Luis Fernando renuncia mandato em Ribamar

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O prefeito Luís Fernando Silva, protocolou nesta quinta-feira (14), a sua carta renúncia do mandato de prefeito de São José de Ribamar que exerceu por um ano e três meses.

No documento encaminhado ao presidente da Câmara, Manoel Albertin Dias dos Santos, o prefeito Luís Fernando diz que recebeu e aceitou honroso convite para participar da gestão do governador Flávio Dino (PCdoB) para assumir a Secretária de Programas Estratégicos, cargo que assume nesta sexta-feira (15).

“Diante dos desafios que a vida pública impõe aos seus militantes, vejo, nesta, uma oportunidade de colaborar com o Maranhão, e especialmente com a nossa cidade de São José de Ribamar, para a melhoria da qualidade de vida dos nossos conterrâneos, sobretudo neste momento de dificuldades de várias matizes por que passam o Brasil, os Estados e os Municípios”, diz a carta.

Com a renúncia de Luis Fernando quem assume a Prefeitura de São José de Ribamar é o vice Eudes Sampaio (PTB). A posse será nesta sexta-feira, às 17h.

Leia a carta na íntegra:

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Michel Temer diz que não renunciará

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O presidente Michel Temer afirmou em pronunciamento na tarde desta quinta-feira (18) no Palácio do Planalto que não renunciará ao cargo e pediu investigação plena após a delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS.

“No Supremo, mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei. Repito: não renunciarei. Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dubiedade e de dúvida não pode persistir por muito tempo”.

Leia o pronunciamento na íntegra:

“Olha, ao cumprimentá-los, eu quero fazer uma declaração à imprensa brasileira e uma declaração ao País. E, desde logo, ressalto que só falo agora – os fatos se deram ontem – porque eu tentei conhecer, primeiramente, o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei, aliás, oficialmente, ao Supremo Tribunal Federal, acesso a esses documentos. Mas até o presente momento não o consegui.

Quero deixar muito claro, dizendo que o meu governo viveu, nesta semana, seu melhor e seu pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno ao crescimento da economia e os dados de geração de empregos, criaram esperança de dias melhores. O otimismo retornava e as reformas avançavam, no Congresso Nacional. Ontem, contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente trouxe volta o fantasma de crise política de proporção ainda não dimensionada.

Portanto, todo um imenso esforço de retirar o País de sua maior recessão pode se tornar inútil. E nós não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em prol do País. Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário.

Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagassem a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão singelíssima: exata e precisamente porque não temo nenhuma delação, não preciso de cargo público nem de foro especial. Nada tenho a esconder, sempre honrei meu nome, na universidade, na vida pública, na vida profissional, nos meus escritos, nos meus trabalhos. E nunca autorizei, por isso mesmo, que utilizassem o meu nome indevidamente.

E por isso quero registrar enfaticamente: a investigação pedida pelo Supremo Tribunal Federal será território, onde surgirão todas as explicações. E no Supremo, demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos.

Não renunciarei, repito, não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida, para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Esta situação de dubiedade ou de dúvida não pode persistir por muito tempo. Se foram rápidas nas gravações clandestinas, não podem tardar nas investigações e na solução respeitantemente a estas investigações.

Tanto esforço e dificuldades superadas, meu único compromisso, meus senhores e minhas senhoras, é com o Brasil. E é só este compromisso que me guiará.

Muito obrigado. Muito boa tarde a todos”.

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Eliziane pede saída de Temer e nova eleição

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Deputada que pediu convocação de Cunha em CPI defende renúncia de Temer e novas eleições

A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) avaliou como insustentável a permanência do presidente da República Michel Temer no cargo, após as revelações de que ele deu aval para que o dono da JBS mantivesse pagamento de recursos financeiros para comprar o silêncio de Eduardo Cunha.

Gama foi autora de pedido, na CPI da Petrobras, de convocação para ouvir Cunha quando ele ainda era presidente da Câmara dos Deputados.

“Este episódio é o mais grave envolvendo o presidente da República, o que exige o seu imediato afastamento das funções para que os brasileiros possam ir às urnas e escolher diretamente um novo mandatário”, disse a deputada da base aliada.

Para a parlamentar, houve flagrante quebra de decoro e o presidente agiu de forma incompatível com o cargo que ocupa.

“O Brasil de hoje não tolera atitudes como as reveladas nesta quarta-feira, onde um presidente da República concorda com um ato reprovável do ponto de vista moral e jurídico. Voltemos às diretas já”, finalizou.

Foto: Agência Câmara

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Cunha renuncia à presidência da Câmara

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Eduardo Cunha voltou a dizer que é inocente das acusações feitas contra ele
Deputado afastado Eduardo Cunha voltou a dizer que é inocente das acusações feitas contra ele

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) leu nesta quinta-feira (7), em entrevista à imprensa no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, carta entregue a Secretaria-Geral da Mesa na qual anuncia a renúncia da presidência da Casa.

“Ao completar 17 dos 24 meses do meu mandato de presidente, 2 meses de afastamento do cargo e, ainda, estando no período de recesso forense do Supremo Tribunal Federal – onde não existe qualquer previsão de apreciação de recurso contra meu afastamento – resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores”, disse Cunha.

“Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa interinidade sem prazo”, disse o parlamentar ao afirmar que a Câmara está acéfala.

A eleição para escolher o novo presidente da Casa deve ocorrer no prazo de cinco sessões do Plenário. A expectativa é que a eleição ocorra na próxima quinta-feira (14).

Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados

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