
Deputado quer privatizar Lençóis Maranhenses e outros 18 parques nacionais
Por: Daniel Matos • 14 de maio de 2025 • 0 comentários
Projeto susta trechos de um decreto do governo que retirou as unidades do Programa Nacional de Desestatização (PND)

O Projeto de Decreto Legislativo 13/24, do deputado Junio Amaral (PL-MG), inclui novamente 19 parques nacionais no Programa Nacional de Desestatização (PND). O texto susta trecho do Decreto 11.912/24 que tinha tirado essas unidades de conservação do programa.
O projeto, que está em análise na Câmara dos Deputados, mantém a qualificação de 11 dessas unidades para o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Entre os parques nacionais listados estão o dos Lençóis Maranhenses (MA), de Jericoacoara (CE), Nacional de Brasília (DF), da Serra da Capivara (PI) e da Chapada dos Guimarães (MT).
Segundo Junio Amaral, o decreto de 2024 traz abusos regulamentares, prejuízos na gestão, manutenção e desenvolvimento dos parques nacionais. “O decreto atenta contra a previsibilidade e segurança jurídica envolvendo investidores e empreendedores”, afirmou.
Amaral disse que a inclusão dos parques no PPI e no PND não traz diminuição do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na proteção e conservação dos locais. “As concessões trazem novos investimentos, potencializam o turismo e ampliam os serviços de proteção e conservação dos parques”, informou.
Criado em 1990, o PND busca reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo à iniciativa privada atividades exploradas pelo setor público. Segundo a lei, poderão ser desestatizadas empresas direta ou indiretamente controladas pela União; serviços públicos objeto de concessão, permissão ou autorização; instituições financeiras públicas estaduais; e bens móveis e imóveis da União.
Próximos passos
A proposta será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Desenvolvimento Econômico; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, irá ao Plenário.
Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Congresso transdisciplinar enfocará temáticas da Agenda 2030
Por: Evandro Junior • 14 de maio de 2025 • 0 comentários

SÃO LUÍS – O Centro Universitário Santa Terezinha – CEST realizará, de 21 a 23 de maio, o I Congresso Transdisciplinar, com o tema “Transformando o Mundo: Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
Com 30 horas de programação, com a abertura será no Auditório Darcy Ribeiro, no Multicenter Sebrae, no dia 21 de maio. Nos dias 22 e 23, as atividades acontecerão nas dependências do CEST.
O I Congresso Transdisciplinar do CEST é uma iniciativa acadêmica, social e ambiental de grande relevância. E visa promover uma abordagem transdisciplinar que conecte todos os cursos da instituição aos desafios e soluções propostos pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
A programação contará com uma Conferência Magna sobre a integração da Agenda 2030 ao contexto brasileiro. O tema será “Integrados e indivisíveis: Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil”, e terá como palestrantes o Prof. Dr. Antônio Teixeira; a Profª Dra. Maria da Glória Costa Gonçalves de Sousa Aquino e o Profº Dr. Leonardo Soares.
Além disso, serão promovidos painéis temáticos com especialistas discutindo soluções sustentáveis em diversas áreas e a apresentação de trabalhos acadêmicos, proporcionando interação entre pesquisadores e estudantes.
Agenda 2030
A Agenda 2030, com seus 17 ODS, abrange uma vasta gama de áreas – desde a erradicação da pobreza, promoção da saúde e bem-estar, educação de qualidade, até a ação contra a mudança global do clima.
Ao integrar essas temáticas no congresso, o púbico tem a oportunidade de compreender a interconexão entre diferentes áreas do conhecimento e sua aplicabilidade na construção de um mundo mais sustentável e justo.
O cinismo
Por: Ruy Palhano • 23 de julho de 2023 • 0 comentários
Vez por outra, ouve-se falar que fulano é cínico, debochado, irônico, sarcástico. Querendo-se referir a alguém, que nas relações pessoais, se comporta de forma desrespeitosa, insolente e arrogante, contrariando o que se espera de alguém quando nós nos relacionamos. Observa-se, nas pessoas consideradas cínicas, que mesmo em situações que exijam atitudes decentes, honestas e reservadas, ela age de forma inconveniente. Por isso, os cínicos “á priori” são antipáticos, rejeitados e desconsiderados.
Só para aquecer mais um pouco, vejam o que dizem alguns pensadores clássicos contemporâneos, sobre essa temática: O irreverente Nelson Rodrigues dizia: só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de prata. O cineasta e teatrólogo Oscar Wilde dizia: Só o cinismo redime um casamento e por último Olavo de Carvalho, filósofo dizia: Se a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, o cinismo é a afirmação ostensiva do vício como virtude.
