Bob Marley: 31 anos sem o ícone do reggae

Poucos estilos de música têm a figura de um único artista como seu maior representante. Este é o caso do reggae de Bob Marley que, mesmo após sua morte, continua sendo a maior referência mundial, quando se fala do ritmo.

A cada ano Marley (que morreu devido a um câncer no dia 11 de maio de 81) é saudado com relançamentos, descobertas de gravações inéditas e tributos.

Com mais de 200 milhões de discos vendidos em todo o mundo, o “rei do reggae” foi homenageado, recentemente, por Kevin McDonald no documentário intitulado “Marley”, o qual traz entrevistas com parentes, amigos, músicos e uma pequena homenagem a São Luís.

E para continuar as homenagens neste dia que marca a morte do cantor, a Jamaica Brasileira se mobiliza com uma excelente programação que trará a presença de bandas, cantores e Djs. Algumas dos tributos ocorrerão no Circo da Cidade (Beira-Mar), Porto da Gaby (Aterro do Bacanga), Túnel do Tempo (Madre Deus) e Espaço Cultural (em frente à Praça Maria Aragão).

DJ Waldiney

Mirante AM: 24 anos no ar!

Parabéns para toda equipe da Mirante AM (600 KHz), pelos 24 anos no ar. Antes de assumir a locução do Reggae Point, eu (DJ Waldiney) tive o privilégio de apresentar dois programas na rádio: Roots Reggae Festival (2001, 2003 e 2005) e Rádio Reggae (2008 e 2009).

Um pouco do que sou hoje devo à aprendizagem adquirida com os grandes colegas de trabalho: Geraldo Castro, Carlito Internacional, Toinho Rocha, Sandoba, Nonato Costa, Helena, Solange, Rômulo Barbosa, Técio Dominici, Marcial Lima e Zeca Soares.

Desejo muito sucesso para toda equipe desta fantástica rádio que liga o Maranhão com muita notícia e música variada.

DJ Waldiney

Documentário sobre Bob Marley traz cenas de São Luís

O documentário “Marley”, dirigido por Kevin McDonald, que estreou recentemente nos cinemas norte-americanos e na rede social facebook, é um longa de 144 minutos que conta um pouco da vida do grande ícone da música jamaicana. Embora o filme não retrate alguns aspectos digamos mais particulares e conturbados da vida de Bob, o roteiro é composto por diversas imagens do seu arquivo pessoal, entrevistas, depoimentos de amigos e familiares, filmagens raras; além de cenas de lugares, os quais a música do cantor tem grande influência. Tudo isso autorizado pela família do artista.

Para a minha surpresa, entre os lugares retratados no documentário aparece a pintura da esquina Bob Marley, localizada no bairro da Liberdade, aqui em São Luís; além da imagem de um casal dançando “agarradinho”, que representa a forma de dançar o ritmo na nossa capital. A cena não dura muito tempo, mas é extraordinária, porque confirma a influência da música do rei na nossa Jamaica brasileira.

O muro da “Esquina Bob Marley” exibe o rosto imenso de Bob; e o casal de dançarinos que aparece são Alessandra e Diego Sá.

Vale a pena conferir!

DJ Waldiney

Lendas do reggae visitarão São Luís este mês

O produtor, compositor e cantor jamaicano Sidney Crooks, membro do The Pioneers, anunciou esta semana através do facebook a vinda de duas lendas da música jamaicana em São Luís, são eles: Dobby Dobson (conhecido por aqui pelas canções “Don’t Know Much”, “Dream, Dream, Dream” e “Bit By Bit”) e o ex-Dragonaires Barry Biggs (uma das mais belas vozes da Jamaica, notável aqui pela canção “Wide Awake In A Dream”).

Segundo a publicação, Doddy e Barry estarão participando de algumas inserções no Pionners Studio Productions e excursionando por algumas cidades no estado.

