Fotografia e história nesta quinta-feira (20)

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O Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (Nuppi), vinculado ao Campus Centro Histórico de São Luís, do Instituto Federal do Maranhão (Ifma), e o Curso de História, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), promovem palestra com o jornalista e pesquisador da História da Fotografia, José Reinaldo Martins.

A palestra, “Belle Époque entre becos”, será nesta quinta-feira (20), às 8h, no auditório do Curso de História (Rua da Estrela, nº 472, Praia Grande, Centro Histórico de São Luís).

A apresentação é parte das atividades do Nuppi, que está promovendo debates envolvendo a fotografia. Também integra a recepção aos novos alunos do Curso de História.

A palestra terá a participação do coordenador do Nuppi, Carlos Eduardo Cordeiro. Ele é fotógrafo e foi conservador do projeto “Nitrato de Celulose”, do Arquivo Público do Estado de São Paulo e coordenador do projeto “Arquivo de Negativos” da Prefeitura de São Paulo.

Carlos Eduardo Cordeiro é pesquisador e trabalha em conservação e restauro de imagens e documentos fotográficos no IFMA – Campus Centro Histórico.

Terá também a participação do fotógrafo pesquisador em conservação e restauro Adson Carvalho.

Telégrafo
Prédio do telégrafo, em São Luís, na passagem do ´seculo XIX para o século XX

 

A discussão a ser feita durante a palestra envolve a leitura de situações sociais do Maranhão, na passagem do século XIX para o século XX, provocadas a partir de imagens fotográficas produzidas pelo fotógrafo Gaudêncio Cunha e que compõem o “Album do Maranhão em 1908”.

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Palestra: História e Fotografia

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O Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (Nuppi), vinculado ao Campus Centro Histórico de São Luís, do Instituto Federal do Maranhão (Ifma), e o Curso de História, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), promovem palestra com o jornalista e pesquisador da História da Fotografia, José Reinaldo Martins.

A palestra, “Belle Époque entre becos”, será nesta quinta-feira (20), às 8h, no auditório do Curso de História (Rua da Estrela, nº 472, Praia Grande, Centro Histórico de São Luís).

A apresentação é parte das atividades do Nuppi, que está promovendo debates envolvendo a fotografia. Também integra a recepção aos novos alunos do Curso de História.

A palestra terá a participação do coordenador do Nuppi, Carlos Eduardo Cordeiro. Ele é fotógrafo e foi conservador do projeto “Nitrato de Celulose”, do Arquivo Público do Estado de São Paulo e coordenador do projeto “Arquivo de Negativos” da Prefeitura de São Paulo.

Carlos Eduardo Cordeiro é pesquisador e trabalha em conservação e restauro de imagens e documentos fotográficos no IFMA – Campus Centro Histórico.

Terá também a participação do fotógrafo pesquisador em conservação e restauro Adson Carvalho.

Telégrafo
Prédio do telégrafo, em São Luís, na passagem do ´seculo XIX para o século XX

 

A discussão a ser feita durante a palestra envolve a leitura de situações sociais do Maranhão, na passagem do século XIX para o século XX, provocadas a partir de imagens fotográficas produzidas pelo fotógrafo Gaudêncio Cunha e que compõem o “Album do Maranhão em 1908”.

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Melhores fotógrafos de natureza do mundo

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O Museu de História Natural de Londres reuniu no livro The Masters of Nature Photography (“Os mestres da fotografia de natureza”, em tradução livre) uma impressionante seleção de imagens feitas durante mais de três décadas, por 10 dos melhores fotógrafos de natureza do mundo.

Foto 1

Na coletânea, destacam-se imagens de elefantes em Botsuana, cisnes bravos em um lago na Islândia, e gnus correndo no Quênia.

Foto 2

O editor do livro, Roz Kidman, destaca o uso da luz por esses fotógrafos. “A luz é extraordinária. Isso é algo que todos esses fotógrafos têm, um real entendimento sobre como usar a luz”.

Foto 3

Veja mais foto, autores fotográficos etc. no portal da BBC Brasil http://www.bbc.co.uk/portuguese/

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Oficinas para fotógrafos e artistas plásticos

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Uma excelente oportunidade para fotógrafos profissionais e amadores, para quem quer começar a fotografia e para artistas plásticos.

