Novas regras para concursos públicos

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O Governo federal publicou uma nova legislação sobre concursos públicos, o que inclui a regulamentação de exame psicotécnico para algumas carreiras e a criação de cadastro de reserva para cargos no Poder Executivo.

De acordo com o Ministério do Planejamento, a legislação sobre concursos fica unificada por meio do decreto presidencial 6.944, de 21 de agosto. As novas regras valem para todos os concursos autorizados após essa data, mas os órgãos que quiserem poderão aplicá-las aos processos de seleção já autorizados.

Entre as novidades está a realização de concurso para a formação de cadastro de reserva, o que ainda não existia no Poder Executivo Federal. A nova regra só vale, no entanto, para cargos de natureza administrativa ou de apoio técnico ou operacional.

De acordo com o Ministério do Planejamento, esses são cargos com grande rotatividade na administração federal, uma vez que muitos desses servidores acabam prestando outros concursos para vagas com remuneração maior.
 

Exame de psicotécnico

Outra mudança é a regulamentação do exame psicotécnico para algumas carreiras. Além de estar condicionado à existência de previsão legal, o exame se limita à detecção de problemas psicológicos que possam comprometer o exercício da função.

Fica proibida, no entanto, a realização de exame para avaliação vocacional, de quociente de inteligência, entre outros.

Ficou definida, ainda, a forma de realização de prova oral ou defesa de memorial para todas as carreiras, que deverá ser realizada em sessão pública e gravada para efeito de registro e avaliação.

A nova legislação também inclui a Defensoria Pública entre os órgãos que podem autorizar seus próprios concursos, como já acontece hoje, por exemplo, na carreira de diplomata.
 

Novo prazo para criação de cargos

A partir de agora, os órgãos da administração pública terão de encaminhar até o dia 31 de maio de cada ano os pedidos de criação de cargos efetivos ou em comissão, ou de criação, extinção ou reestruturação de órgãos ou entidades.

Segundo o Ministério do Planejamento, o objetivo dessa medida é evitar que os pedidos cheguem às vésperas do encaminhamento do Orçamento ao Congresso.

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Natalie e Nat King Cole cantam Unforgettable

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Stephanie Natalie Maria Cole ou simplesmente Natalie Cole (foto)completa 60 anos no dia 6 de fevereiro do próximo ano. Cantora e compositora norte-americana, ela é ganhadora de oito Grammy Awards e filha de uma das lendas do jazz, o também cantor e compositor Nat King Cole (1919 – 1965). Em 1991, Natalie gravou o single Unforgettable onde, graças aos avanços da tecnologia digital, a voz de seu pai, remasterizada, foi mixada à sua para simular que os dois, pai e filha, cantavam juntos. O resultado ficou simplesmente sublime.

 

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Miss Universo 2009 é da Venezuela

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O jejum brasileiro continua… Não foi desta vez que a coroa de mulher mais bonita do mundo voltou para o Brasil. Stefania Fernandez, da Venezuela, foi eleita na noite de ontem, Miss Universo 2009, derrotando outras 83 candidatas, sendo duas delas brasileiras: a potiguar Larissa Costa, Miss Brasil 2009, e Mariana Valente, que competiu pelo Canadá. O concurso foi realizado em Nassau (Bahamas).

No ano passado uma venezuelana também venceu o concurso. Assim que foi proclamada Miss Universo, Stefania Fernandez recebeu a coroa de diamantes e rubis de mãos  da também venezuelana Dayana Mendoza,  Miss Universo 2008.

O Brasil não vence o concurso desde 1968, quando a baiana Martha Vasconcellos derrotou 64 concorrentes para ficar com a coroa. Alem dela, só a gaucha Ieda Maria Vargas foi Miss Universo – em 1963, quando, então com 18 anos, faturou a 12ª edição do concurso.

Neste ano, a brasileira Larissa Costa era uma das favoritas, mas nem chegou a ficar entre as 15 finalistas.

As cinco finalistas foram as candidatas da República Dominicana, da Austrália, de Porto Rico, de Kosovo e da Venezuela (confirmada vencedora posteriormente).

Além do Miss Universo, o concurso premiou a candidata mais simpática. O prêmio de Miss Simpatia foi para a candidata da China.

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O pensamento do poeta Fernando Pessoa

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De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos.

A única atitude intelectual digna de uma criatura superior é a de uma calma e fria compaixão por tudo quanto não é ele próprio. Não que essa atitude tenha o mínimo cunho de justa e verdadeira; mas é tão invejável que é preciso tê-la.

Tudo em nós está em nosso conceito do mundo; modificar o nosso conceito do mundo é modificar o mundo para nós, isto é, é modificar o mundo, pois ele nunca será, para nós, senão o que é para nós..

A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.

Falar é ter demasiada consideração pelos outros. Pela boca morrem o peixe e Oscar Wilde.

