Aprovado projeto que permite entrada gratuita de ex-jogadores de futebol em estádios

Deputado Roberto Costa fala da tribuna da Assembleia Legislativa

São Luís – A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) aprovou, em segundo turno, na sessão plenária desta quinta-feira (19), o Projeto de Lei 100/2022, de autoria do deputado Roberto Costa (MDB), que permite o ingresso de ex-jogadores de futebol profissional nos estádios maranhenses. A matéria vai à sanção governamental.

De acordo com o PL, fica garantido o direito à gratuidade ao ex-jogador de futebol profissional que tenha disputado o campeonato maranhense da primeira divisão por qualquer clube dessa categoria, filiado à Federação Maranhense de Futebol, por tempo igual ou superior a três anos, ininterruptos ou não.

O autor estabelece, também, que o ex-jogador, para ter direito ao benefício, deverá ser obrigatoriamente filiado ao Sindicato de Atletas Profissionais de Futebol do Estado do Maranhão (Sapfema), permitindo que ele tenha acesso e direito a assento nos estádios em dias de jogos estaduais, nacionais e internacionais, no setor das cadeiras.

A matéria determina ainda que, nos estádios de propriedade dos clubes, 50 será o limite máximo de ingressos a serem ofertados, somente em dias de jogos de futebol, cabendo à Federação Maranhense de Futebol (FMF) controlar esse quantitativo. Ao sindicato da categoria caberá expedir a carteira de gratuidade com o selo do ano em exercício, que terá validade de 12 meses, com possibilidade de renovação.

Casarão em clima de despedida da temporada com Shinoda, CDC, Samba de Reis e Daquele Jeito

Bruno Shinoda se apresenta no Casarão Colonial neste domingo, 22

São Luís – O domingo (22) no Casarão Colonial, na Rua Afonso Pena, no Centro Histórico de São Luís, será em clima de despedida da temporada, para um retorno em breve com muitas surpresas.

Antes disso, o espaço prossegue com sua programação diversificada e inclusões de atrações alusivas ao período junino.

O Casarão receberá, neste domingo, os grupos CDC, Samba de Reis e Daquele Jeito, além do cantor Bruno Shinoda e o DJ Arsênio Filho. Os grupos residentes sempre dão um show à parte, uma vez que trabalham com repertórios sempre atualizados.

O destaque também será Bruno Shinoda, o “Imperador das Bilheterias”, epíteto a ele associado por sempre conseguir atrair muita gente às suas apresentações musicais.

De acordo com o cronograma do espaço, haverá, ainda, programação nos dias 29 de maio e 5 e 12 de junho.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site do Sympla ou via pix: (98) 98513 – 3449 (Ana Sousa).

Amo Vinho apresenta Tom Cléber na AABB no próximo dia 27 de maio

Tom Cléber se apresentará na AABB, no próximo dia 27 de maio

São Luís – Um dos cantores maranhenses de maior prestígio nacional, Tom Cléber fará show no dia 27 maio, na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), na Ponta do Farol. Na abertura, o público curtirá, também, uma apresentação do cantor Pandha. A programação começa às 20h.

Tom Cleber cantará sucessos do passado, músicas românticas que marcaram gerações e canções atuais. O show Tom & Vinho contará com a participação especial do compositor Elias Muniz.

Elias Muniz, diga-se de passagem, já produziu grandes sucessos nacionais, entre eles, “Viola está chorando” (João Mineiro e Marciano), “Tarde Demais” (Raça Negra), “Ela é Demais”, consagrada pelo público nas vozes marcantes da Dupla Rick e Renner, e “Dormi na Praça” (Bruno e Marrone). Além disso, ele lançará a música “Gratidão”, a ser cantada por Tom Cléber.

Amo Vinho

O projeto é uma promoção da Amo Vinho – Bistrô e Gastronomia, marca genuinamente maranhense que fará o lançamento, durante a noite romântica, de sua mais nova linha de vinhos: Almar e Alma Gratidão. A empresa dispõe de marcas próprias e de mais de 600 rótulos de vinhos em seu aconchegante espaço, no Parque Shalon

O salão da AABB será ambientado com mesas dispostas de forma a propiciar a degustação de vinhos da Amo Vinho, outras bebidas e petiscos variados.

Ingressos

Estão sendo vendidos na bilheteria da AABB, na Amo Vinho, e as reservas podem ser feitas pelo Instagram @amovinhoslz ou (98) 98295-0010.

Crônica de José Fernandes: “Rendas e Babados”

PRETENDO QUE estas indiscrições, aqui reveladas, sejam instrumentos de arrependimento e de desculpas, ou melhor, um pedido de perdão àquelas a quem ofendi, direta ou indiretamente, mesmo que as jovens pretensamente ofendidas não tenham levado a sério as prováveis ofensas.