Radicado na ilha, Sidney Crooks é casado com a maranhense Lady Conceição Crooks; da união do casal, nasceu Sidney Crooks Junior, que provavelmente deve seguir carreira musical, igual aos pais.

Vale ressaltar que o experiente Sidney Crooks possui uma lista infinita de cantores na qual produziu, entre eles: Gregory Isaacs, Justin Hinds, The Maytones, Brent Dowe, Jackie Robinson, Sly Fox, George Dekker, Owen Gray…

Vamos aguardar uma possível apresentação na ilha, já que muitos shows passam distantes daqui.

DJ Waldiney

Toots and the Maytals cancela apresentação na Virada

banda jamaicana Toots and the Maytals, que se apresentaria no domingo (6) na Virada Cultural, cancelou sua vinda ao Brasil.

O show aconteceria às 13h no palco Julio Prestes, voltado a ritmos caribenhos e africanos.

Por e-mail, a agente da banda disse que o show foi cancelado por “circunstâncias além do controle do artista”, mas que a banda virá para a América do Sul em outra oportunidade ainda em 2012.

Segundo o empresário da banda, Mike Cacia, os músicos não conseguiram o visto de trabalho a tempo.

A produção da Virada Cultural afirmou que não haverá outra atração no lugar.

Toots Hibbert, líder da banda, foi o inventor da palavra “reggae”. Contemporâneo de Bob Marley, gravou com artistas como Eric Clapton e Keith Richards e teve suas músicas tocadas por Amy Winehouse e The Clash. Esta seria sua primeira apresentação no Brasil.

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Disputa acirrada marca a final do Reggae Exclusivo

Não poderia ser melhor a final do concurso “Reggae Exclusivo”, que aconteceu ontem no Bar do Nelson. A qualidade das canções gerou uma disputa acirrada e dificultou a escolha entre os 20 jurados presentes. Prova disso foi a pequena diferença entre as pontuações dadas aos concorrentes. Participaram da final: Junior Black, Sandra Marley e o grande vencedor da noite, Daniel Ferraro. Com uma canção desconhecida, ele faturou o título do “Reggae Exclusivo” e também um compacto contendo a canção Goodbye My Love Goodbye (adaptada), de Laurel Aitken.

Além da final, tivemos 4 colecionadores de reggae que revezaram as pick-ups dando um show de pedras para a galera que compareceu ao evento. Foram eles: Loirinho, Henrique Chaves, Dico Pedra e Halinson Jamaica. E, ainda, a presença ilustre do colecionador Jorge Pinheiro.

Agradeço o carinho de todos que prestigiaram o projeto em uma das melhores casas de reggae do Brasil, o Bar do Nelson.

