Reggae Point
15 de setembro de 2023
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Bob Marley continua a ser uma figura musical incontestável no Brasil, mesmo 42 anos após seu falecimento prematuro aos 36 anos, em 11 de maio de 1981, vítima de câncer. De acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a música “Is The Love” mantém sua posição inabalável como a canção mais tocada do artista jamaicano no país, liderando esse ranking por uma década.
Além do sucesso contínuo de “Is The Love”, o Ecad revelou que Bob Marley é autor de 639 obras musicais e que seu legado é composto por impressionantes 1.894 gravações. Surpreendentemente, a música “Is The Love” também ocupa o segundo lugar entre as mais reinterpretadas de sua autoria, empatando com “Three Little Birds”, enquanto a canção mais reinterpretada é “I Shot The Sheriff”.
As músicas mais executadas no Brasil, de Bob Marley, incluem:
1. Is The Love 2. Three Little Birds 3. Don’t Matter 4. Get Up Stand Up 5. Could You Be Loved 6. I Shot The Sheriff 7. Redemption Song 8. Stir It Up 9. Waiting In Vain 10. Buffalo Soldier
As mais regravadas, de autoria de Bob Marley
1. I Shot The Sheriff 2. Is The Love e Three Little Birds 3. Redemption Song 4. Could You Be Loved 5. Jamming 6. Get Up Stand Up 7. Waiting In Vain 8. Lively Up Yourself e Duppy Conqueror 9. Natural Mystic 10. Stir It Up
Todas essas canções, sem exceção, fazem parte da programação dos programas Reggae Point e Vibe da Mirante FM.
Reggae Point
14 de setembro de 2023
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The Aggrolites
Reggae, soul, funk e punk se unem para criar a sonoridade inconfundível do quinteto The Aggrolites, sediado em Los Angeles, EUA. Após um longo período, a banda está de volta ao Brasil em novembro deste ano, trazendo consigo sua energia contagiante. Dois shows imperdíveis já estão confirmados: dia 15/11 em São Paulo (SP), no Fabrique Club, e dia 19/11 em Curitiba (PR), no Basement Cultural.
Desde sua fundação em 2002, o The Aggrolites tem sido uma referência global no rocksteady e early reggae. Seu estilo único é conhecido como “dirty reggae” devido à habilidosa fusão de gêneros musicais.
A banda teve início como grupo de apoio do influente músico jamaicano Derrick Morgan, que desfrutou de grande sucesso nas décadas de 1960 e 1970 e ainda é uma figura proeminente no cenário musical. O legado de Morgan adiciona um peso adicional à história do The Aggrolites, enriquecendo sua trajetória musical.
Durante minha turnê pelo norte do Maranhão, acabei perdendo o show inédito da talentosa cantora JC Lodge. No entanto, mesmo estando distante, fiz questão de apoiar a divulgação do evento, pois acredito fortemente em iniciativas como essa. Gostaria de destacar a incrível atenção que recebi por parte dos membros da Resistência Reggae, que se esforçaram para manter-me informado sobre tudo o que estava acontecendo. Um agradecimento especial ao João Neto, que intermediou um breve encontro com a cantora em um hotel de São Luís.
Nesse encontro, tive a oportunidade de observar de perto tudo o que já tinha ouvido falar sobre June Lodge: uma pessoa simples e extremamente atenciosa, assim como seu marido, Errol O’Meally, que também é seu empresário e irradia um carisma impressionante. Apesar das várias perguntas que tinha em mente, para não prolongar muito o encontro, decidi questioná-la sobre sua experiência de trabalho com Peter Tosh, especialmente considerando que haviam se passado 36 anos desde a data de sua morte em 11 de setembro. A resposta de June Lodge foi reveladora:
Eu: Como foi trabalhar com Peter Tosh? JC Lodge: Peter Tosh era incrivelmente profissional e tinha uma visão musical precisa. Embora não fosse particularmente amigável e não sorrisse muito, era uma pessoa simples. Lembro-me de vê-lo comendo em uma cuia no estúdio, o que me impressionou; eu até quis uma cuia para mim também. No entanto, tivemos um pequeno contratempo relacionado ao pagamento, e meu gerente teve que ser muito firme para garantir que recebêssemos o pagamento alguns dias após o trabalho. Isso não foi tão positivo, mas era típico de Peter. Ele era um artista extremamente talentoso, e tenho grande respeito por ele.
