
Rasta Reggae Festival
Neste Dia Internacional do Reggae, é importante refletir sobre os avanços e os desafios do movimento em São Luís, reconhecida como a Capital Brasileira do Reggae. Ao longo de mais de 50 anos de história, o reggae maranhense cresceu, criou uma forte cadeia produtiva e construiu uma identidade própria que atrai turistas de diversas partes do Brasil e do mundo.
Temos importantes marcos, como o Museu do Reggae, que preserva e divulga nossa história. Recentemente, a cidade sediou um festival internacional e recebeu shows de lendas da música jamaicana, como os Heptones. No entanto, os grandes eventos internacionais ainda são poucos e é consenso que São Luís merece muito mais, considerando a força e a longevidade do movimento.
Bandas, DJs, grupos de dança e casas de reggae seguem resistindo e fazendo a cena pulsar, muitas vezes de forma independente, com esforço e paixão de quem realmente acredita na cultura reggae. Ainda há muito a ser feito, principalmente no fortalecimento da infraestrutura cultural e no incentivo a novos festivais que mostrem ao mundo o porquê de sermos chamados de Jamaica Brasileira.
Mais que uma comemoração, o dia de hoje é um convite à valorização, ao reconhecimento e à luta por mais espaço, apoio e visibilidade para o reggae em nossa cidade.