Site do Clube de Engenharia do Maranhão é opção de pesquisa

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O  site do Clube de Engenharia do Maranhão (CEM) é uma boa opção de consulta para profissionais e estudantes das engenharias.

A plataforma, que ganhou novo visual neste mês de agosto, oferece diversos serviços e disponibiliza notícias.

Entre os serviços, o acesso a inscrições, conteúdos, calendário e programação dos cursos, palestras e visitas técnicas disponibilizadas pelo CEM ao público.

Há espaço de acesso a descontos a cursos de pós-graduação oferecidos por meio de convênio entre o CEM e a Instituição de Ensino Superior (IES) Navigare.

O novo visual proporciona uma navegação fácil e descontraída, com interinidade rápida e opções de consulta a plataformas afins.

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A volta do sarampo; tire as dúvidas sobre a vacina

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A BBC News Brasil entrevistou especialistas da área de saúde com relação a vacina contra sarampo, doença que ameaça voltar ao Brasil depois de ter sido extinta.

O surto no Brasil, por enquanto, se concentra nos estados Amazonas e Roraima, mas o vírus já começou a se espalhar para outras regiões.

No Rio de Janeiro, 2 casos já foram confirmados e outros 14 são investigados. Sete casos já foram confirmados no Rio Grande do Sul, além de 2 casos no Mato Grosso e 1 em São Paulo.

No total, são 995 casos de sarampo registrados no Brasil entre 1º de janeiro e 23 de maio, sendo 475 confirmados, com 3 mortes.

Sarampo é uma doença que pode ser transmitida por contato com secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou pelo ar, estando no mesmo ambiente que uma pessoa infectada

Neste mês, o Ministério da Saúde alerta para que se redobre a atenção contra o sarampo por vários motivos.

No mundo todo, o número de casos registrados de sarampo aumentou em 30% no ano passado. Foram 173.330, 41 mil a mais do que em 2016. Destes, 775 casos foram na região das Américas.

O sarampo era considerado erradicado nas Américas desde 2016, segundo certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde orienta que devem ser vacinadas todas as pessoas – com exceção de gestantes e pessoas com imunidade afetada – entre os 12 meses de vida e os 49 anos que nunca tenham se vacinado contra o sarampo ou que não sabem se foram ou não imunizadas.

Como prevenir o sarampo?

Existem medidas de prevenção contra o sarampo, mas a imunização por meio das vacinas é a única medida eficaz contra o sarampo. Por isso, o Ministério da Saúde busca vacinar 95% da população de 6 meses a 49 anos.

Além das vacinas, as pessoas podem adotar demais medidas, como: higienizar as mãos com água e sabão antes das refeições, antes de tocar os olhos, a boca e o nariz, assim como após tossir, espirrar, ir ao banheiro ou cumprimentar pessoas. Ao tossir e espirrar, deve-se proteger a boca e o nariz com lenços descartáveis e nunca espirrar nas mãos; caso não tenha um lenço descartável, recomenda-se espirrar no antebraço, próximo ao cotovelo. Evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados são outras medidas de prevenção contra a transmissão do sarampo.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, extremamente contagiosa, que pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade, que não tenha anticorpos contra a doença.

Entre as várias complicações que o vírus pode causar estão a pneumonia e as alterações neurológicas, como convulsões, confusão mental, alucinações, fraqueza e perda de sensibilidade. Essas complicações costumam ser mais severas em crianças desnutridas e menores de um ano de idades.

A doença também pode deixar sequelas graves para o resto da vida. “As mais comuns são as neurológicas e podem ocorrer durante a doença ou até vários anos após a infecção”, informa o médico infectologista.

Grávidas     

Gestantes não devem receber a vacina e há indicação de se evitar a gravidez por pelo menos 28 dias após a vacinação porque ocorre o risco teórico de efeitos maléficos para o feto, apesar desse risco nunca ter sido provado na prática.

Bebês

Devem tomar a vacina, mas somente os bebês a partir dos seis meses de vida podem ser vacinados contra o sarampo.

Tomei uma dose na infância. Estou protegido?

Não. Quem não tomou duas doses a partir dos 12 meses de vida não está adequadamente protegido, ainda está com algum nível de suscetibilidade. Em caso de dúvidas se está ou não totalmente protegido, o melhor é revacinar-se.

