São Luís – O treinamento das aves resolve problemas diários por facilitar o contato no manejo, por manter a ave estimulada mentalmente e, ainda, ao exercitá-la em voos dentro e fora de casa.
Quando uma ave para de exercitar o treinamento de voo, por exemplo, ou de participar de alguma atividade durante o treinamento, que você observa que ela goste tanto, ou quando ela tem uma brusca queda de peso (fica fácil observar com medições frequentes, já que é fácil colocar a ave na balança quando é treinada), podemos concluir que há um problema de saúde em estágio inicial.
O conjunto de benefícios proporcionados pelo adestramento facilita muito o tratamento dela. Por exemplo, fica mais fácil coletar o sangue de uma ave treinada, sem o uso de força física, nem de contenção bruta.
Fica mais fácil fazê-la se deitar até o exame de raio-x ser concluído, ou que ela se deixe apalpar por um veterinário que desconheça. Treinar aves é também uma ótima forma de mantê-las saudáveis mental e fisicamente, de lhes dar ocupação durante parte do dia e, ainda, e estreitar os laços com elas.
Oferta de alimento
É comum, mesmo entre tratadores experientes, concentrar as iniciativas de enriquecimento ambiental na alimentação das aves, não somente na oferta de alimentos variados, mas também servindo-os em lugares diferentes e de formas variadas.
Embora essas técnicas sejam de grande ajuda para estimular as aves mentalmente – afinal, na natureza elas passam boa parte do tempo procurando comida – vale lembrar que esse é apenas um dos vários recursos que podem ser usados na promoção do enriquecimento ambiental. Os quebra-cabeças fabricados especialmente para desafiar os psitacídeos (periquitos, papagaios e araras) a retirar a comida preferida deles ajudam também a entreter.
Já os pássaros que ciscam podem ser estimulados a procurar alimento em tapete de grama colocado no fundo da gaiola. Outra opção é grudar, com mel, as sementes mais apreciadas nos poleiros depois de higienizá-lo, enriquecimento que pode ser diário.
Alternar viveiros
Uma iniciativa recomendada é alterar diariamente a disposição de poleiros e brinquedos no viveiro habitual. Mas melhor ainda é oferecer um segundo viveiro, com formato diferente, para alternar com o atual.
Em um primeiro momento, a novidade pode causar depressão em algumas aves, principalmente nas mais velhas e pouco acostumadas a novos estímulos ( a mudança de ânimo é facilmente percebida pelos moradores da casa). Nesse caso, a recomendação é ensinar que “o novo pode ser bom”.
Isso é feito passando a oferecer os objetos e alimentos preferidos pela ave exclusivamente no viveiro novo. No velho, ela fica apenas durante uma parte do dia e aproveita para matar as saudades. Quando a transição de um viveiro para o outro ocorrer com tranquilidade, a frequência do rodízio pode ser aumentada. Uma opção interessante é deixar o viveiro mais velho acumular a função de dormitório.
Na Terra Zoo você encontra uma grande variedade de alimentos e produtos para que suas aves tenham boa qualidade de vida.