A Associação Fotoativa, instituição referência no pensamento fotográfico do Brasil, fundada em Belém, em 1984, por Miguel Chikaoka, está com inscrições abertas para 3 cursos.

noturna
Imagem produzida por aluno em oficinas da Fotoativa

 

Miguel Chikaoka é um dos maiores nomes da fotografia na atualidade. Ele valoriza a forma simples de aprendizado, o interesse, a criatividade e o amor pela fotografia.

A Fotoativa é um ponto de referência para fotógrafos, artistas, historiadores.

Há vôos regulares São Luís-Belém e linhas com ônibus leitos.

Informações

Associação Fotoativa

Travessa Frutuoso Guimarães, 615

Bairro da Campina

Telefone: (91) 3225-2754

Email: [email protected]

Veja a ficha de inscrição padrão

Oficinas 1

De olhos vendados

Iniciação à fotografia – com Miguel Chikaoka

 “porque a escuridão é necessária para completar a experiência da luz…”

Sinopse

O essencial do fazer fotográfico, dos primórdios aos dias atuais, por meio de vivências no território da luz, matéria e metáfora.

Experimentar o fazer fotográfico além do visível a partir de um olhar panorâmico para paisagem da luz – interior e exterior.

 Conteúdo / atividades

Jogos e dinâmicas des-mobilizadores dos sentidos.

A luz e o principio da formação da imagem.

Percepção, leitura e registro da luz-imagem: Fotogramas e Pinhole (câmeras artesanais)

A Fotografia Analógica e  Digital: análise comparativa da captura e armazenamento da informação

 Fotometria e exposição: manual, automática e programada.

Relações entre intensidade, abertura, tempo, profundidade e movimento relativo.

Sensibilidade e resolução

Luz natural, artificial, continua,  instantânea,  estroboscópica etc.

Temperatura da cor e ajustes

Imagem e informação: elementos de construção e composição da imagem

Séries, ensaios e projetos

Banco de Imagens – memória

Período: 3 a 26 de fevereiro e 5 a 16 de março 2013

Carga horária: 64 horas

Encontros: segundas, teças e sextas 19h30 – 21h30

Práticas e expedições: sábados e/ou domingo, a combinar

 Número de vagas: 20 (vinte)

 Investimento: R$ 720,00. O valor pode ser parcelado no cartão em até 6 x sem juros.

 

Oficina 2

À noite, nem todos os gatos são pardos – com Ana Mokarzel

Período: 5 a 8 de fevereiro de 2014

Horário: 19h às 22h (Quarta e Quinta), exercícios livres noturnos (sexta) e 8h às 12h/14h às 18h (Sábado)

Local: Sede em reforma da Associação Fotoativa

Vagas: máximo de 20 participantes

Investimento: R$ 450,00. , valor parcelado em até 6x sem juros.

Pré-requisitos

Para este curso é necessário possuir conhecimentos teóricos básicos como controle manual de aberturas e velocidades. Equipamentos necessários: câmera semi-profissional ou profissional, que permitam o uso do disparador, disparador e tripé.

Sinopse

Realmente, a noite, nem todos os gatos são pardos, existe cor, luz, estrondos, ruído dos carros, ‘agitos’, velocidades… Uma infindável fonte de idéias criativas. Hora em que tudo se transforma. Quando muitos guardam suas câmeras é o momento de ir pras ruas explorar tudo isso de forma criativa. Fotografe com e sem tripé, com outros recursos criativos de luz, o importante é se encontrar na escuridão.

Neste workshop, compreenderemos melhor a luz do entardecer e noturna, além da sua interferência na cor. Veremos fatores como a sensibilidade da luz e suas nuances noturnas, o uso de elementos iluminadores como o fogo e a lanterna, enquadramento e foco em condições precárias de luz.

Objetivo: facilitar o conhecimento e a compreensão da fotografia nortura

A quem se destina

Profissionais e amadores que já possuam uma formação básica em fotografia e queiram aprimorar conhecimentos na fotografia noturna.

