AGÊNCIA FRANCESA DE DESENVOLVIMENTO PROPARCO E BRK ASSINAM ACORDO, EM PARCERIA COM O BID INVEST, PARA VIABILIZAR O FINANCIAMENTO DE R$ 500 MILHÕES NO SANEAMENTO DAS CIDADES DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR E PAÇO DO LUMIAR (MA)

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Recursos vão garantir a expansão dos serviços para mais de 300 mil pessoas nas duas cidades maranhenses

FOTO – DIVULGAÇÃO: Representantes da BRK e da Proparco celebraram parceria em prol do saneamento expansão dos serviços de água e esgoto nos municípios de Ribamar e Paço do Lumiar

A Proparco, braço de financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento focado no desenvolvimento do setor privado, e a BRK, empresa responsável pelos serviços de saneamento em São José de Ribamar e Paço do Lumiar (MA), assinaram uma carta de interesse para financiar a expansão dos serviços de água e esgoto nos dois municípios. O acordo, que conta também com o BID Invest, deve garantir cerca de R$ 500 milhões em recursos, beneficiando mais de 300 mil maranhenses. 

A assinatura ocorreu no último mês, com representantes da Proparco que vieram ao Brasil para firmar apoios a projetos aderentes aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), entre eles o de garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos, o ODS 6.

“Essa parceria é também uma forma de reconhecimento ao trabalho que estamos fazendo em São José de Ribamar e em Paço do Lumiar. A Proparco e o BID Invest são bastante criteriosos na seleção dos projetos e conseguimos demonstrar que a expansão dos serviços de saneamento no Maranhão vai trazer benefícios sociais e econômicos para milhares de pessoas”, destaca Otávio Junqueira, diretor da BRK.

A empresa opera os serviços de água e esgoto nos dois municípios maranhenses desde 2015. Naquele ano, as duas cidades tomaram a decisão de enfrentar o desafio do saneamento básico, formando um consórcio que delegou à BRK a gestão dos serviços e os investimentos necessários para a ampliação do acesso.

Até o ano de 2015, apenas 38% da população de São José de Ribamar e Paço do Lumiar recebia água em casa. Muitos moradores buscavam água duas vezes por semana, utilizando baldes e bacias, em um sistema de poços que funcionava de forma intermitente. Hoje, após os investimentos feitos pela empresa, 91% da população dos dois municípios recebe água tratada diretamente na torneira. A produção de água passou de 66 milhões de litros para 106 milhões de litros por dia, um incremento de 61%. Os avanços também ocorreram nos serviços de esgotamento sanitário. Até 2015, apenas 8% dos moradores tinham acesso a coleta e tratamento de esgoto. Hoje, esses números subiram para 43% e 33%, respectivamente.

Para os próximos anos, estão previstos cerca de R$ 600 milhões em novos investimentos para os serviços de saneamento nas duas cidades.

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Curso Wellington disponibiliza ponto de coleta para vítimas das enchentes no Maranhão e no Rio Grande do Sul

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O Curso Wellington do Monte Castelo está recebendo doações para as vítimas das enchentes que atingem o Estados do Maranhão e do Rio Grande do Sul. A campanha de arrecadação é feita em parceria com a Cruz Vermelha, que será responsável por levar os donativos à região.

“O esforço humanitário enfrenta todos os desafios logísticos. Várias mobilizações estão espalhadas pelo país com o objetivo de ajudar a população vulnerável do Maranhão e também do Rio Grande do Sul. Com intensa movimentação todos os dias, decidimos que o Curso Wellington poderia ser um bom parceiro nessa causa”, afirmou o parlamentar.

Segundo a Cruz Vermelha, devem ser priorizadas doações de roupas íntimas novas, toalhas, roupas de cama e produtos de higiene, como escovas e pastas de dente, absorventes, fraldas geriátricas e infantis, sabonetes e papel higiênico, além de água potável e alimentos não perecíveis.

O deputado Wellington do Curso ressaltou, ainda, que a instituição de ensino não está recebendo doações em pix.

“Estamos recebendo somente itens essenciais e indico que doações em dinheiro sejam realizadas diretamente no pix ‘SOS Rio Grande do Sul’, de maneira oficial”.

O pix ‘SOS Rio Grande do Sul’ permanece ativo e apto para receber contribuições de pessoas físicas e jurídicas. O CNPJ ‘92.958.800/0001-38’ é a chave utilizada pelo Estado, conforme informações da Defesa Civil.

