Jogador do Sampaio diz que foi chamado de ‘macaco’

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O Sampaio divulgou nota oficial condenando o ato criminoso cometido por um torcedor contra o zagueiro Odair, após a partida contra o Botafogo-PB, pelo Campeonato Brasileiro Série C.

Além do Sampaio, o Botafogo condenou o ato racista. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não se manifestou sobre o assunto.

Odair foi chamado de “macaco’ no momento em que deixava o campo do Estádio Almeidão. O Sampaio venceu o jogo, por 2 a 1, e retornou ao G4. Veja a nota do Sampaio:

“Viemos através desta repudiar o que aconteceu ontem com o zagueiro Odair Lucas, que foi chamado de macaco por um torcedor do Botafogo-PB. Temos certeza que a maioria da torcida do Botafogo não aprova este fato, só que não podemos ficar calados, não é apenas um xingamento qualquer ao fim do jogo, é um crime cometido contra um ser humano. Não ao racismo”, diz o Sampaio.

A diretoria do Botafogo condenou o ato racista, mas disse que não flagrou e nem foi informado por jogadores adversários sobre ofensas.

“O Botafogo Futebol Clube vem a público repudiar veementemente quaisquer ofensas racistas que tenham sido proferidas a partir da arquibancada do Almeidão na noite de sábado (6). O clube tomou conhecimento do ocorrido a partir das redes sociais que um jogador do Sampaio Correa, Odair Lucas, afirmou ter sido agredido com ofensas racistas por um torcedor do Botafogo.

O clube reitera que tal atitude vai frontalmente de encontro aos valores defendidos pelo Botafogo, tais como o respeito e a diversidade nas arquibancadas do Almeidão ou de qualquer estádio. São valores inegociáveis para todos que fazem o clube e que devem refletir na postura dos nossos torcedores.

O relato da ofensa pegou a todos que fazem o clube de surpresa. Passamos por situações muito mais adversas no Almeidão e em nenhum momento flagramos ou fomos informados por jogadores adversários de ofensas racistas terem partido de algum torcedor do Botafogo em nossa história recente.

Somos do estado em que metade da nossa população é negra, somos nordestinos e sabemos que preconceito e discriminação não cabem mais na nossa sociedade. O Botafogo externa toda solidariedade ao atleta Odair Lucas.

O Botafogo somos todos nós, sem exclusão. Não ao racismo!”.

Foto: Elias Auê / Sampaio

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Diretora acusada de racismo é afastada em Ribamar

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A Prefeitura de São José de Ribamar determinou o afastamento por 60 dias de Helena Rita Ferreira Sousa, diretora da Escola Profª Augusta Maria Costa Melo, em São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís. Ela foi acusada de racismo por condicionar a matrícula de uma criança de oito anos a um corte de cabelo, que seria norma da escola.

A família da criança registrou um boletim de ocorrência e entrou com um processo na Justiça contra a diretora. Um processo administrativo também apura a denúncia de racismo. A Secretaria de Educação de São José de Ribamar negou que haja qualquer orientação de não matricular crianças por corte de cabelo.

“Isso não é tolerado, não é uma recomendação. Infelizmente, se deu isso, mas não é uma regra da educação. Me surpreendeu bastante e isso não é um fato impeditivo, de forma alguma, para a matrícula da criança”, declarou a secretária de educação de São José de Ribamar, Joana Marques.

Por causa do constrangimento, os pais da criança estavam com dificuldade para encontrar uma escola inclusiva, já que o menino de cabelos cacheados e pele negra é autista. Mas o município providenciou soluções.

“A vaga da criança está garantida na escola municipal Nice Lobão, a Prefeitura também disponibilizou serviços especializados na escola Dra Maria Amélia Bastos, que é uma escola para atendimento de pessoas com deficiência”, disse a secretária Joana.

A diretora Helena Sousa acusa os pais do menino de calúnia e difamação. O advogado dela afirmou que, em momento algum, ela agiu com discriminação ou preconceito racial.

“Não houve em momento algum qualquer citação acerca de corte de cabelo, que não haveria a matrícula por conta do cabelo da criança. Ela [Helena] é casada com um negro, tem nove filhos negros. Então essa afirmação de discriminação e preconceito racial não merece prosperar porque, se ela assim o fizesse, estaria atacando a própria família dela”, contou o advogado Cristian Cavalcante.