Historicamente, houve época em que o cinismo não tinha a conotação que tem hoje. Segundo João Francisco P. Cabral, filósofo e Colaborador do Brasil Escola, no período da filosofia clássica, helenística, juntamente com os Epicuristas e Estoicos, o cinismo foi considerado como uma escola ou corrente filosófica a exemplo de outras escolas da época. Essa, propunha que Cinismo, correspondia a um modo de vida diferente ao que predominava na época. Um modo de vida de contestação, de oposição ao estabelechiment, um movimento que se opunha ao modo de vida defendido por outros setores da sociedade da época. O cinismo, propugnava um modo de vida, contrário às transformações que ocorriam na Grécia no período Macedônico.
Nessa perspectiva os cínicos, se opunham e rejeitavam o modo de vida formal que as pessoas adotavam. Procuravam fugir inteiramente das regras impostas pelo formalismo. Contestavam a ciência, e tudo aquilo que os homens em geral consideram indispensável: as regras, a vida em sociedade, a propriedade, o governo, a política, as regras de convivência, etc. Na prática, baseavam-se no impudor deliberado, contrariando as mínimas regras de convivência. O cinismo era uma opção, uma escolha de vida, inspirada na liberdade total e absoluta ou da independência das necessidades inúteis, da recusa ao luxo, vaidade e outros dotes presentes na vida social da época.
Atribui-se a Antístenes (444-365) a.C., discípulo de Sócrates quem fundou essa escola, o Cinismo. Atribui-se também a ele, a primeira definição de cinismo no século V a.C. Ele foi seguido por Diógenes de Sinope que levou o cinismo aos seus extremos e passou a ser visto como o arquétipo de filósofo cínico, sua “autarkeia (autossuficiência) ” e a “apatheia” perante as vicissitudes da vida eram os ideais do cinismo, condição que os levaria a liberdade total. Esse termo pode ser aplicado em diferentes contextos: economia, em filosofia e na administração pública.
Autarkeia, autarquia, quer também dizer poder absoluto. Um tipo de governo em que uma pessoa ou um grupo de pessoas concentram todo poder em si mesmos e sobre uma nação. Autarquia, se verifica quando o Estado tem total autonomia sobre si próprio, é autossuficiente.
Apátheia, do grego, nos remete a páthos “aquilo que afeta o corpo e a alma”. É o estado de uma alma indiferente, que não é suscetível de se emocionar por falta de sensibilidade ou de sentimento. É o estado de uma alma indiferente, que não é suscetível de se emocionar por falta de sensibilidade ou de sentimento.
Do ponto de vista médico, apatia é uma condição psicológica designada por um estado emocional de indiferença. É a falta de emoção ou motivação de um indivíduo perante algo ou alguma situação, tendo como algumas das suas características o desgaste físico, a inércia, a fraqueza muscular e a falta de energia (letargia). Politicamente refere-se a um estado fraco, indiferente, frouxo e sem poder.
Essa corrente filosófica dos cínicos, se espalhou durante a ascensão do Império Romano no século I quase se tornando um movimento de massa, e assim, os cínicos eram encontrados pedindo e pregando ao longo das cidades do império. Só no final do século V essa doutrina finalmente desapareceu no cenário histórico.
No século XIX, a ênfase sobre os aspectos negativos dessa corrente filosófica levou ao atual entendimento sobre o seu significado contemporâneo, significando uma disposição de descrença na sinceridade ou bondade das motivações e ações humanas caracterizando tais adeptos como sendo pessoas como as que desprezam as convenções, as regras e as normais sociais.
Cinismo como é visto hoje, representa uma condição que nos remonta a algo da personalidade, um traço de caráter, algo intrínseco à personalidade, algo constitucional ou a um tipo especial de comportamento. Os cínicos, sempre existiram, nas sociedades humanas, e dependendo da cultura e dos padrões comportamentais que imperam em certas sociedades, estão muito presentes.
As marcas registradas, mais comuns que se observa no comportamento desses indivíduos são: indiferença total, independência absoluta de liberdade interior, de impassibilidade, tranquilidade, imperturbabilidade, condições essas que eles consideram divinas. Para os cínicos a virtude é a indiferença absoluta, sobretudo aos valores humanos.