Nenhuma ideia brilhante consegue entrar em circulação se não agregando a si qualquer elemento de estupidez. O pensamento coletivo é estúpido porque é coletivo: nada passa as barreiras do coletivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo.

A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas. O pudor vale sobretudo para a sensibilidade como o obstáculo para a energia.

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.

Toda a poesia – e a canção é uma poesia ajudada – reflete o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.

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A grandeza se chama humildade

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Somerset Maugham recomendou em um de seus livros que todo juiz da eminente Corte de Old Bailey mantivesse sobre a mesa um rolo de papel higiênico, para lembrar-se permanentemente de que era tão humano quanto os acusados que ia julgar.

Recordei a sugestão ao procurar, não faz muito tempo, um figurão desta praça. Embora a consulta estivesse marcada para as quatro da tarde, ele me recebeu quando faltavam 15 para as cinco. Encontrei-o metido no imaculado avental característico da profissão. O Doutor X. estendeu-me a ponta dos dedos. Ensaiei um diálogo ameno a que o luminar contribuiu com monossílabos. Indagou direto e seco as razões de minha visita e, enquanto eu explicava, sacou uma caneta Montblanc e tomou notas num fichário ostentoso. Submeteu-me a um interrogatório recheado de preciosismos científicos e ao fim e ao cabo prescreveu-me uma batelada de exames, instruindo-me, presumido e grave, que me entendesse a respeito com sua secretária. Não sorriu uma única vez, não externou qualquer gesto de simpatia. Se eu tivesse de pintar naquele momento o retrato sem retoque da pretensão e da suficiência, não teria descoberto mais pronto e acabado modelo. O sujeito parecia absolutamente convicto de que tinha o rei na barriga. Em imediata retribuição a seus modos majestáticos, encestei no lixo, ao retirar-me, com a pontaria de um astro do basquete, a bolota de papel armada com suas requisições. Segundo inferi depois, meus males não eram sérios, tanto que continuo vivo e em excelente forma.

Ora, aconteceu que poucos dias depois, fui apresentado ao Lord Mayor of the city of London, sheriff Ian Luder. A ocasião era formal, mas em determinada altura batemos um papo de cinco minutos. O nobre inglês era a simplicidade em pessoa, apesar de correrem em suas veias rios de sangue azul.

Evoquei mais tarde uma observação de meu amigo Fernando Bicudo, sobre sua passagem pelo Teatro Municipal do Rio de Janeiro e, mais tarde, pelo Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. Como eu estava querendo saber se os artistas mundialmente consagrados que se exibiram aqui eram muito cheios de si, Bicudo disparou um largo sorriso: “ – Não, PH. Um Arthur Rubinstein ou uma Aprile Millo ou um Plácido Domingos jamais bancou o importante. Os arrogantes eram sempre os medíocres”.

Conheci ao acaso, em oportunidades diversas, princesas e altas figuras da sociedade. Uma delas atendia por Princesa Dona Teresa de Orleans e Bragança. Outra, a milionária Dona Lily Marinho. E uma terceira, o bilionário indiano Ratan Tata. Todos três me trataram com polidez e cordialidade. De Dona Lily me aproximei numa convivência amável e afetuosa que dura até hoje.

Torno a rememorar neste instante o esculápio da caneta Montblanc. Só posso concluir que, se na faculdade que cursou, ensinaram noções de bom relacionamento com os pacientes, ele gazeou justo essas aulas.

Disseram-me que o Eclesiastes traz uma informação singela: o número de estultos é infinito. Já a mim ensinaram desde menino que a verdadeira grandeza se chama humildade.

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Dê boas risadas neste domingo

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Uma necessária lição de bem viver

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Eli Halfoun – hoje, sem Tribuna, literalmente – diz que a descoberta diária de emoções, sentidos, canções, cores e flores, além de, é claro, tudo o que a ciência e a tecnologia nos oferecem em seus avanços, talvez seja o que faz a vida mais útil, agradável e realmente intensa e prazerosa.

E vai fundo: todo o tempo e o tempo todo podemos buscar novas fontes de energia emocional e, portanto, de mais e melhor amor para o bem viver, mesmo que seja em sabedorias antigas – prova maior de que viver com atenção e descobertas diárias é a sabedoria maior da vida.

Lições de bem viver como a que me chegou às mãos, via internet, através da bela modelo Alexia Belucci, que não conheço pessoalmente, mas que, através de relatos, sei que é uma maravilhosa mulher que se faz mais bela na sensibilidade de descobrir beleza, sabedoria e amigos diariamente e aos quais tem oferecido, além de sua beleza, a emoção e a sensibilidade capaz de mobilizar-se com a reflexão de textos e pensamentos que também faz questão de dividir carinhosa e generosamente com os amigos entre os quais certamente ainda me incluirei.

