Morre Jorge Maru, presidente da Câmara de Paço do Lumiar e ex-candidato a prefeito

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O presidente da Câmara Municipal de Paco do Lumiar, Jorge Maru, morreu vítima de um infarto fulminante

Morreu na manhã deste sábado (7), aos 55 anos, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Paço do Lumiar, Jorge Maru, vítima de um infarto fulminante.

Antônio Jorge Lobato Ferreira, mais conhecido como Jorge Maru, era casado, professor da rede pública municipal e empresário contábil. Disputou a última eleição para prefeito de Paço do Lumiar pelo partido Solidariedade. Ficou em terceiro lugar no pleito, vencido pelo empresário Fred Campos (PSB).

Jorge Maru iniciou a carreira política em 2004, como candidato a vereador em Paco do Lumiar. Foi eleito para três mandatos: 2009/2012 l, 2013/2016 e 2021/2024.

Em sua última eleição vitoriosa, em 2020, Jorge Maru obteve 603 votos. Na atual legislatura, foi eleito presidente da Câmara Municipal.

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Domingueira no Beira Dumar terá Bruno Shinoda e Léo Fera

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Bruno Shinoda e Léo Fera estarão juntos pela primeira no palco do Casarão Beira Dumar

SÃO LUÍS – Os cantores Bruno Shinoda e Léo Fera estão na programação de domingo (8) no Casarão Beira Dumar, na Avenida Beira Mar. Será a primeira vez dos dois artistas em uma mesma programação da casa de eventos com vista para a Baía de São Marcos e o Rio Anil. As portas abrem às 16h e os ingressos estão disponíveis na Bilheteria Digital. CLIQUE AQUI.

Além do maranhense e do carioca, o Beira Dumar também vai receber os grupos Samba de Reis e Dois é Bom e os DJs Amanda Tavares, Razuk e Arsênio Filho. Toda a programação é alusiva ao projeto ‘De Férias no Beira Dumar’, que vai movimentar a casa no mês de dezembro.

Grupo Samba de Reis

Bruno Shinoda está acostumado a lotar o Beira Dumar, assim como aconteceu em sua mais recente passagem pelo espaço. A mesma vibe alto astral traz em seu DNA o carioca Léo Fera, cujo projeto musical vem ganhando força na capital maranhense, depois de passar pela Bahia.

Dois é Bom

Os rapazes do Samba de Reis e Dois é Bom, por sua vez, são veteranos dos palcos montados pela Pororoca Produções. Assim também são os DJs que comandarão a festa nos intervalos das apresentações dos dois artistas e das duas bandas. As domingueiras no Beira Dumar têm atraído público diferenciado para aquela área da cidade, sob o comando do produtor cultural Ricardo Fernandes Pororoca.

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HRO realizou a 3ª Edição do Mutirão do Diabetes

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Com foco na Prevenção da Retinopatia Diabética a iniciativa faz parte do braço de responsabilidade social do HRO

O Hospital de Referência Oftalmológica (HRO) realizou das 7 às 15h no Parque Bom Menino  a 3ª edição do Mutirão do Diabetes, um evento voltado para conscientizar a população e oferecer atendimento gratuito a pessoas com diabetes. Cerca de duas mil pessoas foram atendidas e quatro  mil circularam como acompanhantes e em atendimento na Vila da Saúde. A iniciativa faz parte do braço de responsabilidade social do HRO, que visa promover a saúde ocular e detectar precocemente complicações como a retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira irreversível em pacientes diabéticos.

No Mutirão do Diabetes, o HRO ofereceu exames de fundo de olho e avaliações oftalmológicas, focando no acompanhamento da saúde ocular dos participantes. Além disso, foram realizadas palestras de educação em saúde, com orientações sobre o controle da glicemia e hábitos que ajudam a prevenir complicações oculares e sistêmicas relacionadas ao diabetes.

Dia Mundial da Retina  é lembrado no dia 28 de setembro, uma data importante para aumentar a conscientização sobre a saúde ocular e as doenças que afetam a retina, como a retinopatia diabética, o retinoblastoma e a degeneração macular. O mutirão do HRO reforça esse compromisso, abordando diretamente uma das complicações mais graves do diabetes.

Para dr Guilherme Palácio ações como esta ajudam, e muito, a população afinal prevenir é sempre o melhor remédio”, afirma. E mais: “a retinopatia diabética é uma complicação comum que afeta os vasos sanguíneos da retina, podendo causar sérios danos à visão e até cegueira, se não for diagnosticada e tratada em tempo” finaliza.

Aproximadamente 40% dos diabéticos desenvolvem algum grau dessa condição ao longo da vida. Com o aumento dos casos de diabetes no Brasil, ações como o mutirão são cada vez mais necessárias para garantir acesso a exames preventivos e cuidados especializados. 

