Confissão de crime

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Por Marco D’Eça

É um primor de ataques à língua portuguesa e uma confissão oficial de crime – inédita na história do Maranhão – o Relatório de Gestão encaminhado pelo ex-prefeito de Coroatá, Luiz da Amovelar (PT), ao Tribunal de Contas do Estado.

O ex-prefeito chegou ao cúmulo de reconhecer os próprios crimes fiscais  no Relatório de Controle Interno encaminhado ao TCE.

Ele começa por analisar o setor de manutenção e desenvolvimento do ensino. Diz que não mediu esforços para “atingir o percentual desejado na aplicação dos recursos da Educação”, mas reconhece:

– Declaramos que esta administração senti-se (sic) constrangida por não telo atendido o percentual (sic) exigido pela CF – diz o documento do prefeito.

coroatá
Mais à frente, e novamente com ataques cruéis à língua pátria, Luiz da Amovelar reconhece também que inchou a folha do município por que preocupado com a geração de renda na cidade, pouco importando as metas da Lei de Responsabilidade Fsical.

O cinismo de Amovelar é comovente:

– Sabedor que a maior fonte de redistribuição de renda é os órgãos públicos (sic) tivemos dificuldade de atender o limite máximo constitucional, pois  nossa gestão preocupou-se mais com o dia dia dos nossos municipis (sic), mesmo sabendo que estava descumprindo uma norma administrativa, ou melhor uma determinação constitucional – diz o ex-prefeito.

Melhor ainda é o pedido ao TCE:

– Reentiro, solicitando de V. Excia. Que tenha obm censo e possa entende a situação de nosso municipio (sic).

O ataque à língua é perdoável, mas a confissão de crime ao TCE não pode passar incólume.

É o que se espera do tribunal…

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