Show inédito de Ken Fyffe será no CEPRAMA

Foto: Reggae Journal

Começando a semana com a confirmação de um show inédito em São Luís: o jamaicano Ken Fyffe, que ganhou destaque no Maranhão com as músicas “Rub On Natty” e “Fools of Money”, está confirmado no Jamaica Brasileira Festival, que será realizado no dia 19 de julho, no CEPRAMA.

Atualmente integrante do lendário grupo The Congos, Ken Fyffe fará uma apresentação solo em São Luís.

O Reggae Point conversou com George, da Companhia, promotor do evento. Ele relembrou que o nome de Ken Fyffe começou a ganhar força por aqui no final da década de 80, quando suas músicas passaram a tocar com frequência no Espaço Aberto, casa de eventos que marcou época na cidade. “Desde então, foi se construindo uma identidade muito forte entre o artista jamaicano e o público de São Luís”, destacou George.

O festival contará com tenda roots, radiola, DJs, atrações locais e 10 horas de evento, reunindo os dois segmentos que marcam a cultura reggae da cidade: o reggae eletrônico, tocado nas radiolas, e o reggae roots, com equipes de DJs e DJs solo.

Aguarde mais detalhes nas próximas publicações sobre o evento.

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Dia Internacional do Reggae: O que temos para comemorar em São Luís?

Rasta Reggae Festival

Neste Dia Internacional do Reggae, é importante refletir sobre os avanços e os desafios do movimento em São Luís, reconhecida como a Capital Brasileira do Reggae. Ao longo de mais de 50 anos de história, o reggae maranhense cresceu, criou uma forte cadeia produtiva e construiu uma identidade própria que atrai turistas de diversas partes do Brasil e do mundo.

Temos importantes marcos, como o Museu do Reggae, que preserva e divulga nossa história. Recentemente, a cidade sediou um festival internacional e recebeu shows de lendas da música jamaicana, como os Heptones. No entanto, os grandes eventos internacionais ainda são poucos e é consenso que São Luís merece muito mais, considerando a força e a longevidade do movimento.

Bandas, DJs, grupos de dança e casas de reggae seguem resistindo e fazendo a cena pulsar, muitas vezes de forma independente, com esforço e paixão de quem realmente acredita na cultura reggae. Ainda há muito a ser feito, principalmente no fortalecimento da infraestrutura cultural e no incentivo a novos festivais que mostrem ao mundo o porquê de sermos chamados de Jamaica Brasileira.

Mais que uma comemoração, o dia de hoje é um convite à valorização, ao reconhecimento e à luta por mais espaço, apoio e visibilidade para o reggae em nossa cidade.

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Max Romeo morre aos 80 anos na Jamaica

Max Romeo

Max Romeo, uma das maiores lendas do reggae, faleceu nessa sexta-feira, 11 de abril de 2025, aos 80 anos, em uma clínica na paróquia de Saint Andrew, na Jamaica, em decorrência de complicações cardíacas.

Conhecido por inúmeros sucessos, Max Romeo iniciou sua carreira nos anos 1960 com o grupo vocal The Emotions. Em 1968, ganhou projeção internacional com a polêmica canção “Wet Dream”, marcada por seu teor ousado.

Na década de 1970, destacou-se com álbuns de forte conteúdo político e espiritual, como “Revelation Time” (1975) e “War Ina Babylon” (1976), este último produzido por Lee “Scratch” Perry e considerado um clássico do reggae roots.

Além da carreira solo, Max Romeo colaborou com importantes nomes da música jamaicana, incluindo a banda The Upsetters.

Em São Luís do Maranhão, suas músicas que primeiro ganharam destaque foram “Murder in the Place” e “I Woke Up In Love This Morning”. Em seguida, vieram sucessos como “Tacko” e “Stealing In the Name of Jah”, consolidando seu nome entre os mais respeitados do gênero na capital maranhense.

Max Romeo se apresentou duas vezes em São Luís. A primeira foi em 2010, no Cidade do Reggae, e a segunda em 2019, ocasião em que veio acompanhado de dois filhos, que também se apresentaram.

Em 2023, anunciou sua aposentadoria das turnês, após quase seis décadas de carreira. Ainda assim, participou do festival República do Reggae, em Salvador, na Bahia, em uma de suas últimas apresentações no Brasil.

Com sua partida, o reggae perde um de seus maiores ícones — um artista que ajudou a construir e espalhar o gênero pelo mundo.

