São Luís e a magia do reggae: um dia inesquecível na Jamaica Brasileira

Reggae Total

A celebração na Praça Maria Aragão foi realmente especial, marcando o início das festividades do Dia Municipal do Reggae, em meio às comemorações do 411º aniversário de São Luís. O público vestiu as cores do reggae e desfrutou de apresentações incríveis de talentosos artistas e DJs locais, além dos emocionantes shows de Fauzi Beydoun, Dona Marie e Eric Donaldson, que brilharam.

Eric Donaldson

Lourenço Viana destacou a necessidade de fortalecer o movimento reggae na ilha com eventos desse porte, enquanto Onelio Costa elogiou a superestrutura, a segurança e o brilho do show de Eric Donaldson na Praça Maria Aragão.

Donna Marie

Túlio Jamaica ficou encantado com o show de Donna Marie, enfatizando sua voz inigualável e relembrando automaticamente as músicas tocadas no Espaço Aberto, junto ao DJ Antônio José.

Fauzi Beydoun

Ediane Silva, com sabedoria, nos lembrou que merecemos ser lembrados não apenas nesse dia, mas devemos estar à altura do título de Jamaica Brasileira. Ela se emocionou com o show de Fauzi Beydoun, que aprendeu a gostar com seu pai.

Suas palavras nos fazem refletir sobre a importância desse legado em São Luís. É lamentável que tenhamos perdido muitos shows de reggae nacionais e internacionais devido à falta de valorização desse gênero em nossa região. Devemos promover festivais com bandas locais e buscar apoio de diferentes segmentos ligados ao reggae, incluindo os grupos de dança que fazem admiráveis trabalhos sociais.

Espero sinceramente que possamos posicionar São Luís no devido lugar que merece na cadeia produtiva do reggae. Que este dia exemplar sirva de inspiração às autoridades, mostrando que somos, indiscutivelmente, a ‘Jamaica Brasileira’, algo que vai além de títulos. Viva São Luís pelos seus 411 anos, a verdadeira terra do reggae!

djwaldiney

JC Lodge no Brasil: organizadores do Resistência Reggae Festival compartilham os bastidores do show Imperdível

Bate-papo com os produtores do Resistência Reggae Festival

No dia 01 de setembro, o Reggae Point teve uma entrevista especial com os membros do Resistência Reggae, João Neto e Oderdan Silva, na Mirante FM. Durante o bate-papo, eles compartilharam empolgação pelo próximo show internacional de reggae da JC Lodge, marcado para 09 de setembro, como parte da primeira edição do Resistência Reggae Festival. Essa será a estreia da cantora no Brasil, incluindo paradas em cidades como Belém e São Luís em sua breve turnê.

JC Lodge, famosa por sucessos como as reinterpretações de “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey”, está ansiosa pelos shows e tem mantido contato com seus fãs brasileiros há algum tempo.

João Neto afirmou: “Ela é muito atenciosa com seu público e está ansiosa para visitar o Brasil. Estamos orgulhosos em poder trazê-la e realizar um sonho.”

Além disso, João Neto explicou a escolha do repertório, que incluirá seus maiores sucessos e uma homenagem à saudosa Barbara Jones: “Barbara Jones teve a oportunidade de conhecer a cena musical brasileira, mas infelizmente não conseguiu fazer um show por aqui, o que foi uma decepção para seus fãs. Nada melhor do que homenageá-la incluindo algumas de suas músicas no repertório de JC Lodge.”

Oderdan Silva enfatizou os preparativos finais para o Resistência Reggae Festival em São Luís e convidou todos que acreditam no trabalho deles a celebrar esta noite especial. Eles também destacaram a escolha da experiente banda maranhense Capital Roots para acompanhar a cantora durante o show.

O Resistência Reggae está retomando os shows internacionais, enfrentando desafios financeiros, mas demonstrando que é possível com fé e uma equipe dedicada.

No programa, houve sorteio de camisas do evento e agradecimentos especiais foram direcionados à Mirante FM pelo espaço concedido.

O Resistência Reggae Festival, que contará com um show exclusivo de JC Lodge, está oferecendo camisas personalizadas à venda em postos autorizados e promete uma superestrutura no Spazzio, no Cohatrac, com início às 17 horas e apresentações de talentos locais. Para conferir a programação completa, acesse: Resistência Reggae.