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Procurando o fio da meada

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Há muito tempo atrás, em nosso país, como em quase todos os demais países, o controle do poder legislativo era feito pela pressão exercida pelo poder executivo sobre seus membros, principalmente sobre os mais fracos e vulneráveis.

Depois do advento das emendas parlamentares, isso começou a mudar. O legislativo passou realmente a ser um poder, pois apenas propor, discutir, votar e aprovar leis não gera assim tanto poder, principalmente em uma sociedade como a nossa, tão carente de tudo.

Um evento conhecido de todos foi o famoso caso de corrupção quase que generalizada que assolou o Congresso Nacional, conhecido como “Mensalão”, que era na prática a distribuição de “benefícios” a parlamentares ligados ao governo de então, quase sempre através de liberação de uma quantidade maior de emendas, isso quando a propina não era diretamente entregue aos beneficiários em espécie ou bens.

O legislativo gostou do “poder” e as “facilidades” que lhe foi proporcionado pelas emendas parlamentares e resolveram fazer certos “melhoramentos”. Criaram as emendas de bancada, que em certo sentido podem ser muito boas, pois se destinam a obras nos estados e municípios das diversas bancadas de parlamentares. Depois criaram as emendas impositivas, que podem ser boas se respeitarem um certo limite quantitativo por parlamentar. Inovaram com as emendas secretas, termo que não se coaduna em nenhum aspecto com a gestão da coisa pública, pois viola entre outros o princípio da publicidade que é exigida em nossa legislação. Por fim implementaram as emendas pix, que não se sabe de onde veio nem para onde vai, nem também qual suas destinações.

O descontrole, as arbitrariedades e principalmente a omissão, praticadas pelo poder legislativo, causados inicialmente pelo fato dele ser um poder fantoche, que o executivo manipulava ao seu bel prazer, criou um mostro, que tendo se esquecido de suas funções primordiais, aquelas que geravam pouco poder, propor, discutir, votar e aprovar leis, passou a buscar um poder que o equilibrasse aos demais, um que controlava o dinheiro e outro que na prática ditava as leis, estabelecendo a “justiça”.

Se nos aprofundarmos na investigação para descobrirmos qual de nossos três poderes tem mais culpa em toda essa tragédia pela qual passamos, vamos descobrir que não descobriremos nada, que nunca chegaremos a uma conclusão minimamente confiável e justa.

O executivo substituiu o poder do rei, só que esse rei é escolhido pela massa insana, os eleitores, e tem mandato de quatro anos, renovável se convencer a tal massa que ele lhes faz bem, ou se conseguir enganá-la.

A escolha dos representantes do legislativo pulveriza o poder de escolha da massa insana que elege seus representantes pelos mais diversos motivos e são impactados pelas mais diversas abordagens. A tal massa insana é dividida em grupos como os ligados ao meio ambiente, a gêneros, a religiões, a raças, a ideologias políticas e até a partidos políticos, estes últimos, quase sempre sem nenhuma identidade identificável. Há quem escolha seu representante no legislativo, por seu status financeiro ou por ele ser uma pessoa bonita, isso sem contar com aquela parcela bastante grande, que simplesmente prefere vender seu voto, o que é um crime grave.

Quanto ao poder judiciário, ele até começa de forma mais ou menos ordenada. Alguém que tenha se formado no curso de direito, que tenha um diploma de advogado, conseguido em alguma das milhares de faculdades espalhadas por nosso imenso país, algumas sem condição de formar de maneira correta nem um porteiro, pode entrar em um concurso público para algumas das diversas carreiras ligadas ao judiciário. Os aprovados, a maioria com muito pouca idade e com a inexperiência que advém deste fato, serão nossos agentes nas diversas polícias judiciárias, delegados, promotores, procuradores e juízes, do nosso Brasil varonil  formarão o time do poder judiciário, como concursados, não como eleitos.

Mas até aí temos que concordar que a única coisa que pode ser feita para melhorar esse time é estabelecer uma idade mínima para o ingresso nas carreiras. Que tal usarmos o mesmo critério de idade para se ser senador? Quem sabe um pouco menos, 30 anos!? Tem juiz e promotor por aí, com 22 anos!

O problema grave mesmo ocorre nas escolhas daquelas pessoas que vão ocupar cargos no topo da carreira judicial: desembargadores estaduais e federais, ministros dos tribunais superiores, procuradores gerais dos estados e da república e por fim, ministros do STF. Estes, em diversos casos, são escolhidos pelos chefes dos poderes executivos dos estados e da república, e uma coisa assim costuma nem sempre dar lá muito certo.

Penso que o caos em que vivemos provém das arbitrariedades que estão sendo cometidas pelo poder judiciário, que subverte o devido processo legal, atenta contra as liberdades individuais e coletivas dos cidadãos e desestabiliza o estado democrático de direito, isso com o apoio do poder executivo e graças em muitos casos a omissão do legislativo, e o que é mais grave, algumas vezes graças a ação deste poder.

