Mais Médicos

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) receberá quatro novos profissionais do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, que atuarão em comunidades de alto índice populacional em São Luís. A recepção será nesta terça-feira (5), às 9h, na sede da Semus, no Parque do Bom Menino.

Os novos médicos devem ser integrados aos Centros de Saúde Janaína, Carlos Macieira (Sacavém), Antônio Guanaré (Coroadinho) e outro na região Cohab/Anil. A definição será dada durante a recepção.

Atualmente, seis profissionais estão integrados ao Mais Médicos em São Luís, atuando em comunidades da zona rural do município. Com estes, sobe para dez o número de médicos vinculados ao Programa na capital.

O programa “Mais Médicos” tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes. O programa foi instituído por meio de medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff e regulamentado por portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e da Educação.

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Mais Médicos

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medicos1Os 163 médicos estrangeiros do segundo ciclo do programa federal Mais Médicos, que vão atender a população em 69 municípios maranhenses, estão participando do acolhimento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O seminário teve início nesta quarta-feira (30), no Hotel Praia Mar, e prossegue até sexta-feira (1). Prefeitos e secretários de saúde também participam do encontro e acompanharão os profissionais até os municípios de atuação.

A chefe do departamento de Saúde da Família e coordenadora da Comissão do Programa Mais Médicos no Maranhão, Silvia Amorim explicou que o acolhimento vai proporcionar aos profissionais intercambistas um conhecimento sobre as particularidades do estado, seus determinantes sociais de saúde e seus aspectos culturais. “Contamos com vocês para melhorar a qualidade dos serviços que prestamos aos nossos usuários”, disse.

Ela enfatizou que eles serão muito importantes para o estado. “Ainda convivemos com muitos problemas de saúde, tais como mortalidade infantil, mortalidade materna, desnutrição, malária, dengue, hanseníase, tuberculose, entre outros. Com certeza o trabalho de vocês será amplamente compensado pela acolhida calorosa das comunidades das quais vocês vieram cuidar”, completou.

medicosA presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Iolete Arruda, disse que os médicos estrangeiros chegam para fortalecer a saúde no estado. “A população é carente de médicos e tenho certeza que vocês vão contribuir para melhorar os indicadores de saúde. Conhecemos o trabalho de medicina preventiva desenvolvida pelos cubanos e temos a certeza que dará certo também no Maranhão”, comentou.

Nestes três dias de encontro, os estrangeiros vão conhecer o organograma e funcionamento da SES, aspectos e caracterização do processo de regionalização do estado; funções do Cosems, do Conselho Estadual de Saúde (CES) e da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Também receberão informações sobre a assistência farmacêutica e ações para promoção do acesso aos medicamentos e uso racional – diretrizes do programa e ações de política.

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Mais Médicos

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Desembarcaram na tarde desta terça-feira (29), no Aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís, 81 dos 162 médicos estrangeiros da segunda etapa do programa federal Mais Médicos, que vão atender a população em municípios maranhenses. Nesta quarta-feira (30), à tarde, chegará mais um grupo de 81 médicos.

Antes de se dirigirem aos municípios, estes profissionais participarão da Semana de Acolhimento realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), com o objetivo de explicar a atual situação da saúde no Maranhão. O treinamento começa nesta quarta-feira, às 9h, no hotel Praia Mar (Ponta d’Areia) e prossegue até a sexta-feira.

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Os médicos chegaram a São Luís em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e são, em sua maioria, de Cuba. Eles atenderão em 69 cidades maranhenses. Os 162 profissionais se juntarão a outros 37 médicos que já estão atendendo 12 municípios do estado. Com a segunda etapa, sobe para 199 o número de profissionais do programa Mais Médicos atendendo no Maranhão.

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, recebeu os médicos e destacou a importância do programa do Governo Federal. “São profissionais que têm vasta experiência em vários países e estão aptos a atender nossa população, que sempre amargou dificuldades para ter acesso ao Sistema Único de Saúde. O programa Mais Médicos é uma revolução na saúde do Brasil”, disse.

Um dos médicos que integram a segunda etapa do programa é o cubano Jamon Alfredo. Com 20 anos de experiência, ele disse estar preparado para enfrentar a realidade local. “Vamos fazer um bom trabalho no Brasil, como fizemos em outros países do mundo. Temos experiência para atuar de forma a desenvolver um bom trabalho”, destacou o médico, que já atendeu em países como Haiti e Colômbia.