É de extrema importância que as autoridades reconheçam a relevância do reggae no cenário estadual e ofereçam apoio aos produtores de eventos, minimizando a burocracia que tem sido um obstáculo até o momento.

É fundamental destacar a importância das discussões no Fórum do Reggae do Maranhão, realizado em São Luís, abordando diversas questões cruciais para a cena reggae local, incluindo a criação de leis e programas de fomento cultural, a revisão de propostas e a análise de projetos significativos. A próxima reunião está agendada para o dia 12 de setembro na sede do GDAM, no Parque do Bom Menino, Centro de São Luís.

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Cantor Derrick Morgan enfrenta acusações de estupro feitas por sua filha Queen Ifrica

Queen Ifrica / Derrick Morgan

O cantor famoso Derrick Morgan, conhecido por seus sucessos no Maranhão, está no centro de um grave problema. Sua filha, Queen Ifrica, o acusou de estupro, o que o levou a considerar uma ação legal. Ele divulgou uma declaração por meio de uma postagem no Instagram, negando as acusações e alegando que sua filha estava disseminando informações falsas.

Por outro lado, Queen Ifrica mencionou que teve pouco contato com Morgan durante a infância, devido à distante relação entre ele e sua mãe. No entanto, quando se tornou adulta, entrou em contato com ele. Ela alega que ele a estuprou durante uma noite que passou em sua casa em Kingston. Esse incidente foi o que a motivou a se tornar uma defensora das vítimas de abuso doméstico.

Morgan refuta vigorosamente essas alegações e anunciou que está buscando apoio jurídico para enfrentar essa delicada situação.

O apoio a Queen Ifrica é evidente, tanto de seus admiradores quanto de seus colegas no cenário musical. Tanya Stephens, por exemplo, não apenas defendeu Ifrica, mas também criticou os comentários feitos por Merrick, filho de Morgan. Merrick sugeriu que Ifrica deveria abandonar o sobrenome da família, o que Tanya Stephens considerou inadequado.
Além disso, Judith Wedderburn, que atua na defesa dos direitos de gênero e da sociedade civil, expressou a esperança de que um comitê governamental esteja analisando as acusações contra Morgan. Ela ressaltou a relevância de discutir casos desse tipo e de tomar decisões apropriadas.

Derrick Morgan, um artista aclamado por suas contribuições à cultura jamaicana, já recebeu prêmios e reconhecimento ao longo de sua carreira. No entanto, agora ele está enfrentando acusações sérias que podem ter um impacto significativo em sua reputação.

Vale lembrar que Morgan teve uma visita bem-sucedida a São Luís em outubro de 2011, sendo calorosamente recebido por seus fãs.

O Blog continuará acompanhando de perto o desenvolvimento dessa história, que tem gerado repercussão em jornais tanto na Jamaica quanto ao redor do mundo.

djwaldiney

4º Encontro do Fórum do Reggae do Maranhão

Encontro do Fórum do Reggae do Maranhão

O Fórum convida todos os membros e interessados para o *4º Encontro*, que ocorrerá na terça-feira, 29 de agosto de 2023, às 19h, na sede do GDAM: Parque do Bom Menino, Av. Alexandre de Moura, S/N, Centro.

Pauta do 4º Encontro (29/08/2023)

1. Revisão e ajustes do Texto do Edital – Definição do montante do fomento e valores para cada módulo.
2. Boletim do 3º Encontro (15/08/2023) – Reforço do propósito do Fórum e a importância da lei de investimentos na Cultura Reggae.
3. Discussão das propostas de redação para a Lei e o Edital, focando em critérios de participação, categorias de criação artística e recursos de fomento para todo o Estado.

Participe! Sua presença é fundamental nessa luta pela promoção da cultura reggae em nosso estado.

Não fique de fora: esta luta é coletiva! 

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Encontro inédito no Dia Municipal do Reggae: Eric Donaldson, Donna Marie e Fauzi Beydoun no mesmo palco!

Dia Municipal do Reggae em São Luís

Nesta segunda-feira (28), a Prefeitura de São Luís divulgou informações sobre a programação cultural em celebração ao aniversário de 411 anos de nossa cidade. As apresentações gratuitas estão programadas para ocorrer entre os dias 2 e 10 de setembro, na Praça Maria Aragão, localizada no Centro da capital.

