MP aciona servidores da Univima

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Dois servidores da Universidade Virtual do Maranhão (Univima) e três empresários são alvos de uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público do Maranhão nesta quarta-feira (13).

Paulo Giovane Aires Lima e José Ribamar Santos Soares, que exerceram, respectivamente, os cargos de chefe da Divisão de Execução Orçamentária e Financeira e coordenador administrativo e financeiro da Univima, no período de 2010 a 2012, são acusados de desviar R$ 30 milhões dos cofres da instituição, em conluio com os empresários Francisco José Silva Ferreira, Valmir Neves Filho e Inaldo Damasceno Correa.

De acordo com inquérito civil instaurado pela 30ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa de São Luís, Paulo Giovane e José Ribamar Soares efetuaram inserções de dados falsos no sistema de informações SIAFEM (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios), emitindo ordens bancárias para as empresas de Francisco José, Valmir Neves e Inaldo Damasceno.

“O dinheiro desviado era repassado para as empresas dos três últimos demandados e, posteriormente, rateado entre os cinco de forma desigual”, diz o teor da ação civil.

A investigação constatou a evolução patrimonial e financeira que os demandados tiveram na época dos desvios. “Paulo Giovane detém, atualmente, o valor de R$ 5.670.000,00 em imóveis; José Ribamar, R$ 2.650.000,00; Francisco José Silva Ferreira, R$ 1.960.000,00; e Valmir Neves Filho, R$ 550.000,00, além de bens móveis de grande vulto que não condiziam com a disposição financeira dos denunciados”, relata a ação, de autoria da promotora de justiça Márcia Lima Buhaten, que responde pela 30ª Promotoria de Justiça Especializada.

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Operação em Barreirinhas

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OperacaoCayenne

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou hoje (14) a segunda fase da Operação Cayenne.

Nessa nova etapa, o foco da ação policial é a busca e apreensão de bens de suspeitos de envolvimento em desvios da ordem de R$ 34 milhões na Universidade Virtual do Maranhão (Univima).

chicoHoje cedo equipe policiais apreenderam um jet ski do empresário Francisco Ferreira, o Chico Tricolor, em Barreirinhas.

Ele é acusado de ter estreitas ligações com o ex-servidor estadual Paulo Giovanni Aires Lima, tido como cabeça do esquema de corrupção e preso na primeira fase da operação, em maio.

Também preso na primeira fase da operação, Chico Tricolor teria movimentado nada menos que R$ 21 milhões dos R$ 34 milhões desviados da Univima, por meio da empresa FJS Ferreira Comércio.

As operações financeiras irregulares foram descobertas depois de o Coaf identificar pagamentos suspeitos a três empresas: FJS Ferreira Comércio, Valmir Neves Filho Comércio e ID Correa Filho Comércio e Representações.

As duas primeiras possuem capital social de R$ 120 mil, a terceira, de R$ 10 mil. Mas recebiam somas milionárias da Univima, sem licitação e sem formalização de contrato, o que chamou a atenção das autoridades federais.

Blog do Gilberto Léda

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Desvio na Univima

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univimaA Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção, deflagrou uma megaoperação, na manhã desta quarta-feira (27), que culminou com a prisão de quatro pessoas envolvidas em desvio de dinheiro da Universidade Virtual do Maranhão (Univima).

A operação batizada de ‘Cayenne’ prendeu Paulo Giovanni Aires Lima, José de Ribamar Santos Soares, Inaldo Damasceno Correa e Valmir Neves Filho. Eles são suspeitos de desviar aproximadamente R$ 34 milhões da Univima.

Na ação, foram apreendidos carros de luxo; muitas joias, estimadas em mais de meio milhão de reais; e relógios caríssimos, algumas unidades superam R$ 20 mil. As buscas e apreensões foram realizadas em mansões na cidade de São Luís. As diligências ainda estão sendo em curso.

O delegado geral da Polícia Civil, Augusto Barros, destaca que a operação deflagrada nesta manhã é o cartão de apresentação da nova superintendência.  “A operação visa investigar desvios na monta de R$ 34 milhões da Univima, a partir de ordens de pagamentos bancários feitos de forma fraudulenta e com vista à simulação de pagamento de fornecedores”, destacou.

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