CBFS retira seleção brasileira da Copa América, e Falcão desabafa

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Falcão com a taça no mundial da Tailândia
Falcão com a taça no mundial da Tailândia
A Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) anunciou nesta quinta-feira que a seleção brasileira não irá participar da Copa América da modalidade, por falta de patrocínios. Com o comunicado, o ala Falcão, do Brasil Kirin, desabafou contra a entidade, argumentando que o ego dos dirigentes tem atrapalhado o desenvolvimento do esporte.
“Estamos mais uma vez passando por um momento complicado com a nossa CBFS! Temos que lutar pelo esporte, e não pelo ego particular ou motivos pessoais… O futsal que sempre foi uma potência em patrocínio, hoje vem convivendo com a desconfiança das empresas, perdendo seus patrocínios e alguns (a pedido de atletas), segurando, esperando uma definição”, declarou Falcão em seu Instagram.
Com a retirada da seleção, a CBFS antecipou as eleições para a presidência até o fim de março. No momento, a entidade é comandada por Renan Tavares, que poderia ocupar o cargo até quando acabar o mandato de Aécio de Borba Vasconcelos, destituído do posto no ano passado.
Para Falcão, a eleição tem que ser justa, para beneficiar o futsal. “As brigas e egos vêm atrapalhando o andamento da modalidade, chegando até ao cancelamento da Copa América, que seria agora em Março… Vale lembrar que o Mundial é no ano que vem… Temos uma oposição lutando para essa mudança (concordo), porém, essa oposição, o possível “presidente”, também está há mais de 30 anos como presidente de sua federação (não concordo), pensando, ou achando que vai cair no colo… Não vai!! Queremos uma eleição urgente, democrática, e com muitas ideias novas.”
ESPN.com.br com Gazeta Press
LUCIANO BERGAMASCHI/CBFS

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Uma preocupação que preocupa

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Tenho visto no site da Sedel e entrevista nos jornais a preocupação do Secretário Marcio Jardim em querer levar os jogos Escolares Maranhense – JEMs para todos os municípios do nosso Estado, principalmente aqueles com o menor IDH registrado.

Acho bastante válida a preocupação do secretário e de sua equipe em oportunizar a participação de todos, mas na minha mais humilde opinião, precisam ter muita cautela para que isso possa realmente acontecer. Já ouvi de muitos professores que já estiveram aqui participando dos jogos que os seus municípios não possuem nenhum tipo de condições e estrutura para estarem aqui. Esses professores que conseguem a proeza de trazer seus atletas para participarem desses Jogos e principalmente na fase final, são verdadeiros heróis em poder trazer a sua equipe depois de muita luta e falta de apoio da sua prefeitura. Todo o sacrifício começa logo no instante que todos os alunos tem que ter uma carteira de identidade para estarem aptos a fazer a sua inscrição dos jogos. Em muitos desses municípios, o professor tem que se deslocar para um outro mais próximo para poder emitir a identidade dos seus alunos. E isso gera despesa de transporte, alimentação, porque as vezes passa o dia todo com o aluno e além de tudo, um desgaste físico e mental sem tamanho. E essa despesa sai na maioria das vezes do bolso do próprio professor ou até mesmo dos pais desses alunos.

Um outro detalhe importante que não posso deixar de registrar é a situação acadêmica desses mesmos professores. Por falta de interesse, as prefeituras não se preocupam em contratar para seu quadro, professores qualificados no curso de Educação Física. A Sedel até que não exige muito para a fase classificatória dos jogos. Mas quando o município consegue chegar na fase final a exigência da filiação desse professor no CREF – Conselho Regional de Educação Física se torna primordial, pois passa a ser uma exigência do COB – Comitê Olímpico Brasileiro, pois para que os professores tenham acesso ao Jogos da Juventude, organizados por eles, tem que ter o seu CREF.

Tudo é muito fácil e bonito na sua idealização, mas quando se parte para a execução se depara com muitos obstáculos que parecem serem fáceis de se quebrar, mas que se tornam uma barreira muito difícil de transportar. O Secretario deveria primeiro ter uma visão mais clara, in loco, para poder realmente tomar conhecimento das verdadeiras condições desses municípios. Se existe mesmo o interesse dos prefeitos. Se existe professores qualificados para conduzirem os alunos nessa jornada. Quais as modalidades poderiam ser disputadas por eles. Tudo isso teria que ser visto muito antes de qualquer execução de plano.

Sempre disse isso e vou continuar dizendo. Não adianta assumir um novo secretário de esportes e querer bater o recorde de quantidade de município participantes daqueles outros secretários que já passaram. O ideal é que esse novo secretário se preocupe com a qualidade dos seus jogos. Que esses jogos se tornem atrativos para que aí sim, tenham mais municípios interessados em participar. Não adianta inchar a competição para que ela se torne curta. Para que uma equipe não se desloque do seu interior e participe de dois jogos na capital e vá embora. Para que o prefeito não tenha uma desculpa de não querer mandar os seus alunos para passear na capital para jogarem duas partidas. Tudo isso tem que ser pensado estudado e planejado.

O JEMs cresceu. Já vai fazer 43 anos. Começou com algumas escolas aqui da capital e hoje já atingiu 64 municípios. O tempo se encarregou desse crescimento e não se pode querer correr contra o tempo. Cada coisa em sua hora.

Não se preocupe secretário Marcio Jardim. Se o senhor conseguir realizar um excelente JEMs em 2015, com certeza o interesse de novos municípios surgiram e o senhor vai conseguir aumentar o número de participantes na sua quantidade. Se preocupe juntamente com a sua equipe de melhorar a qualidade dos jogos. Em todos os aspectos. Os jogos em si, o transporte, a alimentação, a arbitragem a segurança. Melhorando a qualidade com a mais absoluta certeza aumentará a quantidade.

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