Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) restringe medida a atos de rotina e determina conciliação
Federação Maranhense de Futebol (FMF), que está sob intervenção judicial
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para limitar a atuação da interventora nomeada para a Federação Maranhense de Futebol (FMF) às atividades de rotina e à preservação da entidade. Nesse período, não poderá haver reformas estatutárias, alteração de regras internas ou novos processos eleitorais.
A decisão, tomada na Reclamação (RCL) 85536, será submetida a referendo da Primeira Turma.
Intervenção
Em ação civil pública, a Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís afastou toda a diretoria da FMF e do Instituto Maranhense de Futebol (IMF) e nomeou uma interventora externa com amplos poderes, inclusive para realizar novas eleições. Na ação, o Ministério Público estadual apontava irregularidades de gestão e confusão patrimonial nas duas entidades.
A RCL 85536 foi apresentada pelo presidente da federação, Antônio Américo Lobato Gonçalves. Segundo ele, a intervenção viola a autonomia das entidades desportivas e desrespeita a decisão do STF na ADI 7580, que veda ingerência estatal em questões internas de organizações esportivas.
Menor invasividade
Ao deferir a liminar, o ministro Dino observou que as situações que motivaram a ação civil pública justificam a atuação judicial, com base no artigo 68 da Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/2023). Contudo, afirmou que a intervenção deve ocorrer com “menor invasividade possível”, preservando-se os mecanismos próprios do sistema desportivo.
A decisão determina a realização, até março de 2026, de uma audiência de conciliação na Justiça estadual, com a participação do presidente afastado da entidade, do Ministério Público estadual, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da interventora. O relatório dessa reunião deverá ser enviado ao STF para verificação da compatibilidade com os limites fixados na ADI 7580.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
A crise do teto municipal não nasceu de política menor, mas de uma injustiça grave contra trabalhadores que tiveram direitos ignorados e salários reduzidos enquanto a verdade era distorcida diante da população
Por Marlon Botão, ex-secretário municipal de Cultura de São Luís e militante político há mais de 40 anos
Marlon Botão afirma que a luta dos servidores é justa, urgente e revela muito sobre o tipo de cidade que queremos ser
A crise envolvendo o teto remuneratório do funcionalismo municipal de São Luís, amplificada nas últimas semanas por versões simplificadas ou francamente manipuladas nas redes sociais, não pode desviar nossa atenção do essencial: a injustiça profunda cometida contra auditores, médicas, médicos e demais servidores que tiveram direitos suprimidos, salários reduzidos e dignidade ferida por uma decisão administrativa que afrontou a lei e desprezou o diálogo institucional.
Antes de qualquer disputa política, é preciso lembrar quem são as pessoas atingidas. São trabalhadoras e trabalhadores concursados, que dedicaram décadas ao serviço público e garantem, todos os dias, o funcionamento da nossa cidade — seja na organização jurídica e financeira do município, seja no atendimento à saúde da população. Muitos já aposentados, muitos na fase final de carreira, todos amparados por direitos e decisões judiciais que jamais poderiam ter sido ignorados.
O que ocorreu no fim de 2024 e ao longo de 2025 contradiz frontalmente o que se espera de uma gestão comprometida com a legalidade. Eduardo Braide reduziu proventos, suprimiu verbas alimentares, impôs um teto artificialmente inferior ao previsto em lei e insistiu em descumprir uma norma cuja constitucionalidade foi reiteradamente afirmada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão e pelo Supremo Tribunal Federal. Nos autos da representação apresentada à Câmara, servidores descrevem perdas abruptas, atingindo sobretudo idosos e aposentados — um quadro que deveria ser motivo suficiente de indignação coletiva.
Em vez de corrigir os erros administrativos que produziram esse colapso remuneratório, a gestão municipal escolheu um caminho ainda mais danoso: desumanizar servidores, transformar uma pauta institucional legítima em conflito político e tentar convencer a população de que toda a crise se resumia a uma recusa pessoal em aumentar o próprio salário. Mais grave ainda, Eduardo Braide insinuou que a Câmara queria cassá-lo, atribuindo aos vereadores uma intenção que nunca existiu. A própria dinâmica interna da Casa demonstrou que não havia articulação política para derrubá-lo; o pedido de cassação chegou ao Legislativo por dever legal, e não por vontade política. Deslocar o debate para essa ficção narrativa não apenas desinforma, como também tenta deslegitimar o papel institucional da Câmara.
