A cinebiografia de Bob Marley encontrou o ator para viver seu protagonista. De acordo com informações, a produção da Paramount Pictures terá Kingsley Ben-Adir como intérprete do músico que se tornou uma lenda do reggae.
Ben-Adir despontou em “The AO”, da Netflix. Recentemente, participou das filmagens de “Secret Invasion”, minissérie de seis episódios do universo Marvel que vai ao ar ainda este ano e traz Samuel L. Jackson como Nick Fury.
A família do cantor também está envolvida no projeto, ainda sem data de lançamento. Os filhos Ziggy Marley e Cedella Marley e a viúva, Rita Marley, irão produzir o longa-metragem em nome da Tuff Gong, gravadora fundada por Bob, ao lado de Robert Teitel.
Em toda a carreira, Bob Marley vendeu mais de 75 milhões de discos com músicas que versavam sobre espiritualidade e problemas político-sociais. Morreu em 1981, vítima de câncer, aos 36 anos.
Saiba mais sobre a cinebiografia de Bob Marley no Reggae Point, da Mirante FM, às 19h, com o DJ Waldiney.
Nessa terça-feira (08/02) fui surpreendido com este vídeo do cantor Derrick Morgan, que cantou ao meu pedido “Babylon Is Public Enemy”, produzida pelo seu cunhado Bunny Lee em 1975.
Perto de completar 83 anos, Derrick é um dos maiores personagens da história do reggae mundial. Sua história é fantástica: Em 1959, Derrick entrou no estúdio de gravação pela primeira vez. E foi para o selo Treasure Isle, do produtor Duke Reid, que o cantor gravou suas primeiras canções. Em sequência trabalhou para Sir Coxsonne Dodd, Bunny Lee e Leslie Kong; na era do ska, esteve ao lado de Desmond Dekker, Bob Marley e Jimmy Cliff.
Foram através dos hits “Angela”, “Two Times”, “Send A Little Rain”, “Ban You Belly For Me”, “I’m Leaving”, “Babylon Is Public Enemy”, entre outros, que Derrick ficou conhecidíssimo em São Luís, tendo realizado um show na capital maranhense em outubro de 2011. Vida longa ao mestre do ska e reggae!
Bunny Maloney morreu dia 28 de janeiro, na Jamaica, aos 69 anos. No entanto, a notícia só foi divulgada nessa terça-feira (08) sem qualquer informação sobre as causas de sua morte. Seu corpo foi velado nessa quinta-feira (10), às 11 horas, na Igreja Missionária Waterford, em Portmore.
Maloney fez um único show em São Luís em agosto de 2016, promovido por Sidney Crooks e Lady Conceição. Ele foi meu entrevistado no Reggae Point da Mirante FM e resumiu a sua história, começando pela primeira canção “Julia”, que fala de uma mulher imaginária, a qual ele definiu como “a mulher perfeita”. Falou de suas regravações, “Give Me Some More”, do grupo The Uniques, “Baby I’ve Been Missing You” e “Always On My Mind”, de Elvis Presley, que fizeram sucesso no Reino Unido e caracterizam o seu estilo romântico de cantar, além das suas canções que abordam problemas sociais.
O rasta presenteou-me com um boina, discos de vinil e pulseiras jamaicanas como forma de agradecimento pela entrevista. Além de Bunny Maloney, os cantores Don Taylor, King Benj-I, Norris Cole, Lady Conceição, Kelling Beckford e Norris Cole Junior também participaram da entrevista.
Segundo informações, Bunny Maloney não procurou um hospital e morreu em casa.
Jo Mersa Marley, neto do ícone de Bob Marley, acaba de lançar o segundo EP da carreira, Eternal, e clipe de “No Way Out’. Com sete faixas, o novo trabalho conta com as participações especiais de Busy Signal, Kabaka Pyramid e Black Am I, além de misturar o reggae com outros estilos musicais, como por exemplo, dance hall, hip hop e música eletrônica.
O jovem cantor aborda temas como o amor à música, confrontamento em relação às injustiças presentes na sociedade e também sobre a presença feminina na sua vida. “Este é um disco no qual estou muito orgulhoso. Nele eu trago mensagens necessárias”, disse Marley.
