SET reúne-se com autoridades para reforçar necessidade de adoção de medidas de segurança contra crimes no transporte público

Para reprimir os ataques diários a coletivos e a violência crescente, estão sendo realizadas abordagens policiais nos trechos de maior incidência de roubos

São Luís – O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) reuniu sua diretoria, na semana passada, para tratar das estratégias visando frear a violência no sistema de transporte público na capital e, em seguida, discutiu o assunto com o Comando do Policiamento Metropolitano. A demanda foi atendida e já está dando resultados.

Para reprimir os ataques diários a coletivos e a violência crescente, estão sendo realizadas abordagens policiais nos trechos de maior incidência de roubos, em terminais de integração, além da adoção de medidas de caráter velado, a fim de prevenir a ocorrência desses atos criminosos.

Entre as medidas definidas em conjunto com as forças de segurança pública e que já estão sendo colocadas em prática está a intensificação da fiscalização em toda a Grande Ilha, na BR-135 e nos terminais de integração da capital, trabalho conjunto que envolve as policias Militar e Civil, além da Guarda Municipal.

Entre as medidas definidas em conjunto com as forças de segurança pública e que já estão sendo colocadas em prática está a intensificação da fiscalização em toda a Grande Ilha, na BR-135 e nos terminais de integração

Foi confirmada, ainda, a retomada das rondas do Batalhão Tiradentes em diferentes pontos, com abordagens a coletivos, de modo a garantir maior segurança aos usuários e aos rodoviários. No que se refere às últimas ocorrências, foi informado que todos os criminosos envolvidos foram identificados e presos.

O reforço da segurança nos terminais de integração da Praia Grande, Cohama, Cohab/Cohatrac, São Cristóvão e Distrito Industrial começou na sexta-feira (20). Em horários determinados, os guardas municipais param os ônibus, pedem que os passageiros desçam e permitam a revista pessoal, que acontece dentro dos parâmetros legais e em nome da segurança coletiva. Dessa forma, o usuário do transporte público ficará mais confiante ao embarcar nos coletivos para seguir viagem.

As abordagens são realizadas diariamente, de domingo a domingo, com prevalência nas linhas que levam aos bairros mais distantes da região central, como os da zona rural.

Ciente de que a segurança é fator primordial para a estabilidade do sistema de transporte público, o SET, com apoio do Sindicato dos Rodoviários, segue cobrando das autoridades ação efetiva para proteger os cerca de 700 mil usuários do serviço e os milhares de trabalhadores que atuam na operação das linhas, cuja integridade tem sido ameaçada permanentemente por bandidos, estimulados a agir pela deficiência do policiamento e pela sensação de impunidade.

Alumar participará do Expo Indústria 2022

São Luís – Ao manter a tradição histórica de participar da Expo Indústria, a Alumar marcará presença com dois estandes na quarta edição do evento, iniciativa do Sistema Fiema e tida como a maior feira multissetorial da indústria no Nordeste.

O tema deste ano é “Indústria Sustentável”, razão pela qual o Consórcio ampliou seu espaço físico no evento, apresentando ao público o Parque Ambiental Alumar.

O Consórcio, um dos patrocinadores da exposição, utilizará recursos variados para apresentar ao público o funcionamento da sua operação. Os óculos 360º levarão visitantes a uma viagem pelo Parque Ambiental da Alumar, que se destaca por concentrar a maior reserva nativa da fauna e flora do sul da Ilha.

É, também, o maior parque no Brasil localizado dentro de uma unidade fabril. No estande, dedicado à sustentabilidade, o Parque será representado pelas oficinas de artesanato, promovidas por comunidades vizinhas à fábrica, jogos de educação ambiental e quiz. Na ambientação, amostras de tijolos reciclados por resíduos de bauxita serão expostas e mudas de espécies nativas, distribuídas para os visitantes.

Para o diretor da Alumar, Helder Teixeira, “nossa presença no Expo Indústria deste ano tem um significado especial, uma vez que estaremos mostrando nossas ações e políticas de sustentabilidade que apontam para, em breve espaço de tempo, ser referência nacional de proteção à natureza e segurança ambiental”, disse.

Stylo Fardamentos terá estande na Expo Indústria Maranhão

Stylo Fardamentos estará entre os expositores na Expoindústria Maranhão

São Luís – De 26 a 29 de maio, no Multicenter Negócios e Eventos (Cohafuma), acontece a quarta edição da Expo Indústria Maranhão, feira com o objetivo de fomentar a geração de novos negócios, promover networking e fortalecer marcas e serviços. O evento contará, mais uma vez, com a participação da Stylo Fardamentos entre os expositores.

A novidade é que, além da fábrica de fardamentos profissionais, a Stylo levará sua mais recente expansão: a Stylo Fardamentos e EPI Express. Com fardamentos disponíveis à pronta-entrega, a nova loja chegou trazendo inovação e
agilidade.

A loja surgiu da necessidade de atender a demanda urgente de fardamentos sem quantidade mínima de pedidos. Tudo entregue personalizado em, no máximo, 72 horas.

Uma programação exclusiva a quem deseja conhecer e experimentar a praticidade do fardamento profissional personalizado está sendo preparada para esta edição da feira.

A Stylo Fardamentos é uma marca que surgiu em 2009 no segmento de fardamentos profissionais. Em 2012, iniciou suas atividades como fábrica e está completando dez anos de confecção própria.

Pensada para levar facilidade, rapidez e qualidade a micro, pequenos e grandes negócios, a empresa oferece uma variedade de fardamentos profissionais e equipamentos de proteção individual à pronta entrega.

