Oportunismo e covardia do deputado Yglésio Moises

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O deputado Yglésio Moises, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão foi no mínimo equivocado e covarde ao afirmar que agentes públicos foram manipulados por veículos de comunicação na prisão de Ayrton Campos Pestana, apontado pela polícia como suspeito de matar o publicitário Diogo Adriano Costa Santos.

O parlamentar se manifestou por meio de uma nota de repúdio após o Insttituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM) confirmar a inocência de Ayrton. A nota diga-se de passagem não é da Comissão de Direitos Humanos e muito menos da Assembléia Legislativa. É a opinião pessoal do deputado.

Na nota, Yglésio afirma: “A precipitada e desastrada prisão preventiva de Ayrton Pestana, cuja autoria no delito foi descartada por laudo do Instituto de Criminalística – ICRIM, demonstra a falibilidade de agentes públicos que, embora bem intencionados ao cumprimento de seus ofícios, permitiram ser manipulados por pressões externas às instituições que integram, principalmente dos veículos de comunicação e das redes sociais (note-se que para a prisão preventiva ser decretada devem existir indícios de autoria e, ante a inocência de Ayrton Pestana, é evidente que este requisito não foi cumprido, conforme determina o art. 312 do Código de Processo Penal)”

Yglésio erra grosseiramente ao generalizar e crucificar os veículos de comunicação. Não me sinto atingido por esta nota de repúdio, pois em nenhum momento citei o nome ou postei a foto do jovem Ayrton, pois dedes o início achei que havia algo estranho, mas nem por isso posso aceitar tamanho equívoco do parlamentar. Se o deputado sabe querm errou que tenha coragem e dê nome aos bois.

Além do equívoco ao generalizar, Yglésio age com total oportunismo, pois é fácil se manifestar depois que o jovem Ayrton e sua família conseguiram comprovar a sua inocência. Só agora Yglésio?

O deputado esperou dois dias após o crime para se manifestar sobre o caso e ainda assim, após a inocência de Ayrton ter sido comprovada pela própria família. Não vi o deputado Yglésio se manifestar quando da prisão do Ayrton. Falar depois de tudo resolvido é fácil demais.

Se houve erro na prisão de Ayton que os culpados pague pelo julgamento antecipado, mas daí atribuir a veículos de comunicação e colocar todos na vala comum é no mínimo mais um erro que se comete neste caso.

Resposta –

Como presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Maranhão, tenho como uma de minhas atribuições defender de forma irrestrita os direitos e garantias fundamentais, que foram efetivamente violados no caso da prisão preventiva de Ayrton Pestana. Por isso, não há oportunismo no cumprimento de deveres funcionais. A omissão, nesse caso, seria conivência com um erro grosseiro e absurdo que vitimou uma pessoa inocente e sua família.

Como mencionado pelo próprio titular deste blog, a nota de repúdio não lhe atinge, por ter atuado em conformidade com os ditames éticos da profissão, mas outros jornalistas e blogueiros não foram cautelosos com as informações que disseminaram sobre este caso. A atuação fiscalizatória da mídia, especialmente em matéria criminal, é parte de uma tendência de maximização do poder punitivo e midiatização da justiça que se materializa através de um populismo penal midiático com discurso hiperpunitivista e alicerçado no senso comum, tendo como características principais a flagrante violação da presunção de inocência, a sondagens de opiniões populares como fonte de legitimação de uma possível atuação temerária das instituições públicas e o engajamento valorativo dos jornalistas que já não se preocupam com a neutralidade em transmitir informações.

Em momento algum a nota isentou a Polícia Civil do Estado do Maranhão da responsabilidade pelo erro grosseiro e inadmissível em um Estado Democrático de Direito, tanto que, ao final do texto, menciona que a vítima deve buscar a reparação devida do Estado e daqueles que concorreram para que essa violação de direitos acontecesse.

Os meios de comunicação têm papel essencial em uma democracia e possibilitam maior fiscalização pela opinião pública, mas, por outro lado, os excessos cometidos podem levar a justiçamentos equivocados, como o ocorrido com Ayrton Pestana. Quando jornalistas sem preparação técnico-jurídica publicizam atos processuais ou pré-processuais (note-se que inquéritos policiais são sigilosos), dando novas significações aos procedimentos, podem fazê-lo de forma errônea, deslegitimando e desacreditando as instituições, uma vez que qualquer imputação jornalística se converte em acusação pelas pessoas que leem as notícias.

O titular deste blog alega ser suspeito que este parlamentar tenha esperado o laudo do Instituto de Criminalística – ICRIM para fazer considerações sobre o caso. Oras, assim agi justamente para não incorrer nos equívocos que muitos haviam incorrido: o de fazer ilações precipitadas que prejudicariam a vida de uma pessoa inocente. A cautela não pode ser desvalorizada, deve ser a regra em casos tão graves! Fica a lição, inclusive, para blogueiros e jornalistas precipitados. Não foram eles que o Estado encaminhou para o Complexo Penitenciário de São Luís injustamente! Ademais, assim que este parlamentar foi contatado pelos familiares de Ayrton Pestana, utilizou suas redes sociais para restabelecer a verdade dos fatos.