Nessa segunda-feira (19), Jo Mersa gravou uma mensagem para o programa Reggae Point, que tem divulgado suas músicas através da Mirante FM. Ouça aqui.
O EP Eternal já está disponível em todas as plataformas de música.
Com emoção e orgulho, o selo Trojan Jamaica anuncia o lançamento do último registro de estúdio de U-Roy, um dos maiores mestres da música jamaicana de todos os tempos: Solid Gold U-Roy. O disco estava previsto para ser lançado em 2020, junto com uma turnê mundial, mas, infelizmente, a pandemia atrasou os planos.
Em 17 de fevereiro de 2021, a notícia do falecimento de U-Roy, em Kingston, repercutiu mundialmente. Homenagens por sua indiscutível relevância para a música não faltaram na imprensa e nas redes sociais de estrelas da música e do cinema.
Exatamente um ano antes, U-Roy fazia sua última tour no Brasil ao lado de artistas como: BNegão, MiniStereo Público e Russo Passapusso, Digitaldubs e osfundadores do selo Trojan Jamaica, Zak Starkey e Sharna “Sshh” Liguz. Na época, U-Roy lançava “Wake The Town“, o primeiro single do disco Solid Gold U-Roy.
Agora, este lançamento se materializa como uma grande celebração coletiva em torno do nome de U-Roy, o criador do “toasting”. A técnica musical de canto-falar sobre o ritmo da música foi desenvolvida nos anos 60 e disseminada mundialmente. U-Roy foi o precursor deste estilo que influenciou tanto a cena sound system quanto o hip hop.
“Fizemos o álbum ‘Solid Gold’ porque queríamos que todos soubessem que U-Roy ajudou a inventar o rap”, afirma Sharna “Sshh” Liguz, fundadora do selo Trojan Jamaica ao lado de Zak Starkey.
Junto com U-Roy, 12 participações especiais figuram no álbum: Ziggy Marley, Santigold, Shaggy, Mick Jones (The Clash), Tarrus Riley, David Hinds (Steel Pulse), Jesse Royal, Rygin King, Sly & Robbie, Richie Spice, Big Youth e Scientist.
“Foi uma grande honra trabalhar nesse projeto com U-Roy, um verdadeiro precursor,” afirma Santigold. “Ele foi pioneiro num gênero que me influenciou profundamente. Tanto que a música da minha participação, “Man Next Door” é uma das minhas favoritas desde criança. Eu já tinha a harmonia da música no meu corpo, não precisei pensar nem um segundo”, completa ela.
“É uma sensação incrível ter colaborado com uma lenda do calibre de Daddy U-Roy”, afirma Rygin King. “Não é todo mundo que grava com um dos seus precursores. Agradeço demais por ter registrado ‘Stop That Train’, um clássico que faz parte da nossa cultura”, completa o astro em ascensão na Jamaica.
Zak Starkey e Sharna “Sshh” Liguz – os fundadores do selo Trojan Jamaica – conheceram U-Roy em 2018, em Kingston, e sua amizade se desenvolveu de forma natural. A dupla se sente extremamente privilegiada por ter assinado com ele e está profundamente comprometida a honrar seu legado.
“No primeiro encontro, nos demos muito bem e já conversamos sobre regravar seus maiores sucessos com convidados especiais. Era fácil conversar com ele, bastante acessível, mas muito digno e confiante. Seu jeito era despretensioso, mas quando abria a boca, saía uma grande declaração”, lembra Sshh.
“Três semanas após nosso encontro, começamos a gravar no estúdio Trojan Jamaica Sounds, em Ocho Rios”, conta Zak. “U-Roy brindava suas canções e Sshh cantava as partes que seriam cantadas posteriormente pelos convidados. Sshh e U-Roy se ligaram rapidamente e se divertiram muito fazendo isso. A banda era Sly & Robbie, Tony Chin, Robbie Lyn e eu”.
“Uma de nossas memórias favoritas é dele nos explicando por que Bob Marley e outros faziam dubplates especialmente para ele”, relembra Zak Starkey, multi-instrumentista também conhecido como baterista do The Who e filho do ex-BeatleRingo Starr.
Bamm Holt, neto do falecido cantor John Holt, decidiu ingressar de vez no caminho da música e seguir os passos do avô. O jovem integra a terceira geração de cantores da família e explica sobre o legado: “é uma questão de DNA essa paixão e amor pela música”.