Nem sei se as que julguei haver ofendido se ofenderam ou não; na dúvida, peço perdão assim mesmo. Conto o fato publicamente como penitência tardia, com a finalidade de fazer a “mea culpa”, embora reconheça que tudo se passou em razão apenas da minha inexperiência, ou falta de jeito ao lidar com situações que poderiam ser evitadas caso eu tivesse o descortino necessário para evitá-las.

Depois desse longo preâmbulo, “falarei”, primeiro, de um ato de vergonhosa indelicadeza que cometi com uma bonita mocinha, nos primeiros anos não tão floridos de minha juventude, mesmo que muitos entendam que, aos 18 anos, um deslize de pequena monta, como o que cometi, deve ser perdoado.

Naqueles idos, fui de São Luís à cidade de Rosário como dirigente de um timezinho de futebol amador, composto por jovens de minha faixa etária, e lá me apresentaram e comecei a namorar uma moreninha afável. Conversamos bastante, à tardinha, e depois fomos juntos a uma competição de vôlei em uma quadra esportiva local.

De mãos dadas e aconchegados, trocamos pequenas carícias. Sentimo-nos satisfatoriamente envolvidos num prematuro clima de bem-querer, em que antevíamos uma longa experiência amorosa, embora aquele nosso chamego tenha sido interrompido por um fato insólito, em razão da namorada, naquele momento de calça comprida, ter-se constrangido com as reprimendas públicas que o vigário local aplicou, pelo serviço de alto-falante da paróquia, contra as mulheres “que se vestiam como homens”. A garota sentiu-se ofendida, entendendo que o clérigo referia-se indiretamente a ela; pediu que a levasse de volta à sua casa, antes mesmo das dez da noite. Trocamos endereços e beijinhos, comprometendo-nos a novos encontros, e nos despedimos, carinhosamente.

Passamos a nos corresponder por cartas, via correio, expondo nossos normais sentimentos de namorados à distância.

Em uma de suas epístolas amorosas, a mocinha comunicou-me que, a qualquer momento, iria visitar-me em São Luís, quando iríamos ao cinema, inexistente na sua cidade. Tal como prometido, numa tarde de sábado veio ela ter comigo, apresentando-se ricamente trajada de branco, com uma blusa artisticamente bordada, com longos folhos de renda sobre o busto.

Sabia que a mocinha estava decentemente trajada, porém, naquele momento do nosso encontro, até hoje não sei o porquê, aquela vestimenta se me parecera imponente demais, exagerada e inoportuna para aquela simples ida ao cinema vesperal.

Senti instintiva aversão contra aquela sua luxuosa vestimenta de rendas e babados (ainda hoje, inexplicavelmente, implico com folhos e babados) e, disfarçadamente, fui levando-a aos poucos até a Praça da Alegria próxima. Sentamos, por indução minha, num dos bancos da pracinha e ali ficamos, eu totalmente embaraçado, sem estímulo, com ela entabulando conversa boba, sem sentido, consumindo o tempo que seria destinado ao cinema.

Nesse clima de desconforto de minha arte, tornamo-nos um casal sem graça. O sol começou a declinar na praça silenciosa, que seria propícia ao romantismo, mas que não me levava a nenhum impulso romântico e sim a um acanhado embaraço.

Vejam como são intrincadas e insondáveis as reações recônditas do nosso ser. A jovenzinha, até então minha bonita namorada, estava ali, imponentemente bem vestida, porém sua vestimenta me causava incontrolável mal-estar, a ponto de me tornar indiferente, infantil, deselegante, ofensivo.

E, naquela praça, ali mesmo nos despedimos, apenas com um aperto de mão, sem ter havido nenhum propósito de reencontro – isso num tempo em que eu me sentia propenso a tórridas aventuras sentimentais. Ainda hoje, não entendi aquele meu estranho procedimento.

O despreparo das pessoas leva-as a assumir lamentáveis posturas”.

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José Fernandes é membro da Academia Ludovicense de Letras e autor de vários livros.


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QUEM SOU EU

Jornalista profissional formado pela Universidade Federal do Maranhão e que há mais de 20 anos integra o staff do Grupo Mirante, Evandro Júnior é do Imirante.com, titular da coluna Tapete Vermelho, dentro do Caderno PH Revista, e coordenador e colaborador diário e interino da coluna de Pergentino Holanda (PH) no Imirante.com. A proposta é trazer informações sobre generalidades, com um destaque especial para as esferas cultural, empresarial e política.

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