Os cínicos são descarados, atrevidos e sarcásticos e, despertam nos outros certa repugnância, aversão e desconfiança na convivência. São rejeitados pelo indiferentismo e pela ousadia com que seus atos são praticados. Dificilmente, alguém se dá bem, convivendo com um cínico. Ao lado deles, vive-se sempre com um pé na frente e outro atrás pela desconfiança que inspiram.
Em Psiquiatria, há uma categoria de transtornos relativos à Personalidade que Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, um desses tipos, o Transtorno de Personalidade Antissocial – TPAS, que é um dos mais importantes diagnósticos psiquiátricos dessa categoria, o cinismo aparece como uma caraterística importante desse diagnóstico. Outros sintomas, próprios desses Transtorno de Personalidade (TPAS) são a indiferença pelos sentimentos alheios, a crueldade, a mentira, e o notável desprezo pelas normas e obrigações pessoais e sociais. A baixa tolerância à frustração, a impulsividade e finalmente, pelo baixo limiar para atos violentos (OMS, 1993).
Então vejam, embora a presença do cinismo não seja um sintoma patognomônico (essencial), para o diagnóstico de TPAS ele se encontra inserido entre um dos mais importantes sintomas encontrados nesses Transtorno, demonstrando o quão marcante é seu significado, na perspectiva médica e psicopatológica. Personalidades vaidosas, excêntricas, portadores de transtorno afetivo bipolar, especialmente na fase na maníaca e hipomaníaca, os portadores de Transtorno de Personalidades Boderlines e de condutas podem assumir atitudes cínicas pela via afora.
Não é exagero pensar-se que esse homem que está surgindo das entranhas desse novo mundo que se está se construindo, onde os valores éticos, religiosos, e morais ligado a esse inegável modo de vida contemporâneo, onde as pessoas estão se tornando, a cada dia, arrogantes, irônicos, indiferentes, sem regras, sem ética, sem probidade, sem decência e sem pudor, seja o resultado da reedição das aspirações dos antigos postulantes dessa forma de pensar. Talvez, em um futuro próximo, a sociologia, a antropologia, a psicologia e a própria psiquiatria, juntamente, aos culturalistas, psicólogos, sociólogos e historiadores possam nos explicar que homem é esse que vem surgindo, sorrateiramente, nos dias atuais, mais cínico e menos sensato.
Gás Natural ganha protagonismo na transição energética e reforça papel estratégico para indústria e mobilidade
Por: Marcio Henrique • 14 de maio de 2025 • 0 comentários

No Maranhão insumo pode impulsionar descarbonização da indústria e do transporte
Essa semana está acontecendo no Rio de Janeiro o 21º Seminário de Gás Natural, evento que é um dos mais relevantes fóruns para debates sobre os temas prioritários na agenda do setor de gás natural no Brasil, promovido pelo IBP / Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás.
Sob o lema “Diversificação e Competitividade: Pilares para uma Expansão Sustentável”, o evento reúne especialistas e líderes do setor para discutir assuntos cruciais, como a expansão sustentável, competitividade e desafios regulatórios, além de apontar tendências para o futuro do mercado de gás.
O primeiro dia de seminário foi dedicado à análise das perspectivas de crescimento da oferta de gás natural, tanto de origem nacional quanto por meio da importação. Outro destaque foi o debate sobre a competitividade do gás em diferentes segmentos: indústria, mobilidade urbana e de cargas e geração elétrica complementar às fontes renováveis. A crescente demanda por energia, impulsionada por data centers e tecnologias de inteligência artificial, também foi pauta prioritária.
Encerrando o evento, haverá um painel especial sobre o papel do gás natural como vetor estratégico da transição energética justa, equilibrada e segura, em linha com os compromissos de descarbonização assumidos internacionalmente. A diretora do IBP, Sylvie D’Apote, destaca; “Será uma oportunidade única para discutir o gás natural como atividade viabilizadora da descarbonização, e também, como fonte complementar à geração renovável, assegurando a resiliência do sistema frente a eventos climáticos extremos.”
O GÁS É A NECESSÁRIA E URGENTE TRANSIÇÃO DA TRANSIÇÃO
Em recente declaração nas redes sociais, Cláudia Rabello do IBP, lembrou que o gás é a matriz de transição na evolução para a deseja economia de baixo carbono. “Hoje vivemos um momento de evolução energética, que vai acontecer ainda utilizando a energia fóssil por algum tempo. E os processos de descarbonização na produção das atividades de exploração e produção são essenciais. Esse é o caminho que precisamos trilhar para chegarmos a uma economia de baixo carbono, com responsabilidade, sem risco de desabastecimento e de uma forma justa”.
