Quando o carnavalesco faz a diferença…

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“Amor e tesão pelo que faz”. Essa foi a explicação do carnavalesco Paulo Barros, após mais um grande e histórico desfile da Unidos da Tijuca, na Marquês de Sapucaí.

O gênio da atualidade no Carnaval do Rio de Janeiro nos últimos anos voltou a surpreender a todos, desta vez com um enredo que falou do Centenário de Luiz Gonzaga – O Rei do Baião.

Bem diferente do que fez o todo-poderoso Laíla, no domingo, na Beija-Flor quando mostrou uma São Luís que chegou a meter medo e cheia de misticismo, Paulo Barros tirou a “poeira” e mostrou um sertão rico e cheio de histórias. Até o casal de Mestre-Sala e Porta Bandeira virararam bonecos de cerâmica numa referência ao Mestre Vitalino. O carro alegórico de Mestre Vitalino, totalmente em cor de barro, reproduzia uma casa de pau a pique. Parecia real. E a sanfona na comissão de frente que ganhou vida com um artista que o Borel foi buscar na Romênia? Quem um dia imaginou isto na Marquês de Sapucaí? Foi sensacional!

A comparação é inévitável. Aqui em São Luís não se fala em outra coisa. È claro que gostamos de virar enredo na Marquês de Sapucaí, principalmente pelo fato de ter sido tema da Beija-Flor, mas que a escola de Nilópolis abusou no misticismo, isso ninguém pode negar.

A criatividade, a ousadia e a inovação que sobrou para Paulo Barros faltou no Carnaval de Laíla. São Luís é muito mais do que todo este misticismo que vimos na Beija-Flor.

Vale mostrar um pouco mais o talento desse gênio chamado Paulo Barros – o carnavalesco que faz a diferença. As fotos são de André Durão/G1.


7 comentários para "Quando o carnavalesco faz a diferença…"


  1. Tímon falando a verdade.

    Em fim a lucidez. Já tinha postado aqui no blog e resgatarei o comentário que a Beija-Flor carregou São Luís de misticismo e na verdade isto já não agrada mais, visto que muitos já sabem qual a origem real da macumba, do candomblé e de toda forma de bruxaria. Pode crer não tem nada a ver com o que queríamos na passarela, mas muito mais com fé de origem duvidosa (se bem que para mim e muitos já sabemos mesmo de onde vem). Os críticos carnavalescos sentaram a lenha e o resultado fatal é que a escola não ganhou sequer um estandarte de ouro. Então, não esperem muito da apuração. Até ontem achava que tinha alguma chance, mas se duvidar nem desfilará mais no sábado. Menos mal, não teremos que ver nossa cidade afrontada como se aqui tudo acabasse em horror. Aliás, dizem as más linguas lá para o sul do país que foi sob medida para apresentar um Maranhão, e não somente São Luís, ainda vivendo sob o colonialismo e misticismo, que aqui ainda levamos coro mesmo, açoites políticos e escravidão cultural. Será? Os sábios entendem o que escrevo. Quando alguém tem uma opinião negativa acerca de algo podemos até pô-lo em dúvida, mas não são poucos os que se viraram contra os atos ignorantes do Laíla, basta recorrer ao you tube e ver a forma como ele tratou o pessoal do Maranhão. Já há um release da VEJa dando conta de que a Beija-Flor fez o pior carnaval dos últimos 27 anos. Que coisa? Vamos lá, talvez esteja na hora de mostrar outra faceta da capital e do estado, mas isto dependerá de uma transformação total aqui mesmo, do desaparecimento completo dessa geração de políticos que afundaram ainda mais o estado na miséria. Só assim, daqui há 50 ou 100 anos, uma escola de samba do Rio de Janeiro homenagerá de fato a cidade e seus 450/500 anos, preservada, modernizada, saneada, plena de avenidas largas e ruas de verdade, sem buracos, depois de uma revolução urbana, com metrô em seus bairros modernos e cheia de homens íntegros, políticos com moral elevada por amor à cidade e ao povo. Um sonho que nunca deveríamos deixar de sonhar – tema de escola de samba, pois “Sonhar não custa nada”, algo bem melhor que o satanismo evidenciado até em uma passarela. Só não vê quem não quer.

  2. Renato

    A Beija Flor está de parabéns! Pois honrou com os “10 milhoes” de reais despejados na escola pelo Governo do Estado do Maranhão. Mostrou a realidade do que é o nosso Estado e a nossa Capital, ou seja, para eles, somos um bando de ESCRAVOS e MENDIGOS nas mãos dos Sarney. Uma representação tão bem trabalhada, que até pareciamos que estávamos dentro da Sapucai. Agora, eu não entendi foi por que a escola pouco falou de Sao Luis, e deu mais ênfanse ao Joaosinho Trinta, que, com todo respeito, nunca contribui em nada para o Maranhão. Nao devemos esquecer que ele foi um grande artista, porém, nunca o vi em suas entrevistas citar a sua terra natal, igualzinho a Marlene Matos, que quando morrer vai ser homenageada. Diferentimente de outros, como Zeca Baleiros, Alcione, Rita Ribeiro, etc.. Quero saber também, aonde esse desfile da Beija Flor vai contribuir para melhorar nossos indicadores sociais, nosso carnaval, nossa segurança e principalmente nossa saúde. PARABÉN A GOVERNADORA ROSEANA POR DEIXAR OS MARANHENSES NA MISERIAS, E OS CARIOCAS DA BEIJA FLOR RINDO À TOA.

  3. Selma machado duarte

    Ele é o cara!!!!! Muitos invejam, mas não conseguem! Tijuca na cabeça! A minha emoção vai…….

  4. Leonardo

    Vamos vencer Beija-Flor com São Luís na cabeça

  5. Felipe

    Também me deu medo a Beija-Flor com tanta macumba.Vai dar Salgueiro ou m
    Mangueira na cabeça.

  6. Maria da Luz

    É simplesmente arte e criatividade pura o trabalho do Paulo Barros.

  7. Rosa

    Concordo com tudo que você falou sobre a Beija-Flor realmente a nossa cidade não é tão assmobrosa como o carnaval que a escola mostrou. Faltou mesmo ousadia e uma leitura melhor do que tivemos nestes 400 anos.

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