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A médica Milades Estrela, que já prestou serviço na Venezuela, agradeceu pela oportunidade de participar do programa Mais Médicos. “Vamos fazer nosso trabalho com amor e respeito ao povo que merece ser atendido com um trabalho forte e feito com o coração”, disse ela.

Após o treinamento oferecido pela SES, os médicos seguirão para os 69 municípios nos quais serão lotados. “Durante estes dias vamos apresentar a estes profissionais a situação da saúde no Maranhão, dando-lhes um panorama do que eles encontrarão nos municípios”, frisou Sílvia Amorim, membro da comissão estadual do Programa Mais Médicos.

Os médicos desta etapa do programa começarão a atender na próxima semana em cidades como Alcântara, Anajatuba, Buriti Bravo, Arari, entre outros. Na primeira etapa do programa Mais Médicos, o Maranhão recebeu 37 profissionais provenientes de países como Cuba, Venezuela e México, que foram encaminhados para 12 municípios, a exemplo de Altamira do Maranhão, Arame, Buriticupu, Chapadinha, Coroatá, Monção, Santa Helena, São José de Ribamar e Serrano do Maranhão.

Foto:Nestor Bezerra

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Reflexão oportuna

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ricardomurad

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Sobre os médicos cubanos

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yglesio

Por Yglésio Moyses

Flores, frutos, jardins e primaveras em Cuba.

Acompanhei muitos dias de reflexão e alguns de intolerância entre as partes aqui no Facebook: apoiadores e detratores do MaisMédicos. Acho que chegou a hora de soltar algumas linhas.

Há um discurso que entristece aqui, vendo que o Governo e sua estratégia foram perfeitos: colocaram as classes sociais e profissionais pra brigarem por um tema polêmico, que envolve racismo, preconceitos diversos, de ambas as frentes , que ao contrário de construir algo, tem de forma geral nos diminuído e com isso toda a corrupção, alvo das passeatas e protestos, foi esquecida.

É mais fácil que a população ache o médico um privilegiado e de certa forma somos sim, mas não porque a vida é/foi moleza pra nós, simplesmente a maioria se dedicou bastante e merece ter algum tipo de recompensa. Plantarás boas sementes e colherás bons frutos, dizem. Também não somos santos, ninguém é. Somos carne e osso, todos os seres, sentimos alegria, raiva, compaixão, inveja, bem e mal.

A profissão que você tem não te humaniza, o que humaniza é a educação recebida em casa, é o ser humano bom que você é ou o canalha que optas ser, a escolha é sua.

A faculdade não ensina a ser humano, nenhuma no mundo o faz.

Gentileza e caridade são valores morais de uma sociedade, não do indivíduo. Começa no restaurante o mau atendimento, estende-se para a fila do banco, vai para a escola, termina num consultório. É, amigos, todos andamos em dívida com a tal humanização.

Não existe médico playboy, mauricinho e desculpem a palavra, mas é tolo e apressado quem chama um estudante de medicina disso ou um médico de elite de branco.

Veja o que é a vida dessa “elite” : Eu passei 6 anos dormindo no chão de salas de cirurgia do Socorrão quando era acadêmico, algumas onde faziam cirurgias com pus e eu tenho muito orgulho disso. Aprendi muito, saí da faculdade operando muita coisa legal.

Quando fiz residência,morava numa moradia do hospital num quarto, um cubículo onde pra abrir a geladeira eu tinha que empurrar a cama. Eu pagava 120 reais por isso e digo: foi o melhor período da minha vida. Aprendi a dividir comida, a me aproximar dos meus amigos de moradia e me senti mais seguro ali. Nunca foi fácil, mas sempre valeu à pena.

Meus colegas não são mauricinhos, nem santos, meus colegas, assim como eu, somos como qualquer um: seres humanos com uma profissão, cada vez mais maltratada por sinal, mas não quero passar idéia de vítima aqui, pois se chegamos a esse ponto, é porque nunca fizemos uma greve geral ou algo parecido, de forma que não prejudicasse os pacientes, mas nos desse mais força. Não se envolver, não dar a cara a tapa pra bater sempre é mais fácil, mas como toda escolha, você paga por elas.

Nossos sindicatos e conselhos fazem o papel deles: defender a classe, pagamos anuidades pra isso e algumas vezes o fazem de forma atrapalhada, mas quem não erra. Se a intenção for boa, até o erro deve ser perdoado. Quem tem que proteger a sociedade como um todo é o Governo. Entidades de classe representam fatias da sociedade.

Triste é ver candidato a governador falando em xenofobismo nazi-fascista por parte das entidades médicas. Parece discurso de acadêmico imaturo, que não teve idéia do que foi o massacre de judeus na Alemanha nazista.