Todos podem se vacinar?

Dois grupos não devem tomar a vacina tríplice viral sem prescrição médica: grávidas, conforme explicado acima, e pessoas com a imunidade baixa.

Qual a idade correta para tomar vacina?

A tríplice viral deve ser tomada aos 12 meses de vida. Já a tetravalente viral deve ser tomada aos 15 meses.

Pelo Programa Nacional de Imunizações, os adultos até os 29 anos de idade deverão receber duas doses com a vacina tríplice viral. Pessoas de 30 a 49 anos de idade devem receber uma dose”, explica a epidemiologista Tatiana Noronha, pesquisadora da unidade Bio-Manguinhos, da FioCruz, uma das produtoras da vacina tríplice viral.

É proibido em alguma idade tomar vacina para sarampo?

Sim, recém-nascidos e bebês abaixo dos seis meses de vida não devem tomar nenhuma das vacinas contra o vírus.

Já tive sarampo. Preciso me vacinar?

Pega-se o sarampo apenas uma vez na vida: quem já foi infectado pelo vírus, nunca mais terá a doença.

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Quanto menos você dorme, mais curta será sua vida

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Você provavelmente está farto de ouvir líderes políticos e empresários falarem o tempo todo que dormem muito pouco. O problema é que isso não é uma característica admirável: a falta de sono é muito prejudicial para nossos corpos e cérebro.

Matthew Walker, professor de neurociência e psicologia, da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, explica por que você deveria parar de admirar pessoas que dormem pouco. Walker é autor de Por Que Dormimos, um livro com o potencial de mudar (e estender) sua vida

Ela explica tudo o que você deve saber sobre o sono e como desenvolver hábitos de vida mais saudáveis.

Por que dormir é importante

As descobertas da ciência até agora apontam que quanto menos tempo de sono, mais curta será a sua vida. Então, se você quer chegar à velhice de maneira saudável, deve investir em uma boa noite de sono.

De fato, dormir é tão benéfico que Walker começou a pressionar os médicos a prescreverem isso a seus pacientes.

No entanto, essa indução ao sono tem de acontecer naturalmente. Muitos estudos relacionam remédios para dormir a um aumento do risco de câncer, infecção e mortalidade.

  • Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNosso corpo e nossa mente não funcionam direito se a noite foi mal dormida

O que acontece com nosso corpo e nossa mente se não dormimos?

Muitas das doenças de que sofremos têm uma ligação significativa com a falta de sono – por exemplo, o mal de Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, depressão, ansiedade e até mesmo tendências ao suicídio.

É que, durante o sono, ocorre uma espécie de “revisão” de todos os sistemas fisiológicos importantes do nosso corpo e de cada rede ou operação da mente. Se você não dorme o suficiente, essa revisão é prejudicada e seu corpo será afetado

Após 50 anos de pesquisa científica, a questão na cabeça dos cientistas não é mais “o que o sono faz pela gente?” e sim “o que não faz o sono pela gente?”.

Quantas horas devemos dormir para nos sentir bem?

Você deve dormir pelo menos de sete a nove horas por dia. Se dormir menos de sete horas, seu sistema imunológico e seu desempenho cognitivo começarão a ser afetados.

Depois de estar acordado 20 horas seguidas, você se sentirá tão incapacitado quanto se estivesse bêbado – tanto que um dos problemas com a privação de sono é que você não percebe de imediato o dano que ela causa.

É como um motorista bêbado em um bar que pega as chaves do carro e diz: “Estou bem, posso dirigir”. Mas todo mundo ao redor sabe que ele está incapacitado para assumir a direção de um veículo.

Cada vez dormimos menos. Por quê?

Se analisamos os dados das nações industrializadas, notamos uma tendência clara: nos últimos cem anos, o tempo que dormimos diminuiu.

Se dormimos menos, é mais difícil entrar na fase REM (movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês), o ciclo em que sonhamos. E qualquer interferência na fase REM é muito prejudicial, pois ela é crucial para a nossa criatividade e saúde mental.