Essa estratégia, que encontrou nas redes sociais terreno fértil, revela como nos aproximamos perigosamente de um ambiente em que líderes se valem do poder digital para fabricar versões convenientes e induzir milhares de pessoas ao erro. É a lógica dos ditadores digitais: transformar problemas de gestão em batalhas emocionais, deslocando a discussão dos fatos para o terreno das percepções manipuladas.
Não se governa uma cidade atacando servidores públicos. Não se constrói política pública sem diálogo entre Poderes, sem respeito às leis, sem reconhecer que decisões administrativas impactam vidas reais. A arrogância institucional, quando prospera, leva ao desprezo pelo contraditório, ao isolamento político e ao tratamento desrespeitoso de categorias inteiras de trabalhadores. A história recente está repleta de exemplos de gestores que confundiram popularidade com autorização para agir sem limites — e os resultados foram desastrosos.
O pedido de cassação apresentado à Câmara — posteriormente arquivado — não nasceu de oportunismo político, mas de meses de tentativas de diálogo frustradas, decisões judiciais ignoradas e prejuízos acumulados aos servidores. Pode-se discutir o instrumento escolhido, mas não o que o motivou: o descumprimento de uma lei válida, promulgada, publicada e confirmada pela Justiça. Quando o diálogo é rompido unilateralmente pelo gestor, restam à democracia os mecanismos que o Direito oferece.
Por isso reitero minha solidariedade aos auditores, médicas, médicos e demais profissionais da rede municipal. Sua luta é justa, urgente e revela muito sobre o tipo de cidade que queremos ser. O que está em jogo não é uma disputa corporativa, tampouco uma contenda pessoal: é o respeito ao serviço público, à legalidade e à dignidade de quem mantém São Luís de pé.
A classe trabalhadora já deu sua resposta. Buscou a Justiça, mobilizou sindicatos, foi às ruas, defendeu o que é seu. E continuará defendendo, porque sabe que esse enfrentamento vai além do salário: é sobre cidadania, sobre limites institucionais, sobre não permitir que a desinformação prevaleça sobre a verdade.
A defesa dos servidores públicos é, antes de tudo, a defesa da própria cidade. Não há justiça possível enquanto quem sustenta o serviço público segue pagando por erros que não cometeu. Essa luta precisa continuar — com coragem, consciência e unidade — até que a justiça de verdade seja feita.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
A oposição de Caxias sofreu mais uma derrota contundente na Justiça Eleitoral. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pela coligação adversária contra o, na época, prefeito Fábio Gentil foi julgada totalmente improcedente, desmontando mais um capítulo da fábrica de fake news que eles vêm alimentando há meses. 
No processo, a oposição alegava abuso de poder político, tentativa de promoção pessoal e uso da máquina pública — acusações que eles vêm repetindo nas redes como se fossem verdades. Mas, quando chegou a hora da prova real, não apresentaram nada sólido, apenas prints e vídeos sem autenticação, sem contexto e sem comprovação.
A própria sentença deixa claro que “não há nos autos prova robusta e convincente” capaz de demonstrar qualquer irregularidade. Pelo contrário: o juiz afirma que as publicações contestadas eram divulgações institucionais normais da rotina administrativa, sem ligação com campanha eleitoral.
Além disso, foi confirmado que não houve pedido de voto, nem uso indevido da estrutura pública. Para a Justiça, nada do que foi apresentado chega perto da gravidade necessária para configurar abuso de poder.
O Ministério Público Eleitoral também foi claro: as acusações não tinham base suficiente para condenação, e por isso também se manifestou pela improcedência.
Mais uma derrota da oposição. Mais uma fake news desmontada.
Enquanto isso, o grupo que tenta enganar a população segue repetindo narrativas falsas e tentando tumultuar o processo eleitoral. Mas os fatos — e agora também a Justiça — mostram quem realmente está falando a verdade.