Conteúdo

1. Equipamento e técnicas para fotografia noturna;

2. Sensibilidade e equilíbrio de brancos, em fotografias à noite;

3. Enquadramento e focagem em ambientes de luminosidade muito baixa;

4. A utilização de tripé e o comando da câmara à distância;

5. Longa exposição

6. Registro de assuntos em movimento.

7. Uso da lanterna e do fogo como iluminador

8. Fotografia noturna em ambiente rural e urbano;

 

Oficina 3

Fotografia e pintura: imagens e vertigens – com Ricardo Macêdo

Período: 3 a 7 de fevereiro de 2014

Carga horária: 15h

Horário: 14h às 17h

Local: Fórum Landi

Vagas: 15

Investimento: R$ 400,00, valor parcelado em até 6x sem juros.

Pré-requisito

Material próprio que o aluno tem que trazer de casa: 1 (uma) máquina fotográfica digital de qualquer tamanho e porte ou até mesmo um smart phone; 1 (um) lápis 6B e 1 (um) lápis 4B.

Sinopse

A oficina toca uma questão estética e técnica central relativa à contemporaneidade: a junção de linguagens. Nesse sentido, serão intercambiadas: pintura em aquarela e fotografia. Ambas estarão ligadas a ideia de que, qualquer objeto ou paisagem antes de virar linguagem técnica é imagem.

Sabemos que o repertório visual ao qual temos acesso se traduz muitas vezes por meio de signos e padrões visuais.

O reconhecimento desses padrões é de extrema importância para obtermos uma educação do olhar e da percepção.

A oficina propõe que a imagem seja um norte e que seus desdobramentos plásticos e visuais se dêem através da fotografia em um primeiro momento, para resultar em pinturas aquareladas num segundo momento.

Técnicas básicas de aquarela serão apresentadas juntamente com o estudo dos elementos básicos da comunicação visual (ponto, linha, textura, cor etc.), tendo como mediadores: filmes, animações, documentários, imagens, pesquisa de campo, fotos e uma visita monitorada a alguma exposição de Belém.

Resumo do conteúdo / Atividades

1. Conhecendo os elementos básicos da comunicação (Ponto, linha, textura, cores, tom, escala, dimensão etc.)

2. Formas de manuseio dos materiais (lápis, borracha, papel, pincel, tinta aquarela, godê), tipos de materiais e exercícios motores.

3. Técnicas básicas de desenho e pintura em aquarela.

4. Referências bibliográficas, sites, filmes e documentários.

5. Visita monitorada.

6. Pesquisa de campo (Desenho de observação e registro fotográfico)

7. Acabamento e prática de atelier.

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Ribamar Pinheiro, o fotógrafo

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Natural de Caxias, no Maranhão, Ribamar Pinheiro, é um reconhecido fotojornalista com rica experiência.  

Pela sua trajetória e sem muito barulho, hoje, é referência na fotografia do Maranhão.

Nos últimos anos se dedicou ao ofício publicitário e a fotografar noivos.

O ensaio, com fotografias de casais, apresentado esta semana pelo Uniblog, é uma homenagem a Ribamar Pinheiro.

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Ao mesmo tempo em que são retratos de quem fez da fotografia um ofício, uma profissão – missão que remete aos retratistas do século XIX –, as imagens exibem a beleza conceitual.

Ao serem exibidas aqui, em sequências fotográficas, ganham outra dimensão que ultrapassa ao lícito objetivo comercial para as quais foram inicialmente constituídas.

É belo de olhar. São reveladoras do talento, da veia artística e da capacidade técnica de Ribamar Pinheiro.

Degustem, com calma,  cada sequência de imagens, buscando o ingênuo, sem compromissos, de preferência depois de sestear em um final de semana. 

Ribamar Pinheiro e sua equipe fazem do Studio Ribamar Pinheiro (98 – 9972-8627 e 3235-1141) um dos mais requisitados de São Luís.

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Padre Vieira expulso do MA

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A edição deste mês (Ano 9, no. 99) da Revista de História da Biblioteca Nacional, a mais importante na divulgação de História, no Brasil, tem uma reportagem interessante sobre um levante ocorrido no século XVII, em 1661,antes da Revolta de Beckman (1684), em São Luís e Belém.