Em seguida, perguntei a June Lodge sobre seu artista de reggae favorito:
Eu: Quem é seu artista de reggae favorito? JC Lodge: Eu não tenho um favorito específico. Tenho muitos artistas favoritos, e novos talentos continuam surgindo, então minha lista de favoritos nunca para de crescer.
Também quis abordar o sucesso de suas músicas “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey” no Maranhão:
Eu: “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey” são suas músicas mais tocadas no Maranhão. Como você recebeu essa informação? JC Lodge: Ficamos surpresos ao descobrir o quão popular minha música é no Maranhão. O entusiasmo de vocês significa muito para nós, e estamos considerando investir mais na promoção da música, até mesmo a possibilidade de criar um vídeo. Sua paixão pela nossa música é verdadeiramente inspiradora, e mal podemos esperar para compartilhar mais novidades com vocês. Fiquem atentos para atualizações emocionantes.
E para finalizar, uma mensagem de June Lodge para seus fãs em São Luís:
JC Lodge: Agradeço do fundo do meu coração por todo o amor que vocês têm demonstrado e pelo apreço pelo meu trabalho. É para isso que vivo, para criar música que as pessoas apreciem. É uma alegria saber que vocês estão gostando. Muito obrigada! E por favor, saibam que estou sempre trabalhando em novas músicas. Visitem JC Lodge Music no YouTube, onde encontrarão ainda mais canções minhas para amar, espero.
João Neto, Wagner Roots, JC Lodge, DJ Waldiney e Errol O’Meally
Durante nossa conversa, também tive a oportunidade de conversar com Errol O’Meally sobre sua canção “Make It To You” de 1983, que ele escreveu. Perguntei se a música se referia ao relacionamento dele com JC Lodge, ao que ele respondeu que não. Era apenas uma mensagem sobre como podemos ser melhores para alguém que amamos de verdade. Ao final, fui presenteado com um CD autografado da cantora e um LP contendo seu novo single, que vocês podem ouvir em primeira mão no Reggae Point da Mirante FM.
Reggae Point
12 de setembro de 2023
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Bar do Nelson
O reggae fez sua entrada em São Luís no início da década de 70 e gradualmente se tornou parte integrante da cultura maranhense. Inicialmente, encontrou um lar na periferia da cidade, onde desenvolveu características distintas na versão nacional, incluindo a dança coladinho e a sonorização pelas potentes radiolas (conhecidas como soundsystem na Jamaica).
Após mais de 50 anos desde sua chegada, São Luís conquistou oficialmente o título de Capital Nacional do Reggae, graças à promulgação da Lei 14.668, que foi publicada no Diário Oficial da União em 12 de setembro.
O reggae, originário da Jamaica no final dos anos 60, é conhecido por seu ritmo alegre e dançante, bem como por suas letras que abordam temas como discriminação racial, religião, problemas sociais, política e amor. Essas influências chegaram aos maranhenses através das ondas curtas das rádios caribenhas e por meio dos marinheiros que desembarcavam no Porto do Itaqui.
A história do reggae em São Luís é rica em detalhes fascinantes, muitos dos quais compartilham semelhanças com o país caribenho, principalmente em relação à sua origem africana.
É importante destacar que São Luís abriga uma próspera cadeia produtiva relacionada ao reggae, e a esperança é que esse reconhecimento oficial beneficie positivamente aqueles que realmente dependem desse movimento. Atualmente, muitas vezes, não se recebe o apoio necessário para fortalecer o movimento em sua totalidade.
Reggae Point
12 de setembro de 2023
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Gregory Isaacs
São Luís já começa a se preparar para o evento anual que homenageia o lendário cantor jamaicano Gregory Isaacs, tão adorado na “Jamaica Brasileira” quanto o icônico Bob Marley, o rei do reggae. Indiscutivelmente, Gregory Isaacs é o cantor de reggae mais celebrado nas festas e nas rádios do Maranhão. Este ano, a 12ª edição do Tributo a Gregory Isaacs: Homenagem ao Papa do Reggae está marcada para o dia 12 de novembro e terá como palco a Choperia Marcelo, localizada no bairro da Forquilha. O evento disponibiliza uma camiseta personalizada que exibe imagens emblemáticas do cantor em diferentes fases de sua vida, bem como representações de singles que o consagraram em nossa região, acompanhadas das cores simbólicas do reggae. As camisetas já estão disponíveis para compra, e mais informações podem ser encontradas aqui.
