COMO PERDER E MANTER O PESO

                                                Fonte – Dr. Ruy Pantoja

                                                       endocrinologista

Não existem milagres na perda de peso. Muitos já tentaram e sabem: se embarcar apenas na “onda” do remédio, fatalmente irão voltar ao peso inicial, se não ganhar mais. “Cada um de nós possui uma constituição genética para ser alto, baixo, médio, preto, branco, mulato, gordo, normal e magro. Assim, toda a vez que saímos do peso em que estamos o organismo põe em marcha milhares de circuitos cerebrais e gastrointestinais com a finalidade de se voltar ao peso original. São circuitos que reverberam ciclicamente em várias áreas do cérebro, pelo que são responsáveis por man­ter a raça humana hígida e pronta para evoluir.”(R.P.))

“O segredo é não perder gordura às custas de músculos, já que é através da perda de massa muscular que o organismo nos faz voltar ao peso anterior.”(RP) Sim, porque quanto menos massa muscular, menos gastamos energia metabólica (o músculo é tal como um “forno”) e, portanto, mesmo comendo pouco, as calorias não vão ser gastas e voltamos a acumulá-las na forma de gordura!

 Qual a saída? Comer menos gordura e obrigatoria­mente ter uma Atividade  Física associada. Observe o tamanho das porções; tente asso­ciar os carboidratos ditos compostos das frutas, legumes e grãos com as proteínas magras (carne, fran­go,peixe grelhados) com discreto ganho para essas últimas. Lembre-se o queijo e a gelatina são poderosos na capacidade de saciar.

Quanto á Atividade Física, escolher uma que lhe dê prazer. No caso da caminhada, ao praticá-la, procure realizar uma variação em  sua intensidade: 10 minutos andando rápi­do, 3 minutos um pouco mais rápido. Observe os atletas do futebol: eles não teem “barriga” nem correm o campo o tempo todo, são os “empuxos”, as variações de pico na velocidade o que mais queima gordura (especialmente a abdominal). Uma medida prática para saber se está exagerando ou não? Pois bem. Se durante sua caminhada o ritmo esti­ver tal que você não consiga manter uma con­versa, então está sem fôlego, melhor desace­lerar. Entretanto, se conseguir cantar (baixi­nho, claro) então tem fôlego demais.

Vá à luta e boa sorte!