Um dos desfechos do movimento foi a expulsão do Padre Antônio Vieira (nasceu em 1608 e morreu em 1697) do Maranhão.

Interessante a gravura, do século XVIII, com os revoltosos expulsando o Padre Antônio Vieira.

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O levante foi feito por moradores portugueses contra a política da Coroa Portuguesa voltada para o uso do trabalho indígena.

Os jesuítas, a ordem católica de Vieira (e do atual papa, Francisco) tinham o controle sobre o trabalho dos nativos, o que desagradava os moradores portugueses.

O texto é de Rafael Chambouleyron, professor da Universidade Federal do Pará.

O que aconteceu

A agitação começou em fins de maio ou início de junho de 1661, em São Luís.

Um grupo de moradores se dirigiu ao colégio jesuíta de Nossa Senhora da Luz e expulsou de lá os religiosos.

Dias antes, moradores e vereadores haviam se reunido na Câmara e obrigado o reitor do colégio dos jesuítas a assinar um termo no qual os padres aceitavam abandonar o domínio que tinham sobre as aldeias de índios livres.

Encurralados pela pressão dos vereadores e pelos representantes do “povo” – na verdade os setores da população que tinham direito à participação política, como proprietários e comerciantes, e também os homens livres brancos – os padres não tiveram alternativa a não ser firmar o documento.

A população de São Luís estava realmente enfurecida com os religiosos.

Testemunha ocular dos acontecimentos, o ouvidor Diogo de Sousa e Meneses relata que, por ocasião da ida dos jesuítas à casa da Câmara, os moradores lhes teriam jogado “grande quantidade de pedradas”.

Poucos dias depois, a rebelião tomou conta da cidade, apesar das tentativas de acalmar os ânimos lideradas pelo governador, Dom Pedro de Melo.

A Revista de História da Biblioteca Nacional, a venda nas bancas, é uma boa leitura neste final de nao

 

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Biblioteca Britânica coloca 1 milhão de imagens na net

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Cerca de um milhão de rostos e de cenários dos séculos XVII, XVIII e XIX integram o catálogo gráfico que a Biblioteca Britânica disponibiliza na internet, gratuitamente, por meio de sua conta no Flickr.

A coleção tem material de interesses variados (histórico, político, científico, ficção etc.) e já recebeu mais de 6 milhões de visitas.

As imagens não estão catalogadas. O objetivo é determinar a origem e receber a colaboração para reunir as imagens em coleções.

Biblioteca-Britanica

Com sede em Londres, a Biblioteca Britânica, uma das de maior prestigio do mundo.

De El Pais e O Globo On Line

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Bananas para o Salão de Artes de São Luís

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Veja esta matéria publicada no Jornal O Estado do Maranhão deste domingo (15)

O cineasta Cláudio Farias tem ensaio “Olha a Banana” no Salão de Artes de São Luís deste ano, com imagens captadas em trabalho de 4 anos nos manguezais

O cineasta e jornalista Cláudio Farias deixou São Luís para morar no Sítio-Escola Praia do Barco, localizado praticamente dentro dos manguezais da cidade de Alcântara, onde fotografa a biodiversidade do lugar. Um dos ensaios, “Olha a banana!”, estará no Salão de Artes de São Luís deste ano, com abertura na quinta-feira (19) as 19h, na Galeria Trapiche.  Foi criado a partir de projeto de sustentabilidade para o sítio.

FOTO 1 - Olha a banana
Algumas imagens do ensaio fotográfico “Olha a banana!”
FOTO 2 - Olha a banana
Algumas imagens do ensaio fotográfico “Olha a banana!”

 

 

FOTO 3 - Olha a banana
Algumas imagens do ensaio fotográfico “Olha a banana!”

“Olha a banana!” é a ponta de um iceberg dentro de inúmeros experimentos fotográficos de Cláudio Farias,elaborados há quatro anos, desde que se mudou para o sítio.  Dentro do universo inventivo que construiu, detalhes dos ciclos de vida – e de morte – de plantas, insetos como borboletas, formigas e besouros, de caranguejos e outros crustáceos, de peixes, flores, troncos, aves e répteis.