O Tributo a Gregory Isaacs já deixou sua marca em algumas das casas de reggae mais icônicas da ilha e, este ano, encontra sua nova morada na Choperia Marcelo. Prometem-se 12 horas de homenagens ao “Cool Ruler” do reggae, com um repertório recheado de clássicos jamaicanos de outros artistas. O evento tradicional está agendado para começar às 14 horas e contará com a presença de atrações de destaque, incluindo DJ Waldiney, Dread Silver, Sandra Marley e a estreia no palco do Tributo Oficial das equipes de DJs: Super Memory Vinil e os Irmãos Metralhas. Uma estrutura de grande porte será montada para receber o público, que tem comparecido fielmente em todas as edições e contribuído para elevar ainda mais o status das homenagens ao artista jamaicano. O Tributo a Gregory Isaacs já contou com grandes atrações, como a extinta equipe Mega Vibes, Capital Roots e até mesmo o filho de Gregory, Kevin Isaacs.
Gregory Isaacs nos deixou aos 59 anos, após uma batalha de um ano contra o câncer de pulmão. Suas letras românticas o destacaram como uma figura proeminente no mundo do reggae. Iniciando sua carreira de gravação na adolescência, ele alcançou a fama nos anos 1970 com sucessos como “Love is Overdue” e “All I Have Is Love”.
Em 1982, lançou uma de suas maiores músicas, “Night Nurse”, que até ganhou uma versão pelo grupo “Simply Red”. Durante sua carreira, Isaacs enfrentou problemas legais devido ao vício em cocaína, uma droga que ele descreveu em entrevistas como “uma grande escola, mas que cobra o preço mais alto”.
Isaacs deixou um legado impressionante na cena do reggae, gravando dezenas de álbuns ao longo de sua carreira, com seu último lançamento em 2008, o álbum “Brand New Me”.
Seu último show em São Luís foi em 2009, ao lado de John Holt.
Reggae Point
11 de setembro de 2023
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Resistência Reggae Festival
No último sábado, dia 09, a cantora JC Lodge realizou seu primeiro show no Brasil, e o público de São Luís foi incrivelmente receptivo no Resistência Reggae Festival. Não faltaram seus maiores sucessos, como “Make It To You”, “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey”, que emocionaram a todos.
June Lodge expressou sua gratidão pela calorosa recepção que recebeu em São Luís e pela incrível energia do público durante o show, onde todos se uniram para cantar suas músicas. Para ela, aquela noite foi simplesmente maravilhosa e não pode ser colocada em palavras.
A cantora foi acompanhada pela banda Capital Roots, que também brilhou, junto com a cantora Regiane Araújo.
João Neto, membro do Resistência Reggae, destacou que, apesar dos desafios enfrentados, o público valorizou o espetáculo, demonstrando a força do reggae na ilha e a viabilidade de realizar eventos desse porte.
Além disso, o Resistência Reggae Festival prestou uma comovente homenagem a DJ Junior Black, que nos deixou recentemente aos 60 anos, vítima de um infarto.
São Luís, com orgulho, recupera seu lugar no cenário de grandes shows internacionais, e essa experiência, sem dúvida, fortalecerá ainda mais a cena reggae na capital maranhense.
Reggae Point
7 de setembro de 2023
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JC Lodge
JC Lodge chegou a São Luís na tarde desta quinta-feira, 07, às 15h45, desembarcando no Aeroporto Internacional Hugo da Cunha Machado. A cantora britânica é a atração principal do Resistência Reggae Festival e marca presença de forma inédita na cidade.
JC Lodge e Helena Melo
A DJ Helena Melo, uma grande admiradora da artista, teve a honra de recepcioná-la nesta tarde e compartilhou suas emoções ao conhecê-la:
“Até agora estou em êxtase com a simplicidade e atenção dela com todos. Ela ficou muito feliz com a recepção, me chamou de ‘sister brasileira’. Com certeza, esse momento marcará minha vida como regueira. Foi mais um sonho realizado, e só tenho a agradecer a Deus pelas oportunidades!”
