Maranhão Roots Reggae agrada público em noite de encerramento

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Evento reuniu grandes nomes do reggae e recebeu aprovação do público.

A quarta edição do maior festival de reggae do Maranhão, realizado em São Luís desde a última sexta-feira (9), foi encerrada na noite deste domingo (11) com shows de grandes artistas nacionais e internacionais. O Maranhão Roots Reggae Festival reuniu a massa regueira do Estado em três dias de evento e provou já fazer parte do calendário cultural da capital maranhense.

O jamaicano Bob Andy foi uma das principais atrações da noite. Em um dos shows mais esperados do evento, o cantor apresentou alguns de seus maiores sucessos e encantou o público que dançou animadamente ao clássico som jamaicano. A última noite de festival também contou com a presença do grupo jamaicano Culture e das bandas Rebel Lion, Capital Roots e Raiz Tribal.

Dentre o público que marcou presença neste domingo, muitos fizeram questão de vestir as cores regueiras. O vermelho, verde, preto e amarelo tomaram conta do espaço no Anel Viário e representaram a união no festival que celebra o ritmo jamaicano. Com o início das apresentações, o público demonstrou conhecer bem os artistas convidados e se mostrou entusiasmado com as atrações.

Na despedida do festival, as radiolas de reggae comandadas pelos DJs Waldiney e Marcus Vinicius também animaram a noite, embalando vários casais que dançaram agarradinhos durante os shows. Quem também passeava pelo espaço do Anel Viário entre uma apresentação e outra era o jamaicano Cedric Myton, que tocou no primeiro dia do festival. O cantor, que fez participações em vários shows do Maranhão Roots Reggae, esbanjou simpatia soltando a voz junto aos DJs e tirando fotos com fãs a todo o momento. “O que é muito legal nesse evento é poder ver grandes nomes do reggae assim, de perto. Se tiver outra edição no ano que vem, eu venho com certeza”, afirmou o estudante Vinicius Reis.

Imagem: Wagner Moreira.

G1 MA

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Fãs do reggae falam sobre a importância do ritmo no planeta

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SÃO LUÍS – Mais do que um estilo musical, o reggae representa para muitas pessoas uma ideologia, um estilo de vida. Presentes no Maranhão Roots Reggae Festival 2012, muitos fãs do gênero jamaicano afirmaram que o reggae não é somente uma diversão, mas sim um modo diferente de ver o mundo.

É o caso do regueiro Jackson Maia, que esteve nos três dias do festival tremulando uma bandeira da Jamaica, país berço do reggae, autografada por diversos artistas oriundos do país da América Central. “Tem que vestir a camisa do reggae, seja aqui ou no Brasil todo. A música representa paz, calmaria, a batida forte traz harmonia a todos nós”, disse.

Mesmo quem já tem muitos anos de reggae, continua a ouvir o ritmo e a divulgar as mensagens positivas que ele passa. É o caso de Francisco Souza, de 52 anos, que acompanha o ritmo desde os 18 anos, quando ainda morava no interior do Maranhão e o ritmo era conhecido como “música internacional”, com destaque para as músicas de Jimmy Cliff, artista jamaicano tido como um dos grandes artistas do gênero. Sobre a importância do reggae no mundo, Francisco é categórico. “Se muitos ouvissem o reggae, a mensagem que ele quer passar, não haveria tanta violência e o mundo seria cheio de paz”, afirmou.

E se depender dos fãs, o reggae continuará se perpetuando e a mensagem que o ritmo passa chegará às novas gerações. A turista Olívia Miranda veio de Timon para curtir os três dias de festival, mesmo grávida de três meses. “Seja menino ou menina, vai ser regueiro, vai conhecer a cultura do Maranhão e a do reggae, de amor, paz e harmonia”, afirmou.

imirante

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