Uma das programações que mais me animou é a comemoração do Dia Municipal do Reggae, que nos presenteará com um encontro inédito no dia 05 (terça-feira). Nesse evento singular, teremos o privilégio de presenciar a reunião de talentos como Fauzi Beydoun, Eric Donaldson e Donna Marie, todos compartilhando o mesmo palco. Além desses grandes nomes, mais de 10 artistas locais, DJs e radiolas de reggae também participarão, prometendo enriquecer ainda mais essa noite regueira.

Fauzi Beydoun, à frente da Banda Tribo de Jah há mais de 35 anos, continua a cativar com suas músicas inovadoras, mantendo suas raízes intactas. O fundador da banda transmite a essência de sucessos como ‘Morena Raiz’, ‘Ruínas da Babilônia’ e ‘Regueiros Guerreiros’. Ao longo dos anos, a Tribo de Jah lançou impressionantes 19 álbuns e dois DVDs, com os lançamentos mais recentes datados de 2009 e 2021.

Lembrar de Donna Marie é relembrar uma época marcante nos anos 90, quando sua interpretação, incluindo a regravação da música “Think Twice”, conquistou o coração do nosso país. A canção ecoou em festas e rádios da capital maranhense, deixando uma impressão duradoura e influenciando muitos a se apaixonarem pelo reggae. Seu primeiro show em São Luís aconteceu em 1996, atraindo uma multidão ao Grêmio Lítero Recreativo Português.

A expectativa também se volta para o retorno de Eric Donaldson à capital maranhense após um ano. Conhecido como o ‘Rei dos Festivais’, ele é autor de sucessos memoráveis como “Cinderelle”, “Jah Love” e “Rocky Road”. Eric é uma das poucas lendas do reggae ainda em atividade. Em entrevista, o cantor compartilhou que se sente jovem quando sobe ao palco.

Não posso deixar de expressar a importância de fortalecer nosso movimento de reggae, valorizando nossos artistas locais e também abrindo portas para influências internacionais. Como tenho compartilhado incansavelmente no Reggae Point da Mirante FM e em minhas publicações, somos verdadeiramente a Jamaica Brasileira, e é nossa responsabilidade manter essa chama viva. Convido todos a se unirem nesse encontro de ritmos e raízes, celebrando com paixão a cultura que nos conecta e nos inspira. Viva o reggae!

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Homenagem a Gonzaga: “Reggae Point” toca versão reggae de “Diana” na Mirante FM

A música “Diana”, originalmente cantada pelo canadense Paul Anka, teve uma versão diferente criada pelo grupo The Heptones em 1988, com um estilo reggae. Essa música foi a primeira faixa do álbum “The Heptones Sings Good Vibes”, gravado no Channel One. Com o tempo, ela se tornou muito popular nas festas em São Luís, contribuindo para a crescente fama do grupo.

Gonzaga, um dos pioneiros do rock brasileiro, que ficou conhecido por adaptar músicas estrangeiras para o português com sua bela voz, faleceu recentemente, no sábado (26). Sua versão de “Diana” é a mais conhecida entre suas adaptações.

Além disso, Gonzaga também fez adaptações da música “Oh, Carol”. No último domingo, o programa de rádio “Reggae Point” na Mirante FM dedicou um tempo para homenagear Gonzaga, tocando a versão reggae da música como forma de tributo.

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Morre Linda Smith Isaacs, figura influente da indústria musical e associada a Gregory Isaacs

Linda Smith Isaacs, ex-empresária da indústria musical e figura próxima do cantor Gregory Isaacs, faleceu aos 75 anos após uma batalha contra o câncer em 21 de junho de 2023. A notícia de seu falecimento, que ocorreu em junho, só veio a público recentemente.

Ela era conhecida por sua relação especial com Gregory Isaacs, que se estendia não apenas à música. Além de seu envolvimento na área musical, ela também se destacou como filantropa, desempenhando um papel vital no Roots Festival na Gâmbia e contribuindo para a construção de uma escola lá.

