Médico tinha orientação para não atender?

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Para que não passe despercebido e que a responsabilidade não caia apenas nos ombros do médico Paulo Roberto Penha Costa é bom que o Ministério Público também apure o motivo que o levou a não atender o recém-nascido que veio a óbito, ontem em Pinheiro.

Nessa história, a direção do hospital e o gestor do município, também devem explicações. Mas uma explicação de fato não algo produzido apenas para a defesa.

O médico disse que não atenderia o recém-nascido porque ele era de outro município e disse que tinha uma ordem da direção do hospital para não atender. Ele, então decidiu cumprir a determinação e deu no que deu.

Em nota divulgada, a direção disse que o hospital recebe pacientes de todos os municípios da região. E responsabilizou também o que chamou de “transporte inadequado” para que o recém-nascido viesse a óbito.

Se é mesmo isso quem está faltando com a verdade: o médico ou o hospital?

O Ministério Público deve ir a fundo nessa história, pois se a versão dada pelo médico for verdadeira, não apenas o hospital, mas o próprio prefeito e o secretário de Saúde de Pinheiro também tem parcela de responsabilidade.

É a declaração do médico que o Ministério Público precisa apurar e saber quem mandou ele cumprir a “possivel” determinação da direção do hospital para não atender pacientes de outros municípios que não fosse de Pinheiro.

Vamos aguardar…

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