Casarão Colonial recebe a banda Mesa de Bar neste domingo

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Vocalistas Luy Diego e Luan Costa comandam a banda Mesa de Bar

São Luís – Mesa de Bar fará um grande show neste domingo no Casarão Colonial, na Rua Afonso Pena, no Centro Histórico de São Luís. No comando, estarão os vocalistas Luy Diego e Luan Costa, que soltarão a voz para agitar o público com seu repertório de arrocha. A programação começa às 16h. Informações sobre venda de ingressos podem ser obtidas no Instagram oficial do espaço.

A banda que é sempre sucesso de bilheteria vai repetir o que já fez no espaço este ano, protagonizando uma apresentação de fazer o público cantar em uníssono. Além de Mesa de Bar, estão na programação Dois é Bom, Samba de Reis, Grupo CDC e o DJ Arsênio Filho.

Músicas

A banda Mesa de Bar deverá entoar a canção “Tratorista”, um de seus sucessos e que sempre é cantada pelo público presente no Casarão. Além dessa, o repertório geral inclui “Coração Dodói”, que teve mais de 200 mil visualizações em menos de 48 horas no Tik Tok, e, também, “Película de Vidro”, “Vida Torta”, “Você Mente” e “Cê vai namorar comigo”.

A programação deste domingo está encorpada, pois agrega o grupo Dois é Bom, que é novidade na agenda cultural local. Tem, ainda, Samba de Reis e o sempre festejado CDC, grupo que se destaca pelo repertório eclético. O DJ rsident do espaço, Arsênio Filho, toca nos intervalos das apresentações dos artistas, com seu kow-how já conhecido na cidade.

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Crônica de José Fernandes: “Ai de ti, Arari!”

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Arari – há sempre muitas águas escorrendo no rio de remansos e marés, que no meio divide a tua gleba. O sossego de tuas horas mortas e os humores de tua gente, ora pacata e sorridente, ora agitada e buliçosa, teu perfil é um pouco diferente de outras pequenas cidades plantadas nestes ares tropicais.

De onde vem, Arari, tua inconstância de avanços, tropeços e recuos?

Vem dos portugueses que de ti se abancaram e povoaram os teus campos e ribeiras? Vem dos senhores de engenhos e dos escravos que te miscigenaram?

Arari! Já perdeste a tua mania de mandar teus homens pelas águas de mares e marés, a cavalgar pelos campos de pastos e reses, ou a se aventurar por rincões distantes?

Por que já disseram que teu povo é altivo e só se curva diante de Deus? Por que teus educadores, de ontem e de agora, teus empreendedores, literatos e poetas te fizeram e te fazem sonhar com as alturas?

Que é feito das inocentes cantigas de rodas das tuas crianças, e das serestas, nas noites enluaradas, em tempos que se perdem na distância, das danças de São Gonçalo, da tuas Pastorais e dos teatrinhos de outrora?

Ainda lembras de tuas músicas animadas, que atravessaram séculos, tocadas pelo sopro e batuque das orquestras de Sinfrônio, de Edson Cardoso, Sabino Prazeres, Raimundo e Zé Martins, e das bandinhas de Zezeca Perone?

E das retretas do Largo da Matriz, em coretos de madeira que, certo dia, diz a história e a tradição confirma, um deles, no silêncio de sua imobilidade, por rixa política de gente insensata, fora recolhido ao xadrez?

Onde estão os ecos perdidos do baticum dos tambores do candomblé de Guilhermina e Maria Prima que se ouviam, ao longe, nas madrugadas de verão?

Recordas os “assaltos” carnavalescos, com pandeiros e cuícas, comandados por Manoel Abas e com a participação dos “coroas” Joca Mousinho, Paulo Pereira e Zé Caiçara?

Arari, lamento a tua incompostura, tuas carências e contradições, mas amo a tua fé no mesmo Deus, que une teu povo nos templos religiosos e nos terreiros de umbanda, e também quando a galhardia de teu povo ultrapassa preconceitos, discórdias e querelas.

