Parlamentares querem investigação

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edivaldoProvocou reação imediata de parlamentares da Câmara Municipal de São Luís e da Assembleia Legislativa do Maranhão a denúncia de O Estado de que a Prefeitura de São Luís celebrou contrato de R$ 3,5 milhões com a empresa Macroplan – Prospectiva, Estratégica e Gestão S/S Ltda por um serviço de consultoria que oficialmente seria custeado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), como havia anunciado no início do ano o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

O deputado estadual Roberto Costa (PMDB) cobrou explicações do prefeito e considerou estar sob suspeita o contrato, tendo em vista a contradição nos discursos do Executivo. Já o vereador Fábio Câmara (PMDB) propôs investigações da Câmara Municipal, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado.

Os parlamentares também reagiram à contratação – com duas dispensas de licitação – da Distribuidora Maximus, que fornece medicamentos à Secretaria Municipal de Saúde (Semus). A empresa foi uma das patrocinadoras da campanha política do prefeito.

“Se estivéssemos falando de um político iniciante, até nos surpreenderia, mas Edivaldo foi vereador duas vezes e numa delas o mais votado da cidade. Foi deputado federal detentor da maior votação na capital. Por tudo isso, eu entendo que a sua postura requer do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Câmara uma investigação detalhada e urgente”, disse.

O deputado Roberto Costa, por sua vez, afirmou que a revelação da existência de um contrato milionário da Prefeitura de São Luís com a Macroplan, trouxe incedrtezas à população. “A confirmação de um contrato com a Macroplan vai de encontro ao discurso que o prefeito até então vinha defendendo. Nós esperamos que ele possa dar uma explicação mais clara em relação a isso”, disse.

“A posição anterior da Prefeitura termina dando uma dúvida muito grande em relação esse contrato. Se ele [Edivaldo] afirmou que a consultoria seria paga pela Federação das Indústrias, como é que agora ele me aparece com um contrato de R$ 3,5 milhões?”, questionou.

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