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Auditora fiscal e mãe dá dicas de como gerenciar o tempo nos estudos

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História de vida Ana Cláudia do Nascimento Ribeiro Vaz se confunde com a de muitas mulheres

SÃO LUÍS – O gerenciamento de tempo é um grande desafio tanto no âmbito pessoal quanto profissional. E se torna bem maior para a mulher esposa, mãe e trabalhadora, ao ter que aliar todas essas tarefas e ainda se dedicar aos estudos.

Essa foi uma dificuldade enfrentada por Ana Cláudia do Nascimento Ribeiro Vaz, que conseguiu gerir sua rotina, racionalizando o tempo, para poder estudar e hoje, ao olhar para trás, poder dizer que todo o esforço, dedicação e foco valeu à pena, por ter alçado sua carreira, de auxiliar de escritório para auditora fiscal.

A história de vida Ana Cláudia do Nascimento Ribeiro Vaz se confunde com a de muitas mulheres, que sonham em fazer faculdade e ter um bom emprego. O dela, inicialmente, era se formar em Relações Internacionais. De família humilde, em São Luís, aos 17 anos foi para Brasília, fazer vestibular na UNB, mas não obteve êxito.

Persistente e sempre confiando e acreditando em Deus, disse para os pais que ficaria mais um tempo na casa dos tios em Brasília, e procuraria um emprego para custear o propósito de cursar a faculdade. Assim o fez, porém, sua dedicação foi tanta ao trabalho que os estudos não acompanharam o mesmo ritmo e outra vez não foi aprovada.

Diante dessa decepção, voltou para São Luís e conseguiu ser aprovada no vestibular para os cursos de Ciências Contábeis (UFMA) e Administração (UEMA), tendo concluído somente o primeiro. Ao mesmo tempo, conseguiu um estágio na Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), depois foi alçada a assessora técnica e coordenadora do Centro Internacional de Negócios (CIN).

Logo depois deixou a Fiema por ter sido aprovada em concurso para a Caixa Econômica, onde após muitos conselhos de amigos do trabalho, buscou focar os estudos, até porque sempre teve gosto pela leitura, fosse durante o recreio na escola, preferindo a biblioteca às brincadeiras com os colegas, ou mesmo no período de férias.

Foi a partir desse incentivo dos amigos de trabalho, e já casada e com filhos, que Ana Cláudia teve a percepção de que poderia sim gerir suas tarefas e encontrar tempo para estudar com foco no concurso para auditor fiscal. Então se preguntava: Como vou estudar com tantas obrigações a cumprir diariamente? “Foi nesse momento que consegui enxergar com o que perdia tempo ou porque não o gerenciava da melhor forma, diferenciando o que era importante do circunstancial”, analisou.

Estudando na igreja

Então, qualquer momento que se apresentasse como uma oportunidade de estudar foi aproveitado. Uma situação curiosa, foi a de antes do início do expediente da Caixa Econômica, Ana Cláudia estacionava o carro na Arquidiocese de São Luís e ficava estudando apostilas. Até que um dia o pároco notou e perguntou o que ela fazia ali todo os dias, dentro do carro, no calor, tendo a mesma informado que estava estudando para concurso de auditor fiscal.

O mais surpreendente nessa história foi a decisão do pároco em disponibilizar uma mesa dentro da Arquidiocese para que ela pudesse estudar com mais comodidade. Isso fez toda diferença e essa rotina durou pouco mais de um ano e meio, o resultado foi a aprovação no concorrido concurso.

Diante de todos esses desafios e experiências, Ana Cláudia quer agora ajudar outras mulheres no gerenciamento do tempo para se dedicar aos estudos, de forma a racionaliza-lo e não utiliza-lo de forma emotiva. Para isso, vai iniciar uma Mentoria, que compreende 10 encontros quinzenais, inicialmente, com três participantes. Ao final, lançará um E-book sobre Gestão do Tempo no Instagram ((@ana.donasci).

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Eleição 2024: regras para candidaturas de militares

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O artigo 142, § 3º, V, da Constituição Federal, determina que o militar das Forças Armadas, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. Essa vedação também se aplica aos militares dos Estados, por força da regra inserta no artigo 42, § 1º da CF.

