Decisão do Pará serve de alerta no Maranhão do Sul

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O que pode acontecer nos Estados do Maranhão e Piauí após a negativa, nas urnas, pela população da divisão do Pará? Esta é a grande pergunta de hoje.

Há quem diga que a decisão no Pará sepulta definitivamente o sonho de divisão no Maranhão e também no Piauí. Outros, mais cautelosos entendem que estamos diante de coisas bem distintas.

O certo é que o debate sobre a divisão do Estado do Maranhão parece que só está começando.

Segundo deputado estadual Léo Cunha (PSC), a situação do Pará serviu para abrir os olhos da população da região Tocantina.

– A situação do Pará é completamente diferente da nossa. O do Pará foi tão pequeno que não deu tempo para acordar o povo. Onosso é antigo. Há mais de 20 anos já está no nosso coração. O que temos é que trabalhar para conscientizar a outra parte daviabilidade, da divisão. A situação do Pará abriu os nossos olhos, pois temos que iniciar mais rápido possível aconscientização do eleitor, pois quando for autorizado o plebiscito que a mídia não altere a decisão do eleitor usando grandes marqueteiros – explicou

O deputado Carlinhos Amorim (PDT) garante que a decisão no Pará esfria um pouco o movimento na região Tocantina, mas nada que venha a provocar medo e interromper o sonho da população.

– É claro que a não divisão do Estado do Pará pode ter reflexo direto nos outros porjetos, entretanto temos que analisar caso a caso. Nós que vivemos na região Sul e Sudeste do Maranhão sabemos que a situação é diferente do Pará. O Município do Maranhão do Sul terá 49 municípios, todos com condição de caminhar com os próprios pés e a divisão será boa para os dois lados, sem prejuízos econômicos para os dois estados. Nós temos consciência que o consentimento da divisão só será possível se a maioria concordar, por isso o primeiro passo é realizar um trabalho forte em São Luís, nas universidades, nas associações, enfim, um trabalho forte e muita conversa para mostrar que ninguém sairá perdendo. Depois teremos que levar esta mesma estratégia a Timon, Caxias, Pinheiro, enfim às grandes cidades do Maranhão – afirmou Amorim.

Piauí

No Piauí, a rejeição pela população, no plebiscito, da divisão do Pará com a criação dos Estados de Tapajós e Carajás foi comemorada com entusiasmo, pelos opositores da proposta de realização de plebiscito para dividir o Piauí com a criação doEstado do Gurgueia.

Para o deputado estadual João de Deus (PT), a rejeição da criação dos Estados de Carajás e Tapajós enterra de vez a propostade divisão do Piauí para a criação do Estado do Gurgueia.

– Estou vibrando com o resultado porque acaba de uma vez por todas essa proposta de divisão do Piauí. No Pará, as pesquisasjá apontavam que a maioria da população é contra a divisão do Estado. As pesquisas também apontam que a grande maioria dapopulação rechaça a divisão do Piauí – disse João de Deus.

O deputado federal Júlio César Lima (PSD) diz que o resultado do plebiscito no Pará não terá repercussão negativa em relação à proposta de divisão do Piauí para a criação do Estado do Gurgueia porque a realidade é diferente e o Estado do Gurgueiarepresenta apenas 20% do PIB (Produto Interno Bruto) do Piauí.

– No caso do Pará, o governador e a esmagadora maioria dos parlamentares era contra e fizeram campanha. Além disso, o plebiscito era para a criação de dois Estados e não um. Além disso, o Pará iria ficar sem base econômica, que é minérios e carne. O Estado do Pará exporta US$ 12 bilhões, principalmente de minérios e o Pará iria perder 80% disso. O Estado do Gurgueia não inviabiliza economicamente o Piauí- explicou Júlio César Lima, defensor da divisão do Piauí e da criação do Estado do Gurgueia.

Com informações do Blog do Efrém Ribeiro

5 comentários para "Decisão do Pará serve de alerta no Maranhão do Sul"


  1. Ze Carlos

    ESSE NEGÓCIO DE DIVISÃO TEM QUE SER MESMO SEPULTADA, POIS NO BRASIL É UM PAÍS DE CORRUPÇÃO, É SÓ INTERESSEIRO.
    ESSE NEGÓCIO DE DIFERENÇA CULTURAL É BALELA, NÃO EXISTE, EU CONHEÇO A REGIÃO DO SUL DO MARANHÃO É A MESMA COISA, A MESMA MERDA, SALVO ALGUNS “FORASTEIRO” QUE EM SEUS ESTADOS DE ORIGEM NÃO CONSEQUEM A SEPARAÇÃO E VEM PRA CÁ COM ESSA IDÉIA NAZISTIANA.
    SE DEPENDER DE PLESBICITO ESSA BESTEROL DE SEPARAÇÃO JAZ.

  2. Paulo da Cohama

    Se no Maranhão aparecer um governador (a) que entenda de gestão e que com as suas ações venha a desenvolver esse Estado rico, porém com uma população pobre, certamente teremos um lugar melhor e mais igual, o Maranhão atualmente na visão de Roseana só se enquadra em São Luis, por isso a vontade de algumas cidades principalmente de Imperatriz e ter o desejo da separação.

  3. raimundo

    zeca não sei se voce tem a mesma opinião que a minha mais eu acho que esse pebliscito foi maior elaborado. na minha opinião não deveria ter votação em todas as cidades do pará somente nas cidades que provavelmente seriam ser separadas. e a mesma coisa que perguntar pra inglaterra se eles querem se separa da escocia,do pais de gales e da irlanda claro que eles não vão querer

  4. JOAQUIM CARVALHO

    SO EM NAO TER ”SARNEYS” POR PERTO JA É MUITA COISA.

  5. Josué Moura

    É verdade, colega, a derrota dos separatistas do Pará deve mesmo nos preocupar, mas também nos trazer uma lição.
    Não essa de que o fato do plebiscito ser em todo o estado nos poderá derrotar, mas a de que as coisas não podem ser feitas sem olhar todos os ângulos.
    Acho que se eu fosse paraense e morasse em Belém talvez até fosse contra, pois o erro consistiu em deixar de fora da luta quem não era da parte a ser desmebrada e querer ficar com tudo, transformando o Pará em “Parazinho”.
    Aqui é outra coisa, temos aliados na capital que compreendem a nossa histórica divisão política e cultural e portanto acham melhor mesmo separar. Quanto às riquezas, vamos deixar pra vocês ai da capital quase tudo, inclusive os investimentos econômicos, como em Bacabeira, o Porto do Itaqui, o gás de capinzal… Ficaremos aqui só com a Suzano, empreendimentos menores que estão surgindo aos borbotões e a força e a coragem de quem bebe a água do rio Tocantins…
    Deixem-nos ser livres, só isso! E verão como vamos construir um grande Maranhão do Sul.

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