“Todos precisam seguir os protocolos sanitários”, diz proprietária do Nosso Canto Buteco

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Funcionária com roupa, máscara e medidor de temperatura para receber o público que prestigia o Nosso Canto

São Luís – Uma das atividades econômicas mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus é a de bares e restaurantes. Em março de 2020, todos viram suas portas sendo fechadas, alguns fecharam de vez e outros funcionaram com delivery, mas precisaram de uma adaptação para continuar atendendo.

Com a liberação do setor para funcionamento e mesmo com restrições, eles estão se reerguendo e seguindo um protocolo sanitário rigoroso. Mas, hoje, com o aumento dos casos no Maranhão, a preocupação aumenta e seguir rigorosamente todos os protocolos e cuidados deixa de ser necessário e torna-se fundamental, porque um possível “lockdown” enfraqueceria a cadeia, que tem milhares de colaboradores.

“Nós temos a pessoa da limpeza, o responsável do som, o garçom, o cozinheiro e outros profissionais importantes que fazem o nosso trabalho rodar, ou melhor, o nosso bar funcionar. No início da pandemia, consegui segurar a minha equipe da melhor maneira possível para ajudar a todos, sem demitir ninguém. Tenho estabelecimento fechado e outros funcionando. Logo, recoloquei minha equipe, mas com um novo fechamento, eu não terei como segurar outra vez. Por isso, pedimos a atenção da sociedade, porque não adianta apenas nós, empresários, nos adequar aos protocolos”, disse a empresária Viviane Rocha, proprietária do Nosso Canto Buteco.

A empresária Viviane Rocha, proprietária do Nosso Canto Buteco

E acrescentou: “Precisamos também da atenção dos nossos clientes pois muitas das vezes é difícil explicar para pessoa que chega aqui e quer apenas se divertir, e não podemos tirar esse direito deles, porque, depois de um dia de trabalho, querem ouvir uma boa música, pedir uma cerveja, conversar com os amigos e dançar. Então, como vou falar que a pessoa não pode se levantar e dançar? Perde a essência do bar. Porém, sabemos da importância de todos os cuidados e isso é importante para a gente conseguir retornar com mais tranquilidade o quanto antes”.

O governo vem se esforçando para diminuir os casos e seguindo com restrições. Na semana do Carnaval, foi proibido música ao vivo e o setor sentiu a diferença na movimentação, mas a empresária conta que entende a importância dessas ações, porém pede uma atenção.

“Quero pedir ao governo que acompanhe mais de perto, com fiscalização, porque eu vejo que precisa diferenciar o que é bar, o que é restaurante e o que é casa de shows e eventos. Há casas de eventos que funcionam como bar, então é preciso ficar atento para os locais que têm aglomeração ou aqueles outros lugares que fazem festas clandestinas, que são várias espalhadas pela cidade. O setor formal como o nosso ,que sempre dependeu do bar, não pode ser penalizado como um todo, porque vem cumprindo o protocolo sanitário”, sinaliza Viviane.

O Nosso Canto Buteco, um dos mais tradicionais bares de São Luís, tem uma grande preocupação com os clientes e sua equipe. Mas pede também que todos os outros bares sigam também com todos os protocolos e cuidados para evitar outro fechamento, pois o trabalho precisa ser em conjunto.

“Nós temos uniformes alterados, aventais de pano e aventais descartáveis que são substituídos a cada uma hora em local próprio. Nossos colaboradores usam sempre protetor facial, máscara e luvas. Em todas as mesas colocamos álcool em gel e temos informativos em placas espalhadas por todo bar. Além disso, colocamos segurança para organizar o distanciamento em eventual fila de espera e nossas mesas estão todas localizadas com o devido distanciamento, permitindo, no máximo, seis pessoas, conforme a portaria atual e realizamos periodicamente a limpeza de utensílios e mesas com álcool 70%”, finaliza a empresária.

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