Uma das contribuições mais notáveis de Linda foi sua participação na produção do álbum “Brand New Me” de Gregory Isaacs. Apesar de não serem legalmente casados, ambos compartilhavam detalhes sobre o relacionamento. Ela mudou seu nome para Isaacs, atendendo ao desejo do cantor, e ambos se consideravam marido e mulher. No entanto, é importante observar que, no momento de seu falecimento, Gregory Isaacs estava legalmente casado com June Isaacs.

Além disso, ela possuía várias gravações inéditas de Gregory Isaacs, que ainda não foram disponibilizadas ao público. Após a morte do cantor, surgiram críticas em relação à afirmação de que ele optou por passar seus últimos dias com ela em sua casa no Reino Unido, em vez de retornar a sua terra natal, a Jamaica.

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Lenda do reggae Eric Donaldson retorna ao Brasil em turnê imperdível

O aclamado cantor jamaicano Eric Donaldson está se preparando para uma extensa turnê pelo Brasil, onde sua música conquistou uma legião de fervorosos fãs. Conversei recentemente com a DJ Sandra Marley, a intermediária responsável por viabilizar seus espetáculos em diversas cidades, e ela compartilhou seu entusiasmo contagiante com o regresso do cantor à cidade de Imperatriz.

Com um tom de empolgação, Sandra Marley compartilhou: “Tive a honra de trazer Eric Donaldson para Imperatriz em duas ocasiões, nos anos de 2017 e 2018. Desta vez, deparei-me com obstáculos ao tentar trazê-lo novamente, devido à falta de apoio. No entanto, fico satisfeita por ter indicado o artista a um amigo, que agora está prestes a realizar sua terceira apresentação aqui. Além disso, estou envolvida na produção de seu show em Goiânia. Para mim, é a realização de um sonho, pois sou uma admiradora fervorosa de Eric e nutro um profundo amor por suas músicas.”

Conhecido como o “Rei dos Festivais”, título que lhe foi atribuído na Jamaica, Eric Donaldson continua a gravar faixas exclusivas destinadas às radiolas de São Luís, o que mantém sua relevância na capital. Sua última atuação em São Luís aconteceu em 5 de setembro, durante o Dia Municipal do Regueiro, um evento que atraiu uma multidão à Praça Maria Aragão.

A itinerância de Eric Donaldson pelo Brasil incluirá apresentações em várias cidades: São Paulo – SP (01/09), Fortaleza – CE (02/09), Imperatriz – MA (03/09), São Luís – MA (05/09), Goiânia – GO (06/09), São Bento – MA (07/09), Coelho Neto – MA (08/09), além de Teresina e União – PI (09/09), Zé Freitas – PI (10/09), Belém – PA (16/09) e Lago Verde – MA (17/09). Em seguida, o cantor seguirá para a Europa, onde continuará sua série de shows.

Aqueles que apreciam a lenda viva do reggae têm a oportunidade de programar-se para assistir a um espetáculo repleto de seus maiores sucessos, incluindo faixas memoráveis como “Ciderelle”, “Jah Love”, “Rocky Road”, “No Slave” e “Give Me Some Loving”.

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São Luís: a busca pelo reconhecimento oficial como Capital Nacional do Reggae

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No Senado, um projeto de lei está em andamento para conferir o título de Capital Nacional do Reggae à cidade de São Luís. A Comissão de Educação e Cultura (CE) já aprovou a proposta, que aguarda sanção, a menos que haja recursos para análise no Plenário.

O Projeto de Lei 81/2020, criado pelo ex-deputado Bira do Pindaré (PSB-MA), recebeu o parecer positivo do relator, o senador Cid Gomes (PDT-CE). De acordo com o deputado, a ideia surgiu devido ao reconhecimento de São Luís como a “Jamaica Brasileira” e à forte influência do reggae em sua cultura.

Na visão de Cid Gomes, o reggae, gênero musical originado na Jamaica nos anos 1960, possui um vigor artístico notável em sua melodia, ritmo, arranjos e letras. Desde o início, o reggae esteve ligado à vida da maioria das pessoas na Jamaica, que enfrentava questões sociais, e ao desejo de mudança, envolvendo igualdade, identidade negra e anticolonialismo.