Existem várias razões pelas quais as pessoas dormem cada vez menos, segundo Walker:

1 – Falta de conhecimento: A comunidade científica sabe como é crucial dormir bem, mas, até agora, não foi capaz de comunicar efetivamente isso para o público em geral. A maioria das pessoas não entende por que o sono é importante.

2 – Ritmo de vida: Em geral, estamos trabalhando mais horas e passamos mais tempo indo e vindo do trabalho. Saímos de casa muito cedo e voltamos para casa tarde da noite e, naturalmente, não queremos deixar de passar tempo com a família e com os amigos. Estar com a família, sair com os amigos, assistir TV… no final, sacrificamos horas de sono.

3 – Atitudes e crenças: O sono não é bem visto pela sociedade. Se você disser a alguém que dorme nove horas, pensarão que você é preguiçoso. Então, estigmatizamos o sono, e muitas pessoas se gabam de quão pouco dormem todas as noites. Isso nem sempre foi assim. Ninguém vai chamar de preguiçoso um bebê dormindo, porque sabemos que o sono é essencial para seu desenvolvimento. Mas essa noção muda quando atingimos a idade adulta. Não apenas abandonamos a ideia de que o sono é necessário, mas também punimos as pessoas por dormir quando precisam.

4 – Falta de luz natural: Não gostamos de ficar sem luz quando escurece. Mas a escuridão é necessária para liberar um hormônio essencial que nos ajuda a dormir, chamado melatonina. Infelizmente, um dos efeitos colaterais da modernidade e seus avanços tecnológicos é que estamos constantemente sob luz artificial. Isso piorou com a chegada das telas de LED, que projetam uma poderosa luz azul que bloqueia a produção da melatonina.

5 – Temperatura: Outro efeito colateral inesperado da modernidade é não mais experimentarmos o fluxo natural de frio e calor durante o período de 24 horas. Todos queremos lares quentes, mas também precisamos de um pouco de ar fresco para dormir bem. Nosso cérebro e nosso corpo precisam reduzir essa temperatura central, aproximadamente 1°C mais baixa, para que possamos relaxar de maneira natural. A maioria de nós coloca o aquecimento em nível muito alto: se você quiser dormir bem, programe seu termostato a 18ºC à noite.

Por que não recuperamos as horas de sono perdidas

Identificados os erros, mas será que o dano pode ser revertido?

Uma das grandes mentiras é que, se você não dormiu bem, pode “recuperar o sono”. Não pode. O sono não é como um banco, em que você pode acumular uma dívida e depois pagá-la.

Mas é o que muitas pessoas fazem: dormem pouco durante a semana e querem se recuperar durante o final de semana. Isso é chamado de jet lag social ou até mesmo bulimia do sono. O que você pode fazer, na verdade, é mudar seus hábitos.

Estudos mostram que pessoas que antes dormiam mal, mas mudam sua rotina e começam a dormir mais, evitam a deterioração degenerativa e o mal de Alzheimer por mais de dez anos, em comparação com pessoas que mantiveram um padrão de sono insuficiente.

Por que não podemos armazenar o sono?

Imagine quão maravilhoso seria se pudéssemos armazenar horas de sono e usá-las como gostaríamos.

Há um precedente na biologia chamado de célula adiposa. A evolução nos deu essa célula, graças à qual podemos armazenar energia em tempos de abundância que nos permite sobreviver em tempos de fome.

Então, por que não desenvolvemos um sistema semelhante para armazenar o sono?

Porque somos a única espécie que, deliberadamente, se priva do sono sem motivo aparente.

É por isso que mesmo uma única noite de sono ruim pode afetar nosso corpo e nosso cérebro.

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O que seu computador sabe de você?

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Com dados e imagens da BBC Brasil

Computador

Nossos computadores pessoais são como armazéns em que acumulamos todo tipo de coisas: desde fotos da infância e vídeos com os amigos até músicas marcantes e textos íntimos. As máquinas guardam tudo isso em arquivos compostos por uns e zeros, um código de dígitos binários (bits) que eles são capazes de compreender e traduzir imediatamente.

As combinações diferentes de bits criam arquivos de tamanhos diferentes: oito bits fazem um byte; 1.000 bytes são um kilobyte; 1.000 kilobytes formam um megabyte; 1.000 megabytes, um gigabyte; e 1.000 gigabytes recebem o nome de um terabyte.

