Adriano rebate afirmação de Braide

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Deputado estadual Adriano Sarney (PV)
Deputado estadual Adriano Sarney (PV)

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) divulgou nota esclarecendo o seu posicionamento político em relação ao segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Luís em resposta a afirmação feita pelo candidato a prefeito de São Luís Eduardo Braide (PMN).

Ontem, em nota encaminhada à imprensa, o candidato Eduardo Braide que afirmou que Adriano Sarney estava apoiando o atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

“O deputado estadual Adriano Sarney poderia ter usado a mesma verdade para declarar seu apoio ao meu adversário, fato já conhecido no meio político”, disse Braide.

Adriano Sarney afirmou que Edivaldo e Eduardo Braide são candidatos apoiados pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e que se considera um dos maiores opositores do atual governo.

Veja a nota na íntegra:

“É de amplo conhecimento que eu sou um dos maiores opositores ao governo comunista e que Edivaldo Holanda Júnior e Eduardo Braide são candidatos do Flávio Dino (PCdoB).

Neste segundo turno ds eleições municipais de São luís, mantenho-me neutro no que diz respeito a apoios políticos.

O meu compromisso teve dois únicos propósito: contribuir para dar mais transparência à corrida eleitoral e defender o meu nome. O objetivo foi cumprido”.

Foto: JR Lisboa/Agência AL

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O fator Camila Holanda no 2º turno

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CamilaVasconcelos

Ao lado de um homem vitorioso, existe a força de uma mulher tão vitoriosa quanto. Durante a gestão do marido, a primeira-dama de São Luís, Camila Holanda se destacou pelos projetos idealizados e apadrinhados na gestão municipal nos últimos anos. Em início de gravidez no primeiro turno, nos próximos dias Camila deve entrar de forma mais ativa na campanha do segundo turno das eleições municipais deste ano.

A carismática primeira-dama irá coordenar um grupo de mulheres, que reúne militância dos vários partidos coligados, grupamentos culturais, movimentos sociais e toda a força delas no projeto de vitória de Edivaldo.

Nos últimos quatro anos, Camila tem sido presença constante ao lado do marido – mas não só em inaugurações e visitas a comunidades. A primeira-dama coordena um dos principais programas sociais da gestão – o Todos Por São Luís. Segundo divulgado pela Prefeitura, o programa já garantiu qualificação profissional a mais de 27 mil pessoas, sem contar os atendimentos na área de saúde, assistência social e cidadania.

Primeira dama Camila Holanda comanda programa Todos por São Luís na Cidade Olímpica
Primeira dama Camila Holanda comanda programa Todos por São Luís nos bairros

Camila também é idealizadora do projeto “Dançando e Educando”, que oferece aulas de balé gratuitas a estudantes da rede municipal; e apadrinhou o programa “São Luís, Cidade Jardim”, responsável por parcerias com a iniciativa privada que contribuíram sobremaneira para a recuperação paisagística de espaços públicos.

O olhar sensível e dedicado de primeira-dama, esposa e mãe que contribui com o desenvolvimento social da cidade, agora entra com tudo no projeto de reeleição de Edivaldo. A primeira atividade oficial de Camila Holanda na campanha do marido deve ser na Avenida Litorânea, neste domingo, onde ela deverá coordenar uma mobilização em favor de Edivaldo. Sem dúvida, a participação ativa da primeira-dama é um fator positivo, que pode fazer a diferença no segundo turno da campanha.

E esse pode ser mais um diferencial para a reeleição de Edivaldo.

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PSTU prega voto nulo no 2º turno

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Candidata Cláudia Durans (PSTU) abre entrevistas com candidatos à Prefeitura de São Luís
Partido divulgou nota oficial nesta quarta-feira (5) e prega voto nulo no 2º turno em São Luís

Em São Luís, o PSTU, através das candidaturas de Cláudia Durans prefeita/ vice Jean Magno, e de seus vereadores, denunciou os problemas da cidade e como eles estão relacionados às injustiças criadas pelo sistema capitalista. Saímos com o sentimento de dever cumprido destas eleições, pois conseguimos desmascarar e denunciamos a farsa da democracia dos ricos que impedem inclusive que a população tenha acesso igual ao nosso programa e apontamos aos trabalhadores e a juventude da cidade a necessidade de uma saída coletiva para realizar transformações profundas que melhorem sua vida.