Segundo o documento “Perspectivas do Gás no Rio 2024 -2025“ elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro / FIRJAN, nos últimos anos, o mercado livre de gás natural emergiu como um poderoso motor de desenvolvimento econômico e de inovação. O uso do gás natural possibilitou que grandes indústrias migrassem para o mercado livre, efetivamente movimentando o mercado de gás no Rio de Janeiro. Essa transição ampliou a demanda e a oferta de gás natural no estado, promovendo um ambiente mais competitivo e diversificado. Esse movimento reforça o papel estratégico do gás natural como insumo fundamental para a indústria e como combustível-chave na transição energética sustentável. O gás natural, além de ser uma fonte de energia mais limpa, contribui significativamente para o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e o fortalecimento da cadeia produtiva.
A Firjan lembra que, além de ser o maior produtor, o Rio de Janeiro é o segundo estado maior consumidor do gás natural no Brasil, inclusive com a maior frota de veículos movidos a GNV (Gás Natural Veicular). O levantamento destaca que 74% da produção bruta de gás do país ocorre no estado fluminense, sendo que o Rio mantém 52% da produção líquida do produto.
Transporte e Indústria Mais Sustentáveis
No setor de transportes, a eletrificação total da frota de veículos ainda deve demorar, pois enfrenta desafios logísticos, como a falta de infraestrutura de recarga no país. Nesse contexto, o gás natural veicular (GNV) é uma solução intermediária eficaz.
Segundo a Firjan, o Rio de Janeiro implementa com sucesso o uso de GNV em sua frota de táxis, proporcionando não apenas redução de emissões de CO₂ em até 20%, mas também significativas economias para os motoristas. A adoção do GNV no Maranhão poderia seguir esse exemplo, promovendo uma mobilidade urbana mais limpa e econômica.
No setor industrial a adoção do gás natural também representa um grande passo na descarbonização; já que grande parte da indústria atualmente ainda dependente de fontes energéticas mais poluentes como o óleo diesel e o carvão mineral, e portanto, poderá se beneficiar significativamente com a troca de matriz energética.
Estudos da pesquisadora Lenice Carrilho de Oliveira Moreira, que fez uma comparação entre os poluentes atmosféricos e ruídos emitidos por uma caldeira flamotubular movida a gás natural e a óleo combustível, demonstram que o gás natural é 37,8% menos poluente que fontes como o carvão e óleo diesel. E mais, o uso do gás traz como vantagem adicional a não emissão (0%) de particulados, S02 e enxofre.
A descarbonização dos setores industrial e de transportes no Maranhão é um passo essencial para o desenvolvimento sustentável do estado. A utilização do gás natural como matriz de transição oferece uma solução viável e eficiente, alinhando-se às melhores práticas já adotadas em outras regiões do país.
Com investimentos estratégicos privados e políticas públicas adequadas, o Maranhão pode liderar a transformação energética no Nordeste, promovendo crescimento econômico e preservação ambiental.
(*Com fontes da Firjan, IBP e Scariot 2004)
Maternidade, de Celso Antonio
Por: Joaquim Haickel • 14 de maio de 2025 • 0 comentários

Faz algum tempo realizamos um documentário sobre um dos mais importantes escultores brasileiros, o maranhense Celso Antonio e é sobre ele que desejo falar hoje.
O fato é que há uma estátua de Celso Antonio, que leva o nome de “Maternidade”, que pertencia ao acervo do Palácio Capanema, antiga sede do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, que foi colocada sobre um canteiro no bairro de Botafogo e essa obra está ali abandonada, e é constantemente depredada por vândalos e nós que amamos a arte desse importante escultor, desejamos que as autoridades a levem de volta ao sua antiga casa.
Também idealizei um projeto alavancado pela lei de incentivo a cultura, no âmbito federal, que possibilitasse que fosse feita duas cópias desta obra, para que fossem colocadas, uma em Caxias, no Maranhão, cidade natal do artista e uma em São Luís.
Abaixo reproduzo matéria postada nas redes sociais sobre a campanha de devolução da estátua para seu lugar de origem.
“Tem uma mãe abandonada na Praia de Botafogo, em frente ao Edifício Argentina. Ela está deitada, amamenta seu filho no colo e, depois de tantos anos ao relento, perdeu os dedos dos pés e está com o rosto seriamente desfigurado. Ainda assim, conserva o sorriso um dia admirado por Drummond, a espera de voltar para a sua casa original.