Por fim, esclareça-se que a independência deste mandato é evidente, não havendo situações em que equívocos do Estado foram negligenciados, desagradando aliados políticos, jornalistas e quaisquer outras categorias, este parlamentar continuará exercendo suas atividades com responsabilidade e compromisso, desconsiderando tentativas intimidatórias ou de demonstração de descontrole de agentes públicos que, não suportando a contestação de seus próprios atos ou dos realizados por suas equipes, exaltam-se com a verdade incontestável de que não tem o direito de cometer erros, especialmente quando esses erros podem destruir a vida de pessoas inocentes.

Foto: Agência Assembleia

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Yglésio discute situação do hospital de Matões

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O deputado estadual Dr. Yglésio (PDT) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (13), para falar da reunião na Secretaria de Estado da Saúde (SES), que tratou da situação do Hospital de Matões do Norte. A unidade suspendeu, desde a semana passada, as atividades de atendimento a população de 14 municípios da região do Vale Itapecuru.

Conforme avaliou Dr. Yglésio, em sua fala, utilizando o pequeno expediente, “o encontro foi proveitoso, uma vez que houve um avançamos nas tratativas, junto ao Governo do Estado. Na condição de vice-presidente da Comissão de Saúde desta Casa Legislativa, fiquei preocupado com o fechamento temporário do hospital. Continuarei acompanhando e intermediando para que os cidadãos não fiquem desassistidos em um dos seus direitos básicos, que é o acesso à saúde”.

O parlamentar destacou que a proposta apresentada pelo Governo do Estado manterá não só os serviços e atendimentos, como principalmente garantirá o emprego dos profissionais da área, lotados no hospital. “Com o início da pactuação de um novo modelo para a região, o mais importante é que vamos garantir o emprego dos funcionários do hospital, principalmente dos técnicos de enfermagem, administrativos, fisioterapeutas, a demanda médica e o atendimento à população”.

Consórcio de gestão compartilhada – Da reunião, ficou consensuada a implantação de um modelo misto de financiamento, em formato de Policlínica. Para tal, será formado um consórcio dos municípios também que vai ajudar no custeio do hospital. O Estado, inicialmente, fez uma proposta de financiar 40% e os outros 14 municípios, os 60% restantes.

Conforme apresentado no encontro, a Policlínica oferecerá consultas ambulatoriais, com diversas especialidades, atendimento em cirurgia geral eletiva, realizações de cirurgia de hérnia, de vesícula, histerectomia, entre outros. “Houve uma sinalização positiva à proposta que fizemos junto a SES, para que se mantivesse um plantonista de ortopedia, durante o dia, para o atendimento das principais urgências, e que fosse implementado o sistema de referenciamento na região”, destacou o deputado.

O pedetista anunciou que já está acertada uma nova reunião para detalhar a operacionalização do novo hospital, com a presença de técnicos das secretarias de Saúde da Bahia e do Ceará, que apresentarão as experiências com os consórcios intermunicipais desses estados.  “Em um prazo de 7 a 10 dias, vamos reunir para avaliar a formação deste novo modelo de atenção à Saúde, em que os municípios assumam um pouco mais, a despeito da crise econômica, as suas responsabilidades”.

Estiveram presentes, também, no encontro, o deputado Wendell Lages (PMN) e mais 14 secretários de Saúde da região. 

Foto: Agência Assembleia

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Yglésio discute emancipação de povoado em Peritoró

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O deputado estadual Dr.Yglésio (PDT) recebeu, em seu gabinete, uma comissão de representantes de associações e moradores do Povoado Independência, que esteve na Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA) para tratar da emancipação daquela comunidade ao município de Peritoró (a 234 quilômetros de São Luis).

O parlamentar, que nos próximos dias assumirá a presidência da Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional, adiantou que a matéria é de grande relevância para a Casa Legislativa, e será tratada com total prioridade e critério. “Hoje iniciamos os trabalhos à frente desta Comissão, com a perspectiva de fixar um marco divisório no estado do Maranhão. A criação de novos municípios é uma pauta importante e representa o sonho de comunidades inteiras, e por isso, vamos analisar o pleito recebido pela comitiva com muito critério, de modo que já colocamos nosso gabinete à disposição para receber propostas e construir as deliberações necessárias”.

Dr. Yglésio afirmou aos presentes que irá propor uma agenda de visitas a diversos municípios, pela Comissão, para conhecer as peculiaridades de cada povoado ou comunidade, em torno de 40, atualmente com pedidos de emancipação. “Vamos verificar a viabilidade de criação de novos municípios, com cautela e responsabilidade, conhecendo in loco as particularidades de cada um, e propondo ações dentro do que oportuniza o processo legislativo pertinente à iniciativa que nos foi entregue”.