Enquanto isso, a maioria das candidaturas postas na capital defendeu o mesmo: prometem governar para todos, argumentam que têm muitos projetos e que são os mais preparados para colocá-los em prática; mas fazem questão de não expor suas ligações com os ricos e grupos tradicionais que controlam a politica de nossa cidade e do nosso Estado por décadas e que não resolveram nada. Não expõem os grandes empresários, latifundiários, empreiteiras e políticos tradicionais que financiam suas campanhas e partidos. Para justificar a atual conjuntura do país, vão continuar jogando as consequências da crise econômica que vivemos nas costas dos mais pobres, aqueles que dependem da saúde pública, da escola pública e do transporte coletivo.

Queremos pontuar que, os dois candidatos que foram ao segundo turno, Edivaldo Holanda Jr. e Eduardo Braide tem em comum a origem em famílias tradicionais de políticos. O pai do atual prefeito, Edvaldo Holanda, é deputado estadual e já exerceu diferentes cargos nos governos da Oligarquia e Jackson. Já Carlos Braide, pai de Eduardo, já foi presidente da Assembleia Legislativa e é investigado pela Policia Federal por desvio de verba pública da prefeitura de Anajatuba. Tanto Edivaldo Holanda Jr. quanto Eduardo Braide, seguem à risca o que seus pais fazem e caminham na mesma estrada.

Holandinha governou para as empreiteiras, donos de empresas de transporte, empresas terceirizadas e deixou a cidade sem água e saneamento, saúde e educação precários e transporte publico de péssima qualidade e controlado pelos empresários. Já Eduardo Braide dirigiu a CAEMA e ajudou a sucatear a companhia e piorar o serviço prestado à população e propõe ampliar a parceria público-privada para privatizar ainda mais varias áreas, como a saúde, para enriquecer empresas e prejudicar o atendimento já altamente deficitário.

Não apresentam nenhuma proposta para que a população decida o que fazer com o orçamento de quase 3 bilhões da prefeitura, incentivo à produção de alimentos que quase inexiste pelo abandono do cinturão verde, garantia de permanência de comunidades na zona rural que estão ameaçadas de serem expulsas pela proposta de Edivaldo Holanda Júnior de mudança no Plano Diretor e nenhum combate à especulação imobiliária e ao desemprego que cresce em nossa cidade.

Neste 2º turno votamos NULO! Edivaldo Holanda Jr. e Eduardo Braide são farinhas do mesmo saco. O projeto político que apresentam para São Luís, não serve para a população pobre, só beneficia os ricos e poderosos.

Nós do PSTU, manteremos nossa luta por uma sociedade justa, igualitária e socialista, na defesa dos trabalhadores e da juventude; e no enfrentamento contra todos os governos e empresários. Seguimos com nossa bandeira erguida na luta contra os ataques e retiradas de direitos, pela derrubada do governo Temer e todos eles que exploram os trabalhadores. Colocamos a nossa militância à disposição da construção das lutas diárias de nossa cidade e de nosso Estado, rumo à greve geral ao lado dos movimentos sociais.

São Luís, 5 de outubro de 2016
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU)

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Eduardo Braide quer ‘jogo limpo’

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Candidato Eduardo Braide (PMN) disputará o segundo turno contra o prefeito Edivaldo Holanda Júnior
Candidato Eduardo Braide (PMN) disputará o segundo turno contra o prefeito Edivaldo Júnior

O candidato Eduardo Braide (PMN) que disputará o segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Luís, defendeu em entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira uma campanha limpa na disputa com o atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

“Eu quero pedir ao meu adversário, candidato Edivaldo Júnior, que converse com a sua militância, com os seus seguidores, que converse com aqueles que porventura estiverem fazendo qualquer tipo de ataques infundados e que representam calúnia e difamação, para que eles parem com isso. Eu quero que o nível desse segundo turno seja elevado. Nós não podemos tirar o foco e a atenção da administração da cidade, para um tema em que o povo não aguenta mais ouvir falar”, disse.