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Norris Junior fala sobre seu primeiro álbum de estúdio

Norris Junior e DJ Waldiney

O jovem cantor Norris Junior concedeu uma entrevista ao programa Reggae Point, onde falou sobre seu primeiro álbum de estúdio, ainda sem título. O projeto contará com músicas autorais e versões, incluindo duas faixas em português: “Posturadão” e “Oh Garota, Quero Você Só Pra Mim”, esta última uma adaptação de Pretty Little Blue Eyes, gravada pelos Pioneers. O álbum também trará reinterpretações de Radio With A Difference, de Rappa Robert, e Guns & Drugs, de Yvad Davi. Toda a produção, arranjos e mixagem foram feitos pelo próprio artista. O lançamento está previsto para o segundo semestre deste ano.

Filho da cantora maranhense Lady Conceição e do lendário Sidney Crooks, também conhecido como Norris Cole, Junior afirmou que seguir a carreira do pai é algo indescritível. “Meu pai fundou os Pioneers e produziu muitos artistas ao redor do mundo. Carrego esse DNA no sangue e sigo a carreira com orgulho”, declarou.

Desde cedo, Norris Junior demonstrou talento musical. Aos dez anos, lançou seu primeiro single ao lado de Cedric Myton, do The Congos. Ele aprendeu a tocar bateria e teclado de forma autodidata, recebendo seu primeiro teclado aos sete anos, presente do renomado cantor Eddy Grant. Além disso, teve aulas com Obeah Denton, um dos maiores músicos da Jamaica, que influenciou significativamente seu estilo.

A casa de Junior sempre foi um ponto de encontro de grandes artistas, como Tinga Stewart, Dennis Walks e Keith Poppin. Ele também já gravou com Tito Simon e Black Steel.

O jovem artista já se apresentou em São Luís, outras cidades do Maranhão e também fora do estado, como Belém.

Considerado o futuro dos The Pioneers, Norris Junior é uma das grandes promessas do reggae maranhense.

Brevemente, a entrevista completa estará disponível no canal Imirante no YouTube.

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Reggae Point entrevista Rusty Zinn e Rafael Hachem sobre o álbum “Roots & Romance”

Mirante FM

Nessa quarta-feira, o Reggae Point conversou com os artistas Rusty Zinn, da Califórnia, e o maranhense Rafael Hachem sobre o álbum Roots & Romance, lançado pela 98 Records. A faixa Oh Darling, primeiro single do álbum, já está disponível nas plataformas de streaming e ganhou um videoclipe no YouTube.

Rafael Hachem, que também é membro da banda Rádio 98, está à frente do projeto e falou sobre suas produções, incluindo colaborações com Fauzi Beydoun e Victor Cena.

Imirante

Rusty Zinn aproveitou para contar sobre o início de sua carreira, sua paixão pelo reggae e seu primeiro hit, She Comes From Nothing.

Em breve, o conteúdo completo da entrevista estará disponível nas plataformas de streaming do Sistema Mirante de Comunicação. Fique ligado!

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A influência de Bob Marley chega à realeza: Rei Charles III revela sua playlist

Rei Charles III – Getty Images

O Rei Charles III recentemente compartilhou sua playlist pessoal, revelando algumas das músicas que marcaram sua vida. Entre os artistas selecionados, um nome se destacou: Bob Marley, o maior ícone do reggae e um dos músicos mais influentes do século XX.

A presença de Marley na seleção musical do monarca reforça o impacto duradouro de sua obra. 

Mais do que um cantor, Bob Marley foi um porta-voz da cultura jamaicana e das mensagens de paz, resistência e união. Sua música ultrapassou barreiras culturais e geográficas, conquistando admiradores ao redor do mundo – inclusive na realeza britânica.

A escolha não é por acaso. Como líder da Commonwealth, comunidade que inclui a Jamaica, Charles III tem uma ligação histórica com o país que deu origem ao reggae.

Marley, com seu legado de luta e espiritualidade, representa não apenas um estilo musical, mas uma identidade cultural reconhecida globalmente.

Além de Bob Marley, a playlist do rei inclui nomes como Kylie Minogue, Grace Jones e Al Bowlly, demonstrando um gosto musical amplo e diversificado.

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Luto no reggae: Cocoa Tea falece após parada cardíaca

Cocoa Tea

Nos últimos meses, o mundo do reggae se despediu de grandes artistas jamaicanos, e agora foi a vez de Cocoa Tea, um dos nomes mais respeitados do gênero, aos 65 anos.

Sua esposa, Malvia Scott, confirmou ao The Gleaner que o cantor faleceu às 6h46 desta manhã (no horário de Brasília), em um hospital em Broward, Fort Lauderdale, Flórida, após uma parada cardíaca.

Calvin George Scott, também conhecido como Cocoa Tea, nasceu em Clarendon, Jamaica, e iniciou sua carreira em corais de igreja e eventos escolares. Ele se tornou popular na Jamaica a partir de 1985, mas alcançou sucesso internacional nos anos 1990.