No entanto, na última semana , em entrevista à TV Difusora, a diretora admitiu que disse para o pais cortarem o cabelo dele.

“Eu perguntei para ela [mãe] no caso do cabelo, se tinha como ele cortar o cabelo social. Ela disse que não, que ia pensar. Eu disse que tudo bem, então a senhora pensa porque a escola tem um padrão porque a gente sempre chama os militares, os bombeiros para fazerem palestras. Então estão todos bonitinhos, normal, tudo social”, disse a diretora na entrevista.

G1 Maranhão

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Secretários repudiam ato de racismo contra Gilvana

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Os secretário de Esporte e Lazer, Hewerton Pereira e de Educação, Felipe Camarão divulgaram nota de repúdio contra o ato de racismo praticado contra a atleta maranhense Gilvana Mendes Nogueira que disputa a Liga Nacional de handebol pelo UNIP/São Bernardo.

‘Volta para senzala’, ‘macacas’ , ‘vaca preta’, foram algumas das palavras proferidas por um torcedor do Blumenau na tentativa de atingir a atleta maranhense durante uma partida pela competição.

Em nota, o secretário Hewerton Pereira se solidarizou com a atleta, bem como todos que tem sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação, e reafirmou o compromisso com a promoção da igualdade, nos mais diferentes âmbitos.

O secretário de Educação, Felipe Camarão disse que qualquer ato de racismo é inaceitável. “O racismo em pleno século XXI é inaceitável e deve ser firmemente combatido. Portanto, é intolerável qualquer tipo de preconceito, seja de identidade étnica, sexual, de gênero, religioso ou de qualquer outra  natureza”, afirmou Camarão.

Nota da Sedel

“A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) vem a público manifestar profunda indignação com o ataque racista sofrido pela atleta de handebol Gilvana Mendes Nogueira, durante a Liga Nacional de Handebol do Brasil, o qual a atleta representou a UNIP/São Bernardo.

Grande destaque nas partidas, a atleta de 20 anos teve que ouvir diversas palavras ofensivas. A Sedel repudia qualquer tipo de atitude que vá contra o ser humano, independente de gênero, raça ou opção sexual. O esporte é uma ferramenta inclusive e deve permanecer enquanto tal, oportunizando a descoberta de novos talentos e ensinando valores para toda a comunidade desportiva.

A Secretaria se solidariza com a atleta, bem como todos que tem sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação, e reafirma o compromisso com a promoção da igualdade, nos mais diferentes âmbitos”.

Nota da Seduc

 A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) vem a público manifestar repúdio ao ato de racismo sofrido pela atleta maranhense, Gilvana Mendes, em jogo válido pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminino, que aconteceu no último dia 27, entre as equipes do Blumenau e UNIP/São Bernardo.

Gilvana Mendes é ex-estudante da Rede Pública Estadual de Ensino, vencedora do Troféu Mirante e pertenceu à equipe de handebol do Barbosa de Godois. Atualmente, é atleta profissional que joga em São Bernardo e jogadora da Seleção Brasileira Junior.

A Seduc ressalta, ainda, que o racismo em pleno século XXI é inaceitável e deve ser firmemente combatido. Portanto, é intolerável qualquer tipo de preconceito, seja de identidade étnica, sexual, de gênero, religioso ou de qualquer outra  natureza.

Desta forma, a Seduc se solidariza com a atleta Gilvana Mendes e todos que têm sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação e reafirma o pedido de apuração dos fatos aos órgãos competentes a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis em conformidade com a legislação vigente.

Foto: Divulgação

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O choro de quem foi vítima do crime de racismo

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Blumenau-SC, sábado, 27 de outubro de 2018. Um dia triste para Gilvana Mendes Nogueira e para o esporte como um todo. Em uma partida pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminino a atleta maranhense foi vítima de racismo durante e depois do jogo por um torcedor que estava nas arquibancadas do Complexo Sesi, na capital catarinense.

O GloboEsporte.com procurou a maranhense de 20 anos nascida em São Luís e que hoje reside em São Bernado, em São Paulo, onde defende o Unip/São Bernardo. Ele contou como tudo aconteceu e chegou a dizer quais foram os gritos que homem ecoou nas arquibancadas.