Nas imagens, nada de flashes. O sol é parte de cada conceito, como na fotografia de uma folha seca do bananal que estará no Salão de Artes.  Os caminhos de Cláudio Farias são minuciosos.O seu ofício envolve a vivência para ‘tornar visível’ detalhes de um ambiente externo, raro e belo, que passou a pulsar dentro do fotógrafo e foi manifesto por meio de imagens.

FOTO 4
Crustáceo ‘chama maré’, do litoral do Maranhão

Em seu foco, aspectos da vida humana nos mangues, a vida de pescadores e das marisqueiras, as mulheres que capturam mariscos em pequenas lagoas formadas na maré baixa.

As crianças e jovens, nas imagens, parecem parte inseparável do ecossistema, ao improvisarem o mangue e o mar como espaço de lazer.  “É um mergulho na minha infância, no Apeadouro, em São Luís, quando brincava às margens do Rio Anil”, recorda Cláudio Farias. As imagens, também, captam o lado perverso do homem que devasta e degrada o mangue.

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Crianças e jovem improvisam áreas de mangue como espaço de lazer
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Detalhe de peixes dos mares da Baia de São Marcos
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Flor de áreas de manguezais, em Alcântara

Plantas de mangues

Em outro enfoque de Cláudio Farias, a flora dos manguezais e do sítio, como o bananal que inspirou o ensaio, ganha evidência. São detalhes de árvores, formas das raízes dos manguezais e fragmentos como um caracol em uma folha, entre minúsculas partículas de sais.

Detalhes dos manguezais podem silenciar para quem olha os mangues de longe. Captados em imagens por quem vive no local, são visíveis em pluralismo de pontos de vista; nunca estão em repouso em uma única verdade. São as aproximações possíveis de um mundo que comumente nossos sentidos, e a razão cartesiana, distante das máquinas reveladoras, percebem apenas como realidade, e ignoram. Nas imagens delineadas, são mais avivadas, por meio de representações.

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Caracol, entre minúsculas partículas de sais, em folha de uma planta de mangue

A planta nasce, cresce, convive com insetos e outros animais e morre, gerando mais existência ao se transformar em troncos. E é este ciclo da vida que Cláudio Farias transforma em ensaio fotográfico. É a tradução de estações longas da natureza imperceptíveis dentro de uma visão de quem faz uma visita rápida a Alcântara. A vida no mangue, lentamente mutável, é invisível ao olho nu dos apressados. Entre o verde e a lama dos manguezais e o mar turvo da Baia de São Marcos, as plantas, passo a passo, viram toras mutiladas. Ganham formas estranhas e são abrigos renovadores de larvas e minúsculos bichos do mar que realimentam a existência. Imaginem as imagens dessas cirandas.

Há toque humano somente na seleção, pois a imagem, por si só, desvenda o evidente, como se a fotografia deixasse de ser uma seleção para apresentar-se leve e real. Mostrar um ambiente em movimento e harmônico é a forma que Cláudio Farias encontrou para falar da necessidade de preservar um ecossistema cada vez mais ameaçado pela ação predadora do homem.

Educação ambiental

Ao lado da jornalista Marilda Mascarenhas, que mora e trabalha no sítio há anos, e com a colaboração de artistas e pesquisadores, Cláudio Farias converte os ensaios fotográficos em programas virtuais, cartilhas, livros, folderes, filmes e instalações utilizadas em oficinas e reuniões com estudantes, professores e populares. O sítio foi adequado por Marilda Mascarenhas em uma esquina do Centro Histórico de Alcântara, área que nos séculos anteriores foi o porto da cidade. Hoje, é o ponto de partida para trilhas ecológicas.

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Cláudio Farias no Sítio Praia do Barco, em Alcântara

De sua mesa de trabalho, perto da varanda, próximo a canteiros de flores, de plantas medicinais e árvores frutíferas do sítio, Cláudio Farias, conectado ao mundo via internet também elabora projetos em defesa do meio ambiente para instituições nacionais e internacionais. Nos intervalos, cuida do sítio, das plantas e animais. Tudo isso distante dos engarrafamentos e burburinho de São Luís, cidade onde sempre viveu e que, hoje, raramente visita. A última vez foi durante a Feira do Livro, no início de outubro, quando ministrou palestra.