O candidato do PMN disse que não aceitará ataques e que buscará os meios legais para evitar ataques durante a campanha.

“Eu não ficarei omisso ou parado em relação aos ataques. Vou buscar os meios legais para que pessoa que fez o ataque possa pagar por aquilo que fez”, finalizou.

Braide disse que ainda não manteve qualquer tipo de contato com os candidatos que disputaram o primeiro turno, mas já adiantou que não fará nenhum tipo de aliança por troca de cargos num eventual governo.

“Não vou abrir mão dos meus princípios. Não trocarei aliança por cargos ou secretarias num eventual governo. Acredito que a população deixou um recado muito claro aos candidatos que não aceitará esse tipo de acordo, e eu não farei”, disse.

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Edivaldo inicia campanha na Rua Grande

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Edivaldo inicia campanha do segundo turno com caminhada na Rua Grande
Prefeito Edivaldo Jr. inicia campanha do segundo turno com caminhada na Rua Grande

Após expressiva vitória no primeiro turno com quase 240 mil votos obtidos, o prefeito de São Luís e candidato à reeleição, Edivaldo Holanda Junior (PDT), iniciou sua campanha no segundo turno, na tarde desta segunda-feira (3), com uma caminhada na Rua Grande. Assim como aconteceu no primeiro turno, uma multidão formada por militantes, vereadores e simpatizantes percorreu o trajeto que terminou na Rua do Passeio.

Conforme determina o calendário da Justiça Eleitoral, a caminhada “Todos com Edivaldo” começou depois das 17h, com grande aglomeração de pessoas se concentrando na Praça João Lisboa. De lá, os vereadores eleitos Osmar Filho, Raimundo Penha, Pedro Lucas, Pavão Filho, Concita Pinto, Afonso Manoel, Paulo Victor seguiram para a entrada da Rua Grande, onde fizeram questão de caminhar na principal rua comercial da cidade com o prefeito Edivaldo.

“A campanha neste segundo turno começa com todos unidos para reeleger o prefeito Edivaldo. Estamos todos confiantes, porque Edivaldo trabalhou e vai continuar fazendo muitas obras por São Luís. Vamos à vitória no dia 30”, afirmou o vereador Pedro Lucas, presidente municipal do PTB.

Como ocorre nas mais de 30 caminhadas feitas por Edivaldo, no decorrer da campanha, comerciários, moradores e eleitores vão ao encontro do candidato da coligação “Pra Seguir em Frente”, a fim de ter com ele uma conversa e dar-lhe um abraço em retribuição pelas políticas públicas implantadas na capital.

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Prefeito Edivaldo Holanda Júnior  foi para o corpo-a-corpo com a população na Rua Grande

Em sua proposta de governo para os próximos quatro anos, Edivaldo pretende criar mais oportunidades de trabalho com novas obras, incentivos para instalação de empresas no Centro Histórico e cursos de empreendedorismo para os jovens. Na sua gestão, já conseguiu gerar 18 mil empregos com as muitas obras realizadas na cidade.

“Quero agradecer por mais esta calorosa recepção. Podem ter certeza que vamos continuar avançando, promovendo o melhor para a população. Neste começo de campanha do segundo turno continuaremos com nosso ritmo de irmos aos bairros e conversar pessoalmente com cada morador. Até o dia 30 seguirei levando a nossa mensagem aos ludovicenses. Com a graça de Deus seremos vitoriosos”, destacou Edivaldo ao lado do vice, Júlio Pinheiro do PC do B.