“O jogo estava muito difícil desde o começo. Estava muito pegado e tinha esse torcedor que toda hora ia no nosso banco ficar falando coisas horríveis. Teve uma hora que virei para ele perguntei quem ele pensava que era. Foi quando ele um monte de coisa. Disse que meu lugar não era ali. Disse que tinha que voltar para senzala. Chamou de vaca preta e outras coisas lá”, contou.

Gilvana disse que chegou a chorar por conta dos xingamentos. Durante o segundo tempo – quando começou o ato de racismo – e também depois da partida.

“Eu fiquei muito triste. Eu chorei durante e depois do jogo. Foi muito ruim. Mas falo para as pessoas que um dia sofrerem isso que não liguem. Bola para frente”, disse.

Por fim, Gilvana disse o que deseja para o agressor que soltou palavras que a fez chorar. A atleta para maranhense resumiu o seu recado em apenas uma frase.

“Desejo apenas que ele seja uma pessoa melhor”, finalizou.

A atleta protocolou o boletim de ocorrência do caso na última quinta-feira (1) .Segundo ela as informações iniciais dão conta que o homem que seria o suspeito do crime seria namorado de uma das meninas da equipe do Blumenau-SC. O duelo terminou com vitória do time catarinense por 23 a 22.

Em nota, a CBHb comunicou está investigando o caso.“A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) vem por meio desta afirmar que já está apurando os fatos a respeito das ofensas racistas por parte de torcedores contra jogadoras do time visitante, no jogo entre as equipes de Blumenau x Unip/São Bernardo. A partida que ocorreu no último dia 27 de outubro em Santa Catarina foi pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminina. A CBHb reitera que repudia todo e qualquer ato de racismo e que levará ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para as devidas providências cabíveis dentro do que rege as leis esportivas”.

Repúdio

A direção do Barbosa de Godóis que revelou a jogadora no Maranhão repudiou o ato racista.

“O Barbosa de Godóis Handebol (BGH) vem a público repudiar qualquer atitude de intolerância contra qualquer ser humano. Nosso trabalho vai além das quadras, estamos sempre refletindo com nossos alunos/atletas princípios e valores, por isso exigimos punição aos envolvidos nesse episódio, pois tanto a Liga Nacional de Handebol do Brasil tomou as providências assim como a própria Gilvana já registrou Boletim de Ocorrência do fato. Não podemos assistir passivamente a este tipo de atitude, o que só nos deixa indignados”.

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Atleta maranhense é vítima de ato racista

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A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) está investigando denúncias de racismo por parte da torcida de Blumenau contra o Unip/São Bernardo, durante uma partida pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminino.

O alvo de um torcedor catarinense que foi identificado e expulso do ginásio foi a atleta maranhense Gilvana Mendes Nogueira.

‘Volta para senzala’, ‘macacas’ e mais frases racistas pesadas vindas da torcida de Blumenau foram ouvidas pela atleta Deborah Hannah, de São Bernardo

“Seria um ótimo espetáculo para a torcida, seria um dia de trabalho suado para as atletas, seria um dia de evento para a cidade, seria qualquer coisa que ficou escondido atrás dessa atitude repugnante de racismo, a ofensa (sic) não é apenas contra os negros, a ofensa (sic) não é apenas contra a UNIP, a ofensa (sic) não é apenas contra quem tem negros na família, a ofensa (sic) é contra todos que não toleram esse ato de quem julga-se superior pela tonalidade da cor da pele, ou até quem julga que o outro é inferior porque o tom da pele dele não é bom o bastante para você. Brasil foi um dos últimos países a se libertar da escravidão, a abolir os escravos, e assinar a lei áurea, e desde então, 1888, todos lutamos para que o direito de quem foi tão essencial para o crescimento do Brasil fosse respeitado. Agora em 2018 vemos uma atitude triste como essa. 130 anos depois. Esperamos que alguma atitude seja tomada, levando em consideração que não foi a primeira vez, e não será a última se nós não colocarmos um basta nisso!”

A direção do Barbosa de Godóis que revelou a jogadora no Maranhão repudiou o ato racista.

“O Barbosa de Godóis Handebol (BGH) vem a público repudiar qualquer atitude de intolerância contra qualquer ser humano. Nosso trabalho vai além das quadras, estamos sempre refletindo com nossos alunos/atletas princípios e valores, por isso exigimos punição aos envolvidos nesse episódio, pois tanto a Liga Nacional de Handebol do Brasil tomou as providências assim como a própria Gilvana já registrou Boletim de Ocorrência do fato. Não podemos assistir passivamente a este tipo de atitude, o que só nos indigna”.