Presença no Salão de Artes

“Olha a banana!”, o ensaio que estará no Salão de Artes de São Luís, foi criado a partir de um projeto de sustentabilidade para o sítio, que, depois, deu origem a programa de arte e educação socioambiental. Surgiu como proposta para aproveitamento de um bananal existente na área, que está sendo revitalizado como espaço educativo, de geração de renda, possibilitando demonstrar inúmeras utilidades da banana como fonte de saúde, segurança alimentar e criatividade artesanal.

O projeto começou a ser desenhado em oficina com estudantes e agricultores de Alcântara. A coordenação é do Mestrado de Agroecologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

A meta é instalar um sistema agroflorestal, um viveiro de distribuição de mudas de banana e aproveitamento do fruto, com a produção de doces e compotas. A fibra da planta será utilizada na fabricação do papel e de outros produtos artesanais.Nos planos, a criação da Rede Parceira da Banana e, também, produção de materiais didáticos.

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Adson Carvalho e a fotografia dos olhos dos maranhenses

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A exposição fotográfica, “Festa do Divino da Casa de Nagô: princesa Servana aos impérios” com vernissage no início da noite desta terça-feira (12), às 19h, na Galeria Trapiche, na Praia Grande, em frente ao Terminal (Anel Viário), em São Luís, promete ser um encontro de amantes da fotografia.

É, também, um momento de saudar um novo artista da fotografia: Adson Carvalho.

A curadoria da exposição é do fotógrafo Eduardo Cordeiro.

O horário de visitação da exposição é das 9h às 12h e das 13h às 21h, até esta quarta-feira (14)

A promoção é do campus Centro Histórico, do Instituto Federal do Maranhão (Ifma).

A exposição faz parte da programação do Encontro Humanístico promovido pela Universidade Federal do Maranhão.

O texto de Ricardo Alvarenga, na capa do Caderno Alternativo (jornal O Estado do Maranhão desta terça-feira, 12) apresenta mais detalhes da exposição e tem entrevista com Adson Carvalho.

Observe os olhares das crianças nas fotografias. Os olhares realçam nas imagens criadas por Adson Carvalho, inclusive quando estão ausentes

Detalhe da caixa da Caixeira Régia
detalhe da Caixeira Régia
Imperador e mordomo régio, abertura da tribuna
Mordomo Régio e Imperador na abertura da tribuna
Mordoma Régia
Mordoma Régia

 

 

 

 

 

 

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Festa de lançamento de livro

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Foto 1 - Brawny Dia da Fotografia 2013 2
Festa de lançamento do livro “Foto na Lata – Maranhão”

Honra ao mérito ao Fotógrafo Brawny Meireles pela publicação do livro “Foto na Lata – Maranhão” durante festa em comemoração ao Dia da Fotografia, segunda-feira, 19 de agosto de 2013, na Associação Maranhense de Fotografia (Amaphoto), em São Luís do Maranhão.

O evento teve apoio do Sistema Mirante de Comunicação.

Foto na Lata – Maranhão” reúne fotografias captadas por câmeras artesanais construídas por crianças e jovens de diversas comunidades maranhenses, incluído os municípios de São Luís e Imperatriz e comunidade indígena do município de Bom Jardim.

No lançamento, amigos e familiares de Brawny Meireles e comunidades participantes das oficinas promovidas de Amaphoto.

Foto 2 - Brawny Dia da Fotografia 2013 2
Festa de lançamento do livro “Foto na Lata – Maranhão”

Darlan Almeida Passos, 14 anos, morador do Bairro Liberdade, em São Luís, e fotógrafo-mirim, participou do projeto Foto na Lata. “Nunca pensei que pudesse fazer foto usando uma lata. Agora, onde eu moro, todos os meus colegas também querem aprender”.

Nos próximos meses, Brawny Meireles planeja o lançamento de outros produtos pela Amaphoto.

Apoiaram o projeto o Governo do Maranhão, Grupo Mateus, Construtora Primor, Sinduscon, Sistema Mirante de Comunicação e Prefeitura de Imperatriz.

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