No Brasil, sua primeira música chegou em 1991 e passou a tocar primeiramente nas famosas radiolas de reggae de São Luís. “Searching in the Hills” foi descoberta pelo colecionador e DJ Dread Sandro em sua primeira viagem à Jamaica. Por aqui, a música ficou conhecida como “Melô da Vera Cruz”, uma das principais sonorizações da época.

Nos anos 2000, novos sucessos do artista chegaram à capital do reggae, como “I’m Sorry”, “Christmas Is Coming” e “Bruck Loose”. 

Entre suas músicas mais famosas internacionalmente estão “Rikers Island” e “Young Lover”.

Em março de 2008, Cocoa Tea ganhou notoriedade ao lançar a música “Barack Obama”, em apoio ao então candidato à presidência dos EUA.

A música “Jah Made Them That Way”, do seu álbum Rocking Dolly (1984), contém interpolação de “Human Nature”, de Michael Jackson, e “Answer Mi Question”, de Dillinger.

Após gravar para grandes gravadoras de reggae, como VP Records, Greensleeves Records e Ras Records, Cocoa Tea fundou seu próprio selo, Roaring Lion.

Nos últimos anos, Cocoa Tea teve que cancelar shows e turnês devido ao agravamento de sua saúde, especialmente a partir de 2022.

O Reggae Point deixa suas condolências à família, amigos e fãs neste momento difícil.

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Rusty Zinn lança “Roots and Romance” nas plataformas digitais

Rusty Zinn

O cantor e compositor Rusty Zinn acaba de lançar seu mais novo trabalho, o álbum Roots and Romance, marcando uma nova fase em sua carreira. O primeiro single, “Oh Darling”, já está disponível em todas as plataformas digitais e conta com um videoclipe no YouTube.

O projeto, desenvolvido em parceria com a 98 Records e o selo Ilha Records, reflete sua paixão pelo Lovers Rock e Rock Steady, trazendo um reggae refinado diretamente de São Luís-MA, sua nova casa.

Natural da Califórnia e ativo na música desde 1987, Rusty Zinn construiu uma trajetória sólida no reggae. Em 2006, lançou Reggaeblue, o que o levou a se apresentar em grandes festivais.

Em 2009, realizou o sonho de gravar na Jamaica ao lado de lendas como Barry Biggs e Sly Dunbar. Seu sucesso se espalhou pelo mundo, incluindo o hit “She Comes From Nothing”, que se tornou um fenômeno no Brasil em 2017.

Agora, Rusty Zinn segue inovando e conquistando fãs com sua música, que já toca no Reggae Point da Mirante FM

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Reggae marca presença no Carnaval de São Luís!

Bloco do Reggae GDAM

O Carnaval de São Luís foi mais uma vez embalado pelo reggae, ritmo que tem forte identidade com a cidade. Blocos tradicionais e estreantes garantiram a vibração jamaicana nas ruas, atraindo uma multidão de fãs.

Um dos destaques foi o Bloco do Reggae GDAM, que há 19 anos arrasta foliões pela Avenida Litorânea e Beira-Mar. Neste ano, o bloco apresentou um show inédito do cantor Black Steel, levando o público ao delírio.

Bloco Jamaica Brasileira

Outro grande nome da cena foi o Bloco Jamaica Brasileira, que vem se consolidando como um dos principais eventos regueiros do Carnaval. Nesta edição, trouxe dois artistas que hoje vivem em São Luís: Honey Boy e Sly Fox.

O bloco percorreu os principais circuitos da cidade, reafirmando a força do reggae na folia.

Bloco dos Rastas

A novidade deste ano ficou por conta do Bloco dos Rastas, que estreou no circuito Beira-Mar. O trio elétrico trouxe a Banda Raiz Tribal, garantindo um show ao vivo do início ao fim e conquistando os foliões com muito roots.

O reggae, mais uma vez, mostrou sua força e tradição no carnaval de São Luís.

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Bate-papo com Gil Enes sobre o Bloco dos Rastas neste Carnaval

Gil Enes e Keke Enes

O Reggae Point – rádio, podcast e streaming – traz toda a movimentação do reggae no Carnaval 2025 em São Luís. Já conversamos com Cláudio Adão, coordenador do Bloco do Reggae GDAM, e com o George da Cia. do Jamaica Brasileira. Agora, o bate-papo é com o vocalista Gil Enes, vocalista da banda RaizTribal, sobre a estreia do Bloco dos Rastas. Confira a conversa neste link!

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Perfil

DJ, locutor e produtor do programa Reggae Point (Segunda a sexta: 19h às 21h / Domingo: 08h às 10h)

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