Houve um ou outro excesso pelas entidades, mas o povo brasileiro e os médicos brasileiros são pessoas trabalhadoras, como muitos outros profissionais. Não são nazistas, xenofóbicos. Aposto meu estetoscópio que essas pessoas que cometeram excessos já devem estar envergonhadas, ninguém gosta de diminuir outro ser humano, coisas são faladas em momento de raiva e passam. Já tive discussões com pessoas que hoje são melhores amigos pra mim.

O médico,em geral, paga todos os seus impostos. Eu mesmo ano passado deixei alguns muitos reais só de imposto de renda pro governo. Doeu meu coração porque eu sei que esse dinheiro não chega a quem precisa e o Brasil, com raras exceções, não evolui mesmo.

Após assistir esse Profissão Repórter da Globo e ver o de sempre: um hospital que é ou imundo e cheio de pacientes ou é subutilizado e super limpo, digo de maneira tranquila e sem qualquer ódio ou visão de partido político ou eleição, falo mesmo com um pouco de frustração que o culpado principal não é a Presidente, não é o Ministro da Saúde, não é a Governadora, nem o Prefeito, nem os parlamentares, muito menos os cubanos, esses pobres cubanos que vieram pra cá ganhar 300 dólares por mês, pois ganhavam lá apenas 30 dólares por mês.

Se você, meu amigo médico pudesse ganhar 10 vezes mais do que ganha e ter oportunidade de comer carne todos os dias da semana, você com certeza o faria. Hoje eu vejo que deixaria minha família lá em Cuba pra poder dar uma chance deles terem 10, 20 vezes mais renda que antes, quem sabe o filho de um deles consegue fugir da Ilha e chegar em Miami num barquinho. Isso é procurar ser feliz. Quem não quer ser feliz?

Como nós médicos brasileiros, os cubanos não são santinhos da Igreja que vieram fazer caridade. Claro que ganhar 300 dólares, menos que uma doméstica nos parece pouco, mas pra quem ganha 30 dólares por mês, receber 10 vezes mais é um sonho.

Os culpados disso somos nós que elegemos essas pessoas e que não participamos da política pra cobrar. Tinha gente querendo passe livre no ônibus, mas a discussão do SUS ficou em segundo plano. Conheço muita gente que tem pena de pagar uma passagem, mas que gasta 30-40 reais de cerveja sem pena. Nada contra quem bebe, mas analisar as prioridades seria bom de vez em quando.

Essas pessoas que estão na Prefeitura, Governo, Presidência são boas pra governar? Acho que não.

Os que querem substitui-los são bons pra governar? Acho que não.

Há solução pra isso? Claro que sim. Ano que vem tem eleição e ainda tem tempo de melhorar o seu voto. Não vote por conta de um emprego que te prometeram, lembra que o voto é uma transferência de responsabilidade. Você tira de você e passa pra um político fazer.

Se ele não faz, a culpa é nossa também. Tem jeito de melhorar isso? Cobre dele, ponha na mídia. Políticos só respeitam opinião pública. Ou alguém acha que o Governo não fez uma pesquisa de opinião antes de soltar o Mais Médicos? Claro que eles viram que mais pessoas apoiariam e além disso, viram que as redes sociais que organizaram os protestos contra eles poderiam ser usadas pra protegê-los quando estimulassem uma guerra de opinião. Quando o país está em guerra, toda a irregularidade que tentam esconder fica em segundo plano e nós, pacíficos como somos, apenas cansamos de cobrar.

Eles são inteligentes, mas nós podemos ser mais. Vamos baixar a guarda: estamos sendo usados pelo governo pra fazer guerra de classes e pior, nem pagam o salário para nós, os soldados.

O médico quer ter uma carreira de estado. Eu sonho em trabalhar aqui como trabalham no Canadá, apenas em um emprego, ganhando bem. Quem não quer se dedicar só num canto, com boas condições, ter tempo de ler, ver o filho crescer, estudar e fazer um carinho na esposa. Os filhos de médicos tem mais transtornos psicológicos e com drogas que a média. Vocês acham que isso não mexe com o pai? Com essa mãe?

Claro que os médicos de Cuba podem ser aproveitados, basta o Governo ser menos demagogo e criar uma prova semelhante ai Revalida, destinada apenas para o atendimento que eles vão participar, o de Medicina da Família. Poderiam pra diminuir a briga com o CFM dar a eles essa responsabilidade de fazer a nova prova. Uma provinha de português básico e expressões do interior seriam boas também. Veja: tem brasileiros de classes menos favorecidas que nem sabem falar português. O cubano talvez aprenda a falar português melhor do que o brasileiro sem educação. Quem tem boa educação aprende outros idiomas facilmente. Seis meses bastam.