“Gilvana é negra, e daí? Seria tudo normal se a mesma não tivesse sofrido ofensas pelo simples fato de ser negra. O único pecado que ela cometeu foi se destacar na partida com suas habilidades, fazendo a diferença no time. Um torcedor do time adversário, não se conformando com o que via, proferiu palavras ofensivas a ela como, “macaca”, “volta pra senzala que lá que é teu lugar”. Sim, isto é Brasil!”, diz a nota.

A CBHb comunicou está investigando o caso.

A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) vem por meio desta afirmar que já está apurando os fatos a respeito das ofensas racistas por parte de torcedores contra jogadoras do time visitante, no jogo entre as equipes de Blumenau x Unip/São Bernardo. A partida que ocorreu no último dia 27 de outubro em Santa Catarina foi pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminina.

A CBHb reitera que repudia todo e qualquer ato de racismo e que levará ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para as devidas providências cabíveis dentro do que rege as leis esportivas.

Foto: Reprodução

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Sampaio contra o racismo no futebol

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sampaioracismo

Campanha oficial do Sampaio contra o ato de racismo sofrido pelo brasileiro Daniel Alves, ontem, na Espanha.

Muito oportuna!!!!

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Sem racismo

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médic-_nigerianoA polêmica envolvendo o médico nigeriano de nome quase impronunciável “Kingsley Ify Umeilechukwu”, ainda está rendendo o que falar.

Quem desta vez deu opinião sobre o assunto foi o polêmico médico maranhense Yglésio Moyses, ex-diretor do Socorrão I, lembram dela, né?.

Pois é. Na opinião de Yglésio, os procedimentos da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Segurança foram corretos e que não existe essa história de racismo como setores da imprensa ligados à oposição tentaram fazer crer.

yglesio“Meu caro Robert, referente ao caso do médico nigeriano, os procedimentos da SES/SSP estão corretos. Ele não tem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou qualquer outra entidade da categoria. Para exercer medicina ele tem que estar registrado no CRM, após revalidação do diploma seja pelo Revalida, seja por permissão de faculdade nacional. Ou para atuar no programa Mais Médicos, quando ele recebe uma licença só para essa atividade, o que não foi o caso. Ou seja, como ele não tinha registro local, ele está infringindo a lei. Tem nada de racismo nessa história”, disse Yglésio ao Blog do Robert Lobato.

Yglásio Moyses:”procedimentos do governo maranhense foi correto. Não existe racismo”.

Em verdade, o tema “racismo” entrou neste episódio do médico nigeriano pelo mais puro oportunismo da oposição. É que tudo neste estado tem que ser politizado pela insânia oposicionista, e de preferência colocar a ‘culpa’ no colo do governo ou do Sarney, por mais estapafúrdio ou ridículo seja o caso.

Se o candidato da oposição está com quase “100%” de intenção de voto para governador e fica precisando de factoides a todo instante para se promover, imagina se estivesse atrás do seu principal concorrente, o que seria capaz de inventar?

Que coisa!!

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Contra o racismo

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Em grande evento na manhã desta quinta-feira, na Sede Náutica da Lagoa, o Vasco lançou a nova terceira camisa. O goleiro Fernando Prass, o zagueiro Dedé e o apoiador Bernardo foram os modelos escolhidos e desfilaram com o novo uniforme. A estreia vai acontecer na partida contra o Bangu, dia 3 de abril, válida pela sexta rodada da Taça Rio, às 16h, em São Januário.

A terceira camisa faz alusão ao histórico time que ficou conhecido como Camisas Negras. Na época, o Vasco foi o primeiro clube grande a permitir negros em seu elenco no Brasil, entre 1923 e 1924, negando a solicitação da federação, que pedia a retirada de 12 jogadores negros do time. No lado esquerdo do peito da camisa, há a imagem de uma mão espalmada em preto e branco. E, na gola, estão escritas as palavras “Inclusão” e “Respeito”.

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Caso Manoel

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Os zagueiros Danilo e Manoel estão ameaçados de desfalcar Palmeiras e Atlético-PR, respectivamente, no jogo de volta entre as duas equipes pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na quarta-feira, em Curitiba. Os dois jogadores foram denunciados pela Procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt,  pelo comportamento na partida de ida, na última quinta-feira, no Palestra Itália. Schmitt pediu a suspensão preventiva dos atletas, antes mesmo do julgamento.