E todos esses bytes armazenados em um disco rígido permanecem ali para sempre – a não ser que você o destrua ou que ele seja danificado.

 

A BBC investigou quanto é possível descobrir sobre uma pessoa analisando apenas o interior de seu computador.

Durante três meses, um casal de Lincolnshire, no leste da Inglaterra, recebeu um laptop para usar no dia a dia.

Depois desse período, o especialista em informática forense Thomas Moore se encarregou de revisar os dados dentro da máquina. E os resultados foram… “inquietantes”, segundo ele.

“Não sei qual é o nome dessas pessoas, mas consegui descobrir uma grande quantidade de coisas sobre sua identidade e seu estilo de vida”, disse à BBC.

Perturbador

Moore extraiu os cookies – registros de visitação de sites – e outras informações públicas disponíveis na memória da máquina.

Cookies são arquivos pequenos enviados por sites e armazenados no navegador, que registram dados sobre nós. Esses programas “espiões” coletam informações-chave para a publicidade online, especialmente no que diz respeito aos anúncios exibidos de forma personalizada para cada usuário.

Os cookies “contam” às marcas e empresas como nos comportamos na internet para que possam exibir propaganda de acordo com nossos gostos e interesses.

Usando só esses dados, o especialista criou um perfil de cada usuário do laptop. “Sabemos que essas pessoas vivem em Lincolnshire, no Reino Unido”, afirma.

“Também conseguimos saber que eles são politicamente ativos e têm interesse especial em questões europeias, sobretudo no Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia).”

“E sabemos que eles têm interesse se hospedar em casas (pelo site) AirBnB e que estão cotando preços para uma viagem ao País de Gales, à pedreira de Penrhyn, para praticar tirolesa”, afirma Moore.

O especialista também descobriu que o casal possui cartões de crédito do banco britânico Egg Bank (que só funciona pela internet), que é cliente da empresa de telefonia EE e que assiste a programas de televisão como The Cleveland Show(uma série de animação) e I’m a Celebrity… Get Me Out of Here! (um reality show).

Usando apenas os dados remanescentes no computador, Moore também descobriu que o casal tem uma filha adolescente que gosta de festas e que a família tem um BMW. Há também um segundo carro na casa, um Ford S Max, que está precisando de um limpador de para-brisa novo.

“Sabemos também que eles têm um gato e são compradores bastante espertos”, disse o especialista, enquanto o casal assentia, impressionado.

Praticamente todos os dados que ele conseguiu estavam corretos. Em apenas três meses, o computador havia armazenado 3.100 cookies – 25% dos quais eram de rastreamento publicitário (os chamados “cookies de seguimento”).

Esses arquivos permitem a terceiros identificar tendências e direcionar campanhas a usuários específicos.

Que dados seu computador armazena?

Enquanto você navega na internet, o navegador e os cookies que ficam registrados nele gravam:

– Seu endereço de IP (número que identifica seu computador);

– Seu provedor de internet, sua velocidade de conexão;

– A quantidade de bateria que sua máquina tem a cada momento;

– A orientação do seu computador (através dos dados do giroscópio – sensores que informam a direção na qual os aparelhos eletrônicos estão se movendo);

– O sistema operacional que você usa e também os dados sobre seu processador;

– A resolução de sua tela e outras especificações de hardware.

Para além dos dados técnicos, a máquina também registra os seguintes dados pessoais:

-Sua localização – e, por consequência, a casa em que você vive (geralmente, um endereço aproximado bastante certeiro);

– O idioma que você fala (ou, ao menos, no qual escreve);

– Seu cartão de crédito (se você tiver o número registrado ou salvo para algum site);

– As redes sociais que você visita;

E tudo o mais que as páginas de internet que você visita revelarem sobre sua vida familiar, seus costumes, se você tem filhos, se tem carro (e qual), os filmes e séries que vê… a lista pode ser maior de acordo com o uso que você faça do dispositivo.

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Governo dos EUA envia alerta falso de ataque zombie na Flórida

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Do site observador (de Portugal)

Sistema de alertas norte-americano enviou mensagem a uma cidade da Flórida a alertar para um ataque de zombies. Tudo não passou de um engano, o segundo desde o início do ano.