Se tens orgulho dos filhos e filhas que te engrandeceram, por que não cultivas suas memórias?  Se te ufanas do teu bem-querer, por que deixas que teus filhos, por ganância, prejudiquem seus iguais? Se queres crescer, por que consentes que alguns incongruentes turvem o teu avanço?

Por que permites que teus riachos e igarapés sejam soterrados? Por que não impedes que derrubem as árvores das margens do teu rio, já assoreado e poluído pelos detritos jogados no seu leito por alguns desajustados que dele se servem?

Por que teus babaçuais escasseiam? Por que não impedes que teu trânsito de carros e de motos prejudique o normal deambular de crianças, idosos e deficientes?

Por que?

Ai de ti, Arari bicentenário, se não souberes escolher teus dirigentes, se não seguires o teu rumo certo pela paz e pela justiça dos homens e de Deus! Ai de ti!

E se não cumprires a tua destinação histórica, chegará o dia em que sofrerás revezes e não renascerás das cinzas que te restarem…

Aí, ai de ti, que já tiveste campos e campinas floridas, “ilhas” de árvores frondosas e abundantes – ipês de bela floração, palmeirais, cajuais, crivirizais e manguezais – maculados com tua sacrílega devastação.

Fica ciente que os motorizados que se apressarem demasiadamente pelos teus logradouros, pondo em perigo os transeuntes, talvez com a mesma pressa poderão ser “hóspedes” do campo santo localizado bem ali, num terreno alto e amurado, rente às últimas casas de uma ruazinha que invadiu o campo.

Ai de ti, Arari, se não seguires os exemplos das Zuleides e dos Silvestres que nasceram no teu seio e te quiseram portadora de afinidades boas e úteis a ti e aos teus próximos.

E você, meu amigo, minha amiga, ouça, nos abscônditos da alma, em simbólica magia, a voz transcendental de arariensedade oculta que existe em nós, suplicando-nos ações libertadoras em proveito desse nosso chão.

Por fim, ai de ti, Arari, se continuarmos a reviver aquela parte de teu pretérito nebuloso de maledicências e discórdias, se não resgatares a parte louvável daquele teu passado de hábitos saudáveis, de costumes benignos e de fraterna convivência, que te farão sucedâneo da gleba ideal, sonhada ontem e realizada hoje, para o gáudio de todos nós e das gerações futuras. Ai de ti!

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Itaú Cultural – Força feminina na guerra e reflexões sobre tráfico de pessoas da África para o Brasil são os temas dos Palcos Virtuais de junho

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Cena da peça A Guerra Não Tem Rosto de Mulher

São Luís – Questões femininas e raciais conduzem a programação cênica on-line do Itaú Cultural no mês de junho, em duas novas montagens disponíveis no Youtube da instituição: www.youtube/itaucultural.

No Palco Virtual Adulto, A Guerra Não Tem Rosto de Mulher inspira-se no livro homônimo de Svetlana Aleksiévitch, no qual a autora traz novas visões da guerra, nas quais mulheres falam sobre razões para estar ou não na batalha. No Palco Virtual Ancestralidades, o ator Wagner Montenegro aborda o estar no mundo em um corpo negro, a partir de uma travessia que começa no rio Capibaribe, por onde muitas pessoas traficadas da África entraram no Brasil.

As duas programações do Palco Virtual ficam disponíveis do dia 5 de junho, domingo – a partir das 15h para o Ancestralidades, e das 19h para o Adulto – até às 23h59 do dia 26, podendo ser conferidas 24 horas por dia.

A Guerra Não Tem Rosto de Mulher coloca em cena as atrizes Carolyna Aguiar, Luisa Thiré e Priscilla Rozenbaum, que assinam a dramaturgia do espetáculo ao lado de Marcello Bosschar, também responsável pela direção. Suas personagens levam ao público relatos de mulheres russas sobre estar no front na Segunda Guerra Mundial, retirados do livro de mesmo nome da autora, Svetlana Aleksiévitch.