No Maranhão, especialmente em São Luís, o reggae tem sido apreciado desde os anos 1970. Suspeita-se que tenha chegado por meio de ondas de rádio do Caribe ou por marinheiros que trouxeram discos ao atracar no porto. Cid Gomes enfatiza que a conexão entre o reggae e a população maranhense, incluindo afrodescendentes, foi crucial para essa adaptação cultural.

Ao longo do tempo, o reggae passou por transformações culturais no Maranhão, resultando em características únicas, como a dança em pares entrelaçados e as radiolas, caixas de som montadas nas ruas. Bandas como a Tribo de Jah, Legenda e a Orquestra Maranhense do Reggae surgiram, consolidando o gênero na região.

Apesar do preconceito inicial, o reggae conquistou espaço nas áreas periféricas de São Luís e se espalhou pelo estado. Atualmente, há o Museu do Reggae Maranhão no centro histórico da capital, único fora da Jamaica, visitado por muitas pessoas a cada ano.

Acredito que merecemos o título de “Jamaica Brasileira”, como resultado do afeto duradouro da população. Se a lei for aprovada, espero que beneficie aqueles que dependem do reggae para viver, como bandas, DJs e casas de eventos. É importante mencionar que os produtores de eventos ainda enfrentam desafios burocráticos para realizar shows. Atualmente, esses setores não recebem o reconhecimento devido, e espero que o título não seja apenas formal.

É verdade, ainda há um longo caminho a percorrer para que as autoridades reconheçam plenamente o valor do reggae em nossa cultura. Espero que, com a aprovação do projeto de lei e o possível título de “Capital Nacional do Reggae” para São Luís, isso possa ajudar a destacar a importância desse gênero musical e suas contribuições para nossa identidade cultural.

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São Luís excluída da turnê de Burning Spear

Sou um grande admirador de Winston Rodney, mais conhecido como Burning Spear, um icônico artista de reggae com mais de 50 anos de carreira, que mantém sua distintiva voz. Ele é um dos pioneiros no reggae e suas canções abordam temas ligados ao rastafarianismo, consciência negra e desigualdade econômica na Jamaica. Sua conexão com Marcus Garvey, o ativista político jamaicano, é notável.

Após anos de dedicação aos palcos, Burning Spear optou por encerrar sua carreira e já está em meio à sua última turnê mundial. Aqui no Brasil, o renomado artista confirmou shows em São Paulo (24/11) e Salvador (25/11). Isso me faz questionar por que São Luís não está incluída na programação de shows. Será que isso se deve ao desinteresse dos produtores devido aos custos elevados do evento ou à agenda lotada do próprio artista? Em minha opinião, é mais plausível acreditar que a ausência se dá por conta da disponibilidade de datas na agenda dele, mesmo considerando o contexto local. É importante destacar que a realização de grandes eventos requer apoio financeiro substancial, em vez de gestos simbólicos. Essa abordagem movimenta a economia do reggae de maneira abrangente, gerando renda direta e indireta.

Lembro-me do impacto do Maranhão Roots Reggae Festival, que ocorreu de 2001 a 2012. O festival trouxe lendas do reggae da Jamaica e do Brasil, valorizou os artistas e bandas locais, além de promover grupos de dança, DJs, artesanato, entre outros. Lamentavelmente, não houve continuidade desses projetos que poderiam ter elevado ainda mais a reputação de São Luís como a “Jamaica Brasileira”. Um exemplo é o Bloco do Reggae GDAM, que se apresenta há anos no carnaval maranhense e merecia maior atenção. É frustrante quando não se observa o devido respeito pela promoção do reggae, que, além de tudo, atrai turistas para São Luís.

Em relação à vinda de Burning Spear ao Brasil, considero simplesmente inaceitável que um artista do calibre dele esteja realizando sua última turnê sem incluir São Luís, onde ele possui uma base de fãs significativa. Existe uma comunidade engajada com o reggae por aqui que poderia facilitar a realização do show em São Luís. No entanto, é necessário que haja um acesso mais direto às pessoas que têm o poder de fortalecer o movimento enraizado na capital há cinco décadas. Estarei na expectativa por uma nova abordagem nos shows internacionais de reggae, que leve em consideração a importância de incluir São Luís no roteiro do artista.

djwaldiney

Perfil

DJ, locutor e produtor do programa Reggae Point (Segunda a sexta: 19h às 21h / Domingo: 08h às 10h)

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