A população de Lake Worth, uma cidade norte-americana no estado da Flórida, recebeu uma mensagem do Governo dos Estados Unidos a alertar para um ataque de zombies. Eram quase duas da manhã de domingo quando os habitantes da cidade receberam uma notificação do sistema governamental de alertas escrita em letras capitais que dizia: “Falha de energia e alerta de zombies para os residentes de Lake Worth e Terminus. Há agora menos de 7.380 de clientes afetados pela atividade zombie extrema. Hora de recuperação incerta”. De facto, não havia energia na cidade por essa hora. O alerta de zombies é que foi por engano.

O que é ainda mais caricato na mensagem de alerta é que Terminus não é uma verdadeira cidade dos Estados Unidos, mas sim um local referido na série pós-apocalíptica de culto “The Walking Dead”: era em Terminus que vivia um grupo secundário de antagonistas que era referido na quarta e na quinta temporadas do programa da AMC. A referência não passou despercebida aos gestores de redes sociais da série, que partilharam a história na página oficial no Twitter. Para alguns internautas, a pergunta não é como é que o Governo enviou um alerta errado, mas sim porque é que mantém um alerta de ataque zombie.

Certo é que a população de Lake Worth ficou preocupada. A calma só voltou à cidade depois de Ben Kerr, do gabinete de comunicação da Câmara Municipal, ter usado a página “Lake Worth Live” para esclarecer que tudo não tinha passado de um engano: a seguir ao alerta inicial, o sistema enviou outra atualização onde dizia que a mensagem foi enviada “sem intenções”. E acrescentou: “Quero reiterar que Lake Worth não tem qualquer atividade zombie atualmente e que pede desculpa pela mensagem do sistema”. Quanto à falha de energia, que foi real, Ben Kerr disse que houve 7.880 pessoas afetadas mas que foi a luz regressou ao fim de 27 minutos.

Na origem do erro deve estar o hábito de utilizar mensagens absurdas e anedóticas para testar os programas de envio de alertas: é possível que essa mensagem tenha entrado no sistema por engano e enviado para a população em vez de um simples alerta de falha de energia. Mas três dias antes do engano, a polícia teve de pedir desculpa depois do plasma usado pelas autoridades para avisar de perigos na estrada ter sido acedido por alguém que escreveu: “Zombies Lá à Frente! Cuidado!”.

E no início do ano o Hawai acordou em pânico porque a população recebeu um alerta que dizia ter sido detetado um míssil a caminho da ilha: a mensagem dizia que o conteúdo “não era um exercício”, mas a polícia teve de esclarecer que tinha sido um engano.

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1,5 milhão de clientes fora do Facebook na Europa?

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As mudanças nos termos de serviço do Facebook fizeram com que 1,5 mil milhões de utilizadores ficassem fora do alcance da nova regulamentação de proteção de dados europeia (RGPD), que entrará plenamente em vigor a 25 de maio, explica o The Guardian.

Com os novos termos de serviço, a rede social liderada por Mark Zuckerberg transferiu a responsabilidade de todos os utilizadores fora dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia dos escritórios na Irlanda, onde é a sede europeia, para os escritórios na Califórnia. Isto quer dizer que estes utilizadores ficam agora sob a legislação norte-americana e não sob a europeia.

Se não cumprir com a nova legislação europeia, o Facebook terá de pagar multas que podem atingir 4% da faturação global da empresa, que ronda cerca de 1,6 mil milhões de dólares. Quando questionado sobre se iria aplicar o novo RGPD a todos os utilizadores, Mark Zuckerberg respondeu que ainda estava a verificar alguns detalhes, mas que “o espírito” devia ser o de direcioná-lo “à coisa toda”. No Congresso, prometeu que aplicaria os “controlos” do RGPD a todos os utilizadores do Facebook

A nova regulamentação europeia tem como objetivo central garantir que os titulares recuperem o controlo dos seus dados e que exerçam, sempre que necessário, os direitos de acesso, retificação ou eliminação de dados pessoais.

À Reuters, fonte do Facebook  disse que aplicavam as mesmas proteções de privacidade em todo o lado, independentemente de se tratar da empresa norte-americana ou da irlandesa. Explicou que a mudança foi realizada apenas “porque a legislação da União Europeia exige linguagem específica” nos avisos de privacidade que são obrigatórios e que a lei dos EUA não exige.