Obra de Celso Antonio, um dos maiores artistas de esculturas monumentais do Brasil em todos os tempos, A maternidade ficava no salão de exposições do Palácio Capanema, onde também está A moça inclinada, outra criação de traço indígena do escultor.
“Celso Antônio esculpiu em pedra duas mulheres esplêndidas, que considero irmãs pelo sopro vital que as anima, se não forem uma só mulher: a moça antes e depois da maternidade. Viviam juntas no edifício do Ministério da Educação. Separaram-se depois”, escreveu Carlos Drummond de Andrade, em crônica do Caderno B, do Jornal do Brasil, em 1974.
Na verdade, foram separadas. A escultura não teria agradado à Lucio Costa que a considerava “amaneirada, meio contrafeita”, como contou Leneide Duarte-Plon, na biografia de Celso Antônio. Na primeira oportunidade, numa manutenção da sede do Ministério, em 1968, o urbanista a cedeu à Prefeitura do Rio.
Já passou da hora da mãe indígena voltar para a sua casa, o Palácio Capanema. Ainda é possível salvar o frágil mármore, material sensível às intempéries. Se você concorda com o retorno d’A maternidade para o seu local original, assine a nossa petição e ajude a resgatar esse patrimônio inestimável.
Sandra Branco, arquiteta, servidora aposentada do Iphan e autora de Capanema-Maru
Sérgio Belleza, do Instituto Celso Antônio.”
Você já ouviu falar no “voto formiguinha”?
Por: Flavio Braga • 7 de abril de 2025 • 0 comentários
Você já ouviu falar nas expressões “voto de corrente” ou “voto formiguinha”? Esses nomes se referem a um tipo de manipulação eleitoral que acontecia na época em que as eleições ainda eram realizadas de forma manual, com o uso e a contagem de cédulas de papel.
Antes de votar, a eleitora ou o eleitor recebia uma cédula oficial, mas a trocava por um papel qualquer, que era então depositado na urna de lona.
Já a segunda parte da fraude ocorria fora do local de votação: outra pessoa assinalava uma cédula oficial com a candidatura de sua preferência e a entregava ao próximo eleitor, pedindo que ele trouxesse a cédula oficial em branco que recebesse. Esse ciclo se repetia, comprometendo a integridade da votação.
o bem que o nada traz
Por: Ewerton Neto • 21 de novembro de 2024 • 0 comentários
“ E descobriu-se um pouco tarde que O Nada faz um bem danado! ”
Antes tarde que nunca para a humanidade descobrir que o Nada faz um bem danando.
Foi o que sugeriu reportagem da revista Isto É de uma edição antiga que encontrei do tempo em que separava páginas que tivessem assuntos interessantes para uma boa reflexão que se tornasse tema de uma futura crônica.
O texto reportava o surgimento de um Clube em São Paulo denominado Nadismo, fundado por um tal Marcelo Bohrer, cada vez mais frequentado, em que seus membros se dedicavam a …não fazer nada. O que está longe de ser tarefa fácil, segundo ele: “Fazer nada é essencial para uma boa qualidade de vida, e isso é difícil porque as pessoas se sentem culpadas, por acharem que estão desperdiçando tempo. ” Enfim, finalmente se descobria as maravilhas do nada, o que pode ser resumido com uma frase “Nada como o Nada! ”
Algumas das regras do Clube eram expostas como essenciais para essa prática tão difícil e árdua: Esquecer os compromissos e curtir o momento; não se preocupar com o certo e o errado; privilegiar o silêncio e a imobilidade; não pensar produtivamente.
Para não confundir alhos com bugalhos ou nadas com nadas, dei tratos à bola para enveredar, tardiamente é bem verdade, nos benefícios do Nada, e consegui descobrir mais três vantagens de sua adoção:
a). Nestes dias brasileiros de corrupção total e irremediável o Nada é incorruptível. Portanto, infinitamente menos maléfico do que o Tudo à sua volta.
b) O Nada é o único parceiro (a) fiel que existe. E o único que jamais o abandonará. Mesmo depois de morto.
c) Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, como cantava Lulu Santos. Exceto o Nada.
Obs. Passados tantos anos não consegui descobrir o que foi feito do Nadismo. Só espero que não tenha dado em nada.
