TSE divulga perfil do eleitorado brasileiro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira (1º) que o eleitorado cresceu neste ano em relação a 2014, mas que caiu o número de jovens eleitores (de 16 e 17 anos).

Na eleição de outubro, os eleitores escolherão presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais (ou distritais, no caso do Distrito Federal).

De acordo com o TSE, o número de eleitores cresceu 3,14% – nas eleições de 2014 eram 142.822.046 e agora 147.302.354.

O número de jovens eleitores, porém, caiu 14,53% – em 2014, eram 1.638.751 e neste ano serão 1.400.617.

Segundo dados do TSE, os jovens de 16 e 17 anos representam 0,95% do eleitorado brasileiro.

Os técnicos explicaram também que a população de 16 e 17 anos conforme o IBGE em 2014 era de 7.024.770, quando 1.638.751 era eleitores – 23% dos jovens optaram por tirar o título.

Neste ano, a população dessa faixa etária é de 6.489.062 e 1.400.617 tiraram o título – 21% dos jovens nessa faixa etária.

Antes da divulgação dos dados, o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, deu uma declaração sobre os dados e chamou de “avanço” o número de eleitores cadastrados com a biometria e o nome social de transexuais impresso no título.

O TSE divulgou que 6.280 eleitores transexuais e travestis terão nome impresso no título – é a primeira vez que isso acontece na eleição. O maior número de pedidos foi feito em São Paulo, 1.805. Cinco eleitores optaram por um nome social no exterior.

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Edivaldo alerta para crime na internet

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O prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PDT), pré-candidato à reeleição, alertou em seu perfil, em rede social, para a prática de crime eleitoral na internet. Ele compartilhou uma publicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trata do tema, chamou a atenção para os órgãos fiscalizadores na capital, e assegurou que atuará de forma ética durante o período de campanha.

O posicionamento de Edivaldo ocorre em meio a criação de perfis na internet que fazem sátira à sua imagem e ao governo municipal.

Na publicação, Edivaldo Júnior destacou a importância da campanha lançada pelo TSE na internet.
“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou hoje [ontem] um alerta sobre o chamado troll eleitoral. Contratar pessoas para ofender a honra e denegrir a imagem de candidato é crime eleitoral. É importante que nossos tribunais e órgãos fiscalizadores fiquem atentos”, disse.

Ética
O pedetista rechaçou a prática do crime eleitoral na internet e se comprometeu, logo em seguida, em atuar de forma ética para com os seus adversários.

“Tenho me comportado de forma limpa, ética, com respeito absoluto a todos os pré-candidatos. Este é o meu estilo, todos me conhecem. E continuarei sendo assim”, disse.

A prática da do “troll” na internet, termo utilizado como gíria, designado a uma pessoa que pelo seu comportamento ou com um comentário, conseguiu desestabilizar uma discussão.

A contratação deste tipo de prática para a internet, contudo, é vedada pela Justiça Eleitoral. A lei que trata do tema é a nº 9.504 e prevê pena de detenção de 2 a 4 anos e multa de R$ 15 mil a R$ 50 mil para quem contratar o “troll” e pena de 6 meses a 1 ano de detenção e multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil para quem foi contratado.

Perfis
Apesar de não ter feito alusão a nenhuma página na internet que utilize a prática, o prefeito Edivaldo Júnior é alvo de perfis, em rede social, que fazem referência à sua imagem com o simbolismo do chamado “troll”.
Um destes perfis é um o Intertroll, no Facebook, que se define como uma “página de informação, zoeira e humor”, utilizada para “ecoar cantigas de escárnio e maldizer”.

Na declaração de autoria, sintetiza que foi criada por um “troll”.

A página compartilha vídeos, fotos e texto com sátiras ao prefeito. O conteúdo trata o gestor pelo termo “EdiH”, definição dada a Edivaldo Júnior pelo vereador oposicionista Fábio Câmara (PMDB), em 2013, logo depois de ter assumido mandato no Legislativo Municipal.

A prática do “troll eleitoral”, como definiu o TSE, se diferencia, por exemplo, da charge eletrônica. Isso porque a charge é um desenho humorístico com ou sem legenda, veiculado pela imprensa e que carrega como tema – em regra geral -, um tema ou acontecimento atual e de impacto na sociedade. A charge comporta crítica. Para interpretá-la, é necessário que o indivíduo esteja a par dos acontecimentos políticos nacionais e internacionais.

O Estado

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