“Lavar as mãos pode reduzir em até 40% os riscos de contaminação”, frisa professora de curso de Enfermagem

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São Luís – Um ato simples, que se aprende cedo, mas que tem uma importância para além do que se imagina. Você sabia que lavar as mãos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos de ação contra epidemias?

Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Florence, professora Ana Larissa Nogueira, dados revelam que o hábito, se praticado corretamente, pode reduzir em até 40% os riscos de contaminação por vírus e bactérias que causam doenças como gripes, viroses, conjuntivites, dentre outras.

“Lavar as mãos pode ser uma das melhores formas de proteção da nossa saúde e de quem está ao nosso redor, pois existem momentos do nosso dia a dia nos quais podemos estar expostos a germes, como vírus e bactérias, aumentando a chance de contrair ou propagar alguma doença. Esse risco é minimizado com a higienização adequada das mãos”, explica a professora Ana Larissa Nogueira.

Profissionais da saúde

Além da importância para a população em geral, quando se fala nos ambientes da área da saúde, o ato passa a ter uma relevância redobrada.

“Essa importância dobra porque as boas práticas de higienização das mãos visam à prevenção e à redução das infecções, assim como à segurança de pacientes, profissionais e usuários dos serviços de saúde. Quando falamos das mãos, falamos das principais ferramentas de trabalho dos profissionais da saúde e, por isso, considera-se que a higienização adequada das mãos constitui o primeiro passo para a segurança do paciente/cliente e para o que chamamos de excelência na qualidade da assistência prestada”, asseverou a professora.

As vantagens trazidas pela higienização das mãos são inúmeras e, conforme a professora Ana Larissa, podem resultar em redução da morbidade e da mortalidade dos pacientes, bem como na redução de custos associados ao tratamento de infecções.

Higienização das mãos e Covid-19


No combate à Covid-19, o ato de higienizar as mãos, seja com água e sabão ou com álcool em gel 70%, passou a ser ainda mais disseminado. De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem da Florence, a transmissão da doença e a proliferação do vírus estão diretamente associados a uma má higienização das mãos.

“Estudos da Organização Mundial de Saúde relatam que, ao lavar as mãos adequadamente com água e sabonete, reduz-se em um terço as doenças respiratórias, como o resfriado e a gripe comum”, acrescentou Ana Larissa.

Como lavar as mãos – passo a passo


Entendendo a importância desse ato, e para auxiliar toda a comunidade interna e externa da Florence a fazer uma higienização adequada das mãos, a Instituição separou dicas fundamentais para que todos façam isso corretamente.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos e seguir as seguintes etapas:

1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando se encostar na pia;

2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das mãos;

3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;

4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-versa;

5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;

6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa;

7. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movimento circular, e vice-versa;

8. Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa;

9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimento circular, e vice-versa;

10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;

11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel toalha.

Faculdade apresentará quatro histórias de superação empresarial na pandemia

Ricardo Carreira: “Muitos deram um show de criatividade e o exemplo de que as crises ajudam a alavancar o negócio, de certa maneira”.

São Luís – A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus foi além da saúde e impactou todas as áreas da vida em sociedade. O cenário econômico, principalmente, foi um dos mais afetados perante as recomendações de distanciamento para a proteção da população.

Com a suspensão de parte das atividades comerciais e das aglomerações, profissionais autônomos e pequenas empresas foram gravemente prejudicados. O assunto entrará na pauta da próxima edição do FaeneINN, evento online organizado pela Faculdade de Negócios Faene, instituição localizada no bairro Angelim, e com data ainda não divulgada.

“O evento destacará quatro histórias de empresários que passaram pela pandemia e conseguiram transformar seus negócios. Ou seja, daremos quatro aulas de inovação, persistência e técnica”, frisa Ricardo Carreira, diretor geral da instituição.

De acordo com Ricardo Carreira, é importante analisar as estratégias usadas por muitas empresas para superar uma crise que pegou todo mundo de surpresa. “Muitos deram um show de criatividade e o exemplo de que as crises ajudam a alavancar o negócio, de certa maneira”, complementa o diretor.

De acordo com pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 89% dos pequenos negócios já enfrentavam queda no faturamento, logo nos primeiros meses da pandemia, devido às medidas de isolamento no país. Foram entrevistados 9.105 empreendedores, sendo que 36% deles afirmaram precisar fechar a empresa permanentemente em um mês, caso as restrições permaneçam por mais tempo.

“No Maranhão, ficamos muito preocupados com toda a cadeia econômica e passamos a levar essas discussões para as salas de aula e para as nossas lives. Esse evento será mais uma oportunidade de analisarmos o comportamento do mercado até aqui”, finaliza Ricardo Carreira.

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QUEM SOU EU

Jornalista profissional formado pela Universidade Federal do Maranhão e que há mais de 20 anos integra o staff do Grupo Mirante, Evandro Júnior é do Imirante.com, titular da coluna Tapete Vermelho, dentro do Caderno PH Revista, e coordenador e colaborador diário e interino da coluna de Pergentino Holanda (PH) no Imirante.com. A proposta é trazer informações sobre generalidades, com um destaque especial para as esferas cultural, empresarial e política.

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