Dois mil e oito acabou…

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fogosdeartificio2.jpgE chegamos ao fim de dois mil e oito. Para o esporte um ano marcado por conquistas, perdas e decepções. Vivemos momentos de muita alegria, mas também momentos de tristeza e o BLOG  procurou mostrar nos trezentos e sessenta e cinco dias do ano que é possível alcançar as grandes conquistas.  E alcançamos na areia. O nosso timão de beach soccer jogando em casa mostrou competência e garantiu o título inédito ao esporte no Maranhão.

E brilhamos nas Olimpíadas Escolares em João Pessoa. A menina Larisse de Sousa, de Caxias foi mais rápida e trouxe dois ouros no atletismo. O vôlei masculino do Rui Barbosa mostrou mais eficiência e garantiu o tri. Na melhor participação nos jogos, o Maranhão trouxe 17 medalhas, sendo 6 de ouro, 3 de prata e 8 de bronze.

E estivemos também em Pequim na maior festa do esporte. A armadora maranhense Ana Paula nos encheu de orgulho na seleção de handebol.

E no futebol profissional se não fomos tão brilhantes pelo menos garantimos uma “vaguinha” na Série C com o Sampaio. Muito pouco para o esporte que é o mais popular também no Maranhão. É preciso aprender com  os erros cometidos e não repetí-los nunca mais se quisermos retornar à elite do futebol nacional.

E finalmente não posso falar do ano que está terminando sem lembrar a morte do radialista Deny Cabral que representou uma perda enorme para o esporte maranhense. Ele era um dos maiores incentivadores. Vivia o rádio e o esporte intensamente todos os dias. E os fez com ética, profissionalismo e respeito ao próximo.

E estes três valores: ética, profissionalismo e respeito ao próximo continuarão presentes também aqui no BLOG. Com a humildade de sempre, quero dizer aos leitores que aprendi muito com os “puxões de orelhas” que recebi através dos comentários. E mais ainda. Fiz alguns amigos que espero conhecer no ano que começa amanhã. A internet é impressionante e possibilita coisas desse tipo.

E para encerrar vou lembrar o Deny outra vez… “FELIZ ANO NOVO BRASIL!!!!!!”

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goleiro.jpgO dia 27 de julho de 2005 vai ficar marcado para sempre na memória do goleiro Elinton. Nesta data, ele vestia a camisa 1 do Vasco na goleada de 7 a 2 que o time sofreu para o Atlético-PR, na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro daquela temporada. Pouco mais de três anos depois, o fantasma dos sete gols já não assusta mais. Elinton virou ídolo no Rapid Bucareste, da Romênia, e passou a ser chamado de Andrade.

– O meu nome era muito difícil para os romenos falarem. Eles começaram a me chamar de Andrade, que é o meu último nome, e agora eu sou conhecido desta forma – explica o goleiro, que joga com a camisa 99 no Rapid.

Mas os primeiros momentos depois da goleada por 7 a 2 ainda são lembrados pelo goleiro. Elinton acredita que não se queimou naquela partida e que muitas defesas que estão no seu DVD foram tiradas daquele confronto.

– Não me queimei nesse jogo. Era para ter sido de 15. Eu fiz boas defesas e a maioria delas está no meu DVD. É horrível sair de campo com sete gols na cabeça, mas todo mundo errou naquele dia. O time estava horroroso, e o que o Renato Gaúcho falou depois do jogo eu concordo. Qualquer um faria gol, inclusive uma mulher grávida. Nada dava certo. – afirma Elinton, que continua:

– Não parava de escutar zoações sobre essa goleada. Fui jogar no Moto Club, do Maranhão, e lá também ficavam falando sobre isso. Mas só os guerreiros sobrevivem, e eu sobrevivi. Minha vida sempre foi assim. Muitos goleiros já tomaram vários gols. Marcos e Julio César, os dois contra o Vitória, já passaram por isso.

Com 29 anos, o goleiro está há um ano e cinco meses na Romênia. Na temporada passada, o time terminou em terceiro lugar, com o Cluj sendo campeão. Elinton disputou 15 jogos como titular e barrou o titular da seleção romena, Danuti Comam, durante a competição. Na atual temporada, com o fim do primeiro turno, o Rapid está em quinto lugar, a sete pontos do líder.

– Fui eleito o melhor goleiro do primeiro turno e foi uma surpresa. Estou fazendo um bom trabalho, mas não esperava todo esse reconhecimento tão cedo. Já dou autógrafo quando saio nas ruas e isso para um profissional é bom demais. Tenho contrato ate 2011 e estou acostumado com a Romênia. Já falo um pouco a língua deles e aprendi no dia a dia, sem aulas ou professores. Leio jornais e sites sobre as notícias do clube. As minhas primeiras palavras foram sai time, volta time e adianta, para orientar a defesa – diz o goleiro.

A adaptação de Elinton, ou Andrade, na Romênia foi facilitada pelo fato de o time contar com muitos jogadores que falam a língua portuguesa.

– Tenho como companheiros de time o Cláudio Pitbull, o Júlio César, ex-Fluminense, Juliano, ex-Paulista de Jundiaí, Daniel Paulista, ex-Sport, e mais três jogadores portugueses além do treinador. Assim fica fácil se comunicar dentro e fora de campo.

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