O País que merecemos

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Estamos já na Semana da Pátria. No país inteiro temos uma série de atividades marcadas para comemorar mais uma data significativa para a nossa história como nação, a da independência política. Isso não é pouco para quem já foi colônia, sendo um território sujeito à vontade unipessoal de um monarca, sem leis democráticas, sem garantias individuais e coletivas, sem representatividade, sem mecanismos de fiscalização do exercício do poder.

Já disse alguém que a pátria não é um ou outro, por mais poderoso que seja, por mais importante que seja seu cargo. A pátria somos todos nós, os que vivemos aqui, os que tivemos a ventura de nascer nesta terra ou de incorporar sua nacionalidade, os homens e mulheres de um povo forte e honrado, que, como diz a letra do hino, ‘não foge à luta’. A pátria somos os que nos antecederam e nos deram seu legado, como os portugueses, os índios, os negros, os demais imigrantes.

Nessa semana de comemoração, por certo, também é salutar um quê de reflexão. O país continua a viver uma crise no campo econômico, sem oferecer a oportunidade de uma vida digna a todos os seus filhos. A educação, a cultura, o trabalho, os valores morais precisam ser resgatados de forma concreta, para que o Brasil possa ser o país que merecemos, o país que precisamos, o país que queremos construir.

Por certo, num tempo não muito distante, o civismo estava mais presente na vida dos brasileiros. Agora, imbuídos da dura batalha pela sobrevivência, muitos se vêem apartados de um projeto comum para o Brasil. É preciso retomar valores quase esquecidos, é preciso relembrar que a nação é uma projeção dos seus cidadãos.

Uma oportunidade única para encetar essa reflexão dá-se agora, por ocasião das eleições majoritárias e proporcionais. É nelas que vamos eleger nossos representantes e está em nossas mãos eleger homens e mulheres honrados, que pensem no aprimoramento das instituições e no bem-estar do nosso povo.

Neste 7 de Setembro, o Brasil estará vivenciando uma das suas datas mais importantes. É preciso olhar o passado para projetar o futuro. Assim, devemos comemorar o momento em que, altivos, nos inserimos no contexto das nações independentes.

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