A oposição precisa entender: 👉 Inventar mentira não vira prova. 👉 Repetir fake news não vira verdade. 👉 Eleições se vencem com trabalho, não com ataques e desinformação.
Hoje, Caxias comemora mais uma vitória da verdade. E a oposição coleciona mais uma derrota — consequência de viver de fake news.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
Ex-prefeito Mercial Arruda teve a prestação de contas rejeitada pela Câmara Municipal de Grajaú
A Câmara Municipal de Grajaú rejeitou, nesta quarta-feira (10), as prestações de contas do ex-prefeito Mercial Arruda referentes aos exercícios de 2010 e 2022. A decisão reforça um histórico de irregularidades já apontado pelo Tribunal de Contas do Estado ao longo de mais de uma década e pode tornar o ex-prefeito inelegível, a depender dos desdobramentos jurídicos.
No caso de 2010, os vereadores acompanharam o parecer do TCE, que registrou convênios assinados por secretários sem portaria, desrespeito à lei de licitações — em alguns casos sem sequer carta-convite —, início do exercício com saldo negativo, forte queda na arrecadação tributária e a contratação de um empréstimo de R$ 400 mil sem autorização da Câmara. O conjunto das falhas indicou ausência de controle administrativo e violação de normas básicas da gestão pública.
A análise das contas de 2022 revelou um cenário ainda mais crítico. A gestão não enviou o Plano Plurianual (PPA) nem a Lei Orçamentária Anual (LOA), documentos indispensáveis para a legalidade de qualquer execução fiscal, e tampouco apresentou defesa ao TCE, mesmo após ser formalmente notificada. Naquele período, a Secretaria de Administração estava sob comando do então secretário Ricardo Arruda, hoje deputado estadual, que deixou o cargo para disputar as eleições. As falhas identificadas pelo tribunal referem-se justamente ao período em que ele dirigia a pasta, o que, na avaliação dos vereadores, deixou a própria gestão do pai dele, Mercial Arruda, sem condições de explicar ou justificar as irregularidades apontadas.
A rejeição das duas contas se soma a uma série de decisões anteriores envolvendo Mercial Arruda. Em 2013, o TCE o condenou a devolver mais de R$ 1,7 milhão referentes ao exercício de 2008, além de R$ 213 mil em multas. No ano seguinte, o tribunal julgou irregulares as contas de 2009, determinando a restituição de R$ 3,7 milhões e o pagamento de quase R$ 455 mil em multas após constatar ausência de notas fiscais, irregularidades em obras e serviços de engenharia, pagamentos indevidos, problemas no ISS, no FGTS e na execução orçamentária. Também pesa contra o ex-prefeito uma ação de improbidade movida pelo Ministério Público por contratações irregulares de servidores entre 2005 e 2012, mesmo após recomendação e TAC firmados para correção das práticas. Mais recentemente, em 2024, ele foi alvo de nova representação do TCE por descumprir normas do SIAFIC, fato que resultou em multa e foi anexado ao processo das contas de 2022.
Entre vereadores, a decisão desta quarta é vista como o encerramento de um ciclo político. A avaliação é de que as sucessivas irregularidades e a ausência de resposta da gestão no exercício de 2022 simbolizam o fim do antigo poderio do grupo Arruda no município, marcado por práticas administrativas que acumularam condenações ao longo dos anos e agora levam à rejeição formal de mais duas contas.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
Dezembro já chegou e, além de dar conta da lista de tarefas de final do ano, vem o desafio de acertar no presente da família, agradar o amigo secreto e ou presentear clientes e colaboradores. Aproveitando o espírito da época, o Spazio Mateus já lançou a coleção 2025 de cestas natalinas. O catálogo reúne itens escolhidos cuidadosamente, com uma seleção de produtos de alta gastronomia para quem busca experiências gourmet e realmente especiais, dentro do conceito refinado da marca.
Os nomes das cestas são inspiradores e remetem a ideais para alcançar no ano que vem: Otimismo, Amor, Harmonia, Celebração e Realização. As opções abrangem desde propostas mais compactas até as mais robustas, com mais de vinte itens. O conteúdo inclui frutas secas selecionadas, panetones de fermentação, vinhos, azeites, massas artesanais e chocolates importados.