Helena Melo, que também é atração do Festival, está convencida de que o show de JC Lodge será emocionante:
“Estou muito feliz, e tenho certeza de que o show também será emocionante”, concluiu Helena Melo.
JC Lodge está no Brasil para uma breve turnê inédita, com seu primeiro show agendado para este sábado, 09, no Spazzio Cohatrac, a partir das 18h, e outro no dia 16 em Belém, ao lado do ícone Eric Donaldson.
A celebração na Praça Maria Aragão foi realmente especial, marcando o início das festividades do Dia Municipal do Reggae, em meio às comemorações do 411º aniversário de São Luís. O público vestiu as cores do reggae e desfrutou de apresentações incríveis de talentosos artistas e DJs locais, além dos emocionantes shows de Fauzi Beydoun, Dona Marie e Eric Donaldson, que brilharam.
Eric Donaldson
Lourenço Viana destacou a necessidade de fortalecer o movimento reggae na ilha com eventos desse porte, enquanto Onelio Costa elogiou a superestrutura, a segurança e o brilho do show de Eric Donaldson na Praça Maria Aragão.
Donna Marie
Túlio Jamaica ficou encantado com o show de Donna Marie, enfatizando sua voz inigualável e relembrando automaticamente as músicas tocadas no Espaço Aberto, junto ao DJ Antônio José.
Fauzi Beydoun
Ediane Silva, com sabedoria, nos lembrou que merecemos ser lembrados não apenas nesse dia, mas devemos estar à altura do título de Jamaica Brasileira. Ela se emocionou com o show de Fauzi Beydoun, que aprendeu a gostar com seu pai.
Suas palavras nos fazem refletir sobre a importância desse legado em São Luís. É lamentável que tenhamos perdido muitos shows de reggae nacionais e internacionais devido à falta de valorização desse gênero em nossa região. Devemos promover festivais com bandas locais e buscar apoio de diferentes segmentos ligados ao reggae, incluindo os grupos de dança que fazem admiráveis trabalhos sociais.
Espero sinceramente que possamos posicionar São Luís no devido lugar que merece na cadeia produtiva do reggae. Que este dia exemplar sirva de inspiração às autoridades, mostrando que somos, indiscutivelmente, a ‘Jamaica Brasileira’, algo que vai além de títulos. Viva São Luís pelos seus 411 anos, a verdadeira terra do reggae!
Reggae Point
2 de setembro de 2023
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Bate-papo com os produtores do Resistência Reggae Festival
No dia 01 de setembro, o Reggae Point teve uma entrevista especial com os membros do Resistência Reggae, João Neto e Oderdan Silva, na Mirante FM. Durante o bate-papo, eles compartilharam empolgação pelo próximo show internacional de reggae da JC Lodge, marcado para 09 de setembro, como parte da primeira edição do Resistência Reggae Festival. Essa será a estreia da cantora no Brasil, incluindo paradas em cidades como Belém e São Luís em sua breve turnê.
JC Lodge, famosa por sucessos como as reinterpretações de “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey”, está ansiosa pelos shows e tem mantido contato com seus fãs brasileiros há algum tempo.
João Neto afirmou: “Ela é muito atenciosa com seu público e está ansiosa para visitar o Brasil. Estamos orgulhosos em poder trazê-la e realizar um sonho.”
Além disso, João Neto explicou a escolha do repertório, que incluirá seus maiores sucessos e uma homenagem à saudosa Barbara Jones: “Barbara Jones teve a oportunidade de conhecer a cena musical brasileira, mas infelizmente não conseguiu fazer um show por aqui, o que foi uma decepção para seus fãs. Nada melhor do que homenageá-la incluindo algumas de suas músicas no repertório de JC Lodge.”
Oderdan Silva enfatizou os preparativos finais para o Resistência Reggae Festival em São Luís e convidou todos que acreditam no trabalho deles a celebrar esta noite especial. Eles também destacaram a escolha da experiente banda maranhense Capital Roots para acompanhar a cantora durante o show.
O Resistência Reggae está retomando os shows internacionais, enfrentando desafios financeiros, mas demonstrando que é possível com fé e uma equipe dedicada.
No programa, houve sorteio de camisas do evento e agradecimentos especiais foram direcionados à Mirante FM pelo espaço concedido.