Essa constatação nos leva ao quarto poder deste contexto. O eleitor, a tal massa insana, que elege o legislativo e o executivo, que permitem, cada um por seus motivos, que o judiciário faça o que faz.

Nem vou falar do quinto poder, a imprensa, que quase sempre é manipulada pelos mais diversos interesses, dos mais honrados e nobres, que são poucos e raros, até aos mais canalhas e asquerosos, que são abundantes e comuns.

O que se pode deduzir numa apuração mais rígida de todos esses conturbados cenários, é que se o poder legislativo se preocupasse mais em propor, discutir, votar e aprovar leis necessárias, boas e realmente indispensáveis ao bom, harmônico e saudável convívio de todos, muitas dessas coisas não estariam acontecendo. Que se o poder executivo, fosse realmente legítimo e consequentemente confiável pela ampla maioria da população, não precisaria se curvar a ações covardes e corruptas para conseguir seu intento. Que se o poder judiciário não agisse de forma ideológica e partidária, caso se ativesse aos preceitos legais, que seus membros não tivesses inspirações e aspirações políticas, não estariam cometendo tantas irregularidades e crimes contra nossa constituição.

Depois de duas páginas, me sinto exausto e preocupado. Exausto não pelo fato de escrever esse texto, mas pelo fato de estar assistindo ao filme descrito neste roteiro já há muito tempo. Preocupado, não por não saber se vou ser entendido, mas pelo fato de não saber se é tão difícil assim, ver e comprovar tudo isso que está dito aqui.

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Vultos ilustres da Baixada Maranhense: Antônio Dino

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Antônio Jorge Dino nasceu em 23 de maio de 1913, em Cururupu. Era casado com Enide Moreira Lima Jorge Dino. Em sua terra natal, estudou as primeiras letras, cursou o primário e concluiu o curso de marceneiro. Migrou para São Luís e continuou os estudos no Liceu Maranhense e Ateneu Teixeira Mendes.

Em 1934, mudou-se para o Rio de Janeiro, com a firme de- terminação de realizar a sua vocação: graduar-se em medicina e seguir uma carreira em que pudesse dar uma contribuição ao mundo, cuidando da saúde do próximo com empatia e solidariedade.

No primeiro vestibular, foi aprovado para a Faculdade Nacional de Medicina. Em 1940, após seis anos de uma luta árdua, conquistou o seu ideal de vida: diplomou-se em medicina.

Nos anos 50, ele fundou a Associação Maranhense, para acolher a colônia residente no Rio de Janeiro, que necessitava de assistência médica, alimentação e hospedagem. Nessa empreitada filantrópica, sua principal colaboradora era a cantora vianense Dilú Mello.

Exerceu dois mandatos de deputado federal e um de deputado estadual. Exerceu o cargo de Governador do Estado de 14 de maio de 1970 a 15 de março de 1971, em substituição a José Sarney, que renunciou para poder concorrer ao senado da República.

Apesar da vida atribulada, dedicou os seus 63 anos de vida à filantropia. A sua luta obstinada em prol dos doentes de câncer teve início em 1965, quando assumiu a presidência da Liga Maranhense de Combate ao Câncer, e Enide Dino passou a presidir a Rede Feminina de Combate ao Câncer. Começava aí a peleja de uma vida inteira, conjugando desafios, esforços e sacrifícios.

Foram muitas as ações realizadas para conseguir juntar dinheiro para fazer funcionar o Hospital Aldenora Bello. Faziam pedágios nos sinais de trânsito, vendiam canecos de chope, livros de receitas, tudo com a finalidade de angariar fundos. Enide promovia bingos, sorteios e festas.

Em 1975, a bomba de cobalto chegou da Holanda, mas teve que ficar um ano guardada no Porto do Itaqui, esperando a conclusão do pavilhão. Foi instalada em março de 1976, poucos meses antes do falecimento de Antônio Dino, ocorrido em 18 de julho daquele ano, em decorrência de longevos problemas cardíacos.

Nove meses após sua morte, foi criada a Fundação Antônio Dino, que surgiu a partir da fusão da Liga Maranhense e da Rede Feminina de Combate ao Câncer para dar continuidade ao seu legado.

A despeito das dificuldades e preocupações, Enide superou todos os percalços. O Hospital Aldenora Bello tornou-se uma referência no tratamento do câncer. Até hoje, a Fundação Antônio Dino é por ela presidida, que prossegue na missão de perpetuar o apostolado e o legado de seu marido, dedicando-se a esse trabalho sublime e despojado em prol da saúde das camadas mais vulneráveis da população maranhense.

PS. Síntese da biografia de Antônio Dino a ser publicada no livro “Vultos ilustres da Baixada Maranhense”.

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