Caso de Pirataria?

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imgBinary.aspA Polícia Civil não descarta a possibilidade de o holandês Ronald Francois Wolbeek, de 60 anos, ter sido vítima de crime de pirataria, no litoral maranhense. Está marcada para hoje uma perícia técnica no sistema de navegabilidade do barco do estrangeiro, Lios Alvar, que está ancorado no píer da Associação de Vela e Esportes Náuticos do Maranhão (Aven), na Ponta d’Areia. A morte do holandês, ocorrida na madrugada de domingo, foi destaque na imprensa nacional, inclusive, no jornal O Estado de São Paulo e até mesmo em sites noticiosos.

“Por meio da perícia feita no sistema de navegabilidade do barco pelos profissionais do Instituto de Criminalística, iremos saber a localização exata da embarcação como também ter a certeza do horário preciso do assassinato. Além de saber até mesmo o número de pessoas no local do crime”, afirmou o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Jeffrey Furtado. O caso foi registrado no Plantão de Polícia Civil do Parque do Bom Menino, mas o delegado plantonista, Ronilson Moura, encaminhou o caso para a Delegacia de Homicídios e também informou à Polícia Federal e ao Cônsul Holandês.

O delegado Jeffrey Furtado vem trabalhando para desvendar essa morte. Para ele, até o momento, o holandês foi vítima de latrocínio em que os assaltantes conseguiram entrar na embarcação, que estava a poucos metros de distante de terra firme, e efetuaram os disparos que atingiram o peito direito de Ronald Wolbeek. Após esse fato, eles fugiram em uma pequena embarcação, provavelmente em direção a margem que dá acesso ao bairro da Ilhinha. “Anos anteriores, a polícia registrou ocorrências nessa localidade em que os assaltantes foram de canoas até as embarcações para furtarem objetos de valor e até mesmo dinheiro das vítimas”, frisou o delegado.

Investigação – Ainda na manhã de ontem, a equipe da Delegacia de Homicídios, sob a coordenação de Jeffrey Furtado, conversou com moradores e pessoas, que presenciaram a chegada do barco holandês, na

Praia da Ponta d’Areia. Eles falaram à polícia que tentaram avisar por meio do rádio às vítimas sobre o perigo do local em que tinham atracado, mas, não obtiveram sucesso devida a diferença da língua. “Na verdade, a mensagem via rádio foi feita na língua portuguesa, mas as vítimas não entenderam e não sabiam do perigo que estavam correndo, principalmente à noite”, explicou Jeffrey Furtado.

Ontem à tarde, os policiais voltaram ao local em companhia da namorada da vítima, Maria Rawie, de 69 anos. Eles realizaram uma perícia na embarcação e logo depois isolaram toda a área, já que está marcada para hoje uma perícia técnica no sistema de navegabilidade do barco. Maria Rawie já foi submetida a exames residuográficos e até mesmo toxicológico, segundo o delegado, para retirar qualquer dúvida da participação dela no assassinato. Em relação ao corpo da vítima, foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) ontem e está marcado o translado para Asmsterdã ainda esta semana.

O Estado

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