
Deputado Yglésio ataca prefeito de Grajaú na Assembleia e é rechaçado até por seus próprios apoiadores
Por: Daniel Matos • 11 de dezembro de 2025 • 0 comentários

O deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB) causou constrangimento na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (10) ao fazer um violento ataque pessoal ao prefeito de Grajaú, Gilson Guerreiro (PSDB), durante um aparte ao discurso do colega Ricardo Arruda (MDB). Ao comparar o gestor municipal “ao pior dos cachorros”, o parlamentar gerou reação negativa imediata — inclusive entre seus próprios apoiadores — e passou a ser citado em questionamentos sobre possível quebra de decoro.
A intervenção ocorreu após Ricardo Arruda usar a tribuna para responsabilizar o prefeito pela rejeição das contas do ex-prefeito Mercial Arruda, votadas pela Câmara Municipal poucas horas antes. O deputado classificou a decisão como resultado de “pressão política”, apesar de as irregularidades nos exercícios de 2010 e 2022 constarem nos processos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), base técnica da votação.
No aparte, Yglésio elevou o tom. Sem conhecer pessoalmente o prefeito, reforçou ataques e afirmou que Gilson teria agido com deslealdade em relação ao grupo Arruda. Em meio às críticas, disse ainda “profetizar” o retorno do octogenário Mercial — que já exerceu cinco mandatos de prefeito — ao comando da cidade.
A fala repercutiu mal entre servidores, parlamentares e assessores presentes na sessão. O uso de termos de caráter pessoal e o desvio do debate institucional motivaram manifestações de que o episódio pode configurar violação ao decoro parlamentar.
Nas redes sociais, a fala também gerou forte rejeição. Internautas criticaram a falta de bom senso e de decoro do parlamentar, classificando sua postura como “lamentável” e “desnecessária”. Outros questionaram o motivo de tamanha agressividade, afirmando que o prefeito apenas não teria aceitado “mandos e desmandos” do grupo Arruda. Até apoiadores tradicionais de Yglésio reprovaram o episódio, apontando que não havia justificativa para “esculhambação” contra um prefeito que o deputado sequer conhece. Houve ainda quem destacasse que o ataque expôs contradições políticas recentes do próprio parlamentar.
Para integrantes da classe política, as reações de Ricardo e Yglésio evidenciaram um movimento mais amplo: a tentativa de transformar um julgamento técnico, baseado em pareceres do TCE, em disputa eleitoral. A leitura predominante é que o episódio expôs o interesse do grupo Arruda em retomar o poder em Grajaú.
Nos bastidores, também pegou mal a declaração de Ricardo Arruda de que o mandato de Gilson Guerreiro teria sido “dado” por seu pai, Mercial Arruda. Para interlocutores da política local, a fala revelou uma visão estreita sobre a dinâmica eleitoral do município. Apesar da influência de grupos e lideranças, quem concede um mandato é o eleitor — e, no caso de Gilson, a votação expressiva demonstrou justamente sua força junto à população.
Confira a repercussão:






Obra de Braide rompe tubulação na Avenida Oswaldo Cruz e deixa Centro sem água
Por: Daniel Matos • 11 de dezembro de 2025 • 0 comentários

Por meio de nota de esclarecimento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que uma obra de infraestrutura realizada pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), órgão da Prefeitura de São Luís, Avenida Oswaldo Cruz, no Centro, causou o rompimento de uma rede de distribuição de ferro fundido instalada na via. O dano, ocasionado por maquinários pesados, deixou a região sem água.
Segundo a Caema, equipes técnicas já estão no local executando o reparo imediato na rede.
Ainda de acordo com a companhia, a previsão é que o abastecimento comece a ser normalizado no prazo de 48 horas após a conclusão dos serviços, na medida em que as equipes realizarem as manobras e a pressurização das redes.
MPF obtém condenação de ex-prefeito de Esperantinópolis (MA) por dispensa ilegal de licitação
Por: Daniel Matos • 11 de dezembro de 2025 • 0 comentários
Ex-gestor foi condenado a mais de oito anos de prisão e teve perda de função pública

O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu a condenação do ex-prefeito de Esperantinópolis (MA) Mário Jorge Silva Carneiro por realizar contratações sem licitação. Pelo crime, o ex-prefeito foi condenado a oito anos e quatro meses de detenção, a ser cumprida em regime inicial fechado. A sentença também impôs a perda do cargo público ou função pública eventualmente ocupada, além de multa.
Segundo a denúncia do MPF, entre janeiro e dezembro de 2011, ele efetuou contratações de bens e serviços, pelo menos 30 vezes, utilizando recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Em 2012, um relatório do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE) identificou irregularidades nas contas do município referentes a 2011, constatando a ausência de processo licitatório em diversas contratações com recursos do Fundeb.
Apuração dos fatos – As investigações apontaram que o ex-prefeito contratou empresas vinculadas a parentes seus para prestar serviços ao município, sem justificativas legais para a dispensa da licitação. Ao todo, foram identificados 30 contratos irregulares, sem respaldo formal, com notas de empenho e pagamentos feitos de forma irregular.
Como parte da fiscalização obrigatória, a prefeitura envia suas contas anualmente ao TCE. No caso de Esperantinópolis, essas análises apontaram ausência de processos licitatórios e de documentação adequada.
Com a investigação finalizada e a constatação de que de fato não ocorreu processos licitatórios nas transações, o MPF denunciou criminalmente o ex-prefeito pelo crime de dispensa ilegal de licitação (art. 89 da Lei nº 8.666/93) em relação a oito ações criminosas.
Ainda cabe recurso da decisão.
Em audiência, SET cobra mais transparência da Prefeitura de São Luís sobre cálculos das tarifas de transporte
Por: Daniel Matos • 11 de dezembro de 2025 • 0 comentários

Durante audiência na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, nesta quinta-feira (11), a diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) cobrou mais transparência da Prefeitura de São Luís sobre os cálculos dos valores das tarifas do transporte urbano e demonstrou preocupação com a possibilidade de mais uma paralisação dos trabalhadores rodoviários, anunciada para esta sexta-feira (12).
O SET disse que está empenhado em solucionar as questões relacionadas aos trabalhadores, entretanto, necessita que o Município cumpra o acordo firmado com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e faça o pagamento do mês de novembro de 2025. Uma nova audiência está marcada para o dia 19 deste mês para mais uma rodada de negociações.
A audiência foi conduzida pelo juiz Douglas Melo Martins e participaram, também representantes do Município de São Luís e da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). O juiz Douglas Martins destacou a importância de uma solução consensual entre as partes para que as empresas prestem o serviço de qualidade, como quer o Município, os empresários recebam o pagamento justo e a população não seja prejudicada.
“Nesta audiência, demos vários passos na direção de encontrar uma solução consensual para esse conflito envolvendo o Município de São Luís e o sindicato das empresas de transporte coletivo. O Município solicitou que o SET informe o que fez com os valores repassados a título de subsídio e, por outro lado, o SET fez um pedido de que o Município preste contas e apresente o cálculo de como chega ao valor das tarifas que é repassado às empresas. Ambos querem transparência quanto aos dados, então definimos que o Município deva dar uma resposta e o SET já informou aqui que prestará contas do que as empresas já receberam”, afirmou o juiz Douglas Martins, que solicitou ao Sindicato dos Rodoviários que aguarde essas novas rodadas de negociações antes de tomar decisão sobre greve.
Assista ao vídeo:
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