De acordo com a diretora de operações do Spazio Mateus, Neidiane Pozzer, o catálogo foi pensado para atender diferentes momentos e perfis de celebração. “O Natal é uma época de gestos importantes para quem se ama, e o nosso objetivo é que as cestas traduzam esse sentimento, seja para presentear alguém especial, homenagear um cliente da sua empresa, agradecer um parceiro de trabalho ou compor a mesa da ceia”, afirma.
PRESENTES
A praticidade de escolher um kit completo também ajuda quem quer presentear com elegância, mas não dispõe de tempo para montar sua própria seleção. Entre as opções disponíveis, há cestas com foco em itens doces, outras voltadas a massas e ingredientes para um jantar especial e opções que priorizam bebidas como vinhos e espumantes. “A variedade permite que o consumidor escolha o estilo que mais combina com a pessoa presenteada”, explica Neidiane.
A curadoria dos itens que formam cada cesta reforça o DNA do Spazio Mateus, que se consolidou como empório de produtos e experiências diferenciadas do Grupo Mateus. Mas, para quem prefere montar o seu próprio presente, também está disponível a opção de cestas personalizadas. Para Neidiane, isso reforça a praticidade. “O cliente tem a possibilidade de adquirir tudo em um só lugar, do panetone ao vinho, e ainda entregar o presente em uma embalagem bonita”, reforça.
Todas as cestas já estão disponíveis nas unidades do Spazio Mateus em São Luís e Teresina, incluindo a nova loja do São Luís Shopping, inaugurada no dia 5 de dezembro. A loja do Olho D’Água, a ser inaugurada ainda este mês, também terá esses produtos no seu acervo.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) informa que, diante do descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho vigente, aplicável ao Sistema de Transporte urbano de Passageiros de São Luís, por parte do prefeito Eduardo Braide, ingressou com petição na Justiça para cobrar o repasse do subsídio referente ao mês de novembro de 2025, já em atraso.
O não cumprimento dessa obrigação tem comprometido o pagamento de diversos trabalhadores do transporte público, causando impactos diretos na operação do sistema, na garantia dos direitos laborais e nova ameaça de greve por parte dos trabalhadores rodoviários, o que causará prejuízos e transtornos à população.
O SET reforça que permanece aberto ao diálogo e comprometido com o cumprimento da legalidade, buscando soluções que assegurem a continuidade e a qualidade do serviço prestado à população de São Luís.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
Ferryboat ficou à deriva por várias horas após colidir com ilha
Em sentença proferida no 7º juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, o Poder Judiciário julgou procedente uma demanda e condenou uma empresa de transporte marítimo em R$ 3 mil, a título de danos morais. Na ação, o autor alegou que adquiriu passagens para realizar a travessia aquaviária operada pela empresa reclamada. Afirmou que, no trajeto entre a Ponta da Espera e o Terminal do Cujupe, cujo embarque ocorreu às 3h do dia 3 de outubro passado, houve um acidente, em que a embarcação colidiu contra uma ilha durante o percurso.
Seguiu narrando que houve apenas fornecimento de água e biscoito após horas à deriva, e que a viagem, que teria duração de apenas 2h, teve duração aproximada de 12h, chegando ao destino somente às 16h. diante da situação, entrou na Justiça, pedindo indenização pelos danos sofridos. Em contestação, a empresa ré afirmou que a embarcação mencionada enfrentou um evento natural inevitável, consistente em encalhe provocado pelo deslocamento de banco de areia, fenômeno causado em razão dos fortes ventos e variações de maré, circunstância que caracteriza caso fortuito.
Por fim, sustentou que disponibilizou itens da lanchonete do ferry e organizou o envio de remessas adicionais de alimentação por meio de rebocador. Assim, requereu a improcedência do pedido autoral. A unidade judicial realizou audiências de conciliação, mas as partes não chegaram a um acordo. “Inicialmente, importa salientar que, sendo a parte autora consumidora dos serviços prestados pela demandada, não há dúvidas de que se aplica ao caso o Código de Defesa do Consumidor, inclusive no que tange à inversão do ônus da prova”, observou a juíza Maria José França Ribeiro.