Ao lado de seu pai, Junior Holt, Bamm lancará álbum em que revive sucessos de Holt, intitulado “Volts Of Holt”, previsto para 1º de julho deste ano.
O título faz alusão ao famoso disco “1000 Volts Of Holt de John Holt, lançado pela Trojan, considerado um dos melhores do artista e um dos álbuns de reggae mais vendidos no Reino Unido.
De acordo com Bamm Holt, a seleção musical não só presta homenagem ao seu avô, mas pode ser uma apresentação do seu som, tanto para fãs quanto para o mercado fonográfico.
“Volts Of Holt” também conta com músicas de Junior Holt, cuja voz é comparada com a do pai.
“Também haverá material novo no álbum, assim como algumas releituras de suas canções. Quando as pessoas ouvirem vão pensar que é John Holt. Vai ser ótimo!”, disse ele.
Agora que todas as faixas foram mixadas e masterizadas, Holt está feliz com o produto final e espera que os fãs ao redor do mundo ouçam este álbum e gostem também.
“Quando você conclui uma faixa, você espera que as pessoas amem seu trabalho. Acima de tudo quero que elas ouçam este álbum e saibam que o legado do meu pai ainda vive”, disse Junior.
O projeto trará uma compilação de 10 grandes sucessos de John Holt, incluindo os hits “Police In Helicopter”, “Wildfire” e “Help Me Make It Through The Night”, lançada com exclusividade no Reggae Point, da Mirante FM.
Por meio do Reggae Point, Junior Holt lançou 2 das 10 faixas que compõe o álbum: “Wildfire” e “Help Me Make It Through The Night”. Sintonize a rádio Mirante FM e curta!
O selo Trojan Jamaica surpreendeu os fãs e lançou “Man Next Door”, de U-Roy, seu novo single, na tarde dessa quinta-feira (20). Ao longo do mês de abril, todo o dia, fãs especularam – nas redes sociais – que a música poderia ser uma prévia do novo álbum do artista, inicialmente previsto para 2020, como anunciou a própria gravadora. Porém, o impacto da pandemia do coronavírus adiou o lançamento do disco.
Ao que tudo indica, os fãs de U-Roy estavam certos e, inclusive, tiveram outra surpresa na última semana: a empresa também divulgou o clipe de “Man Next Door”, que fará parte do álbum póstumo do toasting, intitulado “Solid Gold U-Roy”.
A faixa e vídeo já estão disponíveis nas plataformas de música e no canal do YouTube da Trojan Jamaica. Ouça aqui.
Escrita por John Holt, “Man Next Door” traz a participação da cantora norte-america Santigod.
“Foi muito especial cantar essa música em particular – eu já tinha a harmonia dela no meu corpo, não precisei pensar nem um segundo – e ouvir a voz de U-Roy dirigindo o ritmo, nos guiando para o seu mundo. Que presente foi poder cantar com ele nessa faixa. Ele foi um dos grandes”, disse a cantora.
Gravado em 2018, o disco será uma homenagem ao DJ, que faleceu em 17 de fevereiro, aos 78 anos.
O álbum também é aguardado pela lista de artistas que a Trojan chamou para contribuir com ele, como Ziggy Marley, Scientist, Santigold, Sly & Robbie, Jesse Royal, Mick Jones, Shaggy, entre outros.
O guitarrista, compositor e produtor jamaicano Ranford Williams, conhecido no meio artístico como Ronnie ‘Bop’ Williams, morreu no dia 18 de abril, aos 78 anos de idade. No entanto, a notícia só foi dada nessa segunda-feira (10). A informação foi confirmada pelo jornalista Nicholas Jennings.
Ronnie morreu em decorrência de infecção generalizada e de complicações do diabetes após ser internado.
Nascido em Spanish Town, Jamaica, em 8 de novembro de 1942, Bop contribuiu com centenas de gravações que ajudaram a moldar o reggae e popularizá-lo em todo mundo.