Também marcaram presença na caminhada “Todos com Edivaldo”, na Rua Grande, os deputados estaduais Rafael Leitoa, Bira do Pindaré e Rogério Cafeteira, além de militantes, correligionário e presidentes municipais dos 12 partidos que compõem a coligação “Pra Seguir em Frente” (PDT, PCdoB, DEM, PROS PTB, PSC, PRB, PTC, PEN, PR, PT e PSL).

“Continuo ao lado do prefeito Edivaldo por achar que ele é o melhor para São Luís. E essas melhorias passam pela parceria entre o governador Flávio Dino e Edivaldo. Qualquer outro cenário político para a cidade é aventura”, enfatizou Bira do Pindaré do PSB.

Fotos: Divulgação

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Edivaldo vence a eleição no segundo turno

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A pesquisa do Instituto Data M divulgada, neste domingo (28), aponta também os números da disputa eleitoral para a Prefeitura de São Luís em um eventual segundo turno.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior, segundo o Data M venceria os seus principais adversários. Em uma possível disputa com a candidata do PPS, Eliziane Gama, Edivaldo seria reeleito com 43,9% das intenções de voto, contra 31,3% da adversária Eliziane Gama.

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Em um segundo cenário de segundo turno entre Edivaldo e Wellington do Curso, Edivaldo também sairia vitorioso com 43,0% das intenções de voto, contra 31,9% de Wellington.

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O levantamento simulou, ainda, a possível disputa de segundo turno entre Eliziane Gama e Wellington do Curso. Eliziane aparece com 31,9% das intenções de voto contra 30,6% de Wellington do Curso.

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O levantamento, encomendado pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão/ Sinduscon e  TV Difusora, entrevistou 1.000 eleitores, entre os dias 25 e 27 de agosto, e foi registrado na Justiça Eleitoral, no dia 22 de agosto, sob o protocolo MA­02635/2016. A margem de erro da pesquisa é de 3,1% para mais ou para menos, sendo 95% de confiabilidade.

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Dilema do Segundo Turno

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JoaquimHaickel

Por Joaquim Haickel

O segundo turno da eleição presidencial de 2014 traz consigo ingredientes extremamente instigantes ao raciocínio pragmático e dialético que tanto persegue os políticos que se pretendem coerentes e sensatos.

Ser prático e percorrer os caminhos das ideias, defendendo suas teses e dando ouvido com igual respeito às antíteses que a elas venham a se contrapor, é tarefa bastante delicada e desgastante, mas é exatamente isso que os bons políticos devem fazer.

Analisemos primeiramente minha situação pessoal nesse contexto. Eu, apenas um eleitor.

No primeiro turno votei em Aécio, pois não queria ver no segundo o debate entre dois discursos de uma mesma esquerda, midiática e fajuta, pra brasileiro ver. Devo declarar que também sofri uma pressão quase irresistível por parte de minha mulher e de meu irmão, que abominam a política petista. Votei em Aécio também pelo fato dele ter sido meu colega na Constituinte.

Analisando-se a posição de alguns amigos do PT e do PMDB, fica claro que outra coisa não lhes resta a não ser cair de cabeça na campanha de Dilma. A vitória dela é a única esperança para que possam se sobressair, administrativamente falando.

O posicionamento de meu amigo Edinho Lobão no segundo turno do pleito presidencial pode ser qualquer um. Ele pode apoiar Dilma por lealdade, mesmo ela tendo sido covarde para com ele em sua eleição; ele pode simplesmente votar nela e pedir-lhe votos em seu círculo mais restrito de influência; e ele pode nada fazer, não mover uma palha por ela. Qualquer dessas atitudes será facilmente bem entendida por qualquer pessoa.

Do ponto de vista meramente político ele deveria movimentar céus, terras e mares no sentido de apoiá-la, pois da eleição dela depende a pouco provável continuidade de seu pai, Edison Lobão, no Ministério das Minas e Energia.

A posição do ex-presidente Sarney e da governadora Roseana é semelhante a de Edinho, sendo que os segundos têm aparentemente menos interesses em jogo que o primeiro.