Projeto social da Potiguar contempla mulheres de baixa renda

O projeto viabiliza a produção de materiais diversos confeccionados pelas alunas, com lonas plásticas descartadas pela empresa, e doadas às participantes

São Luís – A chamada Agenda ESG (sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança Corporativa) está cada vez mais sendo incorporada aos negócios das empresas, uma vez que, sem sustentabilidade, simplesmente não há negócio.

No Maranhão, o Grupo Potiguar já é adepto de práticas nessas três esferas há muitos anos, pois apoia ONGs, patrocina a cultura e valoriza ações voltadas para a proteção do meio ambiente.

E um de seus mais relevantes projetos sociais é de autoria do próprio Grupo Potiguar: a “Oficina de Sustentabilidade Potiguar” , que reúne Costura Criativa e Upcycling de lonas plásticas. Ele é realizado há mais de quatro anos, desde 2017, em parceria com a artesã e facilitadora Maria Divina.

Trata-se de mini cursos de costura ofertados para mulheres de baixa renda, moradoras de áreas de vulnerabilidade social da capital. Além de oferecer o treinamento gratuito de corte e costura, como uma habilidade geradora de renda extra.

O projeto viabiliza a produção de materiais diversos confeccionados pelas alunas, com lonas plásticas descartadas pela empresa, e doadas às participantes. Assim são confeccionados mochilas, estojos, bolsas e aventais, entre outros itens, que podem ser comercializados após o treinamento pelas participantes.

Eis um belo exemplo de upcycling, conceito que prega a evolução, a criação de algo e melhor à partir de materiais já existentes. Nesse projeto, todas as lonas são materiais de propaganda das lojas Potiguar, e que antes eram apenas descartados.

Desde 2017 essas lonas ganham um nobre destino nas oficinas: servir de matéria-prima para a aprendizagem de mulheres que sonham em ter trabalho e renda; e acima de tudo, mais dignidade e uma vida melhor e mais produtiva.

Crônica de José Fernandes: “Sem Noção”

Inteligentemente assimilados, os erros podem transformar-se em bons ensinamentos

ESTES BREVES relatos envolvem elementos semelhantes aos que contém o texto anterior, também um tanto incômodos – recordam atos irrefletidos, de descontrole juvenil.

A primeira situação, que exporei brevemente, deu-se quando, em uma festinha, dancei, seguidamente, com uma garota e, como eu era apressado e prático, começamos a namorar. Na verdade, estava com alguns pileques na cabeça, passando por uma fase dispersiva, ou, para ser franco, uma fase de total insensibilidade. Resultado: quando a vi, dias depois, de longe, preconceituoso que era, achei-a gorda para o meu gosto. Fiz-me de esquecido do entusiasmo da noite dançante e, para provável decepção por parte dela, passei a tratá-la à distância, como se nenhum aconchego, antes, houvesse ocorrido entre nós.

Outra ocasião, procurando lazeres, em um domingo suburbano, passei por uma casa em que, numa sala ampla, se realizava uma festinha dançante, entre pessoas que me pareciam íntimas. Postava-se debruçada na janela uma jovem bonita; aproximei-me e com ela entretive uma longa e promissora conversa. Não demorou – coisa de gente muito jovem -, parecíamos pessoas de longo convívio. Quando nosso rápido namoro estava praticamente engatilhado, ela me convidou a entrar para dançarmos. Entrei e, ao entrelaçá-la para a dança, me inteirei de seu imenso tamanho, em comparação com o meu metro e meio de estatura. Eu era complexado, na época, a tal ponto que brigava com quem me chamasse de baixinho. Saí furtivamente daquele recinto, “à francesa”, para evitar maior constrangimento.

Entrementes, vivi outra embaraçosa situação, nesses tempos de conquista rápida. Num dia de folga, andei na rua de um certo bairro de nossa cidade e, por nova coincidência, deparei-me com uma jovem simpática, debruçada na alta janela de sua casa.

Não me contive. Para não perder a chance, inventei um pretexto e passei a conversar com a moça. Levei nossos assuntos para o âmbito da intimidade e antes de meia hora já nos envolvêramos sentimentalmente – ela continuando a emoldurar a janela e eu, embaixo, numa distância mínima de três metros.

Estávamos bastante entrosados nas nossas pretensões quando eu lhe pedi que descesse para darmos um passeio ali por perto.

Imediatamente ela desceu. Com a maior naturalidade, veio à rua e, ao aproximar-se de mim, constatei que a moça tinha uma deformidade na perna, claudicava ostensivamente, levando-me a, por ela, sentir pesar, eis que, na época, tudo me causava pudor. Desta vez, fui sutil. Não quis que a garota bonita percebesse o meu vexame, o meu sem jeito diante de seu defeito físico. Tratei-a com amabilidade. Percorremos algumas quadras conversando, e, cordial, deixei-a em casa, gentilmente, prometendo um retorno que, com certeza, sabia que não iria acontecer.

Aos poucos, eu já estava melhorando de procedimento, aprendendo a ser compassivo, mais tolerante.

Os tempos mudam – hoje tudo isso me seria natural. Fui-me educando, paulatinamente, controlando minhas emoções. O tempo, mesmo à nossa revelia, torna-se, pouco a pouco, um excelente instrutor.

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QUEM SOU EU

Jornalista profissional formado pela Universidade Federal do Maranhão e que há mais de 20 anos integra o staff do Grupo Mirante, Evandro Júnior é do Imirante.com, titular da coluna Tapete Vermelho, dentro do Caderno PH Revista, e coordenador e colaborador diário e interino da coluna de Pergentino Holanda (PH) no Imirante.com. A proposta é trazer informações sobre generalidades, com um destaque especial para as esferas cultural, empresarial e política.

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