É com o pensador Fênix Faustini que podemos encontrar uma simples e perfeita receita de vida melhor, desde que tenhamos atenção para as coisas simples que nos cercam e que, na maioria das vezes, teimamos em não perceber. Talvez seja o medo da felicidade completa (gostamos muito mais de reclamar de tudo e de todos) que não nos permita ver com amor as coisas mais simples que temos sempre ao nosso lado: descobrir a sabedoria da vida com a mesma emoção com que Alexia Belucci percebeu nos pensamentos de Fênix Faustini e que nos preenchem de verdade de amor, de carinho e da mais completa e necessária emoção.

Viver é uma questão de sabedoria para o que, como ensina o velho e sempre novo pensador, necessitamos de:

1) Uma borracha para apagar de nossa história tudo que nos desagrada;

2) Um sabonete para retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia;

3) Uma tesoura para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer;

4) Um pássaro que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade;

5) Um jarro para conservar o carinho e amadurecer o amor;

6) Um frasco transparente para conservar o amor, os sorrisos, outro sem tampa escutar o alegre som;

7) Lentes corretoras e viso da vida que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza;

8) Um esquilo que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria;

9) Agulhas grandes para tecer sonhos e ilusões;

10) Um cofre para guardar as lembranças construtivas e edificantes;

11) Um zíper que permita abrir a mente quando se desejar encontrar respostas, outro para fechar a nossa boca quando for necessário e outro para abrir nosso coração;

12) Um relógio para mostrar que é sempre hora de amar;

13) Um rebobinador de filmes para recordar os momentos mais felizes de nossas vidas;

14) Sapatos de moral e da ética para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos;

15) Uma balança para pesar tudo que é vivido e experimentado;

16) Um espelho para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus… Nós mesmos!!!

Nós é que seremos, fazemos e faremos sempre a vida melhor.

* * *

E para tornar mais alegre o seu domingo, esta Contradança, com Vanessa Mae:

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Reader’s Digest luta para fugir da ruína

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Nem a mais popular publicação de interesse geral dos Estados Unidos, a revista Reader’s Digest – conhecida no Brasil como Seleções, publicada em 35 línguas e distribuída em 120 países –, escapou da crise que afeta o mercado editorial: a editora que a publica anunciou que pretende entrar com pedido de recuperação judicial, com um plano para trocar parte da sua dívida pela propriedade da empresa.

A Reader’s Digest Association Inc., que desde 2007 pertence à firma nova-iorquina Ripplewood Holdings, disse ter chegado a um acordo de princípios com a maioria dos seus credores para obter o relaxamento de parte da dívida de US$ 1,6 bilhão (R$ 2,9 bilhões). Os credores receberão em troca a propriedade da empresa.

O pedido não inclui as operações fora dos EUA e é fruto de um contexto de declínio na circulação, de grande endividamento e de redução drástica na receita com publicidade, um problema que vem afetando toda a indústria.

A Reader’s Digest, publicação mensal fundada em 1922 com o objetivo de apresentar uma seleção de artigos resumidos de outras publicações, busca um nicho de mercado enquanto a internet desmonta os tradicionais modelos de negócios da indústria das revistas. Em junho, a Reader’s Digest anunciou o corte da garantia de circulação oferecida aos anunciantes de 8 milhões de exemplares para 5,5 milhões, e a redução de sua periodicidade de 12 para 10 edições anuais.

A diretora executiva da Reader’s, Mary Berner, diz que o acordo com credores é fruto de meses de intensa análise do balanço patrimonial. A empresa espera reduzir sua dívida de US$ 2,2 bilhões para US$ 550 milhões após a reorganização. A companhia disse que buscará novos acordos com seus credores antes de fazer o pedido de recuperação judicial.

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Manhã de quinta-feira com uma Lenda Árabe

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Hoje, eu inauguro a manhã ouvindo Gracias a la vida, com Mercedes Sosa y Violeta Parra, e transcrevendo esta lenda árabe.

Dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia: “Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada no rosto”.

Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho. O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.

Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu numa pedra: “Hoje, meu melhor amigo salvou minha vida”.

O outro amigo perguntou: “ – Por que, depois que te magoei, escreveu na areia e agora, escreves na pedra?”

Sorrindo, o outro amigo respondeu: “ – Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de apagar a lembrança. Por outro lado quando nos acontece algo grandioso, devemos gravar isso na pedra da memória do coração onde vento nenhum em todo o mundo poderá apagá-lo”.
 
Só é necessário um minuto para que simpatize com alguém, uma hora para gostar de alguém, um dia para querer bem a alguém, mas precisa de toda uma vida para que possa esquecê-lo.

Nós conhecemos as pessoas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem em nossa vida.

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Comme d’Habitude por Mireille Mathieu

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Agora ouça, pela voz de Mireille Mathieu, a composição original Comme d’Habitude, que se tornaria o grande sucesso My Way, pela voz de Frank Sinatra:

 

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