O Resistência Reggae Festival, que contará com um show exclusivo de JC Lodge, está oferecendo camisas personalizadas à venda em postos autorizados e promete uma superestrutura no Spazzio, no Cohatrac, com início às 17 horas e apresentações de talentos locais. Para conferir a programação completa, acesse: Resistência Reggae.
É de extrema importância que as autoridades reconheçam a relevância do reggae no cenário estadual e ofereçam apoio aos produtores de eventos, minimizando a burocracia que tem sido um obstáculo até o momento.
É fundamental destacar a importância das discussões no Fórum do Reggae do Maranhão, realizado em São Luís, abordando diversas questões cruciais para a cena reggae local, incluindo a criação de leis e programas de fomento cultural, a revisão de propostas e a análise de projetos significativos. A próxima reunião está agendada para o dia 12 de setembro na sede do GDAM, no Parque do Bom Menino, Centro de São Luís.
Reggae Point
31 de agosto de 2023
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O programa Reggae Point da Mirante FM proporciona uma análise minuciosa da vida de Gregory Isaacs, o aclamado cantor jamaicano de reggae. Sua carreira, que tocou corações com suas canções românticas e também abordou questões sociais e espirituais rastafáris, deixou um legado inigualável. Neste artigo, explorarei 10 álbuns cruciais que moldaram sua notoriedade em São Luís, MA, até os dias atuais. DJs e colecionadores de vinil ainda mantêm viva a essência do artista ao tocar faixas que mencionarei aqui.
Sua influência no universo do reggae é incontestável, consolidando-o como um dos cantores mais proeminentes e icônicos. Com uma voz expressiva, habilidades excepcionais como compositor e carisma inegável, ele forjou uma reputação lendária. Apesar de ser famoso por suas canções de amor que revelavam sua vulnerabilidade romântica, Isaacs também compartilhou observações sociais perspicazes e nutriu o orgulho negro, em linha com figuras notáveis como Bob Marley e Dennis Brown.
Apesar de seu auge ocorrer nas décadas de 70 e 80, Isaacs já tinha deixado sua marca na Jamaica muito antes disso. Seu catálogo musical é impressionante, mesmo diante dos desafios impostos por problemas de vício, resultando em algumas obras de qualidade inferior ao longo dos anos.
Em um podcast, o produtor Sidney Crooks compartilhou comigo que, durante o auge da fama, enquanto gravava o disco “All I Have Is Love”, a voz de Gregory Isaacs estava impecável.
Sua vida pessoal tumultuada, incluindo detenções por posse de cocaína, frequentemente o colocava em manchetes sensacionalistas. No entanto, ele era respeitado, especialmente nas comunidades carentes de Kingston, graças aos seus eventos beneficentes.
Nascido em 1950, Gregory Isaacs cresceu em áreas desfavorecidas da Jamaica, onde sua paixão pela música começou a florescer. Desde a adolescência, ele já ganhava reconhecimento local por suas apresentações, interpretando músicas de artistas como Sam Cooke.
Há muito mais para discutir sobre sua vida, mas destaco que as décadas de 70 e 80 foram vitais para solidificar sua presença musical. Na Jamaica, ele fundou o selo African Museum e lançou sucessos independentes, além de colaborar com vários produtores.
Em 1973, ele conquistou o estrelato com “All I Have Is Love”, gravado no estúdio Channel One. Sua colaboração com Alvin Ranglin da GG Records resultou no grande sucesso de “Love Is Overdue” no ano seguinte, reforçando ainda mais sua trajetória.
Dentro desse contexto, o Reggae Point destaca álbuns como “In Person (1974)”, “All I Have Is Love (1976)”, “Mr. Isaacs (1977)”, “Extra Classic (1978)”, “The Lonely Lover (1980)”, “More Gregory (1981)”, “Night Nurse (1982)”, “Private Beach Party (1985)”, “All I Have Is Love, Love, Love (1986)” e “Encore (1987)” que desempenharam papéis cruciais na popularidade de Gregory Isaacs em São Luís. Essas obras contribuíram para sua influência duradoura no cenário do reggae. Essa influência é evidenciada nas homenagens realizadas, como o maior Tributo a Gregory Isaacs no Brasil, programado para 12 de novembro na Choperia Marcelo.
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