A coreografia e movimento das atrizes levam o público a vivenciar uma viagem visual e sensorial por diversos lugares, por meio de ritmos, pausas, sons e silêncios, que criam diferentes atmosferas em cena. Na trama, essas mulheres se alistam sem terem ideia para onde vão e o que irá acontecer com elas. Assim, envolvem o público, que sente os horrores, a inesperada poesia do front, os amores e a tragédia da guerra, além do medo da vida que se sobrepõe ao temor da morte. Apesar da esperança de que se tenha aprendido algo e de que nunca mais haverá guerra, questiona-se se, de fato, a lição foi aprendida.

Registros

A reflexão sobre o estar no mundo em um corpo negro é o ponto de partida de Sethico, cartaz do Palco Virtual Ancestralidades. Protagonizado por Wagner Montenegro, o filme – que iniciou em 2021 uma longa trajetória de participação em eventos e festivais virtuais, como o 5th Internacional Folklore Film Festival e a IX Mostra Performance Negríndios – tem como inspiração a peça Revolução na América do Sul, de Augusto Boal, e a filosofia de Seth, o deus egípcio do caos, que inspira a entidade protagonista da história.

Passada pela cidade de Recife, essa travessia começa no Rio Capibaribe, caminho de muitas pessoas traficadas da África para o Brasil, e segue por lugares que, apesar de terem sido cenário do massacre de muitas vidas negras na cidade, quase escondem o horror dessa tragédia colonial. Diante da história, foram sendo encontradas estratégias para se sobreviver às mazelas do mundo. Aqui, Seth é o juiz, e Sethico, seu julgamento.

A programação do Palco Virtual Ancestralidades faz link com a plataforma de mesmo nome emhttps://www.ancestralidades.org.br, lançada em novembro de 2021 em parceria do Itaú Cultural e a Fundação Tide Setubal. Neste ambiente digital, voltado às heranças culturais do Brasil, o público confere verbetes e textos reflexivos sobre a temática.

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Representantes da 4Mãos Entretenimento visitam a 1ª Vara da Infância e Juventude

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Empresário Marcelo Aragão, sócio da produtora 4Mãos Entretenimento, com o coordenador institucional da produtora Tagore Muniz e o coordenador da 1ª Vara da Infância e Juventude, da Comarca de São Luís, Sérgio Duarte

São Luís – Na manhã desta quinta-feira (2), o empresário Marcelo Aragão, sócio da produtora 4Mãos Entretenimento, e o coordenador institucional da empresa, Tagore Muniz, visitaram o coordenador da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de São Luís, Sérgio Duarte.

A 4Mãos, que tem agendado para o dia 4 de junho (sábado) o evento “ViiiXe”, no estacionamento do São Luís, às 17h, reforçou a importância da parceria com os órgãos institucionais da capital. Para Aragão, esse contato é fundamental para concretizar o sucesso dos eventos agendados.

“Nós temos uma agenda com grandes produções para os próximos meses e neste sábado (4) um festival com o Xand Avião, Nattan, Zé Vaqueiro, Tarcísio do Acordeon, João Gomes e Vitor Fernandes. São artistas que estão no auge do sucesso e que se comunicam com todos os públicos, da criança ao adulto. Hoje, reforçamos na reunião a nossa classificação indicativa e todos os protocolos necessários que devemos adotar seguindo as orientações da 1ª Vara da Infância e Juventude. Para esse evento, temos a classificação de 16 anos”, disse.  

Ao longo da divulgação do evento, a produtora compartilha em seus canais digitais as orientações importantes, a exemplo da autorização. Adolescentes de 16 e 17 anos podem permanecer nos locais de festa desde que estejam acompanhados dos pais ou qualquer pessoa que assuma formalmente a responsabilidade sobre eles. Esse responsável, os pais e o adolescente precisam estar com documento oficial com foto e informação de idade.

O coordenador da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de São Luís, Sérgio Duarte, informou que estará no evento orientando e fiscalizando. “Os pais ou responsáveis respondem administrativamente e criminalmente pelos excessos, transgressões, eventual embriaguez, falta de decoro ou pudor praticados pelo menor sob sua guarda. Os pais devem estar cientes de sua responsabilidade. A nossa intenção é informar e orientar da melhor forma e, por isso, estaremos presentes com uma equipe fiscalizando o evento”, concluiu.

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