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL
Para a Justiça, ficou evidente o descumprimento do contrato por parte da empresa de transportes reclamada, visto que, embora tenha alegado que o ocorrido se deu por fortuito interno, não conseguiu comprovar. “Sobre o ponto, cumpre esclarecer que o contrato de transporte configura obrigação de resultado, e não de meio, impondo ao transportador o dever de executar o serviço de forma plenamente adequada, segura e eficiente, de modo a atender às legítimas expectativas dos passageiros”, destacou a juíza.
E prosseguiu: “No caso em análise, mostrou-se evidente que o defeito na prestação do serviço inseriu-se no âmbito da própria atividade desenvolvida pela transportadora, caracterizando verdadeiro fortuito interno, decorrente dos riscos inerentes ao empreendimento (…) Assim, tais circunstâncias não têm o condão de afastar a responsabilidade da reclamada, à qual devem ser atribuídos os danos suportados, considerando o atraso no percurso, que inicialmente duraria apenas 2 horas e demorou aproximadamente 12 horas”, finalizou, decidindo pela procedência do pedido.
A nova pesquisa do Instituto Econométrica traz dados da corrida eleitoral para o governo do Maranhão. Segundo os números do levantamento, encomendado pelo Imirante, lidera a disputa o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB).
No primeiro cenário estimulado, Orleans Brandão aparece com 34,7% das intenções de voto. Ele é seguido por Eduardo Braide (PSD), prefeito de São Luís, que tem 27,9%. Lahesio Bonfim (Novo), ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, tem 17,1% e o vice-governador, Felipe Camarão (PT), 8,5%.
Já no cenário sem o prefeito de São Luís, os números são: Orleans Brandão (44%), Lahesio Bonfim (23,7%) e Felipe Camarão (13,1%). não sabem ou não responderam somaram 10,5% e nulo, 8,7%.
O instituto ouviu 1.365 eleitores nos dias 3 e 6 de dezembro. O levantamento tem intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
Melhorias vão ampliar a conectividade regional, fortalecem a infraestrutura aeroportuária e impulsionam o desenvolvimento do Maranhão
Iniciativa reforça a aviação regional maranhense e contribui para maior segurança operacional, conectividade e desenvolvimento econômico (Foto: Eduardo Oliveira/MPor)
O Governo Federal anunciou, nesta terça-feira (9), a destinação de R$ 6,5 milhões para modernizar os aeroportos de Santa Inês e Bacabal, em uma iniciativa que reforça a aviação regional maranhense e contribui para maior segurança operacional, conectividade e desenvolvimento econômico. Os recursos, provenientes do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) via Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac), representam um passo decisivo para ampliar a infraestrutura aeroportuária do estado, cuja modernização é considerada fundamental para estimular comércio, turismo, mobilidade e integração regional.
Durante o anúncio, o ministro Silvio Costa Filho ressaltou que a falta de investimentos federais consistentes na aviação regional do Maranhão reforça a necessidade de uma atuação mais ativa do Governo Federal e explicou que o MPor vem reorganizando o planejamento do setor com novas ferramentas, como o programa AmpliAR, a centralização de estudos e a articulação de obras via PAC. Ele destacou o trabalho conjunto com o Governo do Estado e com a bancada federal, lembrando que a recuperação de Bacabal e Santa Inês foi pauta prioritária desde o início das discussões. Segundo o ministro, “estamos viabilizando investimentos estratégicos que consolidam um esforço coletivo do governo federal e estadual para fortalecer a aviação regional e ampliar a conectividade do Maranhão.”
O governador Carlos Brandão ressaltou que o Maranhão vive um momento de expansão da aviação regional, com novos aeroportos e pistas em implantação. Ele afirmou que os investimentos federais fortalecem polos regionais estratégicos e alinham o estado ao crescimento do turismo, do agronegócio e dos serviços essenciais. De acordo com o governador, “esses investimentos chegam em um momento estratégico, fortalecem os polos regionais e garantem que o Maranhão continue crescendo com segurança e conectividade”.