O governo brasileiro deve ao mesmo tempo que traz o cubano, deve valorizar o brasileiro e ajeitar os hospitais e postos de saúde, garantir remédios e a proteção de mercado que os brasileiros merecem. Seria covardia você querer diminuir o salário do brasileiro ou demiti-lo porque o cubano aceita menos que um salário mínimo. Cuba tem uma outra realidade e não tem como comparar com a do Brasil. O médico brasileiro tem direito de ser bem tratado, de ganhar bem e de trabalhar estimulado com alegria.

Vejam vocês: basta acabar com esses ânimos exaltados, isso é ser marionete do governo e temos que deixar de ser.

Basta negociar de forma madura como incluir o cubano no sistema. Eles não vem pra fazer cirurgia, concorrer com o plantonista do Socorrão. O programa é para Medicina Comunitária: aferir pressão,
controlar , cuidar dos diabéticos, coisas simples, mas que fazem diferença.

Se o Brasil está ajudando a sustentar Cuba com isso, daqui a um ano basta darmos a resposta nas urnas e estimular as pessoas próximas e pacientes a não votarem neles. A força é do dono do volto e da estratégia de convencimento. O próximo Presidente vai nos olhar “desconfiado” e respeitar.

Não precisamos enxergar os colegas como canalhas, eles são mais sofridos que nós, vítimas de um cativeiro que os faz viver mais. Comer menos carne vermelha em Cuba, por ser regrada aumenta a expectativa de vida da população local.

Ter educação de melhor qualidade é bom, mas se a educação não é libertadora, pouco vale o 10 em matemática para uma mente presa, que não pode escrever algo como Yoni Sanchez fez. Viver 6 anos a mais de joelhos não compensa.

Os bobos que se baseiam em números de expectativa de vida pra dizer que Cuba é o máximo esquecem da beleza da vida: não é o número de primaveras vividas, mas sim as flores que colheste nos jardins que abrilhantam a existência. Se não colheste flores, tua mulher não sorriu e não foste um homem feliz.

Os que dizem que Cuba tem menor mortalidade infantil, se esquecem que o aborto lá é prática corriqueira e que claro que os fetos mais bem formados que sobraram vão viver mais depois. Um país que mata fetos, que causa traumas às suas mulheres não é um país bom. Qualidade de vida não é IDH. Qualidade de vida é ter escolha de acertar, errar , desenvolver-se e tentar ser feliz.

Cuba não é exemplo pro mundo. Nenhum fruto de um governo que tolhe a liberdade das suas árvores humanas crescerem é exemplo de coisa boa. Animais de laboratório vivem bem, mas é o bicho solto no mato que tem as histórias mais vívidas pra contar.

Não, os cubanos não vieram por ser bonzinhos, eles são de Cuba, não ET’s altruístas , mas isso não os torna ruins. Eles vieram pra ter uma chance melhor, como todos nós queremos ter. Canalha é a Presidência da República que atropela as coisas e essa plantação de discurso exclusivamente humanitário.

Com paz e tolerância, nós mudamos e a partir disso, muda-se o mundo. Ah, o mundo!!!

* Yglésio Moyses é medico e professor universitário

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Resistência dos médicos

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protestopadilha
Uma coisa está clara: gestores municipais e a população está apoiando o programa Mais Médicos anunciado pelo Governo Federal após os protestos que tomaram conta do país no mês passado.

Ontem, durante evento em São Luís, o ministro Alexarande Padilha foi direto aos médicos que realizavam um protestos: “Este não é um programa para trazer médicos do exterior, mas para levar médicos para o interior do Brasil”.

Até aqui, 13.857 médicos já se inscreveram no programa Mais Médicos. Destes, apenas 1.156 são do exterior.

Demonstrando resistência, os médicos voltam a realizar manifestações em todo o país nesta terça-feira (23), incluíndo São Luís com um ato às 15h.

Eles voltam a protestar contra o programa Mais Médicos.

Foto: Biné Morais/ O Estado

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Mais Médicos em debate

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Alexandre-PAdilha

O Estado

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), desembarca esta manhã em São Luís para agenda oficial com prefeitos maranhenses e com a governadora Roseana Sarney (PMDB). Padilha se reúne às 13h, no Hotel Luzeiros, com os gestores municipais e secretários de saúde. Pela programação, às 16h, Alexandre Padilha visita a governadora Roseana Sarney, no Palácio dos Leões.

