Metropolitana de Recife. Se formou em Jornalismo na Universidade Federal do Maranhão e trabalhou na Rádio Educadora AM, Rádio São Luís AM e TV Brasil (antiga TVE). Foi presidente do Moto Club e comentarista do SporTV, nos jogos do Sampaio no Campeonato Brasileiro Série B.

Era casado com Sueline Morais Fernandes e deixa dois filhos, Roberto Fernandes Júnior e Vinicius Morais Fernandes, o neto Murilo Fernandes e a nora Camila.

Foto: Zeca Soares

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Roberto Fernandes retira pré-candidatura

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Jornalista Roberto Fernandes não será candidato
Roberto Fernandes não será mais candidato

O jornalista Roberto Fernandes retirou a sua pré-candidatura a vereador de São Luís pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). A decisão foi tomada em função de problemas familiares.

A família de Roberto Fernandes atravessa momento muito delicado com o derrame cerebral sofrido pelo cunhado Manoel Moraes, o Bastico que é Secretário de Saúde do município de Bequimão e principal incentivador da entrada do jornalista para a política.

Segundo Roberto Fernandes, a prioridade agora é a união da família em torno da recuperação de Bastico.

“A minha pré-candidatura a vereador é um projeto que a gente está adiando neste momento. A família está totalmente voltada para a recuperação do Bastico e nós sabemos que este processo é muito lento e todos nós mais do que nunca precisamos estar ao lado dele” disse.

Roberto Fernandes agradeceu o carinho das pessoas que vinham colaborando com o projeto da sua pré-candidatura e amigos.

“Nós estamos conversando com os amigos e colaboradores da nossa pré-campanha que estão sendo solidários neste momento bastante difícil. E quero agradecer o carinho das pessoas comigo e minha família”, finalizou.

Foto: Zeca Soares

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Assassino de Décio é condenado

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julgamentoassassinos

Jhonathan Sulva e Marcos Bruno Silva foram considerados culpados pelo assassinato do jornalista Décio Sá, crime acontecido em abril de 2012, em um bar da Av. Litorânea, em São Luís. A sentença lida pelo juiz Osmar Gomes dos Santos, após veredicto de um júri popular, condenou Jonathan, réu confesso, a 25 anos e três meses de prisão em regime fechado. Já Marcos Bruno foi condenado a anos 18 anos e três meses de prisão.

O julgamento foi encerrado nas primeiras horas desta quarta-feira (5), após quase três dias de julgamento no Fórum de São Luís.

Jonathan, inicialmente começará a cumprir a pena no presídio federal de Campo Grande (MS), onde estava detido. Já Marcos Bruno começa a cumprir prisão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Além do assassinato triplamente qualificado, os dois também foram condenados por formação de quadrilha.

O advogado  Pedro Jarbas disse que vai recorrer da sentença aplicada a Marcos Bruno. Já o promotor Benedito Coroba adiantou que  vai solicitar a ampliação das penas.

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Exemplo de patrulhamento

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Profissão jornalista

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Thamirys-D’Eça

Por Thamirys D’Eça/ O Estado

Fui chamada de “vagabunda”, “sem noção”, “burra”, “alienada”, “vaca” e “jornalista baba ovo”. Mandaram eu “enfiar o microfone no cu” (apesar de ser repórter de jornal impresso e não de TV), disseram que sou “advogada do ‘Sistema Mentira’” e fizeram referências sexuais que vou poupá-los de descrever aqui. Fui também desafiada a aparecer no protesto que vai acontecer neste sábado na Maria Aragão.

Tudo isso em uma página do Sampaio Corrêa, que eu não sei por qual motivo – afinal, era para fazer postagens sobre o time de futebol, mas agora usa o espaço para discussões políticas – resolveu publicar o print de uma postagem que fiz aqui na minha linha do tempo considerando incoerente quem procura a Mirante quando precisa divulgar algo e agora, embalado pela onda dos protestos, menospreza, ameaça funcionários e promete jogar pedras e incendiar a empresa.

É lamentável saber que passei anos estudando para conseguir uma vaga em uma universidade pública, anos estudando para conseguir concluir as disciplinas do curso de Comunicação Social, anos trabalhando como estagiária até conseguir carteira assinada, perder feriados, festas de fim de ano, carnaval, São João, noites de sono e tantas outras coisas por ter estado, por exemplo, subindo em morro, entrando no mangue, encarando sol e chuva para fazer uma reportagem.

Para muitos, nada disso importa. Para manter o discurso do “Fora Sarney”, vale fazer o que fizeram ontem, por exemplo, depredando o veículo de reportagem da TV Mirante durante o #VemPraRuaSLZ.

Vale também jogar pedras no repórter que estava cobrindo a manifestação e fazendo nada além do seu trabalho. Teve equipe que teve de ir embora escoltada pela polícia. Quem estava lá trabalhando pelo jornal O Estado teve de esconder o crachá para não ser hostilizado.

Ontem, durante o #VemPraRuaSLZ, vários gritavam “Ei, ei, ei, a Mirante é de Sarney”. A pergunta é: o ônibus lotado que eles pegam todos os dias é culpa de quem? A fila nos hospitais é culpa de quem? O engarrafamento diário em diversos pontos da cidade é culpa de quem? É do poder público. Uma empresa privada nada tem com isso. Dentro dali são cidadãos comuns que saem todo dia de casa e trabalham o dia inteiro para receber o salário no fim do mês. Gente como eu, gente como muitos que estavam ali protestando.

E se engana quem pensa que essa “repulsa” acontece só com a Mirante. A imprensa, em geral, sofre esse tipo de represália descabida. Vejam só os exemplos de equipes de reportagens cobrindo os protestos em todo o país. Repórter da Folha que levou um tiro de bala de borracha no olho, carro da Record incendiado, repórter da Globo quase linchado. Vários casos de profissionais que, para cumprir a sua pauta, estavam ali encarando bomba de gás lacrimogêno, spray de pimenta, correria. Falam em liberdade de expressão, mas não deixam a imprensa trabalhar. Os valores estão distorcidos.

Fica realmente muito difícil esperar uma mudança nos rumos do país com um povo que não consegue diferenciar o que é dever da imprensa e o que é dever do poder público, que não respeita o profissional que está exercendo o seu trabalho ou, como aconteceu comigo e expliquei no início do texto, faz um cidadão comum ser tachado por uma coisa ou outra por razões ideológicas.

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‘Atendimento’ ao público

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Exemplo de um serviço que não funciona. O jornalista Adriano Rodrigues relata uma situação bastante comum tanto na iniciativa privada como no serviço público.  Ele é deficiente auditivo e conta uma história que viveu esta semana e que merece profunda reflexão.

adrianorodrigues

Viram só? Lamentável…

 

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