Pandemia e comportamento coletivo

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Não sabemos nem onde ou nem quando essa pandemia vai passar. A cada dia a situação se agrava no Brasil e no Maranhão e o número de casos e de mortes só aumenta.

Nas últimas semanas, o debate provocado por conta do distanciamento social e, principalmente pelo descumprimento dessa medida que é a mais eficaz segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS) ganhou ainda mais repercussão.

Com mais pessoas nas ruas, o aumento de casos e de mortes começa a ficar descontrolado.

Aqui no Maranhão, estamos vendo filas e aglomeração a todo momento. Vimos filas para recebimento de cestas básicas, filas intermináveis em bancos, na Refeita Federal, nas lotéricas, filas para vacinação contra influenza/H1n1, nos centos de testagem, enfim, aglomerações diversas mesmo diante da recomendação para que as pessoas fiquem em casa.

As filas e aglomerações no centro de testagem apenas para profissionais de saúde e segurança, mostraram o tamanho do desespero até por parte de quem está na linha de frente dessa pandemia.

Os supermercados estão quase sempre lotados e mais parecem local de passeio com a família em tempos de distanciamento social.

As medidas de restrições e as orientações estão aí mesmo assim as pessoas aqui não cumprem e colocam em risco também aquela parcela responsável da população que está em casa.

A mim não resta outra saída enquanto não descobrem uma vacina contra o Covid-19. Ou as pessoas entendem que o distanciamento é a melhor medida de prevenção ou estaremos todos condenados a um futuro incerto.

Não quero que achem que estou culpando a mim ou a você. Não, não somos culpados por tudo isso, mas nós podemos mudar as estatísticas de casos e mortes com a simples atitude de respeitar as medidas.

Por tudo isso que estamos vivendo vamos ficar em casa.

Foto: Reprodução/TV Mirante

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