Ele tocou com Bob Marley, Jimmy Cliff, Johnny Nash e Toots And The Maytals e, ainda, trabalhou para proprietários de estúdios famosos, tendo como exemplo, Duke Reid, Bunny Lee, Lee Perry e as gravadoras Trojan e Treasure Isle. Sua guitarra está presente em várias composições de sucesso, como “Small Axe”, “Kaya”, “Trenchtown Rock”, “Sun Is Shining” e “Don’t Rock My Boat”, de Bob Marley.
Ronnie também colaborou com o sucesso de “The Liquidator”, de Harry J All Stars, que se tornou um hino do futebol inglês.
Em São Luís, o ex-membro do grupo The Supersonics fez sucesso com os singles “Cecilia”, “Tenderness” e “Little Boy”, presentes na coletânea “I Can’t Resist Your Tenderness”, de Ginger Wiiliams, assinada por ele.
Williams morava em Toronto, no Canadá, com a esposa e cinco filhos.
Há quarenta anos, já desenganado pelos médicos, Bob Marley retornava da Alemanha para a Jamaica para passar seus últimos dias com a família. Não deu tempo. No trajeto de volta ao lar, ele foi internado às pressas em um hospital de Miami, e morreu em 11 de maio de 1981, aos 36 anos, em decorrência de um câncer.
No Brasil, a data que marca a morte do músico, dia 11 de maio, foi instituída como o Dia Nacional do Reggae. Desde os anos 1970, a música reggae originária da Jamaica chegou ao Brasil, influenciando ritmos, comportamentos e estética em algumas regiões do país. Entre as regiões do nordeste, São Luís do Maranhão é denominada Jamaica brasileira, por abrigar o maior número de espaços onde se ouve o ritmo jamaicano e se dança em par, popularmente conhecido como “agarradinho”.
Característica marcante do ritmo no Estado, o estilo maranhense de dançar reggae pode agora virar Patrimônio Cultural Imaterial do Estado.
Foi com esse objetivo que, nessa terça-feira (11), Dia Nacional do Reggae, o Museu do Reggae do Maranhão, dirigido pelo produtor cultural e jornalista Ademar Danilo, apresentou proposta para que a dança de reggae do Maranhão seja tombada como Patrimônio Cultural Imaterial do Maranhão, por meio de inscrição no Livro de Registro das Formas de Expressão, como preconiza a Lei nº 10.514, de 05 de outubro de 2016.
A proposição foi recebida pelo secretário de Estado da Cultura (Secma), Anderson Lindoso, que deverá encaminhar a solicitação para aprovação do governador Flávio Dino. “Vou avaliar com atenção e submeter essa proposta à aprovação do governador Flávio Dino.
O nosso estilo de dançar reggae é genuinamente maranhense”, frisou Anderson Lindoso, em postagem nas redes sociais.
A história do reggae com São Luís começa na década de 1970. As explicações para a chegada do ritmo no Maranhão são muitas, mas talvez as teses mais conhecidas sejam a de que marinheiros que chegavam ao porto de São Luís e de Cururupu deixavam discos trazidos da Jamaica nas zonas de prostituição para pagar pelos serviços e, ainda , sobre à sintonização de ondas de rádio do Caribe.
Em pouco tempo, o reggae já havia se difundido pela periferia da cidade e passou a conquistar adeptos pela cidade.
Nos anos 80, São Luís já contava com dezenas de clubes, salões e programas de rádio dedicados ao ritmo. A influência jamaicana também pode ser vista no linguajar e nas roupas das pessoas.
O cantor jamaicano Jo Mersa Marley (filho de Stephen Marley) aposta no dancehall, afro e reggaeton em seu EP, “Eternal”.
A segunda música do trabalho, intitulada “Made It ”, parceria com seu conterrâneo Kabaka Pyramid, foi lançada na última semana nas plataformas digitais e no canal do cantor no Youtube.
“É sobre ser corajoso e sair de um emprego que você não se sente bem, é sobre o que você está fazendo enquanto corre atrás de suas verdadeiras paixões”, disse ele.
O lançamento do EP completo está previsto para o próximo dia 21 de maio e trará as faixas: “Guess Who’s Coming Home”, “Yo Dawg feat Busty Signal”, “Company feat. Melii”, “Made It feat. Kabaka Pyramid”, “No Way Out feat. Black Am I”, “Thinking” e “That Dream”.
O trabalho tem produção musical assinada pela dupla Silent Addy e Bombocat. Para ouvir, clique aqui.