Congresso mantém cobrança de bagagens em voos

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O Congresso Nacional manteve o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) ao dispositivo que previa a volta da franquia de 23 Kg de bagagem em voos nacionais e internacionais.

A votação realizada ontem à noite foi apertada. Eram necessários 257 votos para derrubada do veto, mas 247 votaram pela derrubada e 187 pela manutenção do veto.

Dos 18 deputados federais maranhenses, 12 compareceram à votação. Apenas dois votaram pela manutenção do veto: Pastor Gildenemyr (PL) e Marreca Filho (PL).

Votaram pela derrubada do veto, os deputados Pedro Lucas Fernandes (PTB), Hildo Rocha (MDB), Eduardo Braide (PMN), Gastão Vieira (PROS), Aluisio Mendes (PSC), Bira do Pindaré (PSB), Cléber Verde (PRB), Gil Cutrim (PDT), João Marcelo (MDB) e Márcio Jerry (PCdoB).

Nas redes sociais, o deputado Pedro Lucas explicou o voto pela derrubada do veto. “Votei NÃO – contra a cobrança de bagagens em viagens pelas companhias aéreas. Ao final da votação, o veto foi mantido pela Câmara Federal. Apesar da derrota, reafirmo minha posição em defesa do direito dos consumidores”, disse.

O deputado Márcio Jerry disse que a manutenção do veto foi uma derrota dos consumidores. “Votei pela gratuidade das bagagens no transporte aéreo de passageiros. Mentira que cobrança de bagagens permite diminuição preço das passagens. Mentira e cinismo. Empresas aéreas no Brasil cobram caro as passagens, vendem poltronas, cobram bagagem. E não prestam bons serviços. Faltou pouco para derrubarmos o veto de Bolsonaro à gratuidade das bagagens até 23 kg. Derrota dos consumidores”, afirmou.

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

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Wellington alerta para a redução de voos

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WellingtondoCurso
Deputado Wellington do Curso (PP)

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Wellington do Curso (PP), utilizou a tribuna para mencionar a problemática referente à redução de voos de São Luís para capitais de outros estados.

Complementando o pronunciamento, Wellington alertou para as consequências negativas e mencionou a necessidade de se discutir e cobrar a retomada urgente de mais voos para a capital maranhense, principalmente com a chegada das festividades juninas para que haja um incremento na economia e no turismo local.

“Temos recebido muitas reclamações quanto à redução de voos em São Luís. Segundo relatos, por exemplo, temos um único voo partindo de São Luís com destino à Teresina. Embora seja apenas 01 hora de voo, temos agora complicações, já que, às vezes, é preciso passar por Brasília, por Belo Horizonte, por São Paulo e, só então, chegar ao destino inicial. As mesmas dificuldades são encontradas na tentativa de deslocamento para Belém, Fortaleza e Recife, sem falar em Imperatriz, por exemplo. Estamos diante de uma problemática que atinge parcela da sociedade e, por isso, é necessário que discutamos sobre isso e, assim, apresentemos soluções a fim de restabelecer o número normal de voos diários em nossa capital.”, afirmou.

Wellington mencionou ainda o prejuízo econômico ocasionado pelos cortes nos voos e mencionou o imediato aumento de preços das passagens aéreas. Além de afetar os negócios e o turismo. Por isso, o parlamentar solicitou a realização de uma audiência pública envolvendo empresas aéreas, agências de viagens, rede hoteleira e de restaurantes.

“Além do prejuízo econômico para a nossa região, diante da queda no volume de negócios devido à dificuldade de ‘locomoção’, os cortes nos voos regulares resultaram no imediato aumento de preços das passagens aéreas. Temos uma problemática que envolve fatores econômicos e afeta diretamente o maranhense. Estamos iniciando o período de festividades juninas e com certeza vai afetar a nossa economia e o turismo local”, ressaltou.

As Companhias aéreas Gol, Azul e TAM anunciaram, em um pequeno lapso temporal, cortes significativos em voos no Maranhão. Com isso, algumas consequências já são perceptíveis, dentre elas o aumento exorbitante no preço das passagens; o desvio de rota, elevando significativamente o tempo da viagem, além do inconveniente negativo quanto à economia local.

Foto: Agência Assembleia

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