Eliziane pede que PF apure denúncia de Bolsonaro

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A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) criticou, nas redes sociais, a postura do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) em relação à situação da Amazônia.

Segundo Eliziane, o presidente deveria agir com firmeza, mas prefere se esconder atrás de “sandices” e “fakes”

“A Amazônia está sob ataque, poluidores se sentem à vontade para desmatar e queimar a floresta. É inconcebível que a presidência da República ao invés de agir com firmeza contra as queimadas se esconda atrás de sandices e fakes. A Amazônia é vital para o Brasil e vital pra o mundo”, destacou.

Eliziane disse que pediu à Polícia Federal que apure a denúncia feita pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Encaminhei ofício à Polícia Federal para que abra inquérito sobre denúncia feita por Bolsonaro de que ONGs internacionais em conluio com governadores, estariam por trás de queimadas na Amazônia. Essa grave acusação precisa de uma resposta oficial das instituições”, afirmou.

Quem também se manifestou sobre o assunto nas redes sociais foi o governador Flávio Dino (PCdoB).

“Quanto à Amazônia, o melhor modo de defender a sagrada soberania nacional é garantir o cumprimento das leis ambientais. É isso que nos dará autoridade moral perante outros países. E não desnecessárias palavras de prepotência e grosseria”, disse.

“Além da grave questão ambiental, de alta relevância para a humanidade, cumprir as leis na Amazônia significa proteger a economia do Brasil contra sanções internacionais. Nossos produtores precisam dos mercados de outros países e por isso devemos dialogar pelos canais diplomáticos”, finalizou.

Foto: Agência Senado

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Governo cobra de ONGs R$ 26,5 mi por desvios no Esporte

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A cobrança para devolução de dinheiro de contratos irregulares de ONGs e governos com o Ministério do Esporte aumentou 5.020% nos últimos cinco anos, passando de R$ 44 mil para R$ 10 milhões, informa reportagem de Dimmi Amora, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Entre as irregularidades apontadas pela CGU (Controladoria-Geral da União), responsável por analisar os processos, estão compras superfaturadas, entrega de lanches em quantidades abaixo da prevista e contratação de empresas com sócios ligados às próprias ONGs que receberam recursos do ministério.

Ao todo, 67 convênios do Ministério do Esporte foram considerados irregulares, somando R$ 26,5 milhões.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, é acusado de participação num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que dá verba a ONGs para incentivar jovens a praticar esportes. A acusação foi feita à revista “Veja” pelo policial militar João Dias Ferreira.

Segundo Ferreira, o ministro teria recebido dinheiro vivo na garagem da pasta, o que Silva nega. À revista um funcionário do policial, Célio Soares Pereira, afirmou ter entregue dinheiro ao próprio ministro na garagem do ministério, em Brasília, no final de 2008.

Ontem, em entrevista em Brasília, Silva negou envolvimento em irregularidades na pasta, que chefia desde 2006, e defendeu o programa Segundo Tempo.

O Ministério do Esporte informou por meio de nota que o crescimento dos pedidos de devolução de dinheiro em convênios irregulares é resultado da fiscalização constante e do cumprimento da lei.

Segundo o órgão, o trabalho é feito em parceria com os órgãos de controle para “garantir a correta aplicação dos recursos públicos”.

Folha

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