Ao The Guardian, fonte do Facebook confirmou que estavam “a oferecer a todos os que usam o Facebook as mesmas proteções, controlos e configurações de privacidade, independentemente do sítio onde moram. Essas atualizações não mudam isso”. Mas o investigador em matéria de privacidade Lukasz Olejnik discorda: “Mudar cerca de 1,5 mil milhões de utilizadores para outras jurisdições não é um exercício simples de cópia e cola”.

Com dados do site Observador, de Portugal; e jornal The Guardian, da Inglaterra.

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Morre John Barlow, o pioneiro da Internet

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John Perry Barlow, considerado um dos grandes pioneiros da internet, morreu, nesta quarta-feira (07),  aos 70 anos.

A notícia foi oficializada, por meio de nota, pela Electronic Frontier Foundation (EFF), organização da qual ele foi cofundador.

Não foi divulgada a causa do falecimento.

John Barlow  defendeu a liberdade de expressão na web e é autor da “A Declaração de Independência do Ciberespaço”, publicada em 1996.

Com dados e fotos do site TecMundo

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Assassinatos de índios milionários fizeram surgir o FBI

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No início de 1920, os Osage ficaram milionários quando foram encontradas reservas gigantescas de petróleo sob suas terras no estado de Oklahoma, nos Estados Unidos

A BBC de Londres publicou, esta semana, matéria mostrando que, no início do século 20, integrantes da nação indígena americana Osage se tornaram as pessoas mais ricas do mundo e, de repente, começaram a aparecer mortos, um atrás do outro.

Essas mortes misteriosas viraram um dos primeiros casos investigados pela FBI (Federal Bureau of Investigation, ou Agência Federal de Investigação) levando a criação da mais conhecida agência de investigação do mundo.

A história é tema do livro “Killers of the Flower Moon: the Osage Murders and the Birth of the FBI” (“Assassinos da Lua de Flores: os assassinatos dos Osage e o nascimento do FBI”), do escritor americano David Grann.

Muitos, na época, viam indígenas como “primitivos” e “selvagens”, e achavam que eles não se prestavam à imagem de pessoas com dinheiro e poder.

As mortes foram organizadas por uma poderosa rede, que estava de olho nos milhões de dólares dos Osage.

O autor indica que houve uma conspiração. “Com participação de médicos, que ajudaram a envenenar os Osage; de empregados de funerárias, que encobriam os assassinatos; de jornalistas, que se recusaram a escrever sobre as mortes; e agentes da lei, que foram diretamente cúmplices nas mortes ou indiferentes por se tratar de indígenas”.

Mas aí entrou em cena um jovem funcionário público chamado J. Edgar Hoover, que dirigia um escritório no Departamento de Justiça, que passaria a se chamar de FBI.

A investigação revelou crimes e barbaridades e expôs a frieza e o preconceito com que eram tratados os indígenas nativos dos Estados Unidos.

Na Era Trump, esse preconceito, que parecia amortecido, ressurge com o FBI em outra fase e o ‘Muro de Osage’, que o Governo dos EUA está construindo na fronteira com o México.

No Brasil, com relação aos índios, a situação é mais grave. Nunca foi nem mesmo amortecida e está aumentando na Era Temer.

Com dados e fotos da BBC/Getty imagens

 

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Restauração do histórico engenho de Pindaré-Mirim

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O imóvel Engenho Central São Pedro, no município de Pindaré-Mirim, uma das mais belas representações arquitetônicas do século XIX no Maranhão, está sendo restaurado.  O serviço está sendo feito de forma cuidadosa para que sejam preservadas as características da arquitetura original.

Com investimento de mais de R$ 4 milhões, os trabalhos começaram em novembro, por meio de parceria do Governo do Maranhão com a prefeitura, Ministério Público Federal e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Os tijolos da construção foram, em parte, deteriorados e vandalizados, gerando buracos na estrutura. Estão sendo recuperados e vão recobrir as falhas. A proposta é preservar o que for possível do velho engenho desativado.

A estrutura metálica, que veio da Inglaterra, também está sendo preservada.  As peças que necessitarem de alguma substituição serão confeccionadas seguindo os padrões do Iphan.