Todavia, o artigo 14, § 3º, V da CF, estabelece que a filiação partidária é uma condição de elegibilidade, visto que a nossa democracia representativa não admite candidaturas avulsas, sem vinculação a uma agremiação política.

O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: quando o militar possuir menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade por demissão ou licenciamento ex officio. Se contar mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior, afastando-se do serviço ativo, pelo benefício da licença para tratar de assunto particular.

A Lei nº 6.880/80 dispõe sobre o Estatuto dos Militares das Forças Armadas. O seu artigo 80 fornece a definição da figura jurídica da agregação militar, como segue: “Agregação é a situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem número”.

Então, o militar candidato será considerado agregado quando for afastado temporariamente do serviço ativo em virtude de sua pretensão eletiva, durante o período compreendido entre o pedido de registro da candidatura até a sua diplomação, ou seu regresso à corporação (caso não seja eleito).

Até o pleito de 2022, o requisito da filiação partidária não era exigível, como condição de elegibilidade, ao militar da ativa que pretendesse concorrer a cargo eletivo, bastando a apresentação do pedido de registro da candidatura, após prévia escolha em convenção partidária.

Entretanto, a Resolução TSE nº 23.729/2024 estabeleceu um tratamento diferenciado para os candidatos militares. Assim, o militar que contar menos de 10 anos de serviço deverá, na data do pedido de registro de candidatura, estar filiado ao partido político pelo qual concorrerá. De sua vez, o militar agregado (mais de 10 anos de serviço) embora necessariamente registrado candidato por partido político, federação ou coligação, concorrerá sem filiação a partido político. 

A elegibilidade de militar que exerce função de comando condiciona-se à desincompatibilização no prazo de 4 ou 6 meses, conforme o cargo eletivo pretendido (prefeito, vice ou vereador). O militar que não exerce função de comando deve se afastar da atividade ou ser agregado até a data da apresentação do seu pedido de registro de candidatura à Justiça Eleitoral.

Importar consignar que o militar da reserva remunerada (que intencione se candidatar) deve ter filiação partidária deferida pelo menos 6 meses antes do pleito. Por seu turno, o militar que passar à inatividade após o prazo de 6 meses para filiação partidária, mas antes da escolha em convenção, deverá filiar-se a partido político, no prazo de 48 horas, após se tornar inativo, nos termos da jurisprudência do TSE.

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Um momento presente complicado. Uma escolha cruel. Um futuro difícil.

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Encontrei recentemente com um querido amigo, um camarada muito espirituoso, esperto e safo, alguém realmente inteligente e preparado, a quem eu respeito e admiro. Ele me teceu uma série de elogios, disse que admirava minha forma de encarar a vida, meu pragmatismo e apreciava muito minha maneira analisar os cenários políticos e encarar esses fatos com naturalidade, até com certa tolerância, coisa que ele dizia não ter como eu, e que exatamente por tudo isso gostaria de me fazer uma pergunta: “O que você pensa ser melhor? Ser governado pelo PT ou pelo STF?”.

Vejam só as opções que aquele FDP me deu!… Escolher entre os que são incapazes de gerir correta e honestamente qualquer coisa, principalmente o ESTADO, e aqueles que, munidos de poder, estão tirando as nossas liberdades e destruindo a nossa república e a democracia que a sustenta!

Como eu não gosto de sair perdendo, pensei rápido e vi que não havia como responder aquela pergunta sem cometer um erro grave, então lembrei de uma velha teoria que diz que quando formos colocados em uma situação desvantajosa, a melhor saída é a pioremos um pouco e a devolvamos a quem nos a impingiu. Foi o que eu fiz.

Sugeri a ele que incluísse mais duas opções em sua lista de escolhas cruéis. Pedi que ele incluísse naquela lista, a possibilidade de sermos governados pelo Bolsonaro, um sujeito despreparado para o convívio social e incapaz de entender corretamente os fatos, ou pelo Congresso Nacional, onde a lei da vantagem pessoal é regra básica e o interesse da sociedade vem em último lugar.

Sem que lhe desse uma resposta direta, fiz com que ele visse que com mais aquelas duas opções, ele fecharia completamente o panorama tétrico da realidade brasileira atual, demonstrando assim que o que temos na verdade não é a possibilidade de escolhermos o melhor para nós e para nosso país, mas apenas e tão somente nos decidirmos a optar pelo menos pior que podemos ter.

Agora, responda você! Entre as quatro opções postas na mesa, qual você prefere para nos governar?

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