Presente no evento, o ministro do Esporte, André Fufuca, reforçou que a ampliação dos investimentos federais é fundamental para enfrentar a carência histórica de infraestrutura aérea no estado. Ele lembrou que o planejamento setorial nacional ainda não contempla plenamente a realidade regional do Maranhão, onde muitas localidades têm o transporte aéreo como principal alternativa de integração. Para ele, modernizar Bacabal e Santa Inês atende a essa necessidade estratégica, já que “cada aeroporto recuperado representa mais turismo, mais acesso e mais oportunidades para a população”.
O deputado Juscelino Filho acrescentou que o cenário atual demanda ações urgentes, especialmente no aeroporto de Santa Inês, que teve suas operações interditadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ele explicou que os recursos anunciados permitirão iniciar imediatamente os estudos e projetos necessários à retomada operacional do terminal, hoje afetado pelo avanço urbano e pela falta de infraestrutura adequada. Em Bacabal, onde a operação civil regular está suspensa há aproximadamente oito anos, a instalação de balizamento e demais auxílios visuais permitirá ampliar a eficiência e viabilizar operações noturnas. Segundo o deputado, essas medidas representam um passo concreto para restabelecer a conectividade na região.
Investimentos estruturantes O Aeroporto Carlos Veras, em Bacabal, receberá R$ 5,5 milhões para modernização da infraestrutura operacional, incluindo balizamento noturno, PAPI, biruta iluminada, farol rotativo, construção da área de sinalização horizontal e serviços complementares. O terminal, classificado como aeródromo público com pista de 1.600 por 30 metros, permanece há anos sem voos regulares devido a limitações estruturais, e a proposta atual busca reverter esse cenário.
O Aeroporto João Silva, em Santa Inês, receberá R$ 1 milhão para elaboração de estudos e projetos de engenharia, etapa essencial para sua revitalização completa. Com pista pavimentada de 1.500 por 30 metros, o aeródromo encontra-se ativo no sistema do DECEA, mas com operações de pouso atualmente proibidas por determinação da Anac. Os projetos permitirão orientar futuras obras, que devem ser executadas com recursos do PAC e de emendas parlamentares.
Os Termos de Compromisso têm vigência de 730 dias e contarão com acompanhamento técnico da Secretaria Nacional de Aviação Civil, além da obrigatoriedade de inserção dos projetos no Transferegov.br.
Daniel Matos
10 de dezembro de 2025
Nenhum comentário
O coordenador de ESG da agência marítima Shipping Protection, Renato Lemos de Alcântara, que apoiam a criação da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Shipping Protection
A agência marítima maranhense Shipping Protection Ship Services é signatária do Pacto Global da ONU, maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, comprometida com os “Dez Princípios Universais” nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
Nesse compromisso, a agência maranhense integra o movimento Impacto Amazônia, e foi convidada a apresentar um projeto de relevância para o meio ambiente, na última Reunião Trimestral da Plataforma de Ação pela Agricultura e Florestas. O evento online reuniu empresas comprometidas com a promoção de práticas sustentáveis na agricultura e na preservação das florestas, alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
A Shipping Protection foi representada pelo Coordenador de ESG Renato Lemos. Ele falou sobre os avanços e compromissos da empresa com o Movimento Impacto Amazônia, destacando em especial, o projeto de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Shipping Protection, em Alcântara-MA; que visa preservar e proteger dos crimes ambientais em curso, uma área de floresta com 1.700 hectares e rica em biomas naturais, conhecida como terras de Timbotuba em Alcântara (MA).
O projeto atualmente está em processo de criação junto ao ICMBio. Quando implantada, além de garantir a preservação do bioma amazônico maranhense, a Reserva vai promover conservação ambiental, incentivar a pesquisa científica, a educação ambiental e o turismo ecológico na região. E mais, prevê educação e melhoria da qualidade de vida das comunidades através da oferta gratuita de educação e qualificação, com a criação de uma escola privada comunitária; além da construção de um centro de artesanato voltado para a produção e comercialização de produtos locais, impulsionando a economia familiar e o empoderamento feminino na região.
Mas enquanto o projeto não sai do papel – com a demora do ICMBio nessa legalização – Timbotuba agoniza diariamente, vítima de crimes ambientais que geram a devastação da área; como desmatamentos frequentes e extração ilegal de madeira para venda e fabricação clandestina de carvão.
Comentários