“Outubro Rosa”: a prevenção é o melhor remédio

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A mastologista Raquel Viegas : “Normalmente, pedimos para o paciente chegar ao consultório médico acompanhado de um familiar ou de uma pessoa de sua confiança”.

São Luís – Até o fim deste ano, estima-se que mais de 600 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Projeta-se que, em 2030, os casos da doença dupliquem em todo o mundo.

O câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino

A mastologista Raquel Viegas alerta que, apesar do consenso de que a mamografia é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos, é importante que elas saibam que o câncer vem atingindo pessoas de faixas etárias menores. E revela que a maioria das pacientes com suspeita de câncer ou com a doença, sempre chega ao consultório vindo de um clínico geral ou do ginecologista.

“Esse paciente traz exames com registro de alguma alteração e, então, é solicitado que realize a biópsia para obter o diagnóstico clínico”, diz.

A quimioterapia

Raquel Viegas explica que, nos casos de diagnóstico, são solicitados exames de regiões do corpo como pulmão, fígado e osso, para complementar a biópsia. Após isso, são definidas as possíveis formas de tratamento, como, por exemplo, a quimioterapia.

“Normalmente, pedimos para o paciente chegar ao consultório médico acompanhado de um familiar ou de uma pessoa de sua confiança. É importante a assistência da família e todos que assistem a pessoa. Hoje, temos visto casos de mulheres de 30 a 60 anos com nódulos, e que justificam que desconhecem a importância de fazer o exame, seja de ultrassom (antes dos 40 anos), seja a mamografia, a partir dos 40, conforme determina a Sociedade Brasileira de Mastologista informa que Mamografia”, revela.

A mastologista alerta que embora existe uma definição que a mamografia é recomendada para mulheres a partir dos 40 anos de idade, é importante que saiba que o câncer vem atingindo pessoas em faixas etárias menores.

Meri Humenhuk não desistiu da vontade de viver

Meri Humenhuk:, que ficou curada “A cirurgia foi um sucesso e saí do centro cirúrgico falando”.

A batalha é árdua e quem já teve a doença sabe que a prevenção é sempre o melhor remédio. Meri Humenhuk, por exemplo, sentiu na pele, mas não desistiu da vontade de viver.

“Eu fiz a minha fiz mamografia e confirmei a doença. A cirurgia foi um sucesso e saí do centro cirúrgico falando, para a surpresa do médico e das enfermeiras. Deixei tudo nas mãos de Deus e por isso, tudo deu certo. Aprendi uma grande lição e sempre digo que as mulheres, primeiramente, precisam se amar e isto implica em ir ao médico para se prevenir, pois a gente sabe que quanto mais cedo se descobre, maiores as chances de cura”, diz.

Médico Stênio Roberto Santos afirma que casos podem ser rastreados antes de atingirem um estágio avançado

O médio Stênio Roberto Santos: “Em relação aos cânceres de cabeça e pescoço, por exemplo, o diagnóstico ocorre em torno de 60%, em estágio quatro, que já é metastático”.

O médico Stênio Roberto Santos, cirurgião de cabeça e pescoço, frisa que, em comum, todos os casos de câncer podem ser rastreados antes de atingirem um estágio mais avançado. “O termo rastreamento é usado por nós, médicos, como um acompanhamento por meio de exames em pessoas sem sintomas”.

Ele diz que é preciso trabalhar o diagnóstico precoce, porque entre 60% a 70% de todas as neoplasias (tumores) são diagnosticadas em estágio muito avançado. “Em relação aos cânceres de cabeça e pescoço, por exemplo, o diagnóstico ocorre em torno de 60%, em estágio quatro, que já é metastático”, frisa Stênio Roberto Santos.

Prevenção e diagnóstico

Segundo especialistas, é de suma importância o trabalho de prevenção e diagnóstico prematuro do câncer de mama. Independentemente da campanha “Outubro Rosa”, médicos e órgãos da saúde organizam-se em prol da causa, disseminando informações e alertando a importância da realização de exames.

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a mamografia anual a partir de 40 anos de idade. Paciente com casos na família (mãe, irmã ou filha) precisam iniciar o rastreamento mais cedo. Já o Ministério da Saúde recomenda mamografia de rastreamento para mulheres entre 50 e 69, a cada dois anos.

Como rastrear a doença: Em comum, todos os casos podem ser rastreados antes de atingirem um estágio mais avançado ( o termo rastreamento é usado pelos médicos, é o acompanhamento por meio de exames em pessoas sem sintomas).

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