Na avaliação do deputado, é salutar o movimento emancipacionista. Ele deverá buscar apoio dos demais deputados para que analisem o projeto de forma prioritária. “Seremos parceiros e somaremos força nessa construção de resultados que atendam aos anseios das comunidades, conforme os requisitos legais, com a contribuição, também, dos deputados federais e dos senadores”.

Audiência – Antes, Dr. Yglésio participou da audiência pública no Auditório Fernando Falcão, juntamente com os deputados Rigo Teles (PV) e Wellington do Curso (PSDB). Na ocasião, o parlamentar recebeu das mãos do presidente do Movimento Pró-emancipação Maranhense, Augusto César, um documento com 46 mil assinaturas de moradores da região. Estiveram presentes vereadores e representantes de distritos que militam na causa.

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Sem racismo

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médic-_nigerianoA polêmica envolvendo o médico nigeriano de nome quase impronunciável “Kingsley Ify Umeilechukwu”, ainda está rendendo o que falar.

Quem desta vez deu opinião sobre o assunto foi o polêmico médico maranhense Yglésio Moyses, ex-diretor do Socorrão I, lembram dela, né?.

Pois é. Na opinião de Yglésio, os procedimentos da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Segurança foram corretos e que não existe essa história de racismo como setores da imprensa ligados à oposição tentaram fazer crer.

yglesio“Meu caro Robert, referente ao caso do médico nigeriano, os procedimentos da SES/SSP estão corretos. Ele não tem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou qualquer outra entidade da categoria. Para exercer medicina ele tem que estar registrado no CRM, após revalidação do diploma seja pelo Revalida, seja por permissão de faculdade nacional. Ou para atuar no programa Mais Médicos, quando ele recebe uma licença só para essa atividade, o que não foi o caso. Ou seja, como ele não tinha registro local, ele está infringindo a lei. Tem nada de racismo nessa história”, disse Yglésio ao Blog do Robert Lobato.

Yglásio Moyses:”procedimentos do governo maranhense foi correto. Não existe racismo”.

Em verdade, o tema “racismo” entrou neste episódio do médico nigeriano pelo mais puro oportunismo da oposição. É que tudo neste estado tem que ser politizado pela insânia oposicionista, e de preferência colocar a ‘culpa’ no colo do governo ou do Sarney, por mais estapafúrdio ou ridículo seja o caso.

Se o candidato da oposição está com quase “100%” de intenção de voto para governador e fica precisando de factoides a todo instante para se promover, imagina se estivesse atrás do seu principal concorrente, o que seria capaz de inventar?

Que coisa!!

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Só hoje?

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yglesio
Abraço simbólico

Através de um abraço simbólico, funcionários do Socorrão I, estarão nesta quinta-feira, com faixas e cartazes em frente ao hospital. Está será uma forma de agradecer pela mudança ocorrida nesta semana. A direção do hospital está agora sob o comando do médico-cirurgião, Erico Cantanhede.

De acordo com os funcionários, as insatisfações eram inúmeras. Queixas como dificuldade nas condições de trabalho, falta de autonomia médica, ameaças e abandono. Este era o cenário do maior hospital de pronto atendimento do Maranhão.

Desta forma, para agradecer o resgate feito pelo prefeito municipal de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, os funcionários estarão mostrando para a sociedade que um novo modelo de gestão está por vir.

A principal prioridade será a qualidade no atendimento e a melhoria nas condições de trabalho dos servidores, que precisam de necessidades básicas para exercer suas funções.

Não deixe de participar!

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Versão de Yglésio

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O médico e professor universitário Yglésio Moises concedeu entrevista coletiva hoje à tarde, na Assembleia Legislativa para falar sobre a sua demissão do cargo de diretor do hospital Socorrão I. Segundo ele, a sua exoneração não foi técnica e sim pessoal. Ele admitiu um desgaste da sua relação com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Ele voltou a lamentar a falta de consideração do prefeito que sequer o chamou para comunicar a sua demissão.

Yglésio disse que o prefeito deve se livrar de um núcleo ruim que existe em torno do prefeito. E citou nomes: “O suplente de vereador Carioca que tem relações com o pai do prefeito. Ele foi um dos colaboradores da campanha do prefeito no 2º turno e hoje ele já estava lá no hospital. Ele tentou levrar empresas para lá e nós não demos atenção porque não trabalhamos com lobby”, afirmou.

O ex-diretor do Socorrão I também negou que tenha desviado recursos da ordem de R$ 4 milhões como chegou a ser especulado. “Não houve nada disso, pelo contrário nós aumentamos o faturamento do hospital”, disse.

Yglésio disse que vai se dedicar a novos projetos e citou como exemplo a criação de uma associação dos Amigos do Socorrão (uma ong) para ajudar no funciomaneto do hospital.

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