DJ Waldiney

Filme sobre Bob Marley evita o rótulo de “preguiçoso e maconheiro”, diz diretor

Jordan Riefe Los Angeles O diretor Kevin MacDonald tem desfrutado de uma carreira notável, produzindo tanto documentários (como “One Day in September” e “Touching the Void”) como filmes de ficção (“O Último Rei da Escócia”). No seu mais recente filme de não-ficção, o diretor de 44 anos se voltou ao astro do reggae jamaicano Bob Marley em “”Marley”, atualmente em exibição em um número limitado de cinemas nos EUA, mas que tem planos de se expandir pelo país nas próximas semanas. Nascido em 1945 na cidade de Nine Mile, no interior da Jamaica, Marley passou seus anos de formação nos guetos de Kingston, onde se voltou para a música. Suas raízes no ska dos primórdios evoluíram para o reggae quando Marley se tornou um rastafári. Com hits como “No Woman, No Cry”, ele acabou se tornando um astro internacional. Marley morreu em 1981 em decorrência de um melanoma. A música de Marley e sua mensagem de paz aparecem no novo documentário de MacDonald, e a Reuters falou recentemente com o diretor laureado pelo Oscar sobre o homem por trás da imagem, sua violenta luta cotra a morte e seus anos finais. Reuters: Quais são os maiores erros de julgamento com relação a Bob Marley que você percebeu ao preparar o filme? Kevin MacDonald: A concepção errada sobre ele começa com a ideia de que ele era apenas um cara caribenho preguiçoso e maconheiro que não queria fazer muita coisa. Na verdade, como você vê no filme, ele é compulsivo, ambicioso, trabalhador e disciplinado. Acho que isso será uma surpresa para muitas pessoas. Reuters: A Jamaica conquistou sua independência no mesmo ano em que ele teve seu primeiro sucesso. De que forma você acha que ele foi moldado por sua época? Kevin MacDonald: A independência jamaicana, em 1962, coincide com a formação do The Wailers (a banda de Bob Marley) e eles correm em paralelo, o The Wailers e a história da Jamaica, eles são porta-vozes. Obviamente, a música de Bob nos anos 1970 está intrincada com a situação política e com a posição da Jamaica como um tipo de Estado de representação na Guerra Fria. Reuters: Há um breve trecho sobre a tentativa de se assassinar Marley, que há tempos se pensa que tinha motivação política, dois dias antes do concerto Smile Jamaica em 1976. Quem você acha que esteve por trás da tentativa? Kevin MacDonald: Se você ouvir duas pessoas quaisquer na Jamaica, elas lhe darão duas teorias da conspiração diferentes sobre quem atirou em Bob Marley. Havia um arquivo da CIA sobre Marley, mas havia um arquivo da CIA para todo mundo. Tenho certeza de que a CIA esteve envolvida ao trazer armas para o país, por exemplo. Mas não acredito que haja qualquer evidência sugerindo que o Bob em si fosse alvo da CIA. uol

Produção cancela show de Alborosie em São Luís!

O cantor italiano Alborosie não se apresentará neste domingo (29), em São Luís, como foi divulgado em redes sociais. O italiano, radicado na Jamaica, passará apenas por Belém e Fortaleza. Até agora, não se sabe o que motivou o cancelamento do show em nossa cidade. Fica a pergunta: será que não merecemos uma explicação?

DJ Waldiney

Jamaicanos serão primeiros a assistir documentário sobre Bob Marley

Um documentário sobre a vida do cantor Bob Marley, que chegará aos cinemas americanos nesta sexta-feira, será exibido em primeira mão para os jamaicanos nesta quinta-feira, segundo informaram familiares do músico em entrevista coletiva concedida hoje.

Participaram da cerimônia Rita Marley, viúva do cantor, Cedella e Rohan Marley, dois dos doze filhos do músico jamaicano, além de outras pessoas que participaram da vida do artista.

Dirigido por Kevin MacDonald, a pré-estreia de “Marley” será realizada no Emancipation Park, em Kingston. Cinco mil jamaicanos terão a oportunidade de assistir o filme sobre o cantor.

“Bob Marley é um filho da terra da Jamaica, e agora os jamaicanos, junto com o resto do mundo, terão a oportunidade de experimentar e ver a realidade, não a fantasia, e verão a verdadeira história de Bob Marley”, disse Rita Marley.

MacDonald disse em comunicado que o público mais importante para Bob Marley é o da Jamaica. O cineasta disse que espera que as pessoas saiam do filme com um amor renovado pela música de Bob Marley.

Esta será a primeira produção americana que estreará no Facebook e nas salas de cinema do país ao mesmo tempo. Parte da renda dos ingressos será destinada para a organização Save the Children, defensora dos direitos da infância.

O documentário estará disponível na página oficial de Bob Marley na rede social, mas só se poderá ser visualizada na Jamaica, Porto Rico, Bahamas e Estados Unidos. A obra de MacDonald poderá ser vista no Facebook por um preço de US$ 6,99.

O documentário conta a vida do artista desde seu início até quando Bob chegou ao estrelado, e conta com material inédito e entrevistas com parentes, amigos e músicos.

uol