Ciops à míngua

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ciopsTeleatendentes do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), vinculados à empresa terceirizada Supritech, estão amargando uma série de dificuldades na atual gestão da Secretaria de Segurança Pública. Os problemas vão desde atraso e defasagem salarial às precárias condições de trabalho e até mesmo de higiene.

À míngua, os trabalhadores, que cumprem a importante missão de atender, fazer a triagem e encaminhar às viaturas nas ruas as denúncias feitas pela população à polícia, se dizem desvalorizados e desmotivados, o que compromete gravemente as atividades do Ciops, único canal de comunicação entre os cidadãos e o sistema de segurança.

Para se ter uma ideia do descaso ao qual estão submetidos os teleatendentes, o mês de junho já passou da metade e os salários de maio ainda não foram pagos. Nem mesmo o vale-alimentação foi repassado aos servidores. Para piorar, os atendimentos pelo plano de saúde passam a maior parte do tempo suspensos por falta de pagamento. Resultado: a queda de qualidade de um serviço essencial à sociedade, que se tornou ainda mais necessário nestes tempos de violência desenfreada.

As condições de trabalho são as piores possíveis. Os teleatendentes cumprem suas tarefas em um ambiente onde o calor é insuportável, já que apenas um dos aparelhos de ar condicionado da sala funciona. O banheiro é sujo, pois os agentes de limpeza contratados pela empresa Machro, outra terceirizada, não recebem salário há três meses. Até copos descartáveis que eram usados para beber água deixaram de ser fornecidos.

Os trabalhadores acusam o comando do Ciops e a cúpula de SSP de compactuarem com o descaso. Segundo eles, todos estão cientes do estado de abandono ao qual foi relegada a central, mas se mantêm omissos. Em resposta à insensibilidade, muitos passaram a faltar em peso aos plantões, deixando sem resposta grande parte das chamadas feitas ao número 190.

Como se não bastasse o avanço do crime e o consequente clima de terror imposto aos cidadãos de bem, é visível a negligência oficial com um dos principais mecanismos de enfrentamento à bandidagem. Ao esquivar-se de um problema tão grave, os atuais governantes conspiram contra o povo.

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Homem dá entrada no Socorrão I com salto de sandália cravado na testa

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tamanco

Um homem deu entrada ontem à noite no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, com perfuração no crânio causada por um salto de tamanco. Profissionais de saúde que atenderam o paciente afirmaram que ele entrou consciente e falando no centro cirúrgico.

Ele informou à equipe médica e à polícia que a agressora foi sua ex-mulher, com quem se desentendera.

Segundo informações de uma fonte do Socorrão I, o homem foi submetido a uma cirurgia para retirada do objeto do crânio e passa bem.

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Humildade e saber jurídico

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daniel saulo ramosAlém de ter uma extraordinária biografia, o jurista, escritor e ex-ministro da Justiça no governo José Sarney (1985-1990), Saulo Ramos, morto no último domingo, aos 83 anos, era um gentleman. Em 2003, numa das noites do projeto Vale Festejar, no Convento das Mercês, ele não se furtou a receber este repórter, ainda em início de carreira em O Estado do Maranhão, para uma entrevista.

Com a pauta livre, abordei desde a surpreendente afinidade do entrevistado com o folclore maranhense às suas impressões sobre os acontecimentos jurídicos da época no Brasil. O ex-ministro dispensou formalidades e travou comigo uma conversa descontraída, como deixa claro a foto ao lado.

Saulo Ramos foi, sem dúvida, um exemplo de humildade, carisma, inteligência e saber jurídico.

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