CPI do Futebol

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol aprovou hoje (23) a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Atualmente preso na Suíça, Marin responde a acusações de conspiração, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica na Justiça dos Estados Unidos (EUA).

A quebra do sigilo abrangerá o período em que Marin esteve à frente da CBF, de 12 de março de 2012 até a sua prisão na Suíça, em 30 de maio deste ano. De acordo com o autor do requerimento e vice-presidente da comissão, senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o objetivo é encontrar indícios de irregularidades em contratos comerciais feitos pela CBF.

“De acordo com o relatório da denúncia feita pelo Departamento de Justiça dos EUA, embasado em forte conjunto probatório, acusa o dirigente brasileiro de ter recebido como suborno duas parcelas de US$ 3 milhões, de um total de R$ 15 milhões prometidos pela empresa uruguaia Datisa, sócia da empresa de publicidade esportiva Traffic, que pertence ao empresário José Hawilla, também denunciado pela promotoria estadunidense”, diz Bauer em seu requerimento.

Segundo o senador, a negociação envolvia a compra dos direitos de transmissão de três edições da Copa América, além da Copa América do Centenário, marcada para o ano que vem. A negociação dos direitos esportivos da competição acabou ficando com a Datisa.

Outro caso citado, diz respeito ao pagamento de propina na venda dos direitos das edições da Copa do Brasil, em agosto de 2012, para a Traffic e para outra empresa de marketing esportivo não identificada no relatório. “Na negociação, ficou acertado que as empresas iriam distribuir anualmente a quantia de R$ 2 milhões entre Marin e outros investigados, os chamados “co-conspiradores”, afirma Bauer.

A CPI investiga a CBF e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (COL). Antes, a comissão já havia aprovado a quebra do sigilo bancário do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também apontado como uma dos envolvidos nas irregularidades.

Durante a reunião, o presidente da comissão, senador Romário (PSB-RJ), retirou da pauta requerimentos que previam a convocação de Del Nero e de Ricardo Teixeira,  ex-presidente da CBF. “Este ainda não é o momento adequado para chamá-los a depor perante a comissão. Esses depoimentos serão mais úteis à CPI quando tivermos uma quantidade maior de documentos e informações para inquiri-los”, disse.

Na próxima quarta-feira (30), a CPI fará audiência pública para ouvir, como convidados, os presidentes da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes; da Federação Mineira de Futebol, Castellar Modesto Guimarães Neto; da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Barros de Carvalho; e da Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo, Gustavo Vieira.

Agência Brasil

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Prisões na Fifa

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Fifa

A prisão de nove dirigentes da Fifa nesta quarta-feira gerou enorme repercussão na imprensa internacional.

Os cartolas foram detidos em Zurique, pela polícia suíça, em uma ação ordenada pela justiça dos Estados Unidos. Vice-presidente da CBF, José Maria Marín está entre os capturados.

Eles estão sendo acusados e questionados à respeito da votação que definiu as duas próximas sedes da Copa do Mundo, na Rússia e no Catar.

Os demais dirigentes detidos na Suiça, além do brasileiro Marin são os seguintes: Jeffrey Webb (Ilhas Cayman), vice-presidente da comissão executiva e presidente da Concacaf; Eugenio Figueredo (Uruguai), que também integra o comitê da vice-presidência executiva e até recentemente era presidente da Conmebol; Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf, acusado anteriormente de inúmeras violações éticas; Julio Rocha (Nicarágua), presidente da Federação Nicaraguense; Costas Takkas; Rafael Esquivel; Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol; e Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica.

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Presidente generoso

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Por Lauro Jardim

José Maria Marin pode ser acusado de tudo, menos de não ser um cartola generoso.

O presidente da CBF acaba de decidir que os presidentes das 27 federações estaduais de futebol ganharão uma espécie de salário de 15 000 reais mensais.

A troco de quê, não se sabe. As federações já recebem da CBF 100 000 reais, cada uma, a título de ajuda de custo.

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Mensalinho

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José-Maria-Marin-640x480-FotoArenaNa reta final da eleição, a CBF decidiu aumentar o repasse financeiro para as federações estaduais. O valor enviado pela confederação aos comandantes das entidades subiu de R$ 50 mil para R$ 100 mil a partir de outubro.

O aumento foi informado aos cartolas pelo presidente da CBF, José Maria Marin, que tenta viabilizar a candidatura de Marco Polo Del Nero para sucedê-lo. As eleições na entidade estão marcadas para abril.

Del Nero é vice-presidente da entidade que controla o futebol no país e comanda também a federação paulista.

O repasse mensal da CBF às federações é identificado na rubrica Paf (Programa de Assistência às Federações) pela confederação. Os oposicionistas classificam o programa como uma espécie de “mensalinho”, que serviria para obter o apoio dos cartolas das federações.

No colégio eleitoral da CBF, eles são maioria, com 27 dos 47 votos em jogo. Os votos restantes são dos 20 clubes que disputam o Campeonato Brasileiro deste ano.

Inicialmente, os repasses dobrados serão enviados por Marin até dezembro. Há menos de dois anos, o repasse para os cartolas estaduais era de cerca de R$ 30 mil.

Desde a renúncia de Ricardo Teixeira, que deixou o poder em março do ano passado, Marin decidiu aumentar a verba. No ano passado, a CBF repassou, por meio do Paf, oficialmente R$ 27 milhões para as federações. O valor foi 62,79% superior ao enviado por Teixeira aos mesmos cartolas em 2011.

A confederação, por meio de sua assessoria, informou ontem que o aumento do Paf seis meses antes do pleito “é um assunto interno, tratado em assembleia”.

Foto: Arena

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Farra no futebol

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De olho nas eleições presidenciais da CBF em 2015, o presidente da entidade, José Maria Marin, usará o sorteio dos grupos da Copa de 2014, em 6 de dezembro, na Costa do Sauípe, para tentar ganhar eleitores. O jornal Folha de São Paulo informa nesta sexta-feira que a CBF bancará viagens de luxo aos 27 presidentes de federações estaduais de futebol para a Bahia, onde ocorrerá o evento.

A intenção de Marin é estabelecer uma boa relação com os mandatários, que serão a maioria dos votantes da eleição presidencial, para que o seu vice, Marco Polo del Nero, seja escolhido para sucedê-lo daqui dois anos. O pleito está marcado para abril de 2015. No total, são 47 votantes (presidentes das 27 federações e dos 20 clubes da série A do Campeonato Brasileiro).

Na viagem à Costa do Sauípe, cada cartola terá direito a levar um acompanhante, poderá usufruir de um hotel de luxo por quatro dias e acompanhará a badalada cerimônia em um lugar privilegiado na plateia. O custo da excursão, bancada pela CBF, ultrapassaria os 500 000 reais.

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