(Como talvez fosse a sua finalidade…)
NESTE PNLD 2023, LEVE UM LIVRO BEM MARANHENSE PARA SALA DE AULA
Por: Wilson Marques • 14 de novembro de 2024 • 1 comentários
Chegou a hora de escolher os livros do PNLD 2023 destinados ao 4º e 5º ano (categoria 2) e o nosso Adivinha quem foi o miolo do boi (Arco 43) está entre os selecionados. Inspirado no Bumba Meu Boi do Maranhão, uma das maiores festas populares do nosso país, o livro fala sobre amizade, respeito e encontro com a diferença, numa emocionante história que tem como pano de fundo uma animada festa junina.
ANOTE O CÓDIGO: 0569 P23 0302 000 000.
ACESSE O LINK: https://pnldensinofundamental.editoradobrasil.com.br/adivinha-quem-foi-o-miolo-do-boi/
Tudo acontece quando, durante as férias, Duda recebe a visita do primo Beto. Ao saber da novidade, a animação é total, mas, passados os primeiros dias, Duda se sente incomodado e com ciúmes do primo, para quem todos dão atenção.
O mal-estar finalmente se desfaz na noite em que os primos vão juntos ver a apresentação do Bumba Meu Boi e algo eletrizante acontece. O espetáculo festivo se torna um ótimo momento para os primos entenderem o verdadeiro sentido da amizade. Recheado de fascinantes ilustrações, essa obra mostra um pouquinho da história, das cores e das tradições de uma das festas populares mais famosas do Brasil.
Adivinha quem foi o miolo do boi é enriquecido ainda com um texto em formato de teatro, ideal para trabalhar em sala de aula, contando a lenda de Catirina, famosa personagem dessa bela manifestação.
Premiação: Acervo Básico FNLIJ 2019 – Categoria Criança.

Titulo post teste
Por: administrator • 5 de maio de 2025 • 0 comentários
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Lorem ipsum dolor sit amet . Os operadores gráficos e tipográficos sabem disso bem, na realidade, todas as profissões que lidam com o universo da comunicação têm um relacionamento estável com essas palavras, mas o que é? Lorem ipsum é um texto fofo sem qualquer sentido.
É uma seqüência de palavras latinas que, como estão posicionadas, não formem frases com um sentido completo, mas dão vida a um texto de teste útil para preencher espaços que irão Posteriormente serão ocupados a partir de textos ad hoc compostos por profissionais de comunicação.
É certamente o texto de marcador de posição mais famoso , mesmo que existam diferentes versões distinguíveis da ordem em que as palavras latinas são repetidas.
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Ao se referir a Lorem ipsum, diferentes expressões são usadas, nomeadamente texto de preenchimento , texto fictício , texto cego ou texto do espaço reservado: em suma, seu significado também pode ser zero, mas sua utilidade é tão clara quanto ao longo dos séculos e resiste às versões irônicas e modernas que vieram com a chegada da web.
Max Romeo morre aos 80 anos na Jamaica
Por: Reggae Point • 12 de abril de 2025 • 0 comentários

Max Romeo, uma das maiores lendas do reggae, faleceu nessa sexta-feira, 11 de abril de 2025, aos 80 anos, em uma clínica na paróquia de Saint Andrew, na Jamaica, em decorrência de complicações cardíacas.
Conhecido por inúmeros sucessos, Max Romeo iniciou sua carreira nos anos 1960 com o grupo vocal The Emotions. Em 1968, ganhou projeção internacional com a polêmica canção “Wet Dream”, marcada por seu teor ousado.
Na década de 1970, destacou-se com álbuns de forte conteúdo político e espiritual, como “Revelation Time” (1975) e “War Ina Babylon” (1976), este último produzido por Lee “Scratch” Perry e considerado um clássico do reggae roots.
Além da carreira solo, Max Romeo colaborou com importantes nomes da música jamaicana, incluindo a banda The Upsetters.
Em São Luís do Maranhão, suas músicas que primeiro ganharam destaque foram “Murder in the Place” e “I Woke Up In Love This Morning”. Em seguida, vieram sucessos como “Tacko” e “Stealing In the Name of Jah”, consolidando seu nome entre os mais respeitados do gênero na capital maranhense.
Max Romeo se apresentou duas vezes em São Luís. A primeira foi em 2010, no Cidade do Reggae, e a segunda em 2019, ocasião em que veio acompanhado de dois filhos, que também se apresentaram.
Em 2023, anunciou sua aposentadoria das turnês, após quase seis décadas de carreira. Ainda assim, participou do festival República do Reggae, em Salvador, na Bahia, em uma de suas últimas apresentações no Brasil.
Com sua partida, o reggae perde um de seus maiores ícones — um artista que ajudou a construir e espalhar o gênero pelo mundo.
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