Com os prefeitos e secretários municipais, o ministro da Saúde apresentará o Programa Mais Médicos – pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) –, que tem objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde, além da contratação de médicos para atuar nas regiões de maior vulnerabilidade social. A iniciativa prevê ainda a expansão do número de vagas de medicina e de residência e o aprimoramento da formação médica no Brasil.

O ministro falará desse pacto com os prefeitos e seus representantes para que o programa seja incentivado nos municípios. Até o momento, o Ministério da Saúde já recebeu mais de 11 mil inscritos no Mais Médicos.

A explanação de Alexandre Padilha deverá será acompanhada pelo secretário de Estado de Saúde, Ricardo Murad. Ele garante que o programa deve ser debatido para que todos os gestores possam entender como funcionará o Mais Médicos e quais os benefícios que deverão ser proporcionados à população.

“Esse é um assunto que precisa ser debatido com propriedade para que se possa entender bem aonde se quer chegar e de que forma fazer isso”, afirmou Murad.

Repasses de verbas

Após a reunião com os representantes municipais, Alexandre Padilha se reunirá com a governadora Roseana Sarney no Palácio dos Leões. Dessa reunião participará o secretário Ricardo Murad, que pretende discutir a atualização dos repasses de verbas para o estado. E ainda pretende debater a importância do estabelecimento de um incentivo fixo aos hospitais de menor porte localizados no interior do Maranhão.

“A rede estadual de saúde aumentou de forma significante. Em contrapartida, o valor per capita repassado pelo SUS segue o mesmo. Precisamos atualizar esse valor para seguir investindo na melhoria da qualidade dos serviços prestados”, declarou Ricardo Murad.

São Luís

O secretário municipal de São Luís, César Felix, participará da reunião do ministro da Saúde com prefeitos. Ele representará o prefeito Edivaldo Júnior (PTC), que, segundo a Assessoria de Comunicação, estará em São Paulo para agenda oficial, sem especificar qual tipo de trabalho ser desenvolvido.

Segundo o secretário de Comunicação de São Luís, Márcio Jerry, o secretário César Felix debaterá com Alexandre Padilha demandas da capital que foram discutidas no início deste ano em encontro de Edivaldo Júnior e o ministro. Jerry não especificou quais assuntos compõem as demandas.

Jerry informou que o secretário municipal de Saúde discutirá também com o ministro a distribuição de verbas do SUS. Sem detalhar o assunto, Jerry disse que desde o início deste ano o Ministério da Saúde começou a atuar como intermediador do debate da Prefeitura de São Luís com o Governo do Estado sobre a verba do Sistema Único de Saúde. “São discussões específicas que o secretário César Felix vai debater com o ministro da saúde, Alexandre Padilha”, afirmou Jerry.

Bancada federal cobra liberação de emendas

No início da semana passada, a bancada federal na Câmara Federal se reuniu com Alexandre Padilha para cobrar a liberação de emendas parlamentares para a saúde e, ainda, a disponibilidade de médicos para o Maranhão.

Durante a reunião com Alexandre Padilha, o deputado Sarney Filho (PV) apontou o que considera discriminação do estado no que diz respeito à distribuição dos recursos da Saúde. “O ministro entendeu que o Maranhão tem sido discriminado na destinação de recursos federais e o que nós queremos é exatamente sensibilizar o Executivo para a situação dos estados mais pobres”, afirmou o parlamentar do PV.

O senador Lobão Filho (PMDB) destacou os investimentos maiores já realizados pelo Governo do Estado para melhorar a rede de saúde e ressaltou que o Governo Federal precisa, agora, ser parceiro.

“O governo do Estado, que avançou construindo uma rede de hospitais e investindo muito na área de saúde, precisa agora que o Governo Federal reconheça e participe desse processo”, disse o senador.

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Alexandre Padilha em São Luís

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alexandrepadilha

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa nesta segunda-feira (22) de uma mobilização com prefeitos e secretários de saúde do Maranhão sobre o Programa Mais Médicos. O evento será realizado em São Luís, com o objetivo de esclarecer as prefeituras sobre o funcionamento do programa e estimular a sua participação. O evento ocorrer às 13h, no Hotel Luzeiros.

O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e levar mais médicos para as regiões mais carentes destes profissionais, sobretudo nos municípios do interior e na periferia das grandes cidades, por meio da ampliação das vagas de graduação e residência e de edital para chamamento de médicos para atuação imediata na atenção básica de municípios carentes.

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