Por fim analisemos a situação de Flávio Dino, governador eleito de nosso Estado. No primeiro turno ele recebeu apoio e se comprometeu com o candidato do PSDB, coisa que já havia feito anteriormente com Eduardo Campos e fez também com Marina Silva, depois da morte do pernambucano. Só não fez com Dilma porque ela não veio ao Maranhão, mas a apoiava tacitamente através de militantes locais do PT e da direção nacional do PCdoB.

No primeiro turno, Flávio, bem ou mal, acendeu uma vela pra Deus e outras para os diabos, mas a imagem que ficou foi a dele e Aécio de mãos dadas, erguidas em sinal de compromisso, de luta e de vitória. Agora ficará estranho ele fazer uma foto igual com Dilma e declarar apoio a ela.

Neutralidade em política não existe. Fazer nada é fazer alguma coisa.

Observemos que Flávio tem de um lado, seu vice, seu senador, seu chefe da Casa Civil e seu pai apoiando Aécio. Ele tem de outro, seu partido, seu secretário de Assuntos Políticos, seus amigos petistas e seu irmão, apoiando Dilma.

Caramba! Não pensei que minhas previsões fossem se concretizar tão rapidamente. Disse e repito: em termos de política, as mudanças que foram prometidas na campanha, são umas, mas as que por acaso venham a ser efetivamente entregues, não serão profundas o suficiente para fazer com que o modus operandi, que a mecânica própria da política, sofra qualquer alteração ou transformação em sua essência.

A disposição tática do grupo de Flávio Dino é a única que poderia ser estabelecida num quadro como este que se apresenta. Ele está fazendo o que acredito seja o certo e fará exatamente a mesma coisa que o chefe da oligarquia que ele defenestrou do poder faria em seu lugar. Igualzinho!

A situação de Flávio é extremamente delicada. Seu partido, o PCdoB deve estar pressionando-o para que ele declare apoio a Dilma e mais que isso, que ele coloque toda a sua máquina eleitoral, a de um vencedor de uma eleição em primeiro turno, para trabalhar por ela.

Por outro lado, mais da metade de seu grupo não gostaria de ver Flávio apoiar Dilma, mesmo aceitando que ele não declare apoio formal a Aécio. Ressalte-se que esses são jogadores profissionais do jogo político, aprenderam na cartilha do velho oligarca.

A sorte de Flávio, é que neste momento ele ainda não será mal julgado pelo povo por esse posicionamento, pois acabou de vencer a eleição, tem muito crédito a seu favor e o eleitor vai com a onda.

Aos ocupantes dos cargos mais graduados cabem as decisões mais difíceis e a verdadeira responsabilidade pelas consequências de seus atos. Está é a primeira grande e difícil decisão que Flávio terá que tomar. Neste caso não gostaria de estar em seu lugar, pois de seu posicionamento, de sua escolha, depende parte do sucesso ou do insucesso dos primeiros meses de sua administração.

Os dirigentes de um eventual governo do PSDB terão para com o PCdoB uma compreensível má vontade, pois os dois partidos são completamente antagônicos. Os dirigentes do PCdoB imaginam que a eleição de Aécio possa dificultar muito seu trânsito pela Esplanada dos Ministérios, e seu consequente acesso às verbas que possam ajudá-lo em sua administração.

Acredito que Flávio tentará a todo custo permanecer neutro, coisa que faria qualquer sábio político, oligarca ou mudancista.

Acredito que Dilma tem contra si a avalanche da mudança que tomou conta do país. Acredito que sua derrota pode acabar por servir à boa causa do amadurecimento de nossa democracia. Acredito que como eu as pessoas não acreditem que com Aécio na Presidência da República, possa haver retrocessos quanto às conquistas sociais adquiridas como o Bolsa Família ou quanto a projetos indispensáveis como o PAC.

De resto, acredito que se mudar alguma coisa, mudarão os nomes das pessoas no comando, o tom do discurso, o invólucro do produto e poucas outras coisinhas mais.

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