A decisão do afastamento imediato cabe ao presidente em exercício do STJD, Virgílio Val. Que pode aprovar o pedido antes da partida.

Acusado por Manoel de injúria de fundo racial, o defensor palmeirense corre risco de receber uma punição maior. Ele foi denunciado nos artigos 243-G (praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão da cor), e 254-B, por cuspir no adversário. Pelo primeiro, pode ser suspenso de cinco a dez partidas. A punição pela cusparada varia de seis a 12 jogos.

Manoel, que pisou no adversário, foi denunciado duplamente no artigo 250 (praticar ato de hostilidade). E pode ser afastado por até seis jogos. 

Fonte: Globoesporte.com, com informações do site justiçadesportiva.com.br

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Racismo

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A vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, foi ofuscada pela confusão entre os zagueiros Manoel (que é maranhense de Bacabal) e Danilo. O primeiro, atleta do Furacão, deixou o Palestra Itália na noite desta quinta-feira acusando o alviverde de racismo, isso depois de os dois terem se estranhado e trocado agressões no primeiro tempo. Em uma disputa de bola, Manoel teria dado uma cabeçada em Danilo, que revidou cuspindo no rosto do adversário. O jogador rubro-negro, na coletiva, admitiu ter dado um pisão em Danilo num lance posterior.

A diretoria do clube paranaense deixou o estádio diretamente para o 23º Distrito Policial, no bairro das Perdizes, para registrar Boletim de Ocorrência. Danilo foi enquadrado no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal – “Injúria qualificada por racismo”. A pena prevista varia de um a três anos de prisão. O jogador palmeirense não compareceu à delegacia.

Segundo o delegado Percival Alcântara, situações como essa normalmente são resolvidas com um acordo, mas o clube paranense não admite essa hipótese. Ocimar Bolicenho, diretor de futebol do Furacão, confirmou a versão do seu jogador e disse que todas as medidas cabíveis serão tomadas.

– Ele não só cuspiu na cara do Manoel, com também o chamou de macaco. Esse rapaz sempre que joga contra o Atlético tem atitudes estranhas – disse o dirigente, lembrando que Danilo já vestiu a camisa do Furacão. – Vamos até as últimas consequências. É inadmissível uma coisa assim acontecer nos dias de hoje.

 O defensor palmeirense deixou o campo dizendo que havia acontecido um “lance normal de jogo”. O atleticano, por sua vez, afirmou que a reação de Danilo, com Manoel caído no gramado após a cusparada, foi falar “levanta, seu macaco”. Além da acusação, não negou ter pisado propositalmente no palmeirense.

– Ele cuspiu em mim e depois me chamou de macaco – disse Manoel, durante a entrevista pós-jogo. – Sim, pisei e não me arrependo do que fiz. Depois do que ele disse para mim, pisaria de novo.

Danilo deixou o estádio palmeirense sem falar com a imprensa. Savério Orlandi, diretor de futebol do Palmeiras, disse que conversou com o atleta nos vestiários, logo depois da partida. O dirigente afirmou que viu o lance da cusparada pelas imagens da TV e que, a partir desta sexta-feira, já começará a armar a defesa do camisa 23. Sobre as ofensas a Manoel, Orlandi afirmou que o zagueiro palmeirense, negou qualquer tipo de agressão verbal.

– Assisti ao lance na TV e acredito que o Paulo Schmitt (procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pedirá as imagens (pela cusparada). Quanto ao racismo, conversei com o Danilo, e ele negou. Estão tentando criar um clima de animosidade para a próxima partida, sendo que a decisão da vaga ainda está aberta – explicou Orlandi.

Zago se esquiva de nova polêmica sobre racismo

O técnico Antônio Carlos Zago procurou evitar comentários sobre o caso. Em 2006, quando ainda jogava e defendia o Juventude, ele foi suspenso por ofensa de racismo contra o volante Jeovânio, do Grêmio. Na época, recebeu punição por um gesto que fez ao sair de campo, após ser expulso.

– Não sei o que aconteceu, então é difícil falar alguma coisa. Vamos ver amanhã (sexta-feira) o que pode ter acontecido e aí sim tomar uma posição. O mais importante foi a demonstração de empenho dos jogadores, em relação aos jogos passados, para conseguir a vitória – despistou Zago.

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