Please, sem amarras!

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Aos poucos estou começando a compreender melhor o aviso que recebi assim que Hot.Spot estreou: para escrever em blog é preciso ter o “couro duro”! Arcar com as consequências de tudo que digo não é moleza – ainda mais quando meus assuntos prediletos são sobre o meio em que vivo e pessoas que convivo (quem manda ser amigo de quem dá o que falar?!).

Sempre tive consciência de que, ao assinar esta página, estaria entrando no “olho do furacão” de superexposição e de jugamentos (que o diga os comentários nada edificantes que recebo diariamente, escudados, é claro, por falsos e-mails e pseudo-assinaturas),  mas isso não me inibe nem desencoraja. Pelo contrário, acho até que essa resposta (mesmo que negativa) também é termômetro para o meu trabalho. De vez em quando, e só de vez em quando, é bom se calejar um pouco – daí a história do “couro duro”… 

Sim, mas o que me fez mesmo escrever esse post não foi a auto-afirmação de minha fortaleza diante dos dissabores de fazer o Hot.Spot (eu sempre soube que rapadura é doce, mas não é mole não), estou mesmo preocupado é com o rumo que interpretações equivocadas estão dando para o que escrevo. Este espaço aqui, se é que ainda exite dúvida, é para destacar pessoas e assuntos relevantes ao nosso high society jovem, mesmo que as vezes sejam tratados de forma mais apimentada, com humor e até mesmo um certo deboche. Armas que uso, como é normal na imprensa, para me fazer mais interessante (atire a primeira pedra quem não gosta de uma certa polêmica…).

Não quero ser censurado pela, digamos, falta de espírito esportivo de alguns hot.spotters. Ser vitrine do que há de mais badalado em nossa cena hype – que sempre foi propósito do blog -, exige que assuntos que a hipocrisia acha absurdo ser publicado, mesmo que não impeça de ser tema de rodas de conversa, também venham à tona. Só não quero pagar o preço da incompreensão e, pior, da chateação dos possíveis personagens dos gossips. Basta olhar pelo lado bom: só se fala de quem causa!

6 comentários para "Please, sem amarras!"


  1. Christiano

    Sem duvida alguma, esse seguimento tem seus sabores e dissabores para quem o faz. Contudo, é importante ser sensato e enxergar de maneira mais descontraída o lado bom da coisa. Afinal de contas você, e diga-se que como primeiríssimo, abriu essa porta que parecia só não existir para nós maranhenses. Parabéns pela visão e pelo excelente trabalho que tem feito. Vá em frente e boa sorte. Desistir jamais…

  2. Jefferson

    O seu trabalho é bacana, mas aí vai uma crítica construtiva: evite expresões em inglês demasiadamente, ou neo isso neo aquilo! Seria legal limpar algumas coisas desse tipo e focar no assunto que você for abordar! Continue o seu trabalho, é difícil mesmo, com certeza você vai achar o seu ponto de equilíbrio e amadurecimento! Parabéns.

  3. Alessandra Castro

    De comentários degradantes super entendo caro companheiro de trabalho e uma das pessoas mais legais que conheci assim que entrei na Mirante. É fogo, até pq, não sei se você é assim tb, receber críticas sem pé nem cabeça e violentas é algo que machuca a autoestima de qualquer um. Enfim…Aos poucos construimos nosso espaço e também moldamos a nossa força interior. O diferente sempre será mesmo, mais subestimado.

    Filosofei.

    Hahauahuhaauaah.

    xoxo.

    🙂

  4. Jacieny Dias

    Oton,

    É interessante ver que o jornalismo digital vem crescendo no Maranhão e que os blogs têm se tornado um espaço democrático para a divulgação de notícias, informações e até fofocas (o que não deixa de ser notícia também). No entanto, como jornalista não concordo com a sua opinião de que pessoas e assuntos relevantes devam ser tratados com “um certo deboche” e que as armas que você usa “é normal na imprensa”. Você é jornalista??? Pergunto isso porque tenho certeza de que quem faz jornalismo sério não utiliza dessas “armas” para divulgar uma notícia. Sei também que nas universidades e faculdades de Jornalismo nem as disciplinas nem os professores ensinam que a imprensa deve utilizar de tais armas porque é norma. Como profissional, eu aprendi que a notícia deve ser passada de forma correta e objetiva, e quando não se tem certeza se é ela é verdadeira o bom jornalista ou repórter deve procurar mais informações e provas para publicá-la, tendo o devido cuidado de não prejudicar ninguém( e nem de ser prejudicado). Como profissional da área posso afirmar que os bons profissionais não usam de deboche para que suas notícias tenham repercurssão.
    Jacieny Dias
    Jornalsita/Diretora Revista Estilos Norte-Nordeste

  5. LUIS

    É ISSO AI!

  6. Maria Ferreira

    Eita, pra que isso tudo???Parece outra coisa né?? Olha, nao te conheço e nem sou da área (jornalística), mas estou adorandoooo o teu blog!!!. Sob o ponto de vista de quem lê (acho que p vc é quem mais importa), as notícias estão sendo dadas com humor e alegria, seguindo – creio eu – a finalidade de entretenimento a que se propõem. Penso ainda que, com responsabilidade e respeito (o que até hoje tenho visto por aqui), não há essa preocupção, pelo menos para o leitor, de que todaaaas as normas técnicas sejam seguidas…..Acho que vc escreve muito bem e para alguém que nao tem tido muito tempo para lazer (como eu), navegar por aqui é sempre uma forma de saber o quem vem acontecendo na ilha e uma diferente forma de diversão! Parabéns….

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