A cobertura, em telhas metálicas, apresenta muitos danos por conta da ferrugem e estão sendo substituídas, dentro do processo de restauro, por telhas com as mesmas características.

No local vai funcionar um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) do Instituto de Educação, Ciência, Tecnologia do Maranhão (Iema).

O detalhe é que o governador Flávio Dino definiu que mais de 90% da mão-de-obra fosse formada por moradores de Pindaré-Mirim.

O Governo do Estado estabeleceu um termo de cooperação técnica com o Iphan viabilizando recursos necessários para a conclusão da obra que será complementada pelo verbas do Tesouro Estadual.

O Engenho Central São Pedro, construído em 1880, deu origem ao município de Pindaré-Mirim. É uma obra simbólica, pois é um imóvel que representa um período importante da história do Maranhão.  É um exemplar arquitetônico açucareiro, testemunho de um ciclo histórico agroexportador maranhense. No local eram refinadas toneladas de açúcar, atraindo lucro para a região, na segunda metade do século XIX. O engenho possibilitou que Pindaré-Mirim fosse a primeira cidade a ter luz elétrica e linha de trem no estado.

Com previsão de conclusão para outubro deste ano, o Engenho Central vai funcionar como Unidade Vocacional No local haverá salas de aula, laboratórios, auditório para 154 lugares, entre outros espaços necessários para as atividades de educacionais. A proposta é que o imóvel funcione, também, como equipamento cultural e área para exposições.

Para oferecer um ambiente agradável aos visitantes e alunos os serviços serão ampliados para a área externa do Engenho. Será construído um piso em blocos de concreto com rampas de acessibilidade, espaços para jardins com plantio de árvores regionais e grama. Além disso, no entorno será instalado postes, luminárias, bancos e lixeiras. A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) realizará a urbanização do entorno do prédio.

Com dados da Secap/Governo do Estado

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Veterinária que sacrificava cães comete suicídio

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Uma nova lei proibindo o sacrifício de animais entra em vigor, no sábado (04), em Taiwan depois de suicídio de uma veterinária abalada com a situação de animais recolhidos em abrigo.

O caso causou grande comoção em Taiwan, país com boa qualidade de vida. A veterinária e amante dos animais Chien Chih-cheng trabalhava, muitas das vezes, até tarde, em um abrigo para cães abandonados na cidade de Taoyuan. Quase nunca tirava uma hora para o almoço ou feriados para dar aos cachorros mais atenção e melhorar suas vidas.

Formada em uma das melhores universidades do país e com uma das mais altas pontuações nos exames finais, ela poderia ter escolhido um trabalho de chefia na sede do abrigo, mas optou por cuidar pessoalmente de cães que são abandonados todos os anos em Taiwan.

Em 5 de maio do ano passado, Chien se matou usando a mesma droga administrada no sacrifício de cães. Ela disse que queria ajudar as pessoas a entenderem o destino de cães abandonados em Taiwan.

O caso teve grande impacto no país pela morte trágica de uma pessoa tão jovem – e levantou, também, um questionamento acerca das pressões suportadas pelas pessoas que trabalhavam na linha de frente da batalha contra o abandono dos animais de estimação.

Vieram à tona imagens de uma entrevista que Chien tinha dado a uma rede de TV local, em que descreve a primeira vez que viu um animal sendo sacrificado. “Eu fui para casa e chorei a noite toda”, diz ela.

Mas surgiram também detalhes sobre o dilema vivido por ela. Empregados do abrigo não queriam sacrificar os cães, mas Chien e outros viam essa como a solução “menos dolorosa” para os animais que ficavam ali, envelhecendo sem ser adotados, correndo risco de pegar doenças por causa da superlotação do local.

Ela chegou a sofrer ataques pessoais, e recebeu o apelido de “a bela assassina” quando foi revelado que Chien já havia sacrificado 700 cachorros em dois anos. Era chamada até de ‘açougueira’.

Uma carta que Chien deixou quando se matou sugere que sua preocupação com o bem-estar dos animais. “Eu espero que minha ida faça com que vocês percebam que cachorros abandonados também são vidas. Espero que o governo entenda a importância de controlar o problema. Por favor, valorizem a vida”, escreveu.

Com dados da BBC Brasil

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