Por favor, pare agora

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O Brasil comemora hoje Dia Nacional de Combate ao Fumo e o tema deste ano tem é “Quem não fuma não é obrigado a fumar”. A campanha tem com o foco a adoção de ambientes 100% livre da fumaça do tabaco, para que seja possível proteger os não-fumantes dos malefícios do cigarro.

Já passava mesmo da hora de se cuidar daqueles afetados pelos males do fumo, sem serem fumantes. Afinal, no Brasil, a cada hora, nada menos de dez pessoas morrem de doenças relacionadas ao cigarro, e isso vale não somente para os fumantes ativos, mas também para os passivos, de acordo com a pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Considerada a principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo leva a óbito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 4,9 milhões de pessoas anualmente no planeta. Aliás, cerca de 10 mil indivíduos morrem por dia todos os anos em consequência de doenças relacionadas ao tabaco. E a previsão não é animadora: esse número pode chegar a 10 milhões ao ano em 2030.

Diante destes dados, não dá mais para protelar: a questão do fumante passivo tem de ser atacada, é uma obrigação do Estado. O problema chegou a tal gravidade que estudo publicado pelo Inca em 2008 revela que, todos os dias, ao menos sete brasileiros que nunca fumaram morrem por doenças decorrentes da exposição à fumaça do tabaco. Por ano, são 2.655 mortos. A Organização Mundial de Saúde estima que 200 mil fumantes morre anualmente no Brasil de doenças relacionadas ao cigarro.

Ora, num momento em que todo o país começa a adotar, acertadamente, severas leis proibindo o cigarro em locais públicos e fechados, somente ações ininterruptas de conscientização da população conseguirão surtir efeitos positivos, com ganhos para a saúde tanto de quem fuma quanto dos não fumantes.

A experiência nas empresas que adotaram a proibição do cigarro em seu interior revela que, além dos benefícios à saúde de todos os funcionários, a regra se tornou mais um estímulo para que os fumantes largassem o vício.

A questão maior é que o fumante passivo pode desenvolver as mesmas doenças, como se fosse um fumante ativo, mesmo sem ter acendido um único cigarro na vida.

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Nem Audrey Hepburn pode alegar que não sabia – segundo o site espanhol Nicotinaweb, em 1600, o filósofo chinês Fang já dizia que fumar tabaco queimava os pulmões